Uma Virada Do Destino [Dramione] escrita por Mione Malfoy


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Yooo Minna! Ops...
Olá pessoal! Como estão? Então né? MIL DESCULPAS pela demora. Com todos esses feriados e tudo o mais a Anna, nossa beta, teve mais coisas pra fazer né? Por isso o capítulo demorou a ser entregue a mim. Maaaaaaas, agora já estou com ele e já revisei e alterei tudinho. Então pra não deixar vocês esperando ainda mais, aqui está!
Esse vai especialmente pra linda da Gyovanna Weasley. Obg pelo carinho linda



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Capítulo 28

POV Blázio Zabini

Eu estava saindo do campo de quadribol, o movimento era grande, pois toda a escola tinha ido ver o jogo e agora todos corriam em direção ao castelo pra saber a situação do “Menino que Sobreviveu”. Ele caiu da vassoura e isso não é lá algo muito bacana, mas ele não deve ter sofrido nem um arranhão. De alguma forma ele desacelerou e quando chegou ao chão deve ter sentido como se estivesse apenas deitando no chão, ou em uma pluma talvez, dada a suavidade com que o corpo dele tocou o chão.

Draco e Hermione ficaram assustados quando tudo aconteceu, Hermione pelo amigo e Draco por Hermione e consequentemente eu também fiquei preocupado. Hermione é minha mais recente amiga, diga-se de passagem a única, e Draco é praticamente meu irmão.

Enquanto os outros se espalhavam pelo castelo eu corri para o primeiro andar onde a Ala Hospitalar ficava, assim que entrei no corredor que dava em frente as portas da enfermaria procurei o banco mais escondido e fiquei esperando Hermione sair. Draco estava sabe-se lá onde e tinha me encarregado de enviar ela até ele.

Fiquei tanto tempo ali que comecei a me distrair e não vi Hermione sair da Ala Hospitalar, só descobri que tinha saído sem eu ver porque o time de quadribol da Grifinória estava saindo e eu resolvi perguntar.

– Hey, Johnson, Bell, uma de vocês sabe me dizer se a Hermione ainda vai demorar aí dentro?

– O que um sonserino pode querer com ela?

– Calma, Johnson, se você não sabe ela é minha amiga e eu estou preocupado com ela.

– Ela saiu, Zabini, disse que ia atrás de Dumbledore.

– Obrigado, Bell.

Corri pra escadaria e estava indo pro escritório do diretor quando vi Hermione na escada falando com McGonagall, esperei até ela terminar e assim que ela começou a descer eu chamei por ela.

– Hey, Hermi. Como está o Potter?

– Vivo e bem.

– Que sorte a dele.

– É, ainda bem que Dumbledore estava lá.

– Você tá bem?

– Fora o susto de quase ver meu melhor amigo morrer, sim, estou bem.

– Tem alguém querendo falar com você.

– Onde ele está?

– Ele não me disse, falou apenas que você saberia. Você sabe?

– Hmm. Tenho minhas suspeitas. Obrigada, Blás.

Ela me abraçou e correu escadas acima.

O restante da tarde foi cheio de tédio. Todos só falavam sobre a queda do Potter e a derrota da Grifinória. Dormi uma boa parte da tarde e quando acordei ainda não tinha nem sinais de Draco. As horas foram passando e o jantar já estava sendo servido quando ele finalmente resolveu dar as caras.

– Ah, aí está você. Vem, eu sei que você quer falar comigo, mas eu estou morrendo de fome.

– Blás.

– Depois do jantar, Malfoy. Meu estômago é mais importante que você agora.

Draco riu e nós seguimos para o grande salão. Depois de uma tarde incrivelmente tediosa, o jantar se provou digno de atenção. Farpas trocadas, um tapa e Theo agindo de forma impulsiva. E depois disso tudo, ainda tinha a rodada de falatório sobre Hermi. Eu me orgulhava de ser o melhor amigo do Draco, sabia que ele se abria comigo de uma maneira que não fazia com mais ninguém, mas quando se tratava de falar sobre ela, ele mudava. Suas feições e palavras não deixavam transparecer o tanto que ele a amava, mas eu sabia que ele faria tudo por ela. Era isso que me motivava a fazer os dois darem certo. Declarei todo meu apoio ao meu amigo e resolvemos voltar ao dormitório enquanto continuávamos conversando.

No caminho Draco e eu especulávamos sobre o que havia acontecido ao Theodore pra agir daquela forma. Eu tinha absoluta certeza que Pansy era o motivo, mas mesmo assim ele não era claro. Resolvi mudar de assunto e perguntei sobre os planos de Draco e Hermione para o baile.

– Sabe muito bem que é impossível, seu engraçadinho. – Draco me respondeu - Ela disse que ia com os dois patetas.

– Então também devemos comparecer. – disse batendo o punho direito fechado na palma da outra mão - Vou dar um jeito de conseguir ao menos uma dança pra vocês dois.

– ‘Tá de brincadeira, né?

– Claro que não. Confie em mim.

– Sei...

– Sou seu melhor amigo ou não?

– Sim, mas o que isso tem a ver?

– Que você tem apenas que confiar em mim.

Seguimos para o dormitório, Draco foi dormir e eu coloquei minha mente para trabalhar.

POV Hermione Granger

Acordei na manhã seguinte morrendo de preguiça só de lembrar em como meu dia seria cheio. Enrolei-me nos lençóis e me cobri em uma tentativa inútil de tentar voltar a dormir, mas Bichento percebeu que eu já havia acordado e pulou para a cama vindo na direção da minha cabeça. Senti-o puxando o lençol com as garrinhas.

– Sai, Bichento, mamãe está tentando voltar a dormir.

– Hermione?

Tirei o lençol da minha cabeça e vi Parvati esticando a cabeça dela entre as cortinas da minha cama. Sentei-me bocejando.

– Oi, Parvati. Quer alguma coisa?

– Harry e Rony estão procurando você.

– Tão cedo. – disse deixando os ombros caírem em derrota.

– Na verdade, já passa das nove, Hermione.

– QUÊÊÊ?! – disse afastando os lençóis e pulando da cama, enquanto procurava umas roupas pra trocar.

– Calma. Hoje é domingo, ainda acho que nove é muito cedo. Se bem que tem o baile mais tarde...

– Tudo bem, valeu. – disse, cortando a ladainha dela, Parvati sempre adorou falar. - Ah, Parvati, pode dizer aos meninos que eu vou só tomar um banho rápido e encontro eles aqui embaixo na sala já já?

– Claro.

Nem esperei que Parvati saísse, corri para o banheiro, tomei uma ducha rápida e troquei de roupa, tudo isso em tempo recorde. Levei exatos dez minutos para ficar pronta e descer as escadas. Rony e Harry estavam sentados na mesa onde ficava o tabuleiro de xadrez de bruxo e pelo visto haviam iniciado uma partida há pouco.

– Ainda tentando ganhar do Rony, Harry?

– Hermione, não fale assim. Sabe bem que eu já ganhei algumas dele.

– Porque é que você não está na Ala Hospitalar?

– Madame Pomfrey me liberou hoje bem cedinho. Corri para cá.

– Como se você não tivesse enchido a paciência da coitada, não é, Harry?

– Ela ia me liberar de qualquer forma. Eu não devia nem ter passado a noite lá.

– Hermione quer parar de falar? Você está desconcentrando o Harry e acabou de fazer ele perder a rainha. – Harry fez uma careta quando viu que Ron realmente iria destruir sua peça.

– Bom dia pra você também, Ronald. Pensei que estivessem com pressa e quando desço vocês estão jogando xadrez.

– A culpa é sua. Parvati disse que você ainda ia tomar banho e se vestir.

– Mas eu não ia demorar. Já tomaram o café?

– Sim. Quando cheguei Rony estava descendo e fomos juntos. Pensamos que você apareceria logo, mas acabamos e nada de você aparecer. Resolvemos vir buscar você.

– Ainda bem que vieram. Se não me chamassem era capaz de eu dormir até o meio-dia hoje. Vai demorar aí? – balancei a cabeça apontando o xadrez.

– Harry logo perde, estou dando uma surra nele.

– Cala a boca, Rony. – disse Harry em tom de brincadeira. – Vai lá tomar café, Hermione, a gente não demora a descer.

– Ok.

Saí do salão comunal e fui em direção do Grande Salão pra tomar meu café. Eu estava com tanto sono, bocejei novamente e estiquei os braços me espreguiçando. Esse era o resultado de uma noite mal dormida: acordar depois das nove, cheia de sono e atrasada para o café. Justo hoje que o dia ia ser cheio.

Estava na metade do meu bolinho quando Harry e Rony apareceram. Os dois se aproximaram e sentaram nos bancos de frente para mim.

– E então, quem ganhou? - Rony apenas sorriu vitorioso e Harry deu-lhe um soquinho no ombro.

– Então, Rony me disse que vocês não vão mais ao baile. Por quê?

– Você está proibido de ir, esqueceu?

– E no que é que isso impede vocês dois?

– Estamos jogando o jogo de perguntas? – disse Rony se metendo.

– Nós não vamos deixar você sozinho na torre, Harry. Pode esquecer. Ficaremos com você e vamos dar um jeito de contrabandear comida para lá, podemos colocar umas músicas também, faremos nosso próprio baile.

– De jeito nenhum. Olha, Hermione, eu não vou deixar vocês perderem o baile por minha causa. Vão vocês, eu na verdade vou falar com o professor Lupin. Tem algumas coisas que quero perguntar para ele.

– Tem certeza, Harry?

– Tenho sim, Ron, podem ir.

– Bem, nesse caso... Será que posso te pedir uma coisa?

– Sim.

– Me empresta sua roupa? Minha mãe me mandou uma antiga do meu pai e aquilo lá parece que não é usado desde o século passado. – Rony fez uma careta tão engraçada que comecei a rir. – É sério, Hermione. Quer parar de rir?

– Desculpe, Rony. – disse ainda entre risos - É que sua cara estava realmente engraçada.

– Ok, ok. – fez uma pausa e virou-se para Harry - Harry?

– Claro. Se servir em você tudo bem, seus ombros são mais largos.

– Nada que a nossa Mione não resolva com uns feitiços. Não é, Herms?

Ouvir Ron me chamar de Herms me fez imediatamente lembrar de Draco, até aquele momento só ele havia me chamado assim e eu já considerava algo especial nosso.

– Herms?

– Não gostou? Desculpe, pensei que não fosse se importar.

– É só, estranho.

– Tudo bem, Mione então. – deu um sorriso sem graça. – Bem, pode dar uma olhada no terno do Harry?

– Vamos fazer isso agora. Quero ir no Hagrid na hora do almoço, precisamos saber o que vai acontecer com Bicuço.

Nos dirigimos para a comunal e com alguns feitiços eu arrumei todo o conjunto de modo a caber no Rony. Perdi o restante da manhã nisso, por sorte, Harry já havia mandado um bilhete ao Hagrid avisando que iríamos vê-lo na hora do almoço. Então descemos e nos dirigimos até a cabana. Batemos na porta um Hagrid abatido nos atendeu.

– Olá, crianças – disse dando uma fungada e fazendo sinal para entrarmos. – Como estão hoje? Ansiosos para o baile?

– Hagrid, não precisa fazer isso. Conte-nos o que aconteceu ontem.

Em um instante o semblante de Hagrid mudou, ele já estava bem abatido e triste, e obviamente esteve chorando antes de chegarmos. Mas assim que disse essas palavras ele simplesmente desabou em lágrimas.

– O-o-o-o Bi-Bi-Bicuço... ele fo-foi condenado a morte. - disse soluçando devido ao choro.

As lágrimas apenas se multiplicaram e Harry e Ron apenas ficaram olhando enquanto eu tentava acalmar o Rúbeo.

– Calma, Hagrid, calma. Eu sei que isso é horrível, mas deve haver outra maneira.

– Nã-nã-não há, não. – disse ainda soluçando - Lúcio, e-e-ele insisti-ti-tiu para que o Bicuço fo-fosse condenado a mo-morte.

– Podemos apelar...

– Eu j-já fiz is-s-isso. – deu uma fungada e pegou um pano, que para ele devia ser um lenço, mas pelo tamanho era pra ser uma toalha de mesa, e assoou o nariz. - Vão marcar uma nova audiência.

– Então porque está tão abatido, Hagrid?

– Bicuço tem que ficar preso até que tudo resolva.

– Mas ele já não está preso, Hagrid? – Silêncio. – Hagrid, você deixou o Bicuço solto?

– Ele não tem culpa de nada. É injusto que ele precise ficar trancado enquanto os amigos estão voando por aí.

– Hagrid, você não pode. Se o ministro descobrir pode ser pior para o Bicuço.

– Eu sei, eu sei. Eu já fui na clareira e o prendi. Os amigos estão com ele, mas duvido que fiquem muito depois que perceberem que ele não pode sair.

– Ele não é um bebê, Hagrid. Ele vai ficar bem.

– Eu vou trazê-lo para cá para a cabana amanhã.

Já mais calmo, Hagrid nos serviu o almoço e conversamos sobre coisas mais amenas. Harry disse que estava proibido de ir ao baile, mas que Ron e eu iríamos para nos divertir, Hagrid ficou falando sobre outros bailes, e como eles eram algo incomum em Hogwarts.

– Hagrid, se bailes são tão raros em Hogwarts, qual o motivo deste? – perguntou Harry curioso.

– É, Hagrid, ninguém nos contou nada. – disse Rony.

– Não falaram nada nas cartas com os materiais? Que estranho. Deve ter sido algum descuido ou distração.

– E qual o motivo desse baile? – perguntei tão curiosa quanto os garotos.

– Oras, é aniversário de fundação de Hogwarts!

– Quê? – dissemos os três juntos.

– Sim. Mil anos da fundação de Hogwarts.

– Impossível. Hogwarts tem mais de mil anos. Eu li...

– Em “Hogwarts: Uma História”, nós sabemos, Mione. – disse Ron impaciente.

– Ora, mas é o que estava escrito lá.

– Bem. A verdade, Hermione, é que faz tanto tempo, que ninguém sabia exatamente a data da fundação. Na verdade a data é confundida com a data de criação da escola. E bem, a criação realmente tem mais de mil anos. Levou muito tempo até que os quatro fundadores terminassem a construção e toda a elaboração para a abertura de Hogwarts.

– Então quer dizer que vamos participar do baile de mil anos da escola?

– Basicamente sim, Rony.

– Que legal!

– Falando em baile. Vocês não deveriam estar voltando para o castelo para se arrumar? São quase três da tarde e meninas costumam demorar.

– Eu não. Mas Gina deve estar me procurando. Vamos?

– Com quem Gina vai? – Rony perguntou fingindo desinteresse.

– Não sei. Acho que com o Dino. E nada de querer dar uma de irmão mais velho agora.

Despedimo-nos de Hagrid e corremos para o castelo. A bem da verdade é que eu nem tinha olhado o vestido que minha mãe comprara. Ela havia mandado dias depois de nossa vinda para a escola e eu apenas joguei o pacote no malão.

Precisava me apressar, Gina iria querer me maquiar e eu precisava ver se o vestido não precisava de ajustes.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoas, não sei se é pedir muito, mas... Será que vocês podem voltar a comentar? Sei que depois de todo aquele tempo em hiato muitos leitores sumiram, mas não quero ter tantos fantasminhas. Os comentários de vocês me motivam muito a continuar escrevendo e eu não quero ser uma daquelas autoras que coloca metas pra postar os capítulos. Podem fazer isso por mim? Sim? *-*

Espero que tenham gostado do capítulo e deixo logo avisado que nos próximos vamos começar a ter os vislumbres do baile e o baile em si. Estão ansiosos? Postarei o próximo cap lá pelo dia 9 ou 10. Beijos meus lindos.