Our Love Story - Brittana escrita por kordeibeYo


Capítulo 11
Sweet Kisses


Notas iniciais do capítulo

Eu prometi que sairia um capítulo hoje e aqui está ele. Eu escrevi ele ontem mesmo e aqui a história começa a tomar um rumo parecido com o da série.
Duas palavras: Pucktana e Fuinn



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Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça absurda causada pelo choro todo da noite anterior e me sentindo terrível pelo que eu teria que fazer com Brittany. Minha mãe entrou no meu quarto e me deu um beijo na testa, depois meu pai entrou e fez a mesma coisa e me deu um abraço.

Quando os dois saíram eu levantei e fui tomar meu banho e me arrumar para a escola, agora que Brittany era uma líder de torcida ela deveria chegar mais cedo na escola então eu teria que ir com meus pais ao invés de ir até a casa dela e ir com ela.

“Madre, eu preciso que um de vocês me leve para a escola a partir de hoje.” Eu falei quando cheguei no primeiro andar e meu pai estava fazendo um suco enquanto minha mãe estava sentada no mármore da pia como eu ficava quando ela estava cozinhando.

“Porque San?” Meu pai virou para me olhar e parecia meio preocupado, meio confuso, totalmente sem saber o que fazer.

“Brittany entrou oficialmente para as lideres de torcida, ganhou o uniforme e tudo.” Eu abri um grande sorriso só de lembrar da felicidade de Brittany em virar líder de torcida. “Mas os treinos começam uma hora mais cedo que as aulas, então eu não tenho mais uma carona.” Dei de ombros e sentei para tomar café.

“Eu te levo então.” Meu pai sentou do meu lado e fez um sanduiche para mim enquanto minha mãe contava como tinha sido a feira de medicina que eles tinham ido durante o final de semana. Quando meu pai terminou de preparar o sanduiche ele embrulhou em uma folha de papel-toalha e colocou na minha mochila. “Vamos? Eu preciso chegar mais cedo no consultório hoje.”

Eu levantei e dei um beijo na minha mãe e eles trocaram um beijo rápido, meu pai virou para mim e depois balançou a cabeça.

“Eu ia te pegar no colo, mas se eu fizer isso eu posso dar adeus as minhas costas.”

Eu ri e sai da cozinha ao lado dele. “Eu não sou mais criança pai, não é legal você ficar me pegando no colo sabe?” Dei uma piscada para ele e nós dois começamos a rir.

“Eu sei que você não é criança Santie, mas é a minha filhinha e é duro ver que você cresceu sabia?” Nós dois entramos no carro e ele parecia triste.

“Isso é pelo que aconteceu entre eu e Brittany?”

“Sim.” Ele respondeu e eu senti meus olhos se enchendo mais uma vez, será que meu pai reagiria do mesmo jeito que minha avó? “Mas não é porque foi com a Brittany, eu fico feliz que tenha sido com ela porque ela é uma garota incrível e vocês duas são tão unidas e se gostam a tanto tempo que é até previsível que seja ela. O problema é você estar crescendo, beijando na boca, se tornando mais independente. É complicado para um pai ver isso porque isso quer dizer que o filho daqui a pouco vai começar a ser livre e é tão doloroso ver que você se tornou dispensável e seu filho não precisa mais de você, que ele agora tem sua própria vida e é dono das suas escolhas, que a sua ajuda é inútil...”

“Padre, que besteira sem tamanho é essa que você esta falando?” Ele me olhou e eu vi algumas lagrimas caindo pelo rosto dele. Meu pai sempre foi mais dramático e chorão, quando eu era mais nova e acontecia alguma coisa comigo era sempre ele que chorava ou ficava totalmente surtado achando que eu ia ter uma hemorragia. Quando eu menstruei pela primeira vez ele achou que eu estava com alguma infecção e estava morrendo, até ele se lembrar que aquilo acontecia com adolescentes e ai ele começou a chorar porque a filha dele estava crescendo e ligou para a família toda para avisar. Maldito sangue latino! “Você não é dispensável, sua ajuda nunca vai ser inútil e eu não vou te deixar de lado ok? Eu só dei meu primeiro beijo, isso não quer dizer que eu não seja mais sua garotinha. Por Diós, sin drama ok?” Ele deu uma gargalhada alta e assentiu, quando o carro parou ele aproveitou para limpar as lagrimas e me dar um abraço. Cheguei na escola vinte minutos mais cedo do que necessário.

“Me desculpe por isso San, você sabe como eu sou.” Eu assenti e ele sorriu para mim e me puxou para mais um abraço. “Eu só quero que você saiba que eu não sou como sua abuela e que não vou te forçar a escolher. Eu quero que você seja feliz querida, e isso não é da conta dela e nem da minha e nem de mais ninguém. A vida é sua, e você já é grandinha o suficiente para escolher como e com quem você quer vive-la. Eu e sua mãe te amamos e estamos com você para o que der e vier ok? Só tenha certeza do que você esta fazendo.” Eu senti um nó na garganta e me controlei para não chorar. Minha decisão estava tomada, eu ia fazer o que era melhor para todo mundo. Dei um abraço no meu pai e sai do carro, ainda faltavam dez minutos para o colégio começar a encher e Quinn finalmente chegar então fui até o campo de futebol para assistir aos treinos. As Cheerios estavam lá treinando e mesmo de longe consegui encontrar Brittany fazendo alguma sequencia junto com mais 4 meninas e ela era incrível, realmente ela merecia aquela vaga, ela fazia aquilo tudo parecer fácil.

“Hey Santana.”

“Oi Quinn.” Virei minha cabeça para o lado e Quinn se apoiou na grade como eu estava para observar o treino. “Fiquei sabendo que o seu domingo foi agitado.”

Ela me olhou confusa por um momento e depois assentiu.

“O que aconteceu de verdade?” Eu perguntei e ela deu de ombros.

“Eu realmente não sei, estava tudo bem até que os Berry entraram na igreja e meus pais e sua avó ficaram tensos, ai Rachel virou para falar comigo e então meu pai surtou de vez e começou a gritar comigo sobre as pessoas com quem eu andava e o padre pediu para que nós respeitássemos a casa do senhor, então meu pai e eu saímos da igreja e sua avó apareceu logo depois com minha mãe e minha irma. Meu pai contou sobre aquele beijo e sobre a amizade de Brittany e Rachel e ai foi uma confusão só, sua avo saiu da igreja transtornada e eu fiquei sem saber o que fazer, eu implorei ao meu pai que me escutasse e falei que quem era amiga da Rachel era a Britt, que eu só falei um oi com ela por educação e que eu não era amiga dela nem nada, que tinha a conhecido na festa. Ai minha irma disse que era verdade e que Rachel nem estudava na nossa escola e meu pai aceitou e disse que eu poderia ir na casa da Britt, e nós nos vimos ontem.”

“Sim nós nos vimos gênio. Você não parecia estar com medo da Berry.”

“Eu não estava, ela me pediu desculpas por ter me causado problemas e disse que não entendia muito bem a reação que as pessoas tinham com ela e com os pais dela e eu disse que nem eu entendia muito bem aquele preconceito todo. Eu não gosto dela San, não sei porque mas eu sinto alguma coisa esquisita quando estou perto dela mas eu posso tentar ser legal pelo menos.”

“Seria legal se vocês se dessem bem, a Britt ia adorar.” Eu olhei para o campo e o treino de futebol já tinha acabado mas Sue Sylvester ainda estava gritando como uma louca naquele megafone dela. “Podemos sair daqui? Eu quero falar com você.”

Eu e ela fomos andando na direção das arquibancadas mas vimos Puck e uma garota qualquer se agarrando e decidimos entrar na escola mesmo. Meu armário era perto do de Brittany mas o de Quinn era ao lado do armário do Finn e era mais perto da entrada então fomos nele primeiro.

“O que você quer falar comigo?” Ela perguntou enquanto colocava a combinação do armário.

“Minha avo apareceu na casa da Brittany ontem.”

“Eu sei, por isso eu sai correndo pela porta dos fundos. Eu não queria que ela me visse lá, muito menos com a Berry envolvida. Me desculpa por não ter te avisado Santana, mas não deu tempo.” Ela fechou o armário e me olhou meio arrependida.

“Tudo bem, não teria como eu fugir porque ela sabia que eu estava ali. O problema não foi a Rachel, foi o beijo na Britt quando nós tínhamos oito anos. Ela disse que eu tinha que me afastar da Brittany ou esquecer dela.”

Quinn arregalou os olhos e virou para me encarar, eu abaixei a cabeça e ela me abraçou. “O que você vai fazer San?”

“Eu vou continuar sendo amiga da Britt e vou mentir para minha abuela. Mas eu e Britt, não vamos ser nada além de amigas. Eu adorei o beijo e saber que ela me ama também é a melhor coisa que me aconteceu mas eu não posso Quinn, eu não posso fazer isso.” Eu já estava chorando de novo e Quinn me abraçou com mais força, ela me soltou e me puxou para o primeiro banheiro feminino que achamos.

“Fica calma Santana, vai dar tudo certo. A Trindade Profana não vai acabar ok? Nós não desistimos uma da outra, promessa é divida.” Ela esticou uma folha de papel na minha direção e eu peguei para limpar meu rosto.

“Eu queria tanto poder ficar com ela.” Eu escorreguei pela parede até sentar no chão e afundei meu rosto no meu joelho.

“Eu sei que você queria San, tá escrito na sua testa.”

“Eu contei para minha mãe, e ela contou para o meu pai e eles estão ok com isso.” Eu levantei a cabeça sorrindo para Quinn e ela sentou do meu lado.

“Isso é bom San, pelo menos alguma coisa boa isso tudo trouxe.” Eu assenti e ela segurou minha mão. “Como você vai fazer para falar para a Brittany?”

“Eu não sei Quinn, eu não quero magoa-la mas eu sinto que ela não vai entender se eu contar a verdade, ela vai se sentir culpada e vai se afastar de mim. Brittany nunca faria nada para me prejudicar e eu sei disso mas só a ideia dela longe de mim já acaba comigo, eu não vou aguentar Quinn.”

Ela me abraçou e nós ficamos sentadas no chão por um tempo, eu não conseguia parar de pensar em Brittany e em como as coisas seriam se eu não a tivesse por perto. Eu e ela sempre nos ajudamos nos piores momentos e eu estive com ela em todos os momentos bons assim como ela esteve comigo, quantas pessoas podem dizer que tem uma amizade como a que eu e Brittany temos?

“Eu já sei o que você tem que fazer Santana. Mas você não vai gostar.” Quinn me soltou e virou o corpo para me encarar. Eu franzi a testa para ela e fiz sinal para ela continuar falando. “Fala pra Brittany que você se enganou, que vocês duas se enganaram e que o que vocês sentiram quando se beijaram foi só porque foi o primeiro e vocês nunca tinham sentido antes. Diz que você beijou um menino e sentiu a mesma coisa com ele, que o que vocês sentiram era normal de um beijo bom. E que você a ama mas não da maneira que você tinha pensado que ama, que era um amor de amigas e que o que aconteceu foram só duas amigas compartilhando um momento especial.”

Eu a encarei por um momento e parei para pensar naquilo, o beijo tinha sido super especial e o que eu senti e o que ela disse que sentiu era muito forte para dizer que tinha sentido com outra pessoas mas o que mais eu poderia fazer? Ou eu mentia para ela ou eu a perdia de vez, era o melhor a fazer para nós duas, pela nossa amizade. Quinn tinha razão e essa era a melhor saída para todo mundo.

“Eu vou fazer isso, mas e se ela me perguntar quem eu beijei?”

Quinn parou para pensar um pouco e depois abriu um sorriso que eu não gostei e eu tinha certeza que aquilo não ia dar em boa coisa.

“Quem nós conhecemos que desde que beijou pela primeira vez não consegue mais manter a língua dentro da boca?” Ela sorriu e eu pensei por cinco segundos antes de começar a balançar a cabeça.

“Nem pensar, eu não vou beijar o Puck nem que você me pague.”

“Você não precisa beija-lo, você só tem que dizer a ela que você beijou.” Eu suspirei aliviada e concordei com ela, eu iria dizer isso a Britt.

“Você pode guardar minhas coisas no meu armário? Eu quero resolver isso com ela agora.” Eu olhei no relógio e ainda faltavam dez minutos para a aula começar, eu sabia que ela estava no vestiário há essa hora então seria rápido. Quinn pegou minha mochila e nós saímos juntas do banheiro.

Sai correndo pela escola até chegar no vestiário, quando entrei tinham varias meninas nuas por todos os lados e fiquei vermelha na hora por não conseguiu evitar olhar. Achei Brittany em frente ao espelho penteando o cabelo.

“San, que bom te ver.” Ela me abraçou e eu retribui como sempre, sem mudar em nada para que ela não percebesse que eu estava estranha. Ela estava com o uniforme das Cheerios de novo e eu realmente estava adorando o uniforme nela, ela estava linda como nunca.

“Bom te ver também Britt-Britt, será que nós podemos conversar?” Ela assentiu e recolheu as coisas enquanto eu observava a interação de todas aquelas meninas e começava a querer ser uma delas logo. Brittany voltou com a mochila no ombro e saímos do vestiários e fomos andando pelo campo. “Britt eu queria conversar com você sobre o que aconteceu na festa, sobre o beijo.”

Ela sorriu e me puxou para um selinho, eu fui pega totalmente de surpresa mas meu corpo reagiu antes mesmo que eu pudesse me tocar o que estava acontecendo. Abri minha boca e invadi a boca dela com a minha língua, ela jogou os braços em cima do meu ombro e eu puxei ela pra perto pela cintura, mordi o lábio inferior dela e ela respondeu arranhando a minha nuca e me arrancando um gemido.

“Britt.” Separei nossas bocas mas ela continuou me segurando junto dela e eu continuei com as mãos na cintura dela mantendo-a perto de mim. Não existia nada melhor do que o beijo dela, não existia ninguém melhor para mim do que e eu não queria mesmo fazer o que eu ia fazer. Ela me deu um selinho como se tivesse percebido que alguma coisa estava errada e estivesse tentando mostrar um ponto, parabéns Brittany você esta conseguindo. “Eu confundi tudo naquele dia, o beijo foi incrível e eu realmente gosto de te beijar e foi uma sensação muito boa e muito parecido com aquela que eu tive quando éramos crianças. Mas eu errei em dizer que estava apaixonada, eu fui levada pelo momento e pela sensação que o beijo trouxe. Eu sinto muito, você é minha melhor amiga e eu te amo muito, mas eu infelizmente confundi tudo.”

Os braços dela caíram do lado dos nossos corpos e eu soltei a cintura dela, nos encaramos e ela parecia confusa.

“Você entende o que eu quero dizer?” Ela negou com a cabeça e eu suspirei tentando pensar numa maneira melhor de falar. “Eu amo você como amiga e não como namorada. Eu amo você mas...” Eu olhei nos olhos dela e eu sabia que estava prestes a contar a pior mentira do mundo para a garota que eu amava, mas eu tinha que fazer isso. “eu não estou apaixonada por você.”

“Eu entendo, nós somos amigas que se amam e gostam muito de se beijar.” Ela falou simplesmente e eu tentei captar qualquer tristeza ou ironia na voz dela mas não tinha nada.

“Exatamente, nós podemos continuar fazendo isso se você quiser mas nós vamos ser só amigas trocando sweet lady kisses.” Eu sorri para ela e ela assentiu e se jogou em cima de mim novamente. “E nós não deveríamos fazer isso no meio do campo de futebol, você é uma líder de torcida e tem uma reputação para cuidar agora Britt.”

Ela sorriu para mim, me virou e esticou seu mindinho na minha direção, eu o peguei e fomos para a aula. Chegamos atrasadas mas o professor de espanhol era um pateta que não se importava com nada. Esse ano eu me sentava ao lado de Quinn e Brittany se sentava junto com Artie mas ele não falava com ela a não ser que fosse relacionado a matéria e isso a magoava.

“Então como foi?” Quinn sussurrou no meu ouvido assim que eu me sentei.

“Eu fiz tudo errado.” Ela olhou para mim sem entender e eu dei de ombros. “Ela me beijou e eu não consegui dizer para ela que tinha beijado o Puck mesmo que eu não tenha feito, me pareceu muito errado. Mas eu falei que não estava apaixonada por ela, que a amava só como uma amiga e...” Eu parei de falar e abri um sorriso sem vergonha e Quinn arqueou a maldita sobrancelha.

“E o que Santana?”

“E eu disse para ela que nós duas poderíamos ser amigas que se amam muito e gostam muito de se beijar e podem continuar fazendo isso desde que ninguém saiba.” Mordi o labio inferior e Quinn abriu a boca na minha direção e depois olhou para Britt e depois para Puck.

“Você é maluca?”

“Não, eu gosto dela então não vejo porque não posso trocar beijos com ela. É só ela não achar que tem sentimento envolvidos, assim fica mais fácil de parar.”

“Isso é doença Santana, você esta brincando com ela.”

“Eu não ia conseguir Quinn, você não sabe como é beijar a pessoa que você gosta. É uma sensação sem igual, eu não conseguiria descrever para você nem se eu passasse uma vida tentando, é realmente incrível e eu não tive como parar.”

“Tudo bem, você que sabe mas eu acho que você deveria beijar outra pessoa. Vai que você percebe que realmente você confundiu tudo.”

“Talvez você esteja certa.”

“Que tal o Puck?” Ela me perguntou com uma cara de quem não quer nada mas aquilo pareceu estranho pra mim.

“Porque logo ele?”

“Porque talvez eu tenha falado com o Finn que você quer ficar com ele.”

“Você fez o que?” Eu falei mais alto do que deveria e o professor olhou para mim meio chateado. “Perdón profesor, no se repetirá. Lo juro!”

Ele acenou com a cabeça e sorriu para mim e eu virei meu corpo para encarar o futuro defunto ao meu lado.

“Eu quero ficar com o Finn mas eu não tive coragem de falar isso para ele, então eu disse que você queria ficar com o Puck e que nós dois devíamos juntar vocês.”

“Eu não sei o que é pior, se é voce me pedir para ficar com o meu melhor amigo de infância ou se é você querer ficar com aquele saco de batatas.”

“Você vai fazer isso por mim?” Ela me olhou com cara de cachorrinho abandonado mas não adiantou de nada.

“Eu vou Fabray, mas não foi por causa dessa sua carinha estranha não mas sim porque no futuro eu vou precisar esconder um cadáver ou algo do tipo e você vai ter que me ajudar porque isso vai ser um sacrifício infernal pra mim.”

“Ok, obrigada San.” Ela me abraçou e eu dei um tapa no braço dela para ela me soltar.

-XX-

No final da ultima aula Quinn falou no meu ouvido que Puck e Finn iriam encontrar com a gente debaixo das arquibancadas e eu assenti com a cabeça. Brittany veio na nossa direção e antes que Quinn abrisse o bocão para contar aonde estávamos indo eu puxei ela para fora da sala para contar eu mesmo. Expliquei toda a situação para Brittany e ela ficou contente por Quinn ficar com Finn.

“Você não esta chateada comigo?” Perguntei meio confusa e meio chateada por ela não sentir nem um pouco de ciúmes de mim e ela me olhou confusa.

“San, nós somos amigas e podemos ficar com quem quisermos. E você esta indo para ajudar a Quinn.” Ela sorriu para mim e eu assenti sem saber se tinha gostado ou não do que ela tinha falado. “Eu tenho treino agora, nos vamos amanha?” Eu assenti, ela me deu um selinho e foi embora literalmente saltitando pelo corredor.

“Podemos ir?” Uma voz surgiu atrás de mim e eu dei um pulo por causa do susto.

“Sim assombração, vamos logo antes que eu me arrependa.”

Eu e Quinn fizemos nosso caminho até os armários para pegar nossas coisas e depois fomos ate as arquibancadas e eu estava tentando convencer a Quinn a não fazer essa besteira, a não ficar com o bonecão do posto porque tinham tantos meninos bonitos na escola que ficariam com ela, o primeiro beijo dela não precisava ser nojento com aquele saco de batatas mas ela não me escutou.

Chegamos em baixo das arquibancadas e Puck estava encostado em uma das grades com os braços cruzados tentando mostrar músculos que não existiam e em uma pose bad ass enquanto Finn estava sentado no chão arrancando a grama, um exemplo de sensualidade a nunca ser seguido.

Quinn fez um sinal positivo para mim e chamou Finn para sair dali, assim que os dois saíram de vista Puck desencostou da grade e veio andando na minha direção com um sorriso safado.

“Eu sabia que você não ia resistir Santana.” Ele parou na minha frente e abriu um sorriso maior ainda. Eu olhei para cima para pedir paciência a Deus e vi a loira azeda e o saco de batatas sentados em silencio escutando o que estávamos fazendo. Revirei os olhos e sorri de volta para Puck.

Ele puxou minha cintura e colou a boca na minha não me dando tempo nem para pensar e já forçando a língua dele na minha boca. Primeira coisa que eu reparei, a boca dele era muito dura e bem diferente da boca da Britt que era macia, a língua dele era muito áspera e ele era muito bruto. E ele estava babando horrores, parecia que queria me afogar na porra do beijo.

Ele andou um pouco para trás até encostar na grade novamente e nos virou para que eu ficasse encostada na grade, eu não fazia a menor ideia do que eu estava fazendo e nem de onde eu deveria colocar minhas mãos então eu fiz o que Britt fazia nos nossos beijos e coloquei os braços envolta do pescoço dele. Ele separou nossas bocas e dei um beijo no meu pescoço, e eu tenho que admitir que isso foi bom, olhei para cima e Quinn e Finn tinham sumido então aquilo poderia acabar logo. Mas Puck não parecia querer que acabasse, ele mordeu meu pescoço e eu não queria marcas então puxei a boca dele de volta para a minha e chupei a língua dele como Brittany fazia comigo. Ele soltou um gemido rouco e me apertou com mais força contra ele e ai eu senti o ‘Puck’ dele me cutucando lá embaixo. Ele chupou minha língua de volta mas não foi tão bom como normalmente era mas eu soltei um gemido só para agradar mas não foi uma boa ideia porque ele decidiu descer a mão para minha bunda. No inicio ele ficou com a mão parada lá para ver o que ia acontecer e como eu não fiz nenhum movimento para tirar ele apertou com força e depois colocou a outra mão e apertou as duas juntas. Ele continuou apertando minha bunda e voltou a beijar o meu pescoço e agora a coisa estava começando a ficar boa e se eu imaginasse que eram os lábios da Britt chupando meu pescoço ficava melhor ainda, ele jogou o quadril para frente e apertou minha bunda com mais força e eu soltei um gemido de verdade quando senti o treco me cutucando lá embaixo de novo. Ele tirou a mão da minha bunda e segurou a minha mão, fez um carinho e depois colocou em cima do volume na calça dele e apertou a mão por cima de minha. Ele tirou a mão dele e voltou a apertar minha bunda e eu apertei o treco de novo e ele soltou um gemido ainda mais alto, eu apertei de novo e ganhei outro gemido em resposta. Puxei a boca dele de volta para minha e chupei a língua dele ao mesmo tempo em que apertava o negocio dele e ele soltou um gemido mais alto e começou a tremer e jogar o quadril para frente.

“Continua apertando San.” Eu fiz o que ele pediu e ele jogou o quadril para frente mais uma vez, toda vez que ele fazia isso eu apertava com um pouco mais de força e ele não parava de gemer até que ele deu um gemido mais prolongado e parou de se mexer.

“Você gozou?” Eu empurrei ele e ele assentiu. “Que rápido.” Arrumei minha blusa e meu cabelo e virei de costas para ele.

“San você pode não contar para ninguém? É que você me deixou louco, totalmente.” Eu dei de ombros e ele sorriu para mim. “As coisas não precisam mudar entre a gente né?”

“Claro que não Puck, até porque eu não vim aqui porque eu quis. Eu só vim porque a Quinn queria ficar com o Finn.”

Ele deu um sorriso safado para mim e me puxou pelo braço ate eu estar com o corpo colado no dele.

“Mas isso não te impediu de aproveitar, de chupar minha lingua e de se divertir com o Puckzilla aqui.” Ele sussurrou no meu ouvido com uma voz grossa e eu fiquei arrepiada.

“É, mas não vai mais acontecer.”

“Ok Santana, vamos ver.” Ele sorriu e nós dois saímos debaixo das arquibancadas e vimos Quinn e Finn sentados na grama se beijando e aquilo não parecia nem um pouco sexy para mim. Finn era grande demais para qualquer garota e ele estava apertando o rosto de Quinn entre as mãos dele. Continuamos assistindo de longe até que Finn começou a se tremer igual ao Puck e Quinn deu um pulo para longe sem saber o que fazer, eu comecei a rir da cena e Finn abriu a boca e soltou um gemido enquanto apertava o próprio pinto e revirava os olhos.

“Cara, meus olhos estão queimando.” Puck falou do meu lado e parecia tão enojado com aquilo quanto eu.

“Os meus também Puckerman, os meus também.” Quinn saiu correndo de perto do gigante e veio andando até nós dois, Puck saiu para falar com o amigo e nós decidimos ir embora sem esperar por eles.

“Como foi com o saco de batatas?”

“Foi bom, até aquilo acontecer.”

“Você sabe o que aconteceu né?”

“Sim.” Ela respondeu com uma cara totalmente enojada e eu comecei a gargalhar. “Foi muito rápido San, nós tínhamos acabado de começar o beijo.”

“Serio? Puck demorou um pouco mais.”

“O Puck também?”

“Sim mas ele pediu para eu não contar, então finja que eu nunca te contei isso.”

“Isso é normal?”

“Não sei, acho que não. Mas o Puck só veio porque nós fomos mais longe do que vocês ali.”

“Como assim Santana?”

“Nós deixamos as mãos rolarem. E mesmo tendo sido um amasso um pouquinho mais alem do que eu estou acostumada, com a Britt ainda é melhor.”

“Sério San?”

“Sim, eu pensei nela na maior parte do tempo.”

“Acho que eu deveria beijar a Brittany para ver se ela é isso tudo mesmo.”

“Você não é maluca Fabray. Você realmente não é maluca.”


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Notas finais do capítulo

É isso ai, surgimento do relacionamento estranho entre Puck e Santana com essa cena super desnecessária, eu sei e do casal que ninguém se importa, Fuinn hahahahahaha
Deixem um review dizendo o que acharam, principalmente sobre a cena Pucktana porque foi a primeira vez na vida que eu escrevi algo assim e quero saber o que acharam hahahahaha
Até o próximo capítulo (Que não vai demorar três semanas)



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