O Imprinting de Jacob Black e Leah Clear escrita por Ninah Alves


Capítulo 11
Capítulo 11 - Oh! Teimosia


Notas iniciais do capítulo

N/a: Bem, estou recebendo poucos comentários e tals, mas eu estou feliz por que estou vendo que a quantidade de leitores está aumentado.AGRADEÇO AS MINHAS LEITORAS FIÉIS QUE COMENTAM SEMPRE, sem vcs eu não seria nada.Espero que gostem do capítulo.Bjsss



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Décimo Primeiro Capítulo: Oh! Teimosia

 

 

 

 

 

Ao chegar a casa, Jacob não avista ninguém, Billy deixara um recado grudado na geladeira avisando-o que se encontrava na casa de Charlie em Forks.

 

Com Leah em seus braços a leva para o seu quarto e a põe na cama.

 

 - Vou ligar para o Dr. Carlisle vir aqui cuidar de você – dispara ele.

 

- Não Jacob, não precisa estou bem – afirma ela.

 

- Bem! Eu não diria que você está bem Leah, está sangrando muito. Tenho que chamar alguém para te ajudar, não aguento te ver assim – fala ele indignado.

 

- Não preciso que ninguém cuide de mim, muito menos aquele Médico vampiro – ela rebate irritada.

 

- Não vou perder meu tempo com uma palhaça dessas, você precisa de um médico ou vou leva - lá para o hospital agora – exige ele.

 

- Nem pense nisso Jacob Black, eu logo vou me curar, ou você quer que toda cidade descubra a existência de Lobisomens aqui – protesta.

 

- Então você não tem opção, vou chamar o Dr. Carlisle, já que não posso te levar para o hospital – grita ele, já impaciente com a negativa de Leah se cuidada por alguém.

 

- Você não vai chamar ninguém e muito menos, me levar a lugar nenhum, se não nunca mais olho na sua cara – sua testa vincou num gesto ameaçador.

 

- Então ta, vou ficar aqui te olhando morrer, Ra, Ra – diz irônico.

 

- Não! Você não vai ficar me olhado morrer, a não ser que queira isso – diz.

 

- Lógico que não! Você ta louca ou o que? Estamos aqui brigando e você está sangrando há horas. Estou desesperado com essa sua atitude idiota de não querer ser cuidada por ninguém e você ainda me diz isso, o que você quer de mim, não sou médico Leah, não sei o que fazer – rosnou furioso.

 

- Não tenho mais forças para continuar essa discussão, ou você cuida de mim ou eu morro – provoca ela.

 

- Acho que não tenho opções já que você afirmou que nunca mais vai olhar na minha cara se eu te levar ao hospital ou chamar ou Dr. Carlisle aqui – dispara apavorado.

 

Com a atitude de Jacob, Leah dá um sorriso vitorioso.

 

- Saiba Leah, que só estou fazendo isso por que você jogou sujo me ameaçado daquele jeito. Presta bem atenção no que vou te dizer: se eu não der conta do recado e vê que sua situação esta piorando, terei que ignorar a sua ameaça por mais que me doa – conclui Jacob, não achando a mínima graça na atitude insensata de Leah.

 

Mesmo estando furioso ele não conseguia resistir aos pedidos de Leah, até mesmo os insanos. Ela sempre conseguia tudo. Ela o tinha por inteiro. Sabia das suas fraquezas.  Ele nunca conseguia ganhar dela. Afinal, sempre que perdia para ela, ele quem saia ganhando. Nem que fosse um sorriso dela. Mesmo indomada ele a desejava e amava muito.

 

Jacob a pega no colo levando- a para o banheiro.

 

- Onde você está me levando?

 

- Não faça mais perguntas e não se esforce mais do que já esforçou, vou cuidar de você como prometido - Jacob põe o dedo indicador na boca de Leah calando-a.

 

Como Leah estava sagrando muito, Jacob resolve dar-lhe um banho para assim verificar onde ela estava mais machucada. Era constrangedor fazer isso, mais não tinha opção. Se pudesse não fazê-lo, não faria.

 

Pegou um banco e pôs embaixo do chuveiro, sentou Leah, e com uma tesoura cortou a sua blusa fazendo o mesmo com a calça, pois temia machucá-la mais se tentasse tirar suas roupas por vias normais.

 

Era estranho dar banho em Leah, vê-la nua daquele jeito.

 

 Por ser a única mulher da alcatéia ela sempre manteve cuidados para que nunca fosse pega nua mais certa vez Jared deparou com Leah se transformando e ficou maravilhado. Ele por sua vez não parava de pensar um só minuto nela e no seu corpo escultural com isso toda a alcatéia teve que compartilhar do seu entusiasmo em ver Leah nua.

 

Mais dessa vez era diferente para ele, ela estava mal e eu não tinha tempo para pensar em como era o corpo dele e nas suas formas, ele só queria que ela melhorasse logo.

 

Quando terminou de dar banho em Leah e tirar todo o sangue que se negava a sair do corpo dele enxugou-a colocando-a na sua cama novamente e a vestiu com uma blusa e short seus.

 

Ao dar banho em Leah lembrou que Carlisle deixara alguns medicamentos da última vez que veio cuidar-lhe. Pegou-os no armário do banheiro e sentou ao lado de Leah.

 

Agora dava perfeitamente para visualizar os ferimentos no corpo dela.

 

Umedeceu a gaze com mercúrio, cuidadosamente passando na testa dela que estava com um corte horroroso e profundo, já com outra gaze limpa colocou em cima do ferimento prendendo com esparadrapo. O mesmo fez, com os machucados que ele tinha no braço direito embora estes estivessem em carne viva. Leah gemeu de dor mais não reclamou, ela mantinha os olhos o tempo todo fixados aos dele, sua expressão era dolorida.

 

- Como se senti Leah?

 

- Com dor? - murmurou.

 

- Você não tem mais nenhum ferimento no corpo, já cuidei de todos.

 

- Meu abdômen dói muito e não consigo sentir minha perna esquerda – reclamou.

 

- Não tem nada no seu abdômen , deve ter sido a pancada ou o sinto de segurança que a apertou, está meio roxo o local, mais logo esta dor vai passar. Vou te dar uns analgésicos e te aplicar o anestésico que Carlisle me aplicou quando fiquei mal – tentava se convencer de tudo que falava, por dentro estava desesperado e morrendo de medo de agravar a situação de Leah.

 

- Mais eu não sinto minha perna esquerda, acho que ela esta quebrada – lacrimejava Leah.

 

- Então terei que coloca- lá no lugar – Jacob suava frio com a ideia.

 

Leah acenou com a cabeça em confirmação ao que Jacob dissera.

 

- Vai doer, mais é necessário - disse ele nervoso.

 

- Faça o que tem que ser feio Jake – choramingava apavorada Leah.

 

“Só eu para fazer as vontades de Leah assim.

 

 “Sentia tanto medo.

 

“Queria gritar por socorro.

 

“Não tinha instrução, trabalhava com a intuição e pedia a Deus para que sempre me orientasse.

 

“Depois de terminada a tortura, mediquei Leah que imediatamente se pôs a dormir.

 

“Após tomar um banho forrei um colchonete velho ao lado da cama onde Leah se encontrava sendo logo derrotado pelo sono.

 

Por mais que estivesse cansado, não conseguiu dormi bem depois da noite conturbada que teve, rolava o tempo todo no colchonete. Só conseguia pensar em tudo o que fez, e se fez certo, temia que Leah reagisse mal à medicação que lhe dera, se apavorava só de pensar que ela piorasse por sua causa.

 

Levantou sem fazer barulho para não acordar Leah, que dormia um sono profundo e sua face mantinha uma a expressão calma.

 

- Espero que você melhore logo meu amor, não vejo a hora de estarmos juntos – murmurou ao passar uma das mãos na face de Leah, parece que ela sentiu o seu toque, pois se mexeu um pouco.

 

O silêncio pairava sob a casa interrompendo-se somente pelo som dos pássaros que cantarolavam alegremente, pegou o relógio que ficava na mesinha de cabeceira e viu que este marcava 07h30min da manhã.

 

Como estava sem paciência para dormir se dirigiu até a cozinha, ao passar pelo quarto de Billy percebeu que este não se encontrava em casa.

 

 “Na certa ele deve ter dormido na casa de Charlie para pescar hoje com ele e assim economizar viagem, afinal desde que Bella casou-se que Billy tem pescado todos os Domingos com Charlie.”

 

Logo se pus a fazer o café da manhã já que não tinha nada mesmo para fazer. Agora era esperar Leah acordar, para ver como ela estava se sentindo.

 

 

 

Pov. Jacob 

 

 

 

1hora e 30 minutos depois

 

 

 

Com o café de Leah pronto dirigi-me até o quarto, como eu tinha escutado a cama se mexer um pouco com certeza a essa altura ela já devia está acorda me esperando e certamente cheia de fome.

 

Ao adentrar o quarto percebi que Leah não se encontrava na cama e muito menos no quarto.

 

A reação que tive foi das piores, fiquei com tanta raiva - onde ela tinha se metido, depois de tudo que fiz por ela, desgraçada, teimosa, eu queria era matar a Leah com todas as minhas forças - a bandeja na minha mão tremula caiu, sujando todo o tapete de sopa de legumes, suco de uva e torradas, que tinha acabado de preparar com todo o cuidado para Leah.

 

Virei para sair do quarto e encontro Leah, parada a porta com um sorriso de orelha a orelha.

 

- Onde você estava Leah?  - perguntei rosnado de raiva. - Leah?

 

- Foi ao banheiro, pode ser, ou agora sou prisioneira sua Jake? – disse irônica.

 

- Eu simplesmente não acredito nisso, você quase morre, me deixa louco aqui tendo que cuidar de você e nem me espera para o café-da-manhã, e já sai andando pela casa com se estivesse boa – eu tremia dos pés a cabeça de raiva.

 

- Não entendo essa sua atitude, estou bem, estou aqui, eu não fugi de você, e nunca faria isso por que te amo, seu bobo – Leah pareceu não entender a minha atitude exagerada, eu a amava e queria por perto.

 

Eu realmente estava louco de amores por essa garota teimosa, só em entrar no quarto e não a vê fiquei atormento só com o fato de ela ter me deixado, estava em pânico e não conseguia controlar minha fúria.

 

- Jake! Jake você está bem? – Leah interrompeu meus devaneios, agora ela estava ao meu lado segurando minha mão.

 

- Não! Não estou bem Leah, pensei que você tinha me deixado, depois de tudo que fiz por você.

 

- Eu nunca vou te deixar seu bobo, eu só fui ao banheiro tomar um banho.

 

- E agora eu derrubei todo o seu café-da-manhã – disse envergonhado.

 

- Não tem importância fazemos outro – Leah me olhava profundamente.

 

- Não precisa, tem mais lá no fogão fique aqui que vou pegar – sai rapidamente do quarto em direção a cozinha para pegar o café de Leah.

 

 

 

Pov Leah 

 

 

 

Ao acordar senti-me melhor, a dor não existia mais. Jacob era realmente um ótimo enfermeiro ele sabia como cuidar de uma pessoa. Eu sabia que tinha sido insana por compeli-lo a cuidar de mim sozinha, sem auxílio médico ou de alguém que possuísse alguma instrução, mais eu sabia que logo, logo eu iria melhorar, aliás, eu era uma Loba, e tinha todo aquele processo de cicatrização rápido, eu não podia ir simplesmente para o hospital, isso não tinha nenhum cabimento.

 

Levantei e dirigi-me até o banheiro, Jacob não estava no quarto, o colchonete que usara para dormir estava vazio, senti cheio de comida vindo da cozinha na certa ele devia estar preparando algo para comer.

 

Ao olhar-me no espelho levei um susto, meu estado era dos piores, meu cabelo ainda tinha muito sangue, e fui aí que me lembrei do banho que Jacob tinha me dado, aquilo foi constrangedor para mim, ficava com vergonha só de imaginar isso.

 

Tirei a roupa que Jacob pôs em mim, uma bermuda e uma blusa de malha e fui para o chuveiro. Por sorte encontrei no armário Shampoo e Condicionador, ao lavar meu cabelo pude sentir um galo na parte de trás da cabeça na certa eu deveria ter batido muito forte com ela no acidente, mais este não doía, o mesmo podia dizer do meu braço que não tinha marcas nenhuma de arranhões, essa era a parte boa de ser uma Loba, você ficava sem marcas de feridas, minha perna esquerda estava perfeita assim como o corte na minha testa.

 

Eu estava bem, graças a Jacob e o fato de ser uma loba.

 

Enxuguei-me colando a mesma roupa, sequei bem os cabelos e dirigi-me até o quarto, ao chegar lá Jacob olhava espantado para a cama, na certa ele deve ter pensado que eu tinha fugido ou coisa parecida, a bandeja que este trazia consigo estava no chão, o tapete do quarto estava todo sujo, de torrada e outras coisas líquidas que me pareceram suco e sopa.

 

Fiquei parada ali na porta observando-o com um sorriso nos lábios, seu corpo estava rígido, ele parecia está aborrecido por eu não estar no quarto.

 

Ele me olhou furioso me perguntando onde eu estava eu só conseguia rir da reação inesperada dele.

 

Não sei por que mais Jacob ficava lindo aborrecido, seus olhos se comprimiam, sua boca se abria um pouco mostrando os seus lindos dentes e ele sempre se curvava um pouco como se fosse atacar a sua presa.

 

Como eu queria que ele me atacasse naquele momento, me atirasse contra a parede e fizesse de tudo um pouco comigo, me chamasse de meu amor, me mordesse, me lambesse dos pés a cabeça e tornasse sua.

 

Ah!

 

Meus pensamentos impuros foram interrompidos pelo rosnado furioso de Jacob. Será por Deus, que ele pensou que eu o deixaria, a essa altura do campeonato? Depois de tudo que eu passei para estar com ele? Agora que tudo estava indo tão bem, nada mais nesse mundo ia me afastar de Jacob, exceto a morte.

 

 

 

Pov Jacob 

 

 

 

- Voltei! Aqui está o seu café-da-manhã, sopa de legumes, suco de uva e torradas - Leah me esperava sentada na cama.

 

- Jake desculpa, mais não estou com fome.

 

- Leah!Você vai comer esta muito fraca e perdeu muito sangue tem que se alimentar – fez beicinho feito criança quando faz manha.

 

- Tudo bem! Não vou reclamar mais, me passa logo essa bandeja aí – Leah falou entre os dentes com a mão estendida.

 

- Não, minha Lobinha teimosa – pus a mão encima das de Leah evitando que esta pegasse a bandeja.

 

- Lobinha teimosa? - as sobrancelhas de Leah vincaram com o apelido que dei.

 

- É você é minha lobinha e também é muito teimosa, então “lobinha teimosa” – gargalhava satisfeito, adorava enfurecer Leah adorava vê-la furiosa, achava lindo.

 

- Você ta rindo de que, por acaso contei alguma piada? Ninguém merece Jacob Black, “Lobinha Teimosa”, que coisa mais ridícula – Leah me lançou um olhar mortífero.

 

- Leah meu amor, é só um apelido ta? Toma logo essa sopinha aqui se não vai esfriar, vem nenê – coloquei uma boa colher de sopa na boca de dela antes que voltasse a reclamar.

 

- Terminou – bati palminhas para irritá-la, como se estivesse falando com uma criança.- Não doeu, doeu comer tudinho que nindo meu amor?

 

Ela continuava séria e calada. Ri por dentro, era tão linda.

 

- Agora você fica aí, que vou lavar a louça e já volto.

 

 

 

Pov Leah 

 

 

 

Tudo podia ser perfeito, se Jacob não tivesse que me irritar tanto. Cara será que joguei merda na cruz para merecer isso?

 

Isso era um jogo, então ele gostava de brincadeiras não é?

 

Que merda era essa agora de me chamar de “Lobinha Teimosa”, e de me tratar igual a um bebê?

 

...

 

Quando Jacob voltou para o quarto, ele ainda mantinha um sorriso zombeteiro nos lábios, dei de ombros fingindo que as suas brincadeiras não me incomodavam.

 

- Então vamos fazer o que agora? – perguntei forçando um sorriso nos lábios.

 

- Vamos ficar aqui.

 

- Uê pensei que íamos visitar a minha mãe e Seth? Estou com saudades deles.

 

- Por ora é melhor você ficar por aqui e melhorar um pouco mais.

 

- Melhor! Mais Jake estou melhor. Veja não há mais marcas no meu corpo - levantei a camiseta mostrando a meu abdômen perfeito e sem nenhum roxo, o mesmo fiz com meu braço e minha perna então quebrada. Percebi que seus olhos guiavam cada movimento que eu fazia. Ele me olhava com tanta intensidade.

 

Aproximei-me mais e não resisti colando prontamente meus lábios na boca avermelhada de Jake, espremendo seu corpo contra a parede. Não demorou e logo fui avidamente correspondida, Jake puxava minha nuca com delicada firmeza, enquanto ainda arqueava as costas com o arrepio que a minha mão fazia ao correr por sua cintura.

 

Afastamos as bocas sem muita vontade. Jake colocou as mãos no meu rosto e colou os lábios em seu ouvido dizendo:

 

- Agora não é o momento certo...

 

Hã?Como assim?Não é o momento certo?Por Deus Jacob!

 

- Teremos muito tempo pra isso, meu amor.

 

- Não venha atrás de mim se não eu te mato de pancadas Jake - o olhava atônica com a sua recusa. Sentia-me arrependida por te dado aquele beijo em Jacob, antes que eu pudesse desabar em lágrimas, sai do quarto em direção a minha casa.

 

Não queria que ele me visse assim, tão fragilizada!

 

 

 


Fim do Décimo Primeiro Capítulo


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