Fiquei olhando ao redor e começo a sentir o meu braço esquerdo começar a arder.

-O que eles fizeram com você?- Perguntei para a garota.

-O que eles fizeram comigo? Eu vou te dizer o que eles fizeram comigo. Eles me estupraram, me torturaram e me mataram.

-E porque vocês está fazendo a gente pagar e não eles?

-Eu vou matar toda a família de cada um de vocês e depois matar eles.

Monstros começaram a vir em nossa direção. Fiquei olhando de um lado por outro. Ajeitei o facão em minha mão.

-Temos que sair dessa sala I... Mais não tem por onde sair.

-Eu sei. Mais nós iremos sair.

Eu vi uma saída de ar. corri até lá, tirei os parafusos e a grade.

-Vamos pessoal por aqui. 

Então alguém começou a gritar. Era a voz da O. A L correu até mim. Virei para trás e vi a O sendo atacada. A L entrou e foi se arrastando pelos tubos e eu fui logo atrás dela.

No tubo eu comecei a me lembrar de tudo e todos. Chegamos no fim dos tubos e descemos em um corredor escuro. A Lucy pareceu também começar a se lembrar. Ela sumiu da minha frente e então comecei a ver pessoas andando pelos corredores.

-Ufa!! Então aquilo só foi minha imaginação?-

Eu comecei a suar e a olhar de um lado para o outro. O meu pai passou por mim.

-Pai!!

Ele olhou para mim e então seu rosto ficou esquelético e todos os outros que passavam pelos corredores também ficaram com seus rostos esqueléticos. Ele começaram a vir em minha direção e eu comecei a ir para trás, eu estava com minha mão esquerda de novo mais meu facão sumiu. Fiquei encostado na para e muito assustado.

-Por favor não me matem!!!! Por favor não!!!!!!

Eu dei um murro na cara do meu pai e então aquilo tudo desapareceu e eu me vi no hospicio de novo e a Lucy estava caída no chão com sua mão no rosto. 

-Por que você me bateu?

-Me desculpe, eu não quis...

-Tudo bem...

Olhei para o chão e vi meu facão. Me abaixei, peguei-o, ajudei a Lucy a levantar e fiquei olhando de um lado para o outro dos corredores. Do lado direito avia uma luz vermelha no fim do corredor.

-Vamos ver o que tem ali.

Apontei para o lugar e ela concordou com a cabeça. Começamos a andar naquela direção e vimos várias pessoas sem partes do corpo caídas. 

Fomos andando vagarosamente e com muito cuidado. Risadinhas soaram pelos corredores, mais nós continuamos andando em frente. Eu olhei para o rosto da Lucy, ela estava chorando mais sem fazer barulho. Finalmente chegamos ao fim do corredor e vimos uma coisa que não esperávamos... Tinha uma capsula cheia de água e avia uma pessoa dentro. Essa pessoa era igual ao da visão que eu tive na recepção. Essa era a menina que ficava falando com a gente e a que nós deixava preso lá.