Uma Virada Do Destino [Dramione] escrita por Mione Malfoy


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente eu tô muito feliz porque eu postei a fic essa semana e já tem 2 reviews, quase 10 pessoas lendo e já tem até favorito . Vocês me incentivam muito.
Como presente eu vou postar um capítulo hoje e se vocês gostarem amanhã posto mais um.



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Capítulo 2

- Parceiros? O que diabos deu na Minerva pra me impor tamanho castigo? – Disse ela batendo o pé.

- E você acha que eu tô feliz tendo uma sangue-ruim como parceira? McGonagall deve tá ficando tão gagá quanto o Dumbledore.

- Não fale mal do Dumbledore sua barata asquerosa, ele e a professora McGonagall são grandes bruxos.

- Ah claro. – Ironizei colocando o tal vira-tempo no pescoço. – Eu vou mesmo é comer alguma coisa.

- Ficou louco é? Desse jeito vai se atrasar pra primeira aula.

- E porque você se importa Granger? Pode ficar tranquila que eu não vou me atrasar. Eu tenho um vira-tempo.

- Ah claro, você nem sabia o que era e agora já sabe usar? – Disse dando uma risada. Com isso aquela imbecil me pegou. Eu realmente não sabia usar o troço pendurado no meu pescoço.

- E você sabe por acaso? –Desafiei.

 - É claro que sei. Cada meia volta é equivalente à meia hora, se você der uma volta vai voltar uma hora no tempo.

- HAHAHA, obrigado pela dica então.

- Malfoy! Seu pedaço de bosta! Você me enrolou pra ensinar isso a você.

- Eu não fiz absolutamente nada. Você que não consegue viver sem ser uma sabe-tudo.

 Dizendo isso eu virei às costas, ouvi ela bufar de raiva, que se dane agora que eu sei como usar esse negócio talvez eu consiga tirar proveito disso de alguma forma. A primeira seria tomando meu café da manhã. Enquanto eu pensava nisso ela saiu da sala batendo o pé e fazendo questão de esbarrar em mim, aquela sujeitinha, ela ainda me paga por ser tão irritante.

***

Depois de tomar café da manhã a tempo, vi que as primeiras aulas do dia seriam Feitiços e Runas antigas. As duas no mesmo horário e como Feitiços é uma das poucas aulas em que sonserinos e grifinórios não se encontram, na aula de Runas antigas eu teria que ver a Granger. Fui pra aula de Feitiços já sabendo que ia ser um dia daqueles.

Após a aula do Flitwick eu me escondi em um armário de vassouras e usei o vira-tempo, saí e fui andando pelo corredor rumo ao sexto andar onde seriam as aulas de Runas. Assim que cheguei na porta da sala ela aparece virando a esquina correndo para não se atrasar.

- E eu que pensei que ainda ia demorar mais tempo até ver sua cara feia de novo Granger.

- Vai se catar Malfoy.

Entramos na sala e nos sentamos em lados completamente opostos, até o professor entrar na sala porque é óbvio que ele ia nos juntar, somos parceiros e eu tinha me esquecido desse detalhe.

- Sr. Malfoy, pode se sentar ao lado da Srtª. Granger? Creio que vocês farão dupla na minha classe durante esse ano. – Levantei e fui sentar ao lado dela, era estranho, mas eu não consegui tirar os olhos daquela juba castanha e encaracolada enquanto atravessava a sala. Porque aquele cabelo dela tinha que ser tão rebelde? Mas é engraçado, se a Granger não fosse uma sangue-ruim ela até que não era de se jogar fora.

Mas que pensamento idiota foi esse? Eu devo ter comido algo estragado no café da manhã, provavelmente uma daquelas tortinhas. Foco Malfoy.

- Olá classe, eu serei o seu professor este ano e nós vamos aprender a arte das Runas. Muitos bruxos de diversas eras e lugares usaram as runas como maneira de se comunicar, de expressar pensamentos, fazer um feitiço ou até mesmo como marcas de lugares sagrados. Nós iremos aprender o que cada runa significa, como elas influenciaram na vida das civilizações trouxas e o que elas representaram para os bruxos da época em que foram criadas...

- Quanta ladainha, aff. – Reclamei baixo enquanto o babaca continuava falando.

- Cala a boca Malfoy, eu quero ouvir o que ele tá dizendo. – sussurrou ela pra mim.

- Pois eu não tô nem aí.

- Por Merlin, como é que você pode ter notas tão altas se você não liga pra estudar?

- Ainda é só a primeira aula Granger, o que de importante ele pode ter pra dizer?

Voltamos a ficar quietos e a aula foi se desenrolando. Durante a aula eu acabei notando certos tiques que ela tem. Tipo quando ela morde os lábios quando fica confusa, e tem a mania de colocar a ponta de trás do lápis na boca quando tá tentando entender alguma coisa ou pensando. Esse jeito dela me irrita, não acredito que vou ter que passar o ano todo sendo obrigado a estudar com essa sujeitinha de sangue ruim.

Ao sair da aula de Runas a próxima seria Trato das Criaturas Mágicas com aquele imbecil do Hagrid. Granger ainda estava do meu lado.

- Que pena, ainda não vou me livrar de você coisa feia.  – Provoquei.

- Eu digo a mesma coisa. Só na cabeça da Prof.ª McGonagall pra me dar tamanho castigo. – ela disse levantando os braços e reclamando.

- Castigo maior pra mim que vou ter que aturar uma sangue-ruim na minha cola praticamente o dia todo e todos os dias. – Fiz uma careta.

- Vai se catar Malfoy.

- Só sabe dizer isso? – Então ela se virou e foi em direção das escadas. Rá, deixar ela irritada até que me deixava de bom humor, acho que vou fazer mais isso.

A caminho da Floresta Proibida eu imaginava que tipo de aula iríamos ter, com um professor como Hagrid que nunca se formou é no mínimo bem óbvio que nada do que ele dissesse ia servir pra alguma coisa. Começando pelo livro que fomos obrigados a comprar, ora, mas que palhaçada era aquela, um livro que mais parece um monstrengo, eu nem sabia como abrir aquilo.

- Abram o livro na página 49.

- E como vamos abrir essa coisa?

- É só fazer carinho nele Malfoy.

- E em que planeta você acha que eu ia adivinhar uma coisa dessas?

Fui andando junto com os outros pra perto de uma cerca que ficava em frente a um grande espaço vazio. Enquanto nos agrupávamos eu abri o livro, mas antes que eu achasse a página ouvi alguém da Grifinória falar. 

- Olhem aquilo! – Era Lilá Brown, apontando na direção em que Hagrid tinha sumido e agora voltava com quatro criaturas com os corpos, as pernas traseiras e o rabo de cavalo, mas com pernas dianteiras, asas e a cabeça de águias gigantescas, com bicos enormes e cruéis cor cinza-metálico e grandes olhos cor de laranja. Olhei para meu livro e procurei a página com o título do capítulo: Hipogrifos. Hipogrifos? Mas que merda esse meio-gigante tem na cabeça?

Todos recuaram ao ver os animais vindo pra área aberta, sem nenhuma espécie de coleira, eles estavam soltos e vinham em fila atrás de Hagrid que nos olhava com uma cara de felicidade como se ter quatro animais imensos daquele fosse como achar o pote de ouro dos duendes no fim do arco-íris.

- Eles não são belíssimos? – Disse gritando do outro lado do espaço vazio.

- São sim, mas o que são eles? – Comentou o Weasley.

- São Hipogrifos, você não sabe ler? Ah é, acho que sua mãe não teve tempo pra te ensinar porque estava ocupada com algum dos seus muitos irmãos. – Todos os sonserinos caíram na gargalhada, mas a Granger me olhou de cima a baixo com uma raiva mal contida.

- Deixa de ser imbecil Malfoy.

- Ofendi seu namoradinho Granger?

- Ele não é meu namorado!

- O que está havendo? – Hagrid já estava perto o suficiente pra ter escutado o fim da conversa. - Nada de brigas na minha aula entenderam?

Continuei encarando a Granger, ela estava vermelha de raiva. Os amiguinhos dela se aproximaram e aquele Weasley colocou o braço em volta dos ombros dela enquanto dizia algo pra que ela se acalmasse. Potter me olhou de cara feia e disse baixo pra que o professor não escutasse:

- Fique longe da gente Malfoy.

- Quanto mais longe melhor Potter, mas não posso fazer isso com sua amiguinha.

- Como assim? – Ele olhou pra ela confuso. – Que história é essa?

- Cala a boca Malfoy. Não é nada Harry, ele só está tentando nos irritar você não vê?

- Claro, claro. Minha vida é importunar vocês. Ora faça-me o favor Granger. – Dizendo isso me afastei e voltei pra perto de Crabbe e Goyle. O resto da aula foi um tédio total e pra variar aquele estúpido que se diz professor, deu uma preferência pro seu tão amado aluno, o grande babaca Potter. Ele deixou o imbecil voar em um dos hipogrifos, acredita? Eu quis provar que aqueles bichos eram só uns grandes medrosos, tal e qual o Canino, mas quando me aproximei daquele que o Potter havia montado quase perdi um braço.

- Para trás Bicuço afaste-se. – Hagrid havia se metido entre mim e o hipogrifo balançando as mãos.

- Ai! Esse seu animal idiota está tentando me matar. Meu pai vai saber disso. Você e essa sua galinha me pagam.

- Ora fique quieto Malfoy, a culpa é sua por ignorar as recomendações que fiz.

 - Hagrid precisa leva-lo até a Ala Hospitalar. – Granger, sempre se metendo.

- Sim, é claro. Estão dispensados. – disse olhando para o restante da turma. - Hermione você vem comigo.

- Mas por quê?

- Porque depois que eu deixa-lo lá eu vou ter que vir aqui pra levar os hipogrifos de volta e alguém vai precisar ficar com ele e explicar para madame Pomfrey o que aconteceu.

Ele me pegou no colo e fomos andando até a enfermaria. Chegando lá Hagrid me pôs em uma das camas e saiu enquanto Granger ia até a sala da Pomfrey pra que ela viesse me ver.

- Por Merlin Srta. Granger, o que aconteceu com o menino Malfoy?

- Ele se aproximou demais de um hipogrifo durante a aula sem seguir as recomendações do professor.

- Ele foi atacado?

- É claro que eu fui sua imbecil! Acha que iam me trazer aqui só pra dizer oi?

- Calma Malfoy, madame Pomfrey não tem culpa de você ser o idiota de sempre.

- Bem, vou buscar as poções para o tratamento do seu machucado menino. Srta. Granger pode ficar ao lado dele? Isso vai doer um pouco.

- Na verdade, eu já estava de saída. – Disse ela meio sem jeito e com uma cara de quem parecia que ia ser torturado.

- Não seja tola, ele vai precisar de algum apoio. Sente-se aí e me espere.

Enquanto a enfermeira ia buscar meus remédios fiquei olhando pra Granger, ela evitava me olhar e estava brincando com as mãos no colo.

- Tá doendo muito?

- É bem óbvio não? Quase perdi o braço.

- Não seja dramático. Foi só um arranhão.

- Diz isso porque não é o seu braço.

- Desculpe.

- Mas o que é isso afinal. Porque está sendo tão boazinha comigo Granger?

- Eu estou tentando ser amigável, não sei se você percebeu, mas vamos passar o ano inteiro sendo obrigados a passar um tempo juntos.

- Acha que eu não me lembro disso? Tortura, castigo. Tudo culpa da McGonagall.

- Exatamente, castigo pra nós dois. Eu só estou tentando deixar as coisas menos insuportáveis.

- Querendo virar minha amiguinha Granger?

- Obviamente que não. Só estou tentando não ser tão rude. Mas acho que já estou começando a me arrepender da ideia.

- Ora sua sangue-ruim você ainda não entendeu que eu quero distância de gente como você?

- E você ainda não percebeu que não tem escolha? Durante esse ano seremos parceiros quer queira você ou não.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?
Falem comigo pessoas, deem sugestões ou pelo menos digam se estão gostando.
Lembrando que se vocês gostarem comentem aí que amanhã posto outro capítulo ♥