Spotlight escrita por Noise Kyouko


Capítulo 8
Por que as Pessoas Traem?


Notas iniciais do capítulo

Atrasei um dia só, estou perdoada, né?

O titulo dá uma vaga ideia do que vai acontecer, mas a pergunta é: quem, como? Por que?
Leia para saber...

Obs: Capítulo editado graças a minha falta de atenção, por trocar o nome da Brianna pelo de Aileen. Desculpas a todos que leram e se confundiram. Prometo ter mais cuidado daqui pra frente.



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Cap. 8 – Por que as Pessoas Traem?








“Não, não, não, não e não!”


A única coisa em que Brianna podia pensar agora era nisso. Sentada em uma cama, com nada mais que um lençol cobrindo o corpo e uma garota ao seu lado, ela tentava entender como podia ter feito o que fez.

Olhou para todos os lados do quarto. Não parecia ser aquelas espeluncas vagabundas, na verdade, era bem parecido com a maioria dos quartos das garotas de Hainefield. Se levantou, ainda com o lençol cobrindo o corpo, e começou a procurar por sua roupa. Precisava sair dali o mais rápido possível.

Assim que estava devidamente vestida, pegou sua bolsa na cômoda e foi até o banheiro. Seu rosto definitivamente gritava “Tive uma noitada daquelas”. Jogou uma água sobre o rosto e deu, na verdade tentou dar, uma ajeitada no cabelo. Quando voltou ao quarto levou um grande susto:


– Acordou bela adormecida?

Quem falava era uma ruiva de olhos azuis. Era até bonita.

– Ahn, eu...eu já vou indo. Foi muito bom te conhecer...

– Samantha Evans. Puxa, você exagerou mesmo na bebida ontem hein? Nem meu nome lembra. Assim eu me ofendo...– A garota tinha um sorriso sexy no rosto – Tem certeza que quer ir mesmo? Podemos aproveitar essa domingo de muitas maneiras...

– Não, tenho coisas a fazer. Adeus.

Brianna nem esperou resposta, saiu pela porta o mais rápido que pode. Não queria ficar nem mais um segundo lá, estava morrendo de vergonha de tudo: dela mesma, da garota e da situação em que se encontrava.

Fez sinal para um táxi que vinha vindo, e quando entrou sentiu seus olhos marejarem. Tinha cometido o maior erro de sua vida.




♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥




Horas antes...



– Você é tão linda...


Lucy sorriu para a namorada. As duas estavam no quarto da loira, que se encontrava na penteadeira tirando a maquiagem. Estava com um robe branco e os cabelos loiros estavam em um coque frouxo. Parecia uma daquelas modelos de produtos de beleza.


– E você também é – Disse enquanto se aproximava da cama, onde a morena estava deitada. Pôs uma mão sobre uma das bochechas de Brianna – Eu sei que não te elogio tanto quanto você merece, não te digo o quanto você é especial com muita frequência, mas quero que saiba que por mais que eu não diga as palavras, isso não quer dizer que não sinto. Nunca se esqueça disso.

A morena pôs os braços sobre o pescoço de Lucy e a puxou mais para perto, logo em seguida colando ambos os lábios. Lucy já estava com a boca no pescoço da namorada quando escutaram alguém bater na porta. A muito contragosto a loira foi atendê-la.

– Mamãe.

– Olá querida, você não estava dormindo, estava?

– Como pode ver, não. E a senhora, o que faz acordada tão tarde?

– Vim te desejar boa noite, estava com seu pai tomando um chocolate na sala. Você quer que eu mande preparar para você também?

– Não...Brianna?

– Obrigada, mas não também.

– Certo – A mulher deu um beijo na testa de Lucy e acenou para Brianna – Boa noite garotas...

– Uau – Lucy disse deitando-se ao lado de Brianna – parece que alguém realmente gostou do meu discurso do Haine Day. Posso contar nos dedos as vezes que minha mãe veio me dar boa noite em todos esses anos...

– Mas em compensação seria impossível contar a quantidade de presentes que ela te deu também.

– Bens materiais não são tudo, Brianna.

– Hum, que nobre...não sabia que você era adepta a esse tipo de pensamento. Mas mudando um pouco de assunto, eu queria te perguntar uma coisa – Disse a morena abraçando Lucy e colocando a cabeça sob seu ombro.

– Pergunte.

– Sobre uma vida fora do armário, você alguma vez já chegou a pensar nisso?

A loira ficou visivelmente tensa com o que ouviu.

– Por que falar sobre isso agora? Nem saímos da escola ainda...

– Sei la, é que as vezes eu vejo alguns casais por ai e fico com inveja sabe? Eu também quero te abraçar em publico, te beijar e mostrar para todos que você é minha...você não sente vontade disso?

– Sinceramente? Não. E não vejo a razão de você se importar tanto com isso...

Brianna se sentou com uma expressão indignada no rosto.

– Você ouviu o que acabou de dizer? Como assim não vê razão para se importar?

– Brianna, coração, não comece. Está tarde, eu estou cansada e não quero discutir com você. Boa noite – Disse a loira deitando e virando-se para o outro lado.

– Lucy Charlotte Gylehart! Não me ignore!

Se tinha uma coisa que Brianna odiava em Lucy era o comportamento impassível que ela adotava quando não queria levar uma conversa adiante. A loira era realmente muito boa quando ignorava alguém, mas ela sabia que a persistência da morena era maior.

– Não aumente o tom da voz, acaso tenha se esquecido, meus pais estão em casa! – A loira se sentou e virou para a namorada.

– Pois eu posso armar o maior escândalo aqui se você não me escutar.

Brianna não tinha o costume de usar artifícios como chantagem para conseguir as coisas, mas dessa vez ela parecia mesmo decidida a ter esse tipo de conversa. Lucy resolveu fazer o que ela queria.

– Está bem. Sou toda ouvidos, amor.

A morena ignorou o tom de ironia no final da frase da namorada.

– Seja sincera comigo: como imagina nosso futuro daqui a 10 anos?

– Eu...não sei. É o futuro, não aconteceu ainda, não há necessidade disso.

– Responda direito.

Lucy pensou por um tempo. Tinha planos futuros com a namorada? Queria casar, ter filhos e tudo o mais que os casais fazem? Tinha certeza de que era Brianna a pessoas certa? E o mais importante de tudo, estava pronta para deixar os outros saberem de sua sexualidade? Não sabia. A verdade era que ela evitava pensar nisso. Gostava muito de Brianna, mas não conseguia visualizar um futuro certo para elas.

– Quer que eu te responda isso sinceramente?

– Sim, é tudo que eu quero.

– Eu não sei se um dia estarei pronta para me assumir, essa é a verdade.

Brianna ficou quieta por uns segundos, era visível que a resposta não a tinha agradado. Quando finalmente resolveu dizer algo seu tom possuía uma estranha calma.

– Então é isso? Você pretende passar a vida toda desse jeito? Qual é o seu problema? O que tem de tão bom em fingir ser algo que não é?

– Não sei se realmente tem algo de bom, mas de uma coisa eu tenha certeza: é melhor do que ter as pessoas te julgando todo o tempo. Você tem ideia de como minha família vai reagir se algum dia souber sobre mim? De uma coisa eu tenho certeza, eles não vão abrir nenhum champanhe 85 anos para comemorar...

– E dai? Não precisamos da opinião deles para viver. Podemos ser só nos duas, o amor basta não é? – A morena pegou na mão de Lucy, que em resposta sorriu debochadamente.

– Você está falando igual uma pré-adolescente iludida, Brianna. As coisas não são assim e você deveria saber. O fato é que você é impulsiva demais, e quer sempre tomar decisões sem medir as consequências. Vá dormir, com toda certeza amanha ira se esquecer dessa conversa entediante...

Brianna soltou suas mãos das de Lucy bruscamente. Odiava isso, esse tom jocoso que ela as vezes usava quando achava que a opinião dos outros era menos do que e dela. A impressão que ficava era que a loira não a levava realmente a sério.

– Chega, não fico nem um segundo aqui! – Disse e levantou-se da cama, logo em seguida pegando o vestido que usara horas atrás e indo até o banheiro. Lucy assistia tudo com uma expressão de tédio.

– Pare com o drama e volte para cá. Eu te falei que essa sua insistência com esses assuntos terminaria nisso.

– Vá para o inferno, sua arrogante egocêntrica! – gritou a morena. Então saiu do banheiro e pegou sua bolsa, indo em direção a porta do quarto.

– Brianna, seja razoável. É quase meia-noite, vamos esquecer essa conversa e dormir.

– Eu não vou esquecer nada. Vou é embora daqui, ficar longe de sua detestável presença. Quem sabe amanhã possamos dialogar melhor. Reflita sobre o que te falei, tenho certeza de que essa sua opinião absurda não é definitiva.

Depois que disse isso saiu quase batendo a porta. Lucy bufou e pôs as mas sob a cabeça. Brianna era muito irritante quando queria.




♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥




– Alô? Eu queria um táxi para a Golden Gate Street, n° 6. OK, obrigada.

Enquanto esperava na sala de estar dos Gylehart, Brianna lembrava da discussão de minutos atrás. Sabia que Lucy não iria atrás dela, o ego impedia qualquer ato de humildade por parte da loira. Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz polida que ela conhecia bem:

– A senhorita precisa de algo?

Era a governanta da casa. A morena desconfiava que ela era algum tipo de robô, porque estava sempre a disposição das pessoas, não importava quando.

– Muito obrigada, Hilde, mas não preciso de nada. Já chamei um táxi e logo ela estar a aqui. Agradeço pela atenção. Esta tarde, desculpe se te acordei de alguma forma..

– Não, não acordou. Tenho insônia. Mas se não for muito atrevimento de minha parte, gostaria de saber o que a faz ir embora daqui a essa hora?

– Nada muito grave, eu só tive um pequeno desentendimento com Lucy.

– Oh, é claro. A senhorita Gylehart pode ser difícil de se lidar as vezes. Quem casar com ela terá que ter muita paciência. Bom, vou para meu aposento, boa noite senhorita Coxx...

O jeito como Hilde falou foi muito estranho, parecia que de alguma forma ela sabia que a briga das duas não foi somente uma briga de amigas. Resolveu deixar o assunto para la ao ouvir uma buzina. O táxi tinha chegado.




♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥




A decisão de ir para o The Hoax não foi premeditada por Brianna, foi um simples impulso. Talvez fosse errado sair para uma festa logo depois de ter uma briga com a namorada, mas agora ela não estava se importando muito com isso.

Ao chagar no lounge, se dirigiu diretamente ao Dance Room. Aproveitaria a noite o máximo que pudesse.

– Ora, ora, mas que agradável surpresa – Ivan, o barman, abriu um largo sorriso assim que viu a garota sentar-se em um dos bancos do balcão de madeira – É um prazer revê-la, senhorita Coxx. Onde esta a sua bela namorada, Lucy?

– Digamos que vim sozinha, Ivan – Ao ouvir isso o barman abriu outro sorriso mais largo que o primeiro – Mas tire esse sorriso do rosto, não gosto de rapazes e mesmo se gostasse, tenho namorada. Alias, bela memória essa sua, hein?

– Que pena, embora eu ache muito estranho pessoas comprometidas irem a lugares como esse sozinhas. E minha memória pode ser ótima, ainda mais se tratando de belas feições. Mudando de assunto, vai querer algo?

– Um Hot Rainbow estaria ótimo.

– É pra já, madame...

Enquanto a morena esperava o rapaz preparar a bebida, uma ruiva sentou ao seu lado. Ela era bonita, e suas roupas um tanto quanto provocantes demais. Se Lucy estivesse lá com certeza diria algo sobre garotas de bordel em todos os lugares.

– Olá, eu sou Samantha. Qual seu nome belezura?

“Uau, direta. Mas belezura? Quem usa esse tipo de expressão?” Pensava Brianna. Ela não estava afim de nada com ninguém naquele lugar, por isso achou melhor dar um fora rápido na garota:

– Olha, eu não estou afim, então pode ir embora e procurar outra vítima.

– Nossa, que frieza. Nunca fui dispensada tão rápido em toda minha vida.

– Sempre tem uma primeira vez para tudo, não é?

– Aqui esta sua bebida, senhorita Coxx – Disse Ivan entregando o copo a garota. Ele observava as duas conversando com moderado interesse.

– Sim, você tem razão. Mas me diga, qual o motivo de não estar interessada? Não sou seu tipo?

– Você é o tipo de qualquer um com bom gosto, mas eu sinceramente só quero beber um pouco e dançar hoje a noite.

– Hum, isso me cheira a termino de relacionamento, embora você não esteja com cara de quem teve o coração partido...

Brianna parou para pensar. Ela e Lucy tinham terminado? Era obvio que não. Aquilo era só mais uma briga dentre tantas outras que elas tiveram. Estava muito magoada com a namorada sim, mas sabia que amanha mesmo tudo seria esquecido.

– Olha, Samantha, a conversa aqui até que está fluindo muito bem, mas acabou de começar uma música que eu amo e eu não posso perder a chance de dançá-la. Adeusinho, e boa sorte na próxima...




– Yeah! Mais uma dose de Hot Rainbow para mim, Ivan! Esse lugar esta bombando hoje...

Já era a quinta ou sexta dose que Brianna tomava, enquanto ia da pista para o balcão. Ivan não gostava do resultado que isso poderia dar.

– O Ivan foi ver um problema na dispensa. Eu sou Herbert – Disse um rapaz bem branco e loiro. A voz era extremamente efeminada – aqui está seu drink.

– Não acha que devia ir mais devagar com isso?

– Você de novo ruiva? Achei que tinha desistido...– a fala da morena já estava meio embolada.

– Posso até ter desistido de meu objetivo inicial, mas estou preocupada com você. Apesar de termos nos conhecido há poucos minutos e você ter me dado o fora, sei que deixar garotas indefesas bêbadas por ai nunca é bom...

– Uma boa samaritana, que lindo. Valeu a intenção, eu dispenso...

A garota foi sair e acabou tropeçando nos próprios pés. Teria caído de cara no chão se a ruiva não a tivesse segurado. Assim que ficou em pé Brianna reparou que a ruiva era bem mais bonita que ela tinha notado e sentiu uma enorme vontade de beijá-la. Lucy passou por seus pensamentos na hora, mas sumiu com a mesma facilidade que chegou. Um beijo apenas, que mal isso faria?








♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥




Atualmente...



– Filha, sua amiga Lucy está aqui e quer falar com você...

Assim que chegou em sua casa, a primeira coisa que Brianna fez foi ir para o quarto e deixar todo o choro que ela tinha segurado no caminho viesse a tona. Se sentia uma das vadias mais podres da face da terra pelo que tinha feito, e não sabia como olhar para a namorada depois disso.

– Mande-a subir...– Disse enquanto enxugava as lágrimas com um lenço. Assim que ouviu o sons de passos próximo a porta do quarto seu coração acelerou. Escutou leves batidas. Era agora.

– Entre.

Lucy estava, como sempre, divina. Usava um vestido até os joelhos amarelo e um casaquinhos de lã cinza por cima. Ela tinha dito uma vez que as cores podiam expressar emoções, e pelo visto com essa roupa hoje a loira queria dizer que já estava bem, e que o clima ruim da noite passado se fora. Brianna se perguntava internamente que cor denotaria culpa.

– Olá, coração...– parou de falar ao ver o rosto vermelho da morena – Você estava chorando? É por ontem? Se for saiba que já passou, amor. Vim pedir desculpas a você. Foi uma briga boba.

Se tinha uma coisa que Brianna sabia sobre a namorada era que ela bem raramente se desculpava. Sentiu a culpa que já estava enorme aumentar mais ainda. Deveria contar o que fez, mas tinha medo. Sabia que Lucy não perdoaria uma traição.

“Mas foi só uma noite, Brianna, e não significou nada para você. Esqueça isso e siga em frente. Você a ama e isso é o que importa”.

“Traição é traição, e você sabe disso. Você não pode mentir para ela, já fez o pior que foi traí-la, agora seja honesta e conte a verdade. É o mínimo que deve fazer para se redimir”

A garota estava confusa com essas duas opções. Se optasse pela primeira seguiria em frente, mas sempre teria a culpa castigando sua consciência. Já se escolhesse a segunda perderia a garota de sua vida.

Olhou bem nos olhos de Lucy.

Não, não poderia ficar sem a garota, a amava demais. O que ela havia feito foi estúpido e impensado, e nunca mais se repetiria.

– Não foi nada, Lucy, já passou. Que bom que você está aqui...não gosto quando brigamos. Eu te amo, mas que tudo nessa vida, eu te amo – Ao terminar de dizer isso deu um abraço apertado na namorada, que sorriu. As coisas voltaram as boas, afinal.

– Eu também te amo muito, coração. Agora vai trocar de roupa, tenho um passeio planejado para nos...

– Certo, estou indo...– deu um beijo suave na loira e foi para o closet.

O celular de Brianna começou a vibrar em cima da cama, e Lucy o pegou para ver o que era. Ao desbloquear a tela teve a pior surpresa de toda sua vida:


“Hey gatinha, você saiu daqui apressada hoje, não gostou de brincar comigo? Se sim então me de outra chance, sou muito famosa por ser boa de cama, eu só fiquei um pouco nervosa porque realmente gostei de você. Vamos sair hoje de novo, mas desse vez sem nervosismo da minha parte...”


Um beijo (aonde você preferir),


Samantha, a ruiva”



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Notas finais do capítulo

Ayo people, como vão vocês?

Lucy ganhou um belo par de chifres, quem diria hein? Não tá fácil para ninguém...
Bom, esse 8° capítulo é um dos últimos do arco 1 de Spotlight, a segunda fase da fic se aproxima. O tempo passa, não?
Ah, é tão mágico isso, sabe? Até um tempo atrás eu estava planejando a fic, decidindo um monte de coisas e agora estou indo para o capítulo 9.
Deixando divagações de lado, o que vocês acham? Lucy vai perdoar Aileen? Eu vou continuar atrasando a postagem dos capítulos? O Nyah vai para de estragar a formatação da minha história?
Isso tudo só no próximo capítulo de Spotlight. Aguardem...



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