It's Temporary? escrita por Hellie


Capítulo 7
Dependendo de mim, você não vai pt.2


Notas iniciais do capítulo

Yaaaaaaaaay, recebi comentários :333 obrigada leitoras lindas, eu tô realmente feliz pakeopkeapea bom, como eu escrevi rápido, não me contive e tive que postar a continuação hoje mesmo huhuhuhu, mas agora um breve aviso: Só postarei de três em três dias a partir de agora, pra não ficar tão repetitivo auheuha, então é isso, beijos e aproveitem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/394109/chapter/7

Assim que ela se virou para a direção correta, não pensei duas vezes.

Puxei sua cabeça em direção ao meu peito, e prendi-a ali com bastante força, como se fosse um ovo ou uma bola, de extremo valor. Deixei meus braços entrelaçados ao redor dela, não o deixando ver nada.

– O... O que você está fazendo?!

–... Te escondendo. – a menina continuou a procurar, e para minha sorte, não encontrou. Castiel me mordeu, e soltei-o rapidamente fazendo uma careta.

– Eu não queria que você me escondesse, sua idiota – limpou os lábios com o antebraço, fazendo uma cara de reprovação. – Isso foram seus poderes? Me sufocar contra esses seus mini peitos? – nunca tive tanta vontade de socar a cara dele.

– Esses mini peitos já fizeram muito sucesso um dia. – apertei-os, dando língua para o mesmo. Sorriu maliciosamente, me avaliando com os olhos.

– Ser uma vadia é motivo de orgulho? – ele havia falado muito baixo para si mesmo, mas mesmo assim ouvi nitidamente. Aquilo fez meu peito arder, não achei que algo tão normal de se escutar fosse tão doloroso vindo de uma pessoa igual a mim.

– Vou dar uma volta por ai – disse, rapidamente me levantando da cadeira onde estava e me enfiando ao meio da multidão de pessoas. – É como se eu estivesse atravessando eles...

– Boa noite, minha galera do mal! – assustei-me com a voz gritante no palco. Não consegui ver quem era, mas sabia que era alguma garota. Talvez aquela amiga de Castiel e Lys. – Hoje estamos recebendo uma apresentação especial, vinda de estudantes do colégio ricaço da outra avenida – comecei a sentir meu estômago revirar. Não pode ser... – Com prazer, a banda November trouble!

*

Não quis nem olhar para o palco. Só aquela voz, só aquele som... Eu estou com vontade de morrer. Oh, não!

Já estou morta.

– Isso é realmente horrível. A banda continua muito boa, mas o vocalista parece muito triste. Disseram que para trazê-lo aqui foi quase um sacrifício, já que ele se recusava a sair de perto do túmulo da baixista. – um grupo de três garotas conversava muito alto sobre isso ao entrarem no banheiro. Eu estava encima da porta do Box do último banheiro, já que agora eu podia subir até no teto se quisesse. Armin... Eu sinto muito. Queria poder vê-lo agora, mas se isso acontecer, não vou me segurar.

– Eles eram melhores amigos, não?

– Sim. Eu adorava a voz e o jeito da Haylie, e ela era muito bonita, mas o que a estragava era aquele jeito de vadia – estava levando um combo de feridas em minha alma hoje. Eu era mesmo tão ruim assim?

– Ohh, nem me diga. Mas, sabe o mais surpreendente? Ela já ficou com Castiel! Sabe o quanto aquele filho da mãe é irritantemente difícil? – quase caí. Então é verdade que já fiquei com esse semáforo? E... Ele é difícil mesmo? Duvido muito.

– Eu sei! Sempre temos que pegar o segundo mais gato, Lysandre. Só que até hoje eu desejo aquele deus grego ruivo. Só o vi namorar uma única garota até hoje, que fora Debrah – tudo bem, acho melhor sair daqui de cima, porque se não vou acabar me estatelando feiamente no chão. Fui para o lado das garotas. – E ela está na festa hoje, e ele também. Sabe o que significa... ? – Eu sabia que tinha algo errado! Então foi ela que quebrou seu coração de forma tão bruta como a morte me contou?

– Mentira! Eles vão voltar?!

– Não sei, depende dele. Pelo que ouvi, ainda está com um corte muito grande no coração por causa da traição. – O QUÊ?

Seu idiota!

De repente, ouvi um grito alto e assustado das garotas ao meu lado, e um silêncio foi estabelecido. Quando dei por conta, segui a direção para onde meu braço havia ido. Tinha dado um soco no espelho, que rachou cada cantinho dele. Isso é ruim.

– ASSOMBRAÇÃO, SAIAM DA FRENTE! – uma delas gritou, empurrando a cara das amigas na parede e quase voando de dentro do banheiro.

– Eu preciso te impedir, seu idiota...

– Ham? Você falou algo? – outra sussurrou, encarando a amiga assustada ao seu lado.

– Não... Eu não disse nada.

Saí em disparada de dentro do banheiro, deslizando entre os corpos dançantes da pista. Agora para achá-lo vai ser como procurar uma chave em um labirinto escuro.

Até que não foi. Assim que cheguei perto do bar, já era tarde demais. Ela estava sentada ao seu lado, conversando animadamente e com a mão apoiada perto de sua virilha. Senti um calor subir em meu corpo, e agora, eu iria mesmo impedi-lo.

– Você não pode me ver, não pode me ver... – murmurei várias vezes, andando cautelosamente até eles. Então, ele se virou rapidamente em minha direção, mas...

Pareceu não encontrar nada. Isso funcionou mesmo?

– Tudo bem, agora, vamos sair de perto dele, sua bruxa! – estendi minhas mãos até seus ombros, e de repente, senti outro tipo de força ser jogada em minhas mãos, e quando me dei conta, era eu quem estava conversando com ele; no corpo dela.

Olhei para os cantos, tendo certeza de que não estava sonhando. Olhei para minhas mãos, minhas roupas, e, só de garantia, apertei meus seios com força.

– São grandes! – exclamei, sem perceber que havia dito mesmo em voz alta. Ruborizei.

– Está bem confiante hoje, não é? – comentou sorrindo, um pouco sem graça. Sem graça? Quem é você?

– Não. – retruquei, tirando rapidamente aquela pata de jacaré de cima de sua perna, e olhando-o fixamente. – Qual é o sentido de nossa conversa mesmo? Ops, eu me esqueci! – fiz-me de idiota. Ele me olhou com diferença, um pouco confuso.

– Você estava contando sobre sua turnê, e que queria conversar uma coisa muito séria comigo em outro canto da festa. – fez um olhar malicioso, começando a passar a mão por minhas pernas seminuas.

– Eu... Tenho que fazer uma coisa, já volto. – dei um tapa em sua mão, correndo novamente até o banheiro; mas, agora eu estava com uma dificuldade muito maior para me locomover entre as pessoas. – Credo, que corpo gordo! E tão frio aqui, sinto até mesmo partes indesejáveis congelarem.

Cheguei à porta do banheiro e a empurrei com força, assustando quem já estava lá dentro.

– Saiam da frente – puxei uma garota da frente de uma parte não rachada do espelho. Não era uma ilusão.

Eu possui o corpo de uma puta. Eu posso possuir, que massa!

Pensando bem, uma puta muito bonita. Os olhos eram azuis e muito brilhantes, destacados com uma sombra preta extremamente forte. A pele era clara e limpa, e o cabelo castanho escuro, bem comprido. As roupas eram apenas um vestido preto, curto, e super colado, que levantava os seios quase para cima do rosto.

– Preciso dar um jeito em você – disse, entrando rapidamente em um dos Box do banheiro. – Hmm... Primeiro, impossibilitá-la de sair daqui. – puxei seu vestido, sobrando apenas a calcinha. Não usa sutiã? Que ótima técnica. Joguei-o no chão, pisoteando com os saltos agulha que usava; depois, joguei no lixo e dei uma remexida, escondendo no fundo dos papéis usados. – Tudo bem, e agora, como eu saio de dentro de você? – fiz um pouco de força nas mãos, e senti um empurrão forte nas costas. Olhei para trás, e lá estava ela, sentada no vaso com a cabeça deitada; inconsciente.

– E agora... – peguei um rolo de papel e comecei a enrolar em suas mãos juntas na parte de trás, como se fossem algemas. – Sei que não vai segurar muito, mas com uma boa quantidade... – passei alguns minutos enrolando, até que se foi todo o rolo. – Isso. Com alguns anos sendo a valentona do colégio, acho que aprendi boas técnicas. – Por último, tranquei a porta, e saí por cima dela.

Voltei cautelosamente para o bar, e sentei-me rapidamente ao lado de Castiel outra vez. E como eu posso ficar visível para ele outra vez?

– Ei! – gritou, jogando o corpo para trás – de onde você veio? E por que demorou tanto? – suspirou, colocando a mão sobre o peito e me olhando com irritação. – Nunca mais me dê um susto desses, porra.

Sorri com maldade, apenas balançando um pouco a cabeça e olhando-o alegre.

– Por que tá tão alegrinha? – perguntou com desconfiança, espremendo os olhos. Sorri novamente. Opa.

– Por nada... – ele colocou a mão em meu ombro, chegando mais perto.

– Haylie, o que você fez?

Sorri novamente, levantando minha mão e segurando o seu braço estendido.

– Ei, sabia que eu posso possuir pessoas?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Castiel está na bad ajeihuaehae



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's Temporary?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.