Os Formandos escrita por vinícius
Notas iniciais do capítulo
Kath e Mônica estão sendo investigadas do ocorrido na escola, mas será que vão mesmo acreditar nela? Enquanto isso o assassino faz sua próxima vitima.
A polícia acabara de chegar. Mônica estava em estado de choque ao contar, e repensar muitas vezes no ocorrido. Então a voz da diretora soou no auto-falante:
- Todos os alunos estão sendo dispensados, porém é necessária a saída na porta atrás da escola pois a de frente está interditada. Sem correrias e tenham um bom dia.
Kath se perguntou se aquilo incluía ela, mas o policial se aproximando respondeu sua pergunta.
- Precisamos fazer uma perguntas para as senhoritas.
- Eu só falo com o meu advogado, sinto muito, passa amanhã - respondeu Mônica com autoridade.
- Então você precisa ter um julgamento formal, na frente de um juiz e tudo mais, é isso o que você quer? Se você não é culpada não há o que temer.
- É Mônica vai ser rápido, vamos logo com isso, tenho que ir pra casa também - Kath disse e Mônica concordou com a cabeça
- Bom, já que você concordou então vamos conversar com você que supostamente viu tudo.
Eles saíram e foram até a sala mais próxima, deixando Kath sozinha nos corredores da escola. Ela começou a pensar em tudo, mas a única coisa que ela formava, eram perguntas sem respostas com sequências estranhas. Ela chegou a pensar em como o policial sabia que era Mônica que estava na cena do crime, mas imaginou de que foi a diretora que disse, afinal, essa diretora era muito fofoqueira. Ela lembra-se de ter contado um segredo em uma das idas à diretoria, e sua "amiga" diretora resolveu compartilhar esse segredo com seus pais, o que fez ela ficar de castigo por algumas semanas, mas isso não convinha agora. Então ela começou a pensar em todos que não gostavam de Lucia, e quem teria capacidade de fazer algo terrível desse gênero. Ela lembrou que Lucia era muito popular e namorava muita gente em um ano, e deixava de namorar algumas pessoas um tanto suspeitas para Kath; ela tentou listar o nome dessas pessoas em sua mente, mas eram tantas que ela não lembrava. E o problema com o seu próprio namorado já era o suficiente para se focar, ela não precisava descobrir o porque alguém matou a menina que ela odiava, na verdade ela tinha que agradecer essa pessoa se descobrisse quem foi. Ela recebeu uma mensagem.
"Precisamos conversar, por favor me perdoe - Lucas"
Lucas, seu namorado estava viajando para o exterior nessas férias, e quando voltou Kath foi fazer uma surpresa no aeroporto mas ao chegar teve uma surpresa um tanto desagradável, quando ela o avistou ele estava beijando outra garota que ela não conhecia, mas já odiava. Ela que não é de guardar rancor se aproximou com as flores que carregava, afastou os dois e deu um tapa na cara de Lucas e da "cadela" que estava com ele, pegou as flores jogou-as no chão, pisou em cima delas e disse "este aqui é o nosso amor, está vendo? Acabou" e saiu se odiando de raiva por ter sido tão burra e achar que depois de 3 anos juntos ele teria sido fiel todo esse tempo. Com essa "conversa" que ele queria ter ele queria se desculpar provavelmente, mas ela não ia aceitar tão fácil assim, o que ele fez é imperdoável para ela. Mas logo a porta se abriu, Mônica saiu tranquila e Kath entrou por impulso.
- Muito bem, a garota com queria falar - disse o policial.
- Sou toda sua - disse Kath
- Impressionante. Quer dizer então que você estava apenas no lugar errado, e na hora errada?
- Não sei quem te contou isso, mas foi basicamente assim. Eu estava de saída do banheiro e Mônica e Lucia entraram. Não tenho culpa de nada.
- Sua amiga Mônica contou no depoimento dela. Já que foi assim não temos o porque de enrolar assuntos com você. Está dispensada, mas talvez, se a história da sua amiga não for convincente, meu chef vai querer falar você.
- Por mim tudo bem - disse Kath se levantando - e só pra constar, ela não é minha amiga.
Ao sair da sala Kath respondeu a mensagem dizendo:
"Amanhã - Kath"
Ela chegou à porta e saiu. Já estava escurecendo. Ela resolveu pegar logo seu carro e ir para casa. Estava se aproximando do estacionamento, mas ao chegar perto tinha um corpo enforcado em uma corda que vinha do teto do estacionamento. Ela se aproximou e olhou novamente. Era Mônica. Ela ia encostar no corpo mas ouviu passos. Com medo ela correu até seu carro, deu partida, e saiu daquele lugar imediatamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Agora que Mônica está fora da jogada, estamos um passo mais perto do assassino, porém está será uma grande caminhada. Sexta/Sábado que vem, leia o próximo capítulo e descubra mais sobre os formandos.