O Submundo escrita por Lis Bloom


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Eu estou muito feliz por várias pessoas novas estarem lendo a minha fanfic, cheguei a pensar que ninguém iria ler, mas me surpreendi de verdade, muito obrigada!!!!!



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 CAPÍTULO 12

Ficamos assim, pelo o que pareceu horas, a minha cabeça começou a rodar de tanta felicidade, nunca tinha sentido nada disso em apenas um beijo. Abro os olhos e vejo que ele ainda está de olhos fechados, meu Deus, como ele é estupidamente lindo.

Separo-me lentamente dele, e vejo que ele está com um brilho nos olhos, e digo:

_ E então, está sentindo alguma coisa diferente?

_ Sabe, eu não te entendo, você está se comportando normalmente depois de tudo o que eu te disse. – Fala, passando um polegar em minha bochecha e me provocando arrepios.

_ Meu bem, eu já nasci gostando de coisas sobrenaturais, 99,9 % dos meus livros são desse gênero, você acha mesmo que eu iria sair correndo depois disso? Está redondamente enganado.

_ É por isso que eu te amo, e não, não estou sentindo nada.

_ Isso significa que posso te dar mais um beijo. – Digo já me aproximando dele e tocando novamente os meus lábios nos seus, o que ele retribui com o maior prazer. Depois de um tempo me separo dele e pergunto. – E então, o que vai acontecer com a gente daqui pra frente?

_ Já que está tudo feito mesmo, e não me arrependo nem um pouco, tenho uma pergunta a fazer- Diz, levantando levemente a sobrancelha.

_ Vai em frente.

_ Joana, você quer namorar comigo? – Pergunta, dando um sorriso de lado e ainda por cima envergonhado. Eu é que deveria estar, e é o que acontece. Levanto-me abruptamente, vou em direção a janela do quarto, me viro para ele e digo:

_ E a sua mãe, o que vai pensar? O seu pai? O seu querido irmão?

_ Ei. – Diz ele se levantando da cama e indo em minha direção. – O que importa é o que eu sinto. – Se aproxima mais até que ficamos um em frente do outro, ele segura as minhas mãos e continua. – E é isso o que eu sinto. – Diz beijando as minhas duas mãos.

_ Sabe, nunca pensei que você fosse assim tão romântico, quando você chegou à escola, você aparentava ser tão distante do mundo real, agora entendo o porquê. – Paro de falar por um momento e resolvo perguntar uma coisa que estava na minha mente logo depois que nos beijamos. – David, eu sou a primeira garota que você beija? Porque você só se tornaria em sabe-se lá o que se beija-se alguém que amava não é?

Ele desvia o seu olhar para baixo e responde, ou melhor, sussurra:

_ Sim e sim você é a primeira garota que beijo. – Bem no fundo sinto um alívio, por ter sido a primeira. Dou um largo sorriso e digo:

_ E respondendo a sua pergunta, sim. – Ele olha para mim incrédulo, se aproxima de mim sem esconder a sua felicidade, e me abraça me levantando no ar, solto um gritinho surpresa com a sua atitude. – Sabe David. – Digo, tirando uma mecha de seu cabelo do olho. – Você fica simplesmente perfeito com esse seu jeitinho todo desajeitado, eu simplesmente amo.

_Eu também amo o seu jeito. – Diz, se aproxima do meu ouvido e sussurra. – Eu realmente não me arrependo em ter te beijado. – Terminado de falar me dá mais um delicioso beijo.

_ Agora temos um desafio. – Digo.

_ Deixa eu tentar adivinhar, hum, falar com a sua família?

_ David. – Digo revirando os olhos. – A minha família vai aceitar de boa, o que realmente importa agora é a sua família. – Falo dando mais ênfase em “sua”.

Dito isso, nos dirigimos à escada de mãos dadas.

                                                           ­­__**__

Estou sentada, encolhida, no canto do sofá sala, enquanto ainda ouço a voz de David ecoando pelas paredes de meu cérebro:

_ Mãe, eu estou namorando a Joana.

Lucy, ainda está estática, com certeza ela deve estar com muita raiva de mim, por ter sido por minha culpa que David poderá se transformar em qualquer coisa. É claro que é a minha culpa, por não ter pensado nas consequências naquela hora.

Será que eu estou atrapalhando aquela família? Talvez sim, então resolvo ir embora imediatamente, me levanto do sofá e digo para David:

_ David, eu tenho que ir, outra hora conversamos tudo bem? E Dona Lucy, me desculpe por tudo viu? – Vou em direção a porta, mal a abro e sinto mãos puxando meus braços.

_ A onde você pensa que vai? – Pergunta David.

_ Vou para casa, resolva logo esse problema com a sua mãe, ok? Não quero ser um peso nas costas dessa família.

_ E quem diz que você é? – Pergunta David, me envolvendo em seus braços. – Tudo bem, mais tarde eu te ligo ok? – Diz me dando um selinho.

_ Tá. – Respondo, já sabendo que ele não poderá me ligar pois já estarei dormindo. Abro a porta de sua casa e vou em direção a minha. Resolvo não me virar para traz, seria muito pior, assim eu pensava.

Mal chego em casa e ouço a voz da minha mãe dizendo:

_ E então filha, como foi o seu passeio? Sabe, eu acho que senti o seu irmãozinho chutando, pena que seu pai não estava aqui para ter presenciado, ele voltou novamente para aquele maldito escritório para escrever a droga daquele livro.

_Mãe, nem faz um mês que você descobriu que está grávida, não tem como o bebê ter chutado.

_ Estraga prazeres. – Diz minha mãe indo pelo que pensei pela nona vez tentar tirar meu pai daquele escritório. Aproveito a sua saída e corro em direção ao meu quarto, que era e talvez fosse por muito tempo o meu único refúgio.

Resolvo tomar um banho, para tentar refrescar a minha mente, e depois me deito em minha cama, olhando fixamente para meu teto cor de palha, presenciando novamente em minha mente o melhor beijo de toda a minha vida, em especial com o garoto que eu amava.


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Notas finais do capítulo

Espero não ter decepcionado vocês!!!!! E mais uma vez, muito obrigado pelos comentários...



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