Vigésimo primeiro capítulo – Quando dois vinhos raros se misturam, é fogo na certa!

 

Pov Leah

 

- Preocupado com o que Jake? – inquiri temendo sua resposta.

- Não sei... – respondeu deixando as palavras soltas no ar. – Só evite andar sozinha, ok? – me pediu.

- Tudo bem – disse dando de ombros, mas eu não podia dar de ombros para uma coisa séria. Eu tinha que contar a ele e seria agora!

- Jake...

- E mais... – ele me interrompeu e eu o fitei. – Você já se mostrou bastante forte e é uma loba, qualquer coisa é só pedir ajuda – meu coração descompassou e eu me senti nauseada. – Leah você está bem? – se afastou preocupado me analisando.

- Estou... digo não estou...ah não sei... – respondi mais as lágrimas já rolavam pelo meu rosto antes mesmo que eu tentasse completar a minha frase.

- Lee! – Jake se sentou na areia e me puxou para si apertando-me em um forte abraço. – O que houve meu amor?

- Jake eu estou com medo! – confidenciei o abraçando mais. – Muito medo!

- Medo de que? Da gente? Do nosso imprinting? Leah todos do bando já sabem e já aceitaram – me reconfortava. – Tá bom, nem todos estão satisfeitos com isso e outros ainda tem dúvidas, mas eu não me importo! – segurou minha face com carinho e me fitou os olhos, agora uma enorme lua tinha surgido no céu e as grossas nuvens negras haviam se espalhado. – Eu te amo Leah Clearwater e é isso que importa! – eu ainda chorava igual uma criança apavorada encarando o Jake.

- Eu também te amo Jake – aleguei entre frenéticos soluços.

- Você está gelada amor – constatou. – Você não vai me contar o que está...

- Jake... – separei nosso abraço me levantando. – Eu não consigo mais me transformar! – falei de uma vez só, sem ter oportunidade para desistir no meio do caminho.

- Como assim? – seus olhos acompanhavam os passos que eu dava de um lado para o outro na areia.

- Eu não consigo, não sei... – irritei-me comigo mesma. – Não consigo! – levei as mãos ao rosto voltando a chorar. Que merda é essa agora? Eu estava tão sentimental! Que droga!

- Hey... hey...hey... – ele já estava perto de mim voltando ao nosso abraço. – Já aconteceu isso com você uma vez – relembrou afagando meus cabelos. – Você ficou tanto tempo sem se transformar que seu corpo agora deve estar se adaptado! – lançou a sua teoria.

- Não... não... – disparei. – Eu não posso me transformar, porque sou humana! – com certa dificuldade eu disse à palavra que tanto me envergonhava.

- Humana?! – de um átimo ele se afastou de mim como seu eu o pudesse transmitir a minha humanidade. – Isso não é possível! – contra-argumentou.

- E como a Alice pôde ter uma visão comigo? – inquiri no mesmo tom de voz irritado que ele usou.

Eu não queria contar, não queria... e agora seria rejeitada pelo meu namorado por ser uma humana.

- Não sei – ele voltou a sentar na areia afundando as mãos no rosto. – Humana? – perguntou para si, perplexo.

- Humana - respondi mesmo sabendo que a pergunta não era para mim. – Eu acho que não falta nada na minha vida, não é? – interpelei com sarcasmo. – Até a minha morte ela previu! – quando disse isso Jake me encarou apreensivo.

- Morte?! – o tom cauteloso retornou a sua voz.

- Sim, morte – respondi sem fazer rodeios. O quê quer que a Alice tenha previsto não ia se concretizar, não se eu pudesse evitar!

- Leah, eu não quero que você fique andando por ai sozinha – determinou impiedoso.

- Agora eu tenho que ficar trancada em casa? – retruquei.

- Leah não seja ridícula, custa me escutar?

- Custa você entender que não preciso da ajuda de ninguém? Nunca precisei! – bradei consternada.

- Você e seu orgulho! – ralhou.

- Você e esse seu irritante timbre alfa, comigo ele não cola – reclamei.

- Não seja tão... – Jake me olhou por um momento pensando em que palavra melhor para usar.

- O que? Ignorante, arrogante, infantil...

- Não, teimosa! – cortou minha ironia.

- Já esperava essa reação de você Jake! – comuniquei.

- Leah me escute – pediu pacientemente passando as mãos pelas têmporas.

- Não, obrigada! – disse rumando para a estrada.

- Leah, por favor! – as suplicas de Jake já estavam longe quando eu peguei o caminho a pé de volta a La Push.

Por que simplesmente o meu mundo não era normal? Por quê?

Mas, não... as coisas tinham que ser difíceis para mim, senão cadê a graça?

- Leah! – Jacob me chamava aos berros, eu continuei a ignorá-lo. Não precisava me sentir mais frágil do que estava ele ao menos tinha que me aconselhar a algo, mas não...

As grossas lágrimas que escorriam incessantemente dos meus olhos, deixavam a estrada a minha frente turva. Meu coração latejava em meu peito e eu me abracei forte para que ele parasse. Para que essa tormenta passasse em minha vida! Não merecia se punida tanto assim, merecia?

Quando eu veria a luz no fim desse túnel?

Quando eu ia poder falar: Estou em paz, sou feliz? Quando?

Percebi a presença de alguém as minhas costas, mas não olhei para ver quem era. Isso não importava agora! Um aperto em meu braço direito e um puxão violento me deixou frente a frente com um Jacob Black um tanto furioso.

- Onde você pensa que vai? – me encarava resignado.

- Para casa – respondi sem perder a atitude. – Me deixe – tentei me desvencilhar dele.

- Deixar?! – inquiriu com rancor. – É isso que você quer?

- É isso que você quer? – refiz a pergunta.

- Não, é claro que não – sua expressão me deixava mais confusa, era um misto de dor e preocupação.

- Me deixa ir? – supliquei aos sussurros.

- Leah me escute – implorou.

- Jake... – traguei o ar melancolicamente. - Não preciso ouvir que não me deseja mais como sua namorada, oks? – avisei-o.

O aperto em meu braço se tornou mais forte, sem nada dizer Jake me puxou até o carro que estava parado no acostamento perto a uma árvore e me encostou rudemente.

- Me solta Jake! – quando mais eu tentava me soltar mais forte ficava o seu aperto em meu braço. – Jake...

Pressionou com violência o seu robusto corpo ao meu, tomando-me a boca vorazmente, eu tentei repeli-lo tamanha era a sua brutalidade com aquele ato de covardia em usar de força para me ter, porém cada tentativa minha era inútil, tendo em vista que aquela impetuosidade toda era muito prazerosa.

- Humana ou loba, você é minha entende – afirmou com toda a sua autoridade de Alfa. – É minha porque sem você eu não vivo! – sua voz agora saia doce e melodiosa.

- Eu pensei que...

- Pensou errado! – passou sua mão pelo meu pescoço segurando-me a nuca para evitar que eu desviasse o olhar. – Nada vai mudar o que sinto por você Leah, só não seja teimosa ao ponto de não me escutar – disse com mágoa.

- Desculpa Jake eu... – comecei a soluçar e o choro já estava a caminho. Ah, isso já estava me estressando profundamente! Agora eu era um posso de lágrimas?

- Eu não devia... – com o dedo polegar Jake limpou as lágrimas que escorriam pela minha face molhada. -... ser tão rude – me encarava envergonhado.

- Não você não... foi rude – comentei. – Eu mereci!

- Você não merece nunca ser tratada assim, eu que pensei que você não queria mais nada comigo e... – virou o rosto e pude ver que ele enrugou a testa. – Me prometa que vai se cuidar? – exigiu.

- Prometo – seus olhos voltaram a encontrar os meus prendendo-me em tal negritude. Como imã eles sempre me atraiam.

Ele pousou seus lábios nos meus delicadamente, pedindo passagem com a sua língua. Não hesitei provar do gosto único que só o beijo de Jacob tinha, sugava-me os lábios, mordendo-os esporadicamente me fazendo arquear o corpo entre as mordidas. Apertei Jake com mais força, dedilhando suas costas por cima da blusa pólo que usava. Meu lobo suspirou passando a investir com os lábios no meu colo, descendo a parte de cima do meu vestido tomara que caia.

Senti o toque macio da sua mão em um dos meus seios, enquanto ele brincava com o dedo indicador no meu mamilo a outra mão já traçava um caminho diferente da primeira. As mãos de Jake pareciam ter vida própria! A barra do meu vestido já estava levantada e com uma habilidade fora do comum, ele já colocava a minha calcinha para o lado. Às vezes tenho dúvidas se realmente fui à primeira mulher de Jake?!

Desci minhas mãos e apertei com necessidade aquelas nádegas arrebitas fazendo-o roçar em mim. Como era de se esperar, Jake já estava no ponto.

- Você me deixa louco! – disse entre gemidos sugando com luxuria um dos meus seios. Eu só o apertei com mais intensidade e mordi os lábios inferiores ao sentir a língua de Jake rodeando os meus mamilos já enrijecidos.

- Hum... é – não tinha tempo para falar e muito menos para pensar no que responder. Tomei a boca de Jake com certa agressividade, exigindo mais do que só ele sabia me dar. Entendendo o recado, ele me levantou e me sentou no capô do carro abrindo minhas pernas e se encaixando entre elas.

A única coisa que me preocupada era o fato de estarmos na beira da estrada – mais precisamente no acostamento -, mas esta estava tão deserta que se passasse um carro seria um milagre. Estávamos no início do outono e quem iria à praia de La Push no outono? Ah, só eu e o Jake? Dois lobos, corrigindo: um lobo alfa e uma ex - loba e humana pervertida!

- Sabe o que eu queria? – perguntou maliciosamente.

- Não – respondi já quente e louca por mais.

- Você aqui, assim! – disse correndo rápido sua mão por dentro do meu vestido.

- Aqui na estrada? Jake só uns amassos e...

- E você acha que com uma mulher gostosa igual a você eu só vou conseguir dar uns amassos? – inquiriu soltando um meio sorriso.

- Ué, não vai?

- Porra Leah! – me encarou seriamente. – Eu não consigo ficar só de beijo e abraço com você – confessou. – E não me importo de estamos na estrada, afinal quem vai passar por aqui? – ao dizer isso um carro passou e Jake rosnou. Eu ri da cara dele de decepção e tive uma idéia mais louca que aquela.

- Jake desencosta – pedi o empurrando, com relutância ele me obedeceu, eu ajeitei o vestido e a cara dele só fechou mais. – Entre no carro, ligue-o e entre mais na floresta! – na mesma hora a carranca deu espaço a um sorriso cheio de décimas intenções.

Ligeiramente ele fez o que eu pedi, não entrou muito para a floresta, mesmo porque não dava, mas estacionou o carro em um lugar longe de olhares curiosos de quem passasse de carro pela estrada não pudessem alcançar.

- Então...

Jake saiu do carro e me fitou esperando o meu próximo passo.

- Bom você pode... – espalmei minha mão no seu peitoril encostando-o no carro. - ...ficar caladinho que agora eu que vou comandar.

As mãos dele se levantam em um ato de rendição, com um sorriso lindo nos lábios grossos e carnudos e com uma das sobrancelhas levantadas Jake relaxou encostado no carro acompanhando ansiosamente com os olhos todos os meus movimentos.

- Sabe o que eu queria? – repeti a pergunta de outrora que Jake me fez, mas diferente da voz dele que soou maliciosa, a minha soou sexy e arrastada.

 

No one – Alicia Keys (N/a: Escutem a música, letra traduzia em negrito!)

 

- Não – respondeu já querendo meu tocar com as mãos e eu me afastei.

- Eu dito as ordens! – exigi em tom brincalhão.

- Sim meu amor. Pode ditar; fazer e acontecer – não consegui segurar a gargalhada. Jake era um maníaco sexual e eu uma ninfomaníaca!

Nós éramos dois vinhos tintos de boa safra que quando cai na corrente sanguínea de quem os degusta chega a pegar fogo. Porém no nosso caso a chama era sempre flamejante, nunca apagava e eu adorava saber que o desejo de Jake por mim era imensurável.

- Eu queria você, aqui e agora – continuava rindo me esfuziando com os olhos. – Só que você tem que prometer ser um menino bom – me aproximei e explorei com uma das mãos a lateral do seu corpo.

- Eu prometo – disse de olhos fechados apertando os lábios logo em seguida com força ao receber meus toques.

 

Eu só quero você por perto
Onde você possa ficar para sempre

 

Nem preciso falar que o Jake estava lindo da forma que estava vestido. Vê-lo em trajes normais para um “humano comum” era bem esquisito e ao mesmo tempo excitante. Estava tão acostumada a vê-lo sem camisa, com o seu habitual jeans e tênis, que vê-lo de calça jeans, blusa pólo salmão e sandália rasteira de couro, era uma visão privilegiada e que só poucas (leia-se eu) podia desfrutar!

Só que o que estava me deixando mais ensandecida era ver o quão tesudo o Jake estava, a blusa não ficava nele, igual ficava nos rapazes franzinos que eu via em Sealtte e Port Angels. Ela ficava grudada, quase denunciando a quantidade de músculos que tinha por debaixo dela.

Eu fiquei com ciúmes, enquanto esquadrinhava com as mãos todos os gominhos de Jake distribuído no seu corpo esculpido por Deus!

- Não quero você zanzando com essa blusa por ai – disparei parando as carícias.

- Hã – Jake me olhou confuso vincando as sobrancelhas.

- Não quero escutou? – fui taxativa.

- Você é quem manda! – alegou firmemente.

 

Você pode ter certeza
De que só vai melhorar
Você e eu juntos
Dias e noites
Eu não me preocupo porque
Tudo vai dar certo

 

Pov Jacob

 

Leah era a única que conseguia me deixar, literalmente de quarto e babando. A morena sensual, de corpo exuberante e beleza surreal me deixava vencido de amor. Eu, um lobo alfa que não recebia ordens de ninguém, mas dela... qualquer ordem eu acatava e reconhecia sem argumentar, ainda mais se fosse uma ordem que fosse satisfazer inteiramente o nosso apetite carnal.

Suas mãos voltaram a me tocar com necessidade toda extensão do meu corpo, eu já me sentia rijo entre as pernas. Leah sabia exatamente o que me excitava e adora brincar com o meu coração, adorava me deixar sedento por ela...

Levantou com suavidade a minha camisa pólo deixando propositalmente as suas unhas arranhar o meu abdômen. Jogou a minha camisa no capô do carro e voltou a arranhar, agora com fervor, o meu abdômen. Emudeci o gemido mais forte que sairia pela minha boca e soltei apenas alguns suspiros baixos, sentindo a boca perfeita de Leah percorrer todo o meu peitoril.

 

As pessoas ficam falando
Elas podem dizer o que querem
Mas tudo o que sei é que
Tudo vai dar certo

 

Minha respiração estava descompassada e a qualquer momento eu a agarraria ali e a jogaria em cima do capô, mas ela parecia gostar dos efeitos que me causava. Pude vê-la rindo quando rosnei de tesão ao sentir sua língua dançando próximo ao meu ventre.

Ela gostava de me ver inteiramente possuído por seus carinhos!

Quando Leah abriu a minha calça abaixando-a e mordendo-me por cima da cueca Box eu não me segurei e urrei tão alto que tenho certeza que a casa mais próxima escutaria o meu urro.

- Você quer mais? – perguntou parando as carícias.

- Leah faz isso não – reclamei manhoso.

 

Ninguém, ninguém, ninguém
Pode mudar o que eu sinto
Ninguém, ninguém, ninguém
Pode mudar o que eu sinto por você

 

- Você quer ou não? – me encarou mordendo com desejo os lábios inferiores. Aquela visão era do inferno! Meu Deus, eu agradeço todos os dias por ter tido um imprinting com a Leah Clearwater.

- Leah – gritei desesperado. – Quer me matar? – inquiri. – Que pergunta?! – ralhei revirando os olhos.

- Responde! – ordenou séria.

- Quero, é claro que quero – supliquei já me sentindo pulsar por dentro da cueca.

Terminou de tirar a minha calça, sapatos e cueca me deixando completamente nu, assim como vim ao mundo. A temperatura do meu corpo estava tão alta, que eu parecia um vulcão em erupção, pronto para lançar a minha larva para o ar.

 

Você, você

Pode mudar o que eu sinto por você

Quando a chuva está caindo
E meu coração está sofrendo
Você sempre vai estar por aqui
Sim, eu sei, com certeza

 

Suas mãos voltaram a subir pela minha perna, fazendo todos os pelos existentes do meu corpo se eriçar. Leah segurou o meu membro já rígido e duro de leve começou a beijar devagar, passando a explorar todo ele com a língua para depois sugar-me lentamente.

Nas nuvens, era assim que eu me sentia! Ela empunhava mais pressão, controlando a movimentação do meu “lobo” na sua boca. Meus urros e rosnados eram cada vez mais altos e logo, logo eu chegaria ao êxtase com o sexo oral.

Pressionava mais e mais, sugando-me com agilidade e maestria. Pousei uma das minhas mãos na sua cabeça fazendo mais pressão.

- Mais meu amor, mais... – minha voz saia rouca e descompassada. Nem sabia como estava conseguindo falar, tamanho era a satisfação que estava sentindo com os carinhos de Leah.

 

Você e eu juntos
Dias e noites
Eu não me preocupo porque
Tudo vai dar certo

 

Minha ordem, mesmo que enfraquecida pela minha voz, foi cumprida por Leah que aumentava o ritmo da sua mão no meu membro enquanto me lambia todo.

Eu urrei pela última vez, sentindo o néctar chegar até o meu canal. Leah também sentiu e se afastou bem a tempo, caso contrário ela ficaria toda suja.

- Gostou amor? – perguntou sensualmente ao pé do meu ouvido, massageando-me ainda com as mãos.

- Sem palavras Leah... – respondi sem ar. – Sem palavras...

- Então paramos por aqui? – inquiriu passando sua língua no meu pescoço.

- Eu acho que agora é a minha vez, não é? – ela só balançou a cabeça concordando. – Vem cá, vem... – a puxei deslizando a minha mão pelas suas costas e tomando sua boca em um beijo avassalador e urgente.

 

As pessoas ficam falando
Elas podem dizer o que querem
Mas tudo o que sei é que
Tudo vai dar certo

 

Separamo-nos arfantes coloquei-a de costas para mim no carro e abri o zíper do seu vestido, deixando-a só de lingerie preta. (N/a: pensem que o sutiã do lingerie é tomara que caia, não achei para por no hiperlink ¬¬’’)

Visão melhor do que aquela não existia! Joguei seu vestido dentro do carro, que estava com o vidro aberto, desci para tirar a sua sandália e voltei iniciando uma série de beijos pelas suas costas, enquanto massageava com vigor seus seios.

- Nem vou tira-la – aleguei deslizando a minha língua pelo seu pescoço.

- O que? – perguntou-me com dificuldade.

- A lingerie – respondi perversamente. – Você fica uma deusa com ela! – mordi seu lóbulo.

- Sério?! Você não vai rasgá-las como fez com as outras? – interpelou surpresa.

- Não dessa vez – informei virando-a. - Eu quero você assim, com o lingerie – a comuniquei.

 

Ninguém, ninguém, ninguém
Pode mudar o que eu sinto
Ninguém, ninguém, ninguém
Pode mudar o que eu sinto por você

Você, você

Pode mudar o que eu sinto por você

 

- Tá esperando o que então? – indagou impaciente me fazendo rir.

- Só você implorar, agora é a minha vez de te levar a loucura – quando disse isso ela bufou.

- Você leva tudo a ferro e fogo Jake! – reclamou.

- Sou mais o fogo! – disparei. – Pede amor? – disse apalpando suas grossas coxas.

Ela revirou os olhos rindo e disse:

- Jacob Black, meu lobo alfa, amor da minha vida, meu imprinting me possua, por favor? – fez um biquinho sexy ao terminar.

Eu não respondi, agindo tão rapidamente que cheguei a surpreendê-la. Sentei-a no capô e abri suas penas metendo minha cabeça entre elas, coloquei para o lado a sua calcinha preta e com vontade deleitei-me na intimidade de Leah.

Seus gemidos eram como canto para a minha audição aguçada. Não satisfeito, penetrei um dedo movimentando-o com intensidade dentro dela. Seu líquido maravilhoso já escorria por entre a minha mão me deixando mais rijo. Firmei a outra mão na cintura de Leah forçando mais os movimentos do meu dedo, ela gritou me levando a perdição.

 

Eu sei que alguma pessoas procuram pelo mundo
Para encontrar algo parecido com o que nós temos
Eu sei, as pessoas tentarão, tentarão separar
Algo tão real
Então até o fim dos tempos
Eu te digo que

 

Leah se contorcia e arqueava o corpo. Admira-la daquele jeito, cheio de prazer por mim, acelerou o meu metabolismo e daqui a pouco eu gozaria (de novo) só em acarinhá-la. Parei o que estava fazendo, ajeitando-a e encaixando- me nela. Sentada no capô ela não pôde se movimentar muito. Então, não me importei em fazer todo o trabalho! A minha loba, ensandecida, me arranha as costas e chupava o meu pescoço e ombros com energia, me obrigando a apressar o ritmo.

Abaixei a parte de cima do seu lingerie o suficiente para abocanhar aqueles esplendidos mamilos rosados e enrijecidos, sugando-os devagar. Estoquei com mais veemência deliciando-me naqueles fartos seios. Nossos corpos sincronizados em um dança sensual e magnífica, que só a gente sabia os passos!

Toquei de leve meus lábios ao dela beijando-os devagar, sua boca abriu-se para que a minha língua quente a explorasse. Leah era uma mistura doce e quente em meus braços.

O ápice já estava próximo, eu já sabia disso. Tanto o meu quanto o dela. Deixei que os nossos corpos fizessem sozinho o processo, sem pressa, aproveitando cada minuto como se fosse o último. Juntos, chegamos ao cimo do momento.

Depositei um beijo na testa de Leah e esta colocou extasiada a cabeça no meu ombro, abracei-a e ficamos naquela posição, esperando que o ar nos retornasse para nos recompor.

 

Ninguém, ninguém, ninguém
Pode mudar o que eu sinto
Ninguém, ninguém, ninguém
Pode mudar o que eu sinto por você