Faltava um dia para o fim do Winter Break e estava sentada no sofá da sala assistindo minha mãe e as mães dos meus colegas falando sobre alguma festa que a escola ia dar, alguma coisa assim. O natal já tinha passado e os presentes esse ano foram uma porcaria (várias peças de roupas e livros. Livros, sério? Eu mal sabia ler e meu pai já estava me enchendo de livros.) e a festa foi uma confusão sem fim porque meu pai decidiu chamar os Berry e a minha abuela ficou louca de raiva com ele e tinha aquela filha deles que era mais chata do que pareceu ser no parquinho. Minha mãe falou que eu tenho que ser legal com ela, e a Britt falou isso pra mim também e eu juro que tentei mas não deu certo. Falando na Brittany, minha amizade com ela continua indo bem e minha mãe está super feliz porque ela disse que eu era muito má e precisava fazer amiguinhos para não ficar sozinha e tal, e desde que eu e ela nos encontramos no parquinho do shopping nós temos nos visto. Eu fui na casa dela brincar algumas vezes e a mãe dela é super legal mas a Britt parece não gostar de ficar lá e sempre pede para virmos pra minha casa.

“Santana.”

“Sí madre?”

“Atenda a porta por favor.” Minha mãe me olhou e apontou pra porta, eu segui o olhar dela e estranhei porque eu não tinha escutado a campainha tocar. Até que ela tocou e minha mãe olhou pra mim. “Santana, dá pra ser?”

Levantei do sofá e fui atender a bendita porta, e a pessoa que estava atrás dela tocou a campainha de novo. Devia ser alguma das amigas da minha mãe, mas que coisa chata essa pessoa, não pode esperar? Quando abri a porta dei de cara com uma pessoa que eu realmente não esperava. Brittany estava com o dedo ao lado da campainha da minha casa e quando me viu deu um sorrisinho culpado que me fez rir.

“Olá Britt. O que faz aqui?”

“Minha mãe vai se encontrar com umas amigas e...”

“Brittany, eu não sabia que você viria.” Meu pai apareceu atrás de mim sorrindo para ela e depois fez um sinal para que ela entrasse.

“Obrigada senhor Lopez, mas eu tenho que esperar minha mãe.”

“Santana, quem está na porta?” Ouvi minha mãe gritando lá da sala.

“É a Brittany.” Eu e meu pai respondemos juntos, nos olhamos e começamos a rir.

“Britt, eu te falei para me esperar na calçada.” Nos viramos e vi a mãe da Britt vir correndo em direção a nossa casa olhando para ela com uma cara seria. Quando me viu a Sra. Pierce sorriu e me puxou para um abraço e depois cumprimentou meu pai. “Eu vim para a reunião de mães Juan.” Meu pai acenou com a cabeça e fez sinal para que a mãe de Brittany entrasse, ela entrou e puxou Britt para dentro junto com ela.

“Elas estão ali na sala de estar Susan. A Santana pode te mostrar o caminho porque eu preciso dar uma saída.” Meu pai apontou pra sala e depois saiu pela porta.

“Por aqui Sra. Pierce.” Eu fui andando em direção a sala com Brittany do meu lado e a mãe dela atrás de mim. “Madre, a mãe da Britt tá aqui.” Avisei a minha mãe que levantou para cumprimentar a loira mais velha e eu voltei a me sentar no sofá com Brittany do meu lado segurando o Sir Chifrinho e um novo bichinho que eu não conhecia.

“Santana e Brittany, porque vocês não vão brincar lá em cima?” Minha mãe perguntou sorrindo e nós levantamos do sofá e fomos para o meu quarto.

Brittany decidiu fazer uma corrida no meio do caminho e chegou no quarto primeiro, ela virou pra mim sorrindo feito uma boba e eu ri junto com ela mas o sorriso não durou muito tempo. Ela deitou na minha cama e ficou olhando para o teto agarrando os dois bichinhos perto dela.

“Britt-Britt, o que foi?”

“Nada San.” Ela respondeu sorrindo mas tinha alguma coisa errada.

“Sério Britt, eu sou sua amiga. Você pode me contar qualquer coisa.” Sentei junto com ela na cama e ela me olhou antes de abaixar a cabeça e começar a chorar.

“Meus pais estão se separando San.” Eu sabia que um casal podia se separar porque foi isso que minha abuela fez com meu vovô quando ele a traiu mas eu não sabia o que dizer pra Britt. Será que o Sr. Pierce tinha traído a Sra. Pierce?

“Você sabe porque?”

“Porque eles não se amam mais ué.” Brittany olhou pra mim como se eu estivesse brincando e eu não entendi muito bem.

“Como assim Britt?”

“Eu não entendo muito bem Santana. Quando minha mãe me falava sobre amor ela sempre falava sobre o meu pai, e eu pensava que eles eram a definição perfeita de amor mas não era verdade. Ou era e deixou de ser, eu não sei ao certo mas eu sei que meu pai ama outra pessoa. E é por isso que ele tem viajado tanto e minha mãe tem ficado em casa sozinha.” Ela conseguiu falar tudo sem engasgar mas as lágrimas ainda caiam. Puxei ela para perto de mim e ela encostou a cabeça no meu ombro deixando algumas lagrimas caírem por ali.

“Britt, eu não acho que seu pai vá te abandonar. Se é disso que você tem medo.”

“Não é só isso San.” Ela ainda estava com a cabeça no meu ombro e não viu que eu franzi a testa. Se o medo dela não era que o pai dela a abandonasse, então o que seria? “Ele ama outra pessoa San. Ele deixou de amar a minha mãe, é tudo muito confuso.” Ela choramingou e apertou os braços na minha cintura. “Minha cabeça dói.” Foi a ultima coisa que ela disse antes de cair no sono.

Eu já sabia que isso ia acontecer chorar deixa a Britt cansada e as vezes ela cai no sono por causa disso. Fiquei com ela enquanto ela ainda dormia no meu ombro por um tempão até minha mãe e a mãe dela aparecerem na porta do quarto. Fiz um sinal para que elas ficassem em silencio e apontei para Brittany adormecida no meu ombro. A mãe dela riu e tentou pegá-la mas ela ficava reclamando então minha mãe puxou a Sra. Pierce para fora do quarto nos deixando ali.

“Santana, ela vai dormir aqui hoje. Mas nós precisamos acorda-la para ela por um pijama.” Minha mãe entrou no quarto alguns minutos depois de ter saído segurando um travesseiro com um pijama rosa em cima.

“Britt-Britt, acorda.” Tentei tirar ela de cima de mim mas ela continuava com o braço na minha cintura. “Sério Britt, só precisamos colocar um pijama em você e ai você pode voltar a dormir.” Ela abriu os olhos e me olhou, bocejou e finalmente saiu de cima de mim.

Minha mãe colocou o travesseiro na cama e veio andando até nós duas para ajudar Brittany (sonolenta e com os olhos fechados) a colocar o pijama rosa que com certeza não era meu. Enquanto minha mãe trocava a roupa da Brittany eu levantei e fui colocar o meu próprio pijama que era uma blusa de manga comprida do meu pai com uma calça de moletom preta.

“Santana?” Brittany me chamou ainda de olhos fechados.

“Sim Britt?”

“Estamos aonde mesmo?”

“Na minha casa, você vai dormir aqui hoje.” Respondi a ela rindo e ela acenou com a cabeça e deitou na cama no travesseiro que minha mãe tinha trago para ela.

“Sueñe con los Angeles Santana.” Minha mãe me deu um beijo na testa depois que eu deitei e saiu do quarto.

A minha cama era de casal e eu e Brittany éramos pequenas então tínhamos bastante espaço na cama. Peguei um dos meus travesseiros e coloquei no meio das pernas como fazia toda a noite, virei de frente para Brittany e ela estava me olhando.

“Perdeu o sono?”

“Não San, só queria te dar boa noite.” Ela sorriu pra mim e me puxou para dar um beijo na minha bochecha. Eu sorri de volta e retribui o beijo.

“Boa noite Britt-Britt.”

“San, você pode me dar a mão?” Ela perguntou já com os olhos fechados. Eu sorri e peguei a mão dela e fechei os olhos para dormir.

–XX-

“Uau Santana, isso é tão fofo.” Rachel apertou as bochechas da latina fazendo todos da sala rirem.

“Primeiro lugar Berry, solta a porra das minhas bochechas. E segunda lugar, o que é fofo?” Rachel saiu de perto de Santana e voltou a sentar ao lado de Quinn que tampava os ouvidos do menininho loiro no colo dela e olhava para a latina como se quisesse arrancar a cabeça dela.

“Você cuidando da Britt. Quem dera eu tivesse conhecido a Quinn naquele tempo e ela tivesse cuidado de mim.” Rachel olhou para a loira do lado dela que abaixou a cabeça envergonhada. “Mas não tem problema, porque nós nos conhecemos e mesmo com uma historia complicada, aqui estamos nós duas. Apaixonadas uma pela outra, com um lindo filho.” Nessa hora Rachel pega o rosto de Charlie e começa a distribuir beijos no rosto do filho que começa a chorar. “Um filho que obviamente não me ama.” Ela fala com voz de choro. “Mas não tem problema, porque a minha Q. me ama.” Rachel puxa o rosto de Quinn e ataca a boca da loira e tenta sair mas não consegue por estar segurando Charlie.

Santana puxa a cabeça de Rachel para longe de Quinn e pega o menininho do colo da loira para que ela possa controlar a morena.

“Se você não respeita o seu filho Berry, pela menos respeite os meus.” Santana aponta para a menina no colo de Brittany e o menino sentado no chão lendo gibis.

“O que tem eu?” Cory levanta a cabeça para olhar para a mãe.

“Nada hijo, pode voltar a ler seu gibi.” Santana responde ao filho com um sorriso e senta no lugar ao lado de Brittany com Charlie no seu colo. “A Berry definitivamente não pode beber.”

Quinn e Brittany riem junto com Santana que dá um sorriso também e Rachel olha para as três com um olhar confuso no rosto tentando entender o motivo das risadas. O menino no colo de Santana se inclina para perto de Brittany e a latina o coloca sentado na perna livre da esposa. De todos os filhos dos amigos, Charlie era o mais misturado entre as duas mães. Era loiro, alto, tinha um nariz fino como o de Quinn mas os olhos era castanho-chocolate como os de Rachel, assim como a cor dele era mais morena do que a cor do corpo de Quinn. Os cabelos apesar de loiros não eram finos e lisos como os de Quinn e sim com com alguns cachos como os de Rachel. O sorriso era grande e bonito como o da morena assim como o jeito. Charlie era o que as outras crianças chamariam de chato, chorão, mimado e outras coisas do tipo. Ele tinha mania de falar em parágrafos, era mandão, teimoso e chorava a toa igual a Rachel mas tinha a mesma mania de Quinn de e fechar quando estava triste ou bravo e isso deixava Rachel louca de raiva. Charlie se dava bem com todos os ‘tios’ mas tinha uma adoração por Brittany que todos achavam engraçado, até que Valerie nasceu e ela não gostava nada de dividir a mãe com o menino.

Nesse momento Valerie tentava tirar Charlie de cima da perna de Brittany e todos observavam aquilo achando muita graça, menos Cory que ainda estava focado no gibi. Santana olhava com adoração da filha para a esposa que ria e tentava impedir Valerie de continuar a implicar com o primo. E continuaram assim por alguns minutos até que a loirinha finalmente se cansou e começou a chorar. Charlie se assustou com o grito da prima e começou a chorar junto e Cory deu um pulo do chão para ver o que tinha acontecido. Rachel parece ter ficado sóbria na hora que ouviu o choro do filho porque ela deu um pulo do sofá e foi até Brittany pegando o menininho nos braços e embalando ele em uma canção. Quinn se juntou a esposa no canto da sala e abraçou Rachel enquanto ela ainda cantava e Charlie olhava para as duas parando de chorar aos poucos. Já Valerie tinha parado de chorar no instante em que Charlie saiu do colo da mãe e Santana arregalou os olhos para a filha.

“Meu Deus, essa menina é um gênio do mal.” Santana disse rindo e olhando maravilhada para a menininha loira que ainda tinha algumas lágrimas nos olhos e esticou os braços para que a latina a pegasse.

“Não tem graça Santana.” Rachel respondeu seca do outro lado da sala ainda segurando Charlie no colo e o menino tinha o rosto escondido no pescoço da mãe.

“Desculpe Rach.” Brittany pediu envergonhada enquanto ia andando na direção de Rachel para dar um olhada em Charlie. “Eu não entendo esse ciúmes da Valerie.”

“Ela só está sendo uma Lopez meu amor. Cuidando do que é dela.” Santana riu para a esposa mas ela não sorriu de volta então ela sentou no sofá com a filha no colo e ficou observando a menina brincar com seu cabelo.

“Charlie, tudo bem filho?” Quinn que estava seria e calada encarando a latina virou para o filho e perguntou. Ele fez que sim com a cabeça mas não olhou pra ela. “Entao você pode olhar para a mamãe?” Charlie levantou a cabeça e encarou Quinn com aqueles enormes olhos castanhos. “Assim está melhor.” Quinn sorriu para o menino e ele esticou o braço para ela sem soltar Rachel. A loira deixou o menino abraçar sua cabeça e abraçou ele de volta.

“Santana, traga a Valerie aqui.” Brittany pediu séria e a latina fez o que lhe foi mandado arrancando um riso debochado de Quinn que agora segurava Charlie ao lado da esposa. “Valerie, eu quero que você de um abraço no seu primo.” Brittany falou séria com a garotinha e ela olhou para Charlie encolhido entre suas duas mães e esticou os braços para o garoto.

Quinn colocou o filho no chão e ele se agarrou nas pernas de Rachel (N/A: Moleque sortudo) e Santana foi para perto do menino colocando Valerie no chão que ficou parada na frente dele com os braços esticados esperando o primo vir, depois que percebeu que o filho não sairia do lugar Quinn fez um movimento com a cabeça para Valerie ir até ele e ela o fez. Deu três passos e colou os braços no pescoço de Charlie. Todas as mulheres na sala começaram a rir e Quinn rapidamente tirou uma foto do celular antes que Valerie soltasse o menino e pedisse colo de novo.

“Tudo resolvido então. Reestabelecida a paz entre os Berry-Fabray e os Lopez-Pierce.” Santana disse rindo enquanto colocava Valerie no cercadinho e ia até o bar pegar mais um copo de uísque.

“San, você vai ficar bêbada antes dos outros chegarem.”

“Britt não se preocupe ok. Esse é o ultimo.” A latina sorriu para Brittany e sentou ao seu lado recebendo um selinho rápido nos lábios.

“Quer continuar a historia ou prefere fazer isso amanha lá no meu escritório?” Quinn perguntou para Santana pegando um gole da bebida da latina.

Antes que Santana pudesse responder, a campainha tocou e Brittany saiu para atender voltando com um monte de gente falando alto e rindo atrás dela.

“Porque estao rindo?” Santana perguntou assim que os amigos entraram na sala.

“Tio Sam e eu estamos fazendo imitações, quer ver Tia Tana?” Molly, a filha de 5 anos de Mike e Tina respondeu a pergunta de Santana sorrindo e a latina sorriu junto.

“Claro Molly. Só espero que você seja melhor que o cara de peixe.”

Molly fez uma imitação do filme Meu Malvado Favorito e todos riram novamente. Sam e Mercedes deram um abraço em Santana, Kurt e Blaine a cumprimentaram de longe assim como Tina e Mike nem falou com Santana, foi direto falar com Cory.

“Saudades da época em que você tinha educação Mini Mike.” Ela debochou do amigo que virou para ela deu um ‘oi’ com a mão e voltou a atenção para o que o pequeno latino estava falando. “Pelo menos sua filha tem educação Chang.” Santana falou e sentou ao lado de Molly novamente enquanto a pequena asiática fazia outra imitação de algum outro filme arrancando gargalhadas de Charlie.

Santana levantou para pegar Valerie no cercadinho mas ela não estava lá, a latina olhou rápido pela sala e encontrou a filha no meio de dois unicórnios coloridos mais conhecidos como Kurt e Blaine.

“Querem me matar do coração?” Santana perguntou colocando a mão no peito quando chegou perto dos dois.

“Você tem um coração Santana?” Kurt respondeu surpreso e a latina revirou os olhos. Os três começaram a rir e Valerie riu também. Santana parou de rir na hora e ficou admirando a filha, ela era uma criança tão séria que toda vez que ela ria era como se Santana estivesse ouvindo pela primeira vez. “Até sua filha sabe que você não tem coração.” Kurt riu novamente mas parou quando viu que Santana não prestava mais atenção nele.

Santana esticou os braços para Valerie e a menina aceitou o colo da mãe, a latina abraçou a filha forte e distribuiu beijos pelo rosto da menina como Rachel tinha feito com Charlie mais cedo e a loirinha começou a gargalhar mais alto no colo da mãe.

“Ela está rindo?” Sam perguntou com um sorriso abobado.

“Aham.” Brittany respondeu indo abraçar a filha e a esposa. Todos na sala tinham parado de falar na hora que ouviram o riso da menina.

“Eu nunca ouvi ela rindo antes.” Tina comentou com Mercedes que assentiu e continuaram olhando para a menina.

“Eu vivo na casa da Santana, trabalho com a Brittany, vi essa menina nascer e só a ouvi rindo duas vezes. Contando com essa.” Rachel falou alto e todos riram da baixinha, até Santana.

“Cory vem aqui.” Santana chamou o filho e sento no chão colocando Valerie em pé na frente dela. O menino chegou e Santana fez sinal para ele ficar na frente dela também. “Madre los ama mucho.” Santana abraçou os filhos com força e falou no ouvido dos dois.

“Eu também amo muito você mãe.” Cory abraçou o pescoço da mãe e deu um beijo estalado na bochecha dela, abraçou Brittany e dei um beijo nela também antes de voltar para o lado de Mike que estava do lado de Charlie e Molly.

“Que coisa mais linda.” Kurt quebrou o silencio que estava na sala enxugando os olhos com um lenço de papel. “Santana tem mesmo um coração.” E a sala explodiu em gargalhadas, até a latina gargalhou alto e jogou uma almofada na direção de Kurt.

Tina veio até Santana e perguntou se podia pegar a filha dela um pouco, a latina assentia e a asiática pegou a menininha a levando para brincar junto com Charlie, Molly e Cory. Brittany sentou no chão ao lado de Santana e pegou a mão dela, Santana sorriu para a loira e ela sorriu de volta.

“Obrigada San.” Brittany falou enquanto beijava as mãos de Santana.

“Pelo que Britt?”

“Por ter ido falar comigo aquele dia no parquinho e mudado a minha vida.” Brittany respondeu sorrindo e Santana sorriu evitando as lagrimas que se formavam em seus olhos.

“Obrigada por ter mudado a minha vida também Britt, eu te amo.”