I Am Martian, And You? escrita por Miyuki Yagami
Notas iniciais do capítulo
Yo minna o///
Voltei ^-^!!!!!!!! Muito obrigada pelos comentários o/////
Finalmente cheguei onde queria chegar com esse capítulo. Agora eu escolherei certinho o que cada um fará e etc... Bem, não quero dar spoiler.
Enfim, espero que gostem o/
Boa leitura.
Elecktra corria pelos campos verdes e treinava seus poderes. Era um prodígio. Todos tinham orgulho e inveja da loira. Elecktra, porém, não achava que era diferente, nem especial. Ela apenas sabia que tinha uma missão. E tinha de estar pronta e preparada para tudo. Ela se esforçava sempre.
Naquele dia era observada pelo conselheiro e sua mãe. O olhar do conselheiro era sem vida, como se estivesse pensando em outra coisa, um futuro próximo, onde tudo estaria arruinado. A mãe de Elecktra via Elecktra como seu próprio reflexo quando mais nova.
- Eles nos atacarão amanhã. – o conselheiro começou. – Não está nervosa, Katarinne?
A mulher não reagiu por um bom tempo. Aquela pergunta era idiota. Obviamente estava nervosa. Tudo que ela conhecia seria destruído em questão de horas. E ela nem sabia se conseguiria salvar Elecktra.
- Não. – respondeu. Nunca esteve tão séria. – Elecktra salvará o mundo. Você sabe disso, conselheiro. Eu não posso mudar o futuro, nem mesmo você, mas ela sim.
- Como pode estar tão confiante? – perguntou.
- Ela é a salvadora. Ela achará o filho de Igneel, o Grande. E então ele cuidará não apenas desse planeta, mas de todos. – Katarinne sentiu os ombros pesarem. Era uma situação deveras complicada. Eles passariam por isso. Elecktra passaria por isso. – Você não pode nem ao menos dar uma ajuda a ela?
O conselheiro suspirou enquanto via Elecktra conjurando seres mágicos. Ela ria e se divertia.
- Não posso interferir no futuro. – O conselheiro começou a se afastar. Katarinne ficou emburrada. Como ele queria que ela fosse forte a tal ponto de não saber nem ao menos onde começar a salvar tudo?
Quando o conselheiro desapareceu de vista, Elecktra veio correndo ao encontro de Katarinne. Ela se jogou nos braços da mãe e respirou ofegante. Sua mãe bagunçou seus cabelos claros. Elecktra a olhou, atenta.
- Você sabia que vai mudar o mundo, querida? – perguntou.
Elecktra riu. Achava que era apenas mais uma brincadeira de sua mãe. Katarinne deu um sorriso.
- Um dia você vai procurar alguém muito especial. – Katerinne continuou.
- Como um príncipe? – Elecktra piscou os olhos, interessadíssima.
- Sim. – Katerinne riu. – Como um príncipe.
- E como eu vou achar o príncipe?
Katerinne refletiu um pouco. Poderia ser contra as regras, mas ela precisava ajudar sua filha de qualquer maneira.
- Ele terá um gato azul. Que sabe voar. – respondeu.
- Ah... um exceed?
Katerinne assentiu. Relâmpagos no céu a alertou. Eles sabiam que Katerinne havia interferido. Katerinne estirou a língua. O mundo acabaria no dia seguinte de qualquer modo...
Lucy observou a queda de Happy, atenta. Se, por um acaso, ele não fosse um exceed de verdade, ela o salvaria no último instante. Happy gritava freneticamente.
- Lucy! – gritava.
Quando estava perto do chão, seu corpo ficou menor. O cabelo azul se transformara em pelo azul. As orelhas se esticaram. Uma cauda surgiu e asas apareceram. Lucy deu um sorriso. Agora seria mais fácil. Já estava com metade do caminho.
Happy começou a voar pelo ar. Ele dava urros de felicidade e gritava para todos que era um gato. Lucy o puxou para dentro da nave e o jogou para trás. Happy voltou a sua forma humana.
- O que aconteceu Lucy? – ele gritou.
- Você voou! – Lucy não conseguia parar de sorrir. Ela se aproximou e abraçou Happy. Happy se sentiu sufocado, mas não sabia como sair dali. Primeiro a garota o joga para a morte, e depois que, magicamente, ele sobrevive, ela o abraça? Qual o problema dela? – Nós vamos atrás do Natsu.
Lucy o soltou e começou a acionar os comandos da nave.
- Por quê? – Happy questionou.
- Eu começarei o treinamento dos dois. – Lucy conseguiu localizar Natsu. Ele ainda estava na rua de sua casa. Ainda bem que Lucy havia se prevenido e colocado um chip em Natsu.
- Treinamento do quê? – perguntou Happy.
- Você já verá. – respondeu Lucy.
Natsu não sabia para onde ia. Pensou em quais lugares eles poderiam estar e sua imaginação o assustou. Vai que Lucy havia vendido Happy em algum mercado negro? Ela não havia caído do céu? Então, poderia fazer tudo.
As pessoas também não ajudavam. Elas o ignoravam quando ele gritava que havia uma marciana sequestradora de irmãos mais novos, ou até mesmo o olhavam estranho. Lucy apareceu de repente e trazia um gato voador consigo.
- AH!! O QUE É ISSO? – Natsu berrou, pegando Lucy e a usando como escudo. Lucy deu um chute em Natsu, que se contorceu.
- Isso é seu irmão. – respondeu Lucy.
Natsu se endireitou e encarou o gato.
- Happy... é você? – perguntou.
- Aye. – respondeu o gato, levantando uma pata.
- Co-como? – Natsu perguntou, mais para Lucy do que para o Happy.
Lucy suspirou.
- Eu nomeio você filho do imperador Igneel, o Grande. – disse quase em um transe. – Eu serei sua mestra e ensinarei você a controlar seu poder. Sou Elecktra, filha de Katarinne, a Bondosa.
Lucy parou com o discurso e encarou Natsu. Seus olhos brilhavam.
- Eu não entendi. – respondeu. Lucy o chutou outra vez. Por que o filho de Igneel tinha de ser aquele cara?
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