That's What You Get escrita por Vivi


Capítulo 28
Tava tudo bem,tudo ótimo... só que não.


Notas iniciais do capítulo

Oi,eu demorei,eu sei. Acontece,que mesmo com tudo planejado,eu não conseguia escrever. Agora estou me forçando porque tenho só mais 2 dias pra terminar essa fanfic,mais 2 capítulos pra escrever...
Eu tô fazendo tipo uma reforma nos outros capítulos pra deixar o texto mais limpo e bonitinho e coisa e tal.
Atualmente,parei no capítulo 5,mas pretendo continuar quando as aulas começarem e eu tiver terminado essa fic.



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–- EMMA POMELINE ROXEN! - por que me parece que todo mundo tá usando meu nome do meio? É só Emma Roxen. - VOCÊ NÃO ME CONTOU QUE ESTAVA NAMORANDO? - tá mais pra afirmação que pergunta,mas ok.

–- Mãe é... é complicado. - complicado nada,é bem simples : meu namorado é um filho da Glimmer que sempre,sempre me trai. O que eu faço? Apenas observo.

E me vingo,claro.

Como eu ia contar isso pra minha mãe?

–- Não importa quão complicado seja,Emma,você deveria ter me contado! Vocês dois - disse ela apontando acusadoramente para mim e Nicholas,que comia um sanduíche com manteiga de amendoim sem prestar muita atenção no chilique da mamãe.

–- Achamos que você desaprovaria...

–- Meu Deus,Emma! São vocês quem estão namorando,não eu. Não me importo com quem vocês namorem,a menos que seja alguém desencaminhado,o que definitivamente não é o caso.

Com "desencaminhado",minha mãe quer dizer os Peter's da vida. Odeio quando ela usa essa palavra,mas ela continua usando sem dar muita atenção ás minhas reclamações.

–- Bom,então qual o Final Jam? - perguntou Nicholas limpando os farelos da camisa. Me virei pra ele,fitando toda a idiotice do meu irmão. -- Que foi,nunca assistiu Camp Rock? - ele perguntou inocentemente.

–- Assisti. Quando tinha 12 anos.

–- Ok,ok,parem com isso. Nicholas,você é muito novo pra cuidar de si mesmo sozinho,então fica bem onde está. Emma,você já é quase uma adulta...

–- Não tenho 18,mas se eu poder dirigir um carro ser maturidade pra você,então tudo bem.

–- ... , por isso vai ter seu próprio apartamento,onde poderá viver com o seu namorado.

–- Você tá me despachando de casa? - perguntei incrédula.

–- Não,não estou te despachando de casa.

–- Está sim. - disse,agora com certeza.

–- Ok,talvez eu esteja. Vá embora quando estiver pronta. -- e continuou comendo seus bacons na mesa do café.

Nicholas se engasgou com o leite no outro lado me fazendo revirar os olhos. É óbvio que ele ficou sem graça quando mamãe flagrou ele e Carol se agarrando logo de manhã. Enfim,decidimos contar tudo.

Peguei minha mochila no canto e fui pra escola sem café. Poderia me preocupar com isso mais tarde,hoje era o último dia de aula e esse era o dia em que a zoeira rolava solta.

[...]

–- Como assim você vai morar sozinha? -- Vicky perguntou incrédula.

–- É,minha mãe tá me chutando de casa. Se quer saber,eu não me importo. Em algum momento ela iria querer viver sozinha,e,bem,me parece que Nicholas viverá sob a asa dela. E não vou morar sozinha,Henry estará comigo -- peguei na mão de Henry,que por sinal estava merecendo,já que estava há um certo tempo sem me cornear.

–- Cara,eu faria de tudo pra ser você. -- ela respondeu. Dei de ombros,não sabia ao certo o que responder.

Não tinha pensado muito nisso porque não sentia como se fosse passar muito tempo no apartamento.

No dia seguinte...

–- All Star ou coturno,coturno ou All Star? -- levantei cada um á medida que dizia os nomes como uma balança.

–- All Star -- disse Vicky.

–- Coturno -- disse Rachel.

–- Salto -- disse Violet.

–- Sapatilha -- disse Rose.

Assim começou um quebra-quebra onde cada um defendia qual tipo de sapato eu deveria usar. Por fim,vesti um pé do coturno e outro do All Star e saí de fininho. Puxei a saia do vestido pra baixo e fui procurar minha bolsa.

Tá em algum lugar...

Depois de meia hora procurando a bolsa,descobri que ela estava debaixo do sofá. Nem me pergunte como foi parar lá. Violet lançou um olhar de reprovação ao meu All Star/coturno e á bolsa cheia de poeira. Limpei ela rapidamente,pois se Rachel visse isso,teria um ataque cardíaco.

O caminho até a escola não poderia ser descrito de outra forma se não divertido. Violet trouxe um champagne sem álcool,o que fez Matt revirar os olhos. Bem,pelo que me contaram ia rolar uma balada depois da formatura,então Matt iria suprir sua necessidade álcoolica. Vicky tropeçava no salto que Violet emprestou e ria como se estivesse bêbada,o que obviamente não era o caso.

Matt mal havia abrido a garrafa quando Gary a tirou de sua mão. Chegamos á escola cobertos de champanhe.

Havia um sofá de couro velho no canto,eu só precisava de sorte pra conseguir um lugar. Quando uma garota se levantou pra pegar refrigerante,me enfiei ali antes de ela sentar de novo.

A menina me fitou com os olhos semi-cerrados,me assustando pra caramba. Olhos grandes e azul-gélidos delineados em preto. Lábios finos,cheios e vermelhos espremidos em tensão. Me encolhi no sofá,mas não saí do lugar. Depois de um tempo,ela foi pro outro canto do salão.

Comecei a ponderar se valeria a pena me levantar pra pegar comida,quando o Piggy Man sentou-se ao meu lado. Piggy Man foi o apelido que Ryan Chasing recebeu quando soltou um arroto pelo nariz no meio da aula de Geografia. É,um arroto pelo nariz. Desde então,ele faz um barulho de porco quando respira,de propósito. Quer dizer,ninguém ligava pra ele antes. Agora tem um nome : Piggy Man.

Como sabia que ele ia começar com aquilo,me levantei e fui buscar algum Cachorro-Quente barato servido pela escola.

O problema é que tem um corredorzinho apertado entre a barraca do Cachorro-Quente e a do refrigerante que os funcionários usam como armário de limpeza. Henry se agarrava loucamente com a garota dos olhos gélidos ali. Pedi meu Cachorro-Quente calmamente e puxei o celular da bolsa.

–- Hey. Que horas você pretende ir pra casa? -- disse ao telefone.

–- Daqui há pouco,tô morrendo de sono -- Vicky respondeu com uma voz sonolenta.

–- Tudo bem,me encontre no estacionamento. Aliás,posso dormir na sua casa?

–- Sem problemas,preciso de alguém pra apagar a luz,porque quando ver minha cama,não vou me segurar.

–- Ah,claro,eu só sirvo pra isso agora.

–- Se servisse pra mais alguma coisa,faria de você minha escrava,é bem fácil de te convencer a fazer algo. É só dizer "Eu duvido".

–- Eu não me submeteria a ser sua escrava particular por nada,menos sushi,porque sushi é vida.

–- Miojo é melhor.

–- Ok,tchau.

Olhei pro lado e os dois continuavam se agarrando,agora mais energicamente. Revirei os olhos e dei a volta no pavilhão até o estacionamento.

Porém,antes de passar pela porta,uma mão me parou. Um Nicholas completamente bêbado se apoiava em mim pra ficar em pé.

–- Que merdas você tá fazendo aqui,seu folgado?

Ele riu alguns minutos enquanto tentava me estender algo.

–- O que você tem aí? -- puxei uma chave da sua mão. Não,não pode ser...

–- A... ic! mamãe mandou ic! eu te entregar isso. Eu ic! já entreguei a ic! cópia do Henry.

Já fez merda,pensei. Andy surgiu de não-sei-de-onde e abraçou Nicholas com um só braço e os dois começaram a rir juntos,sem motivo nenhum.

–- Alguém segure esses dois -- revirei os olhos e continuei meu caminho até o estacionamento.


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Notas finais do capítulo

Um pequenino spoiler: Esse dois juntos vai dar merda.



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