Cap. 36

Na manhã seguinte quando acordei meu pai (pra mim ainda é muito estranho chamar Snape assim, mas, estou começando a acostumar), não estava mais. Acho que assim como eu ele também não suportava ter que ficar naquela cama. Preguiçosamente me levantei e troquei de roupa, esperei a madame Pomfrey fazer um último exame, e depois seguir para a torre da Grifinória. Cheguei ao meu quarto tomei um demorado banho e não me importei se teria aula ou não, na verdade eu nem sabia que dia era. Depois de fazer muita hora, desci para o salão comunal e para minha felicidade, meu moreno estava em um sofá.

– O que o meu gatinho estar fazendo aqui, que não estar em sala de aula? – falei me aproximando dele, e sendo bem recebida por um lindo sorriso.

– Estou esperando a minha gatinha, pois esse pobre felino já não aguenta mais de tanta saudade de sua amada. – depois dessa declaração, não tinha como não sorrir.

– E o que essa gatinha pode fazer para diminuir essa saudade? – perguntei sentando em seu colo e abraçando pelo pescoço.

– Humm... Ela pode ficar comigo e não sair mais do meu lado. Só assim minha saudade irá diminuir. – ele sorriu, assim como eu.

Fiquei alguns segundos admirando a beleza do meu moreno, aqueles lindos olhos verdes, aqueles lindos lábios. Ele por sua vez, desenhava linhas invisíveis em minha pele, passando os dedos pelos meus lábios e finalmente me puxando para um beijo. Logo o beijo ficou mais intenso, mas fomos obrigados a parar devido à falta de oxigênio, porém o moreno continuou com os beijos em meu pescoço dando leves mordidas e me fazendo arrepiar até o último fio de cabelo.

– Vejo que achei uma região sensível... – ele disse com um sorriso maroto.

– Acredito que não sou a única a ter um ponto fraco. – falei suave ao seu ouvido e depois tornei a beija-lo e mordisca-lo, deixando o moreno todo arrepiado.

Ele me pegou com força fazendo me deixar no sofá e ficando por cima de mim, os beijos agora eram mais vorazes sua língua em contato com a minha, estavam em uma perfeita sincrônica. Desceu suas mãos que antes estavam sobre minha cabeça, até minhas coxas. Depois fazendo o caminho de volta colocou dentro da minha blusa, alisando minha barriga fazendo movimentos circulares. Passei minhas mãos por suas costas, chegando à barra da camisa, ele levantou seus braços me ajudando a retira-la, voltei meus dedos para a sua pele, sentindo bem cada músculo. Sorri ao senti-lo estremecer com o meu toque.

O clima estava ficando cada vez mais quente, seus lábios estavam no meu pescoço fazendo uma trilha em direção ao meu colo, quando ouvimos um pigarro e uma voz dizendo:

– Procurem um quarto, por favor! – Harry e eu olhamos para cima e nos deparamos com Hermione e Rony se segurando para não rirem.

– Sempre tem algum para interromper. – ele bufou e eu sorri.

– Senhor Potter, posso saber a onde estava? – Hermione perguntou imitando perfeitamente a professora Minerva, enquanto Harry e eu nos arrumávamos de volta.

– Estava resolvendo um problema particular. – ele disse piscando para mim.

– Hum, problema particular é?! Sei que problema é esse! – Mione sorriu olhando cúmplice para mim. – E você Ló, como está?

– Estou bem, mas estava bem melhor a uns segundos atrás. – disse rindo.

– A posto que o morcegão vai gostar de saber disso! – Ron falou.

– Saber? Saber de quer? – me fiz de desentendida.

– É verdade. Do que você estar falando. – Harry também entrou na brincadeira.

– Acho bom ele nem sonhar com isso viu, porque se fosse ele aqui no lugar da gente, agora o Harry seria uma pessoa morta. – advertiu Hermione.

– Que isso Mi, o meu velho não é tão mal a esse ponto não. – todos olharam surpresos para mim, para depois cair em uma grande gargalhada. – Pensando melhor você tem razão, o velho morcego deixou bem claro que não ia facilitar. – disse com o jeito de pensador.

– Mas deixemos isso para depois e vamos almoçar, estou morrendo de fome. – Rony falou.

– E quando é que você não estar com fome Rony. – Harry, Mione e eu falamos na mesma hora. E rimos, então seguimos para o salão principal.