As Crônicas De Nárnia - A Filha De Aslam escrita por ChaniMoon


Capítulo 20
Ilhas Solitárias, Mercadores de Escravos e Sacrifício


Notas iniciais do capítulo

Heey meu povo! Aqui vai outro capítulo. Acho que hoje eu vou postar dois de novo *-* Preciso postar o máximo possível de caps antes das aulas começarem, porque quando começarem eu não vou mais ter tempo de postar... :( E também não vou dar spoilers do que acontece aqui rsrsrs. Só tô com uma duvidazinha...... Sabem aquela menininha que anda grudada na Lúcia, a Gael? Eu não queria colocar ela, já que é desnecessária quase o filme todo. Só coloquei por causa de uma parte no fim do filme que ela é importante, mas só naquela parte. Eu admito, apesar de ela ser “fofinha” e “bonitinha” eu acho ela bem chatinha...

Boa leitura!



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Depois que as Ilhas Solitárias foram avistadas, o Peregrino da Alvorada foi manobrado para ir naquela direção. Eles navegaram pra lá a tarde toda, e só chegaram no finzinho da tarde. Lúcia estava com Kanes, enquanto Eddie estava com Caspian e Drinian. Os três, de um ponto mais alto do navio, notaram que o lugar não tinha nenhuma bandeira de Nárnia.

–Acho melhor a gente desembarcar. Drinian? - Sugeriu Edmundo.

–Me perdoe, majestade. Mas a cadeia de comando começa pelo Rei Caspian neste navio. - Disse Drinian.

–Tudo bem. - Disse Edmundo, envergonhado.

Não era a primeira vez que Edmundo se sentia assim. A primeira vez foi quando ele se tornou Rei, e seu irmão Pedro se tornou o Grande Rei. Eddie não gostava de se sentir assim. Era como se ele fosse inferior, ou algo do tipo. Agora ele entendeu o que Kalene sentiu quando todos foram coroados reis e ela não.

Um pouco depois, Caspian aceitou a sugestão de Edmundo e a tripulação desembarcou. Eles foram em botes até a praia.

–A frente, a emoção do desconhecido nos espera! - Disse Ripchip, empolgado e saindo do barco.

–Não podiam ter esperado até de manhã? - Perguntou Eustáquio, fazendo todos se aborrecerem, novamente.

–Não há honra em dar as costas para a aventura, rapazinho. - Disse Ripchip.

–Escutem! - Pediu Lúcia, quando ela, Caspian, Kalene e Edmundo ouviram um barulho estranho.

–Me dê logo essa mão, rapazinho! - Disse Ripchip, estendendo a pata para Eustáquio sair do barco.

–Eu consigo sair sozinho! - Disse Eustáquio, todo atrapalhado em sair do barco e se arrebentando na escada.

–E é parente de sangue de vocês? - Perguntou Caspian, olhando para aquilo com olhar de "estranho".

–Tem certeza que não é adotado? - Perguntou Kalene, sussurrando no ouvido de Edmundo, fazendo-o rir.

Eles caminharam um pouco mais e notaram que o lugar estava completamente vazio.

–Esse lugar está vazio, quem me chamou aqui para aquela missão? - Perguntou Kalene.

–Pode ter sido uma armadilha. - Disse Caspian.

Eles ouviram o barulho de um sino e se assustaram.

–Ripchip, fique aqui com os homens de Drinian e proteja o lugar. - Ordenou Caspian. - Nós vamos entrar. Se não voltarmos ao amanhecer, mande nos procurar.

–Sim, majestade. - Assentiu Ripchip.

Caspian adentrou aquele lugar junto com Edmundo, Kalene, Lúcia e Eustáquio. E era como uma cidade fantasma. Tudo estava completamente vazio, ou quase isso. Uma casa que foi alvo dos olhares de Eustáquio ainda tinha uma família escondida ali. Kanes, Ed, Lúcia e Caspian se depararam com uma porta aberta.

–É, parece tudo abandonado. Já podemos voltar? - Pediu Eustáquio.

–Você quer ficar aqui de guarda, ou ajudar? - Perguntou Edmundo, fazendo o primo correr para a porta aberta.

–Ah, tá. Boa ideia, primo. É bem lógico. - Disse Eustáquio, recebendo uma "mini espada" de Caspian. Mini porque era grande para ser punhal e pequena para ser espada. - Deixem comigo, podem deixar, numa boa.

Caspian, Kalene, Edmundo e Lúcia entraram no lugar, deixando Eustáquio do lado de fora, morto de medo. Era um lugar escuro, cheio de sinos e com vários livros e pergaminhos no centro.

–Quem são essas pessoas? - Perguntou Lúcia, olhando para um desses livros abertos.

–Podem ser as tais pessoas desaparecidas. - Disse Kalene.

–E por que riscaram os nomes? - Perguntou Edmundo.

–Parece algum tipo de tarifa. - Disse Lúcia.

–Mercadores de Escravos. - Disse Caspian.

Os sinos badalaram de repente, e então, vários homens desceram por cordas, atacando os quatro. Eles lutaram até o momento em que ouviram Eustáquio gritar da rua (N/A: Vocês já ouviram o gritinho da criatura??? kkkk). Então ele apareceu, sendo segurado por outro Mercador de Escravos, que parecia ser o líder.

–Se não querem ver este aqui gritar como uma garotinha, eu sugiro que entreguem as armas. - Disse o mercador líder.

–Garotinha? - Perguntou Eustáquio. (Lê-se: surtou)

Todos colocaram as espadas no chão, olhando com desprezo para Eustáquio.

–Eustáquio! - Disse Edmundo, com raiva.

–Algemem todos eles, exceto a garota com olhos azuis ali. Tenho outros planos para ela. - Disse o mercador líder.

–Mel-azulados, seu idiota! - Disse Kalene.

Os outros mercadores amarraram Lúcia, Caspian e Edmundo, mas com trabalho. Edmundo acabou ganhando um tapa na cara. Kalene quis intervir, mas foi segurada por outros dois mercadores fortões.

–Me larguem! - Gritou Kalene, em meio a esperneações.

–Levem esses dois pro mercado! - Disse o mercador líder, apontando para Lúcia e Eustáquio. - Os outros dois para a masmorra! - Apontou para Edmundo e Caspian. - E essa aqui, vai para o nevoeiro! - Apontou para Kalene.

Lúcia se debateu, chamando pelo irmão, mas os mercadores eram fortes demais. Eddie e Caspian foram trancados na masmorra, onde encontrariam o Lorde Bern, um dos Sete Fidalgos de Telmar. Kalene foi trazida até uma sala, onde foi amordaçada e amarrada. O líder dos mercadores se aproximou da menina e tirou a mordaça da boca dela.

–Princesa Kalene de Nárnia. Que bom que aceitou nosso chamado..... em direção à morte! - Disse o mercador.

–Então foi você quem me chamou. Mas do que você está falando? - Perguntou Kalene.

–Temos tido vendas muito fracas por aqui. - Disse o mercador, dando passos em círculos em volta dela. - Nossos sacrifícios para o nevoeiro não estão adiantando muito.

–Mas que nevoeiro? - Perguntou Kalene.

–Aquele ali. - Disse o mercador, arrastando Kalene pelos cabelos (ela estava amarrada da cabeça aos pés) até a janela.

Um grupo de pessoas estava saindo de uma carroça em direção a um barco, onde seriam amarrados e lançados ao mar. Uma garotinha de uns 7 ou 8 anos, junto com seu pai, tentavam resgatar a mãe da menina, que iria ser amarrada no barco. Foi em vão, pois assim que o barco foi lançado ao mar, veio um nevoeiro verde que os envolveu e sumiu com eles.

Na masmorra, Ed e Caspian olharam para aquilo com olhares de preocupação. O Lorde Bern lhes avia contado que quem não fosse vendido para os Mercadores de Escravos, iria parar no nevoeiro.

–Temos que achar Lúcia e Kalene! - Disse Edmundo, preocupado.

Na sala onde Kalene estava, entraram mais dois mercadores fortões que seguraram a Princesa pela corda e a levantaram.

–Nossos sacrifícios não tem dado muito certo. Talvez se sacrificarmos a Princesa de Nárnia, conseguiremos mais vendas e mais dinheiro por aqui. - Disse o mercador líder.

–Ela está muito limpa. Esse sacrifício não vai dar certo. Vamos dar ao nevoeiro..... sangue! - Disse o mercador que segurava Kalene, com um sorriso maligno.

O mercador líder assentiu com outro sorriso maligno e o mercador que segurava Kalene começou a bater a cabeça da Princesa em uma mesa até que saísse sangue o suficiente. Kalene, estando amarrada, não tinha como se defender.

É uma boa hora pra esse colar funcionar! Pensou Kalene, sobre seu colar protetor.

Suas mãos foram arranhadas com uma faca (não vou falar cortadas porque vai ter gente que vai pensar que deceparam a mão da coitada) e eles a levaram em direção ao barco de sacrifícios. Ela estava muito machucada. Quando passou por Lúcia e Eustáquio, no mercado, os dois olharam chocados para ela. Eustáquio estava sendo vendido nesse momento, quando os homens de Caspian se revelaram junto com Ripchip para soltarem os escravos. Porém, não foi tempo o suficiente para impedir que Kalene fosse amarrada a um barco e lançada ao mar.

Ed e Caspian estavam saindo das masmorras. Quando chegaram a um ponto de onde dava pra ver tudo o que acontecia ali, suas algemas foram soltas e eles ajudaram os outros a soltarem os escravos. Mas não antes de Ed gritar desesperado quando viu Kalene indo direto para o nevoeiro.

No meio do mar, Kalene estava totalmente desesperada. Como ela iria sair daquela situação. Foi então que veio o nevoeiro. Ela achou que aquele era o fim. Foi quando, pela primeira vez, o seu colar protetor funcionou. Ele a envolveu em uma aura vermelha, protegendo-a do nevoeiro e soltando suas amarras. Mas não protegeu o barco, por isso, o barco sumiu e ela caiu na água.

Foi um longo nado de volta à Ilha. Mesmo machucada, ela conseguiu chegar até a praia. De longe, viu Eustáquio acertando um mercador com um remo. Ela não conseguia correr muito rápido, mas não podia desistir ali. Pra que nadar se vai morrer na praia? Chegando mais perto, a batalha já tinha acabado e a tripulação já estava partindo. Caspian aceitou que o homem, cuja mulher foi levada e pai da garotinha de 8 anos, venha a se juntar a sua tripulação.

O Lorde Bern ofereceu sua espada para Caspian. Não era uma espada qualquer, era uma espada abençoada por Aslam, que tinha o poder de acabar com o mal. Existiam outras seis daquelas espadas.

Assim que Caspian pegou a espada, Kalene pôde ser vista de longe, então ela parou de correr tanto e caiu, exausta.

–Olhem, é a Kalene! - Disse Lúcia, olhando para onde a Princesa havia caído.

Eddie rapidamente correu ao encontro de Kanes, ajudando-a a ficar em pé. Obviamente, ela o ensopou com suas roupas molhadas. Ele deu um leve beijo nela.

–Eu fiquei com tanto medo! - Disse Kalene, tremendo com o choque.

–Estou aqui. - Sussurrou Edmundo, notando o sangue dela. - Você está machucada! O que aqueles desgraçados fizeram com você?

–É melhor eu nem falar. Foi horrível. - Disse Kalene.

Ele a ajudou a caminhar de volta para onde todos estavam. Caspian ainda falava com o Lorde Bern quando Eddie chegou com Kanes. Lúcia ficou assustada ao ver todo aquele sangue saindo das mãos e da testa dela.

–Ela está toda arrebentada! - Disse Lúcia, tirando seu elixir do bolso e o dando para a Princesa.

–Obrigada, Lu. - Disse Kalene, enquanto seus ferimentos cicatrizavam.

Depois que Caspian deu a espada para Edmundo, eles embarcaram nos botes e retornaram ao navio, com Eddie não saindo do lado de Kanes em momento algum.


Continua


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Prometo que ainda vou fazer a Kanes dar um soco no Eustáquio rsrsrs Se der, eu posto o outro ainda hoje, ok?

Kisses :3



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