Hit Me Like A Man And Love me Like a Woman escrita por Effy, Lana Alice Stile


Capítulo 9
Capítulo 8 - Only a bastard


Notas iniciais do capítulo

Então né, acho que demoramos. Enfim, esse não é o caso. Olá pessoinhas lindas do meu coração ♥ Como vocês estão? Já devem ter percebido a capa nova, sim? Ficou muito linda, não ficou? Obrigada Mary, você é um gênio. Também temos algumas coisinhas. gente,a fic não é só romance, tem MUITO problema ainda para rolar, mas você sobrevivem. Bem, eu acho.
Boa leitura!



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Pov Andy

A noite não foi nada agradável. Na verdade, não foi nada agradável MESMO. Sim, eu dei um bom gelo na Ramona, mas a garota simplesmente começou a baixar espírito do nada. Ah! Fala sério. Ela não estava achando que iríamos formar um castelo de cristal e vivermos felizes para sempre, né? Sabe de uma coisa? Não me arrependo de dizer para ela o quão estúpida ela estava agindo. Até porque, uma hora ou outra, alguém iria falar isso para ela. E talvez de um jeito pior.

Collins tinha estranhamente passado a noite toda vigiando os corredores onde Eve estava. Estranhei, obviamente, mas ele apenas disse que era precaução para a Barbie não fugir. Resolvi acreditar.

Ramona não falava comigo desde ontem. Simplesmente agia como um robô e isso já estava me dando nos nervos. Qual é?! Agora ela vem dar uma de revoltadinha, era? Ignorei sua ataque de ontem mas confesso que fiquei assustado, ela parecia tão... Vingativa. Mas eu sabia que por trás daquela máscara fria e congelante existia uma mulher que mais parecia uma criança. Era só uma forma de defesa, era transparente que a  sua raiva pelo irmão era imensa, mas eu simplesmente não podia fazer nada. E, sabia também que quando fosse para apertar o gatilho, ela não apertaria. Mesmo o odiando com todas forças, eu sentia ainda humanidade ali. Mas ela não precisava se preocupar com isso, eu destruiria o James com muito amor.

O dia começou pesado.  Levantei rapidamente e fiz minha higiene matinal, enquanto observava Mona dormir tranquilamente no travesseiro. Quase – eu disse quase – parecia um anjo. Eu só não sabia o porque caralhos eu estava pensando isso! 

– Ei, garota – chamei-a, balançando o seu corpo. – Está na hora de você acordar, vamos, vamos! 

Ramona olhou-me alguns segundos, ainda sonolenta, sua expressão era pensativa e eu tinha certeza que ela estava pensando na mesma coisa que qualquer pessoa pensaria: louco.

– Vai para o inferno, porra! Deixe-me dormir. – murmurou, coçando os olhos com força e virando-se de bruços.

Soltei uma risada irônica, balançando-a novamente.

– Aonde você acha que estamos, baby? Vamos, Bela Adormecida, tenho que te levar para um lugar. 

Quase como mágica, Mona rapidamente ergueu a cabeça,sinal que estava prestando atenção.

– Para onde? Como? Quando? – explodiu em perguntas. 

Revirei os olhos.

– Se você está achando que você irá para algum lugar, pode tirar o cavalinho da chuva. Você irá ficar com a Barbie Girl e o Collins.

Sua expressão ficou carrancuda.

– Então por que está me acordando? – perguntou friamente. 

Sorri de lado. 

– Não vou deixar a princesinha perambular a mansão, sei muito bem o que você pode fazer quando está sozinha e não irei correr o risco de você tentar fugir inutilmente. Pense isso como uma coisa boa, afinal, eu estou te ajudando a poupar o seu tempo.

Mona rosnou, levantando-se rapidamente saiu para o banheiro, batendo a porta com demasiada força. Gargalhei, arrumando minha jaqueta de couro e olhando no espelho. É, eu sei, eu sou lindo pra caralho.

– Não demora, não tenho tempo para esperar a bonitona se arrumar, não! – gritei, ouvindo seu grunhido alto.

Teria que buscar a vovó no aeroporto e esperava que a louca realmente não demorasse, senão eu teria que deixá-la aí mesmo. Alguns minutos se passaram, e eu já batia o pé no chão rapidamente, irritado. Quase cantei o coro do Aleluia ao ver Ramona sair daquele banheiro, toda arrumada. 

– Tá, e agora? – perguntou, cruzando os braços e olhando-me fixamente.

– Vamos, vou te levar lá – chamei-a com a mão, abrindo a porta do quarto e indo direto para o corredor. Sentia os passos arrastados de Mona e sabia que ela estava se controlando para não me mandar ir se foder. 

Entrei no outro corredor, e vi quando Mona ficou surpresa. Ela realmente pensava que aquela mansão enorme tinha somente um corredor de quartos? Fui até, o final do corredor, batendo na porta com um pouco de força três vezes. A pessoa que recebeu-me tinha uma expressão raivosa no rosto.

– O que é? – perguntou, fuzilando-me com o olhar.

– Deixe-me entrar, Barbie Maluca – falei.

Vi Eve olhar-me alguns segundos, hesitante. Depois, deixou espaço para que nós entrássemos. 

Abri a boca em choque ao ver o quarto que tinha '' dado'' para Eve cheio de coisas rosas. Tinha MUITO coisa rosa espalhada por ali e e por um momento duvidei que estava entrando dentro de uma casinha de Barbie ou se dentro de um quarto que antes era totalmente normal. 

– Que porra é essa? – esbravejei.

Eve olhou-em tranquilamente, sorrindo. 

– Você não achou que eu iria ficar com aquele quarto cor pastel brega e sem-sal, não é? Eu só coloquei alguns coisinhas para ficar mais a minha cara, nada tão exagerado. Só o básico.

– Aham, só o básico. – Fitei novamente aquele espaço coberta de rosa. Aquilo era na penteadeira era cachecol de plumas rosa ou eu estava ficando louco?

– Claro! Mas então, o que você está fazendo aqui, eim? 

Perguntei-me se aquela garota era bipolar, sua expressão agora era fria e congelante, enquanto seus olhos verdes fuzilavam-me. 

– Irei deixar a Ramona aqui com você e com o Collins, por sinal, aonde está ele? – indaguei, procurando com os olhos algum sinal de Collins. Era claro que ele não iria estar ali, a não ser que a Barbie tenha o convencido de colocar um vestido rosa com saltos que mais pareciam armadilhas para o quebrar o pé.

– E eu vou saber? Mas deixa eu te falar uma coisinha, oh carinha esquisito este teu amigo, eim? Ele é bipolar, uma hora está gritando, outra sorrindo, outra provocando, ou outra com um treco na sua testa! 

Revirei os olhos.

– Ótimo. Cuide da sua amiguinha aí, e nada de aprontarem. Se eu souber de algo... Aguarde-me. 

Ambas reviraram os olhos na mesma hora, enquanto eu fechava a porta, trancando-a logo em seguida. Ri comigo mesmo ao ouvir os xingamentos proferidos lá dentro, cujo provavelmente aquelas duas deveriam estar putas. Eu não iria correr o risco daquelas doidas fazerem alguma coisa, não mesmo.

Procurei por Collins em vários lugares da casa, já nervoso. Achei-o perto do meu escritório, o mesmo conversava alegremente com uma garota que logo reconheci ser a filha da empregada. A mesma quando viu-me quase saiu correndo, Collins olhou-me irritado.

– Ah, qual é! Eu tava...

Cortei-o.

– Não, não mesmo. Você sabe quantas horas são? minha avó está vindo para cá e você aí, dando em cima de uma garota de quinze anos de idade! – esbravejei.

– Tudo bem, tudo bem. Mas aliás, o que quer que eu faça? – perguntou.

Revirei os olhos.

– Vigie as gurias. Mona está junto com a Eve. 

Collins bufou, revirando os olhos e saindo sem responder-me, dei de ombros já indo na direção oposta. Entrei na minha Mercedes e logo dirigi para o aeroporto, faltava somente de minutos para vovó chegar. Quase saí correndo, em busca de não me atrasar, corri até a área de desembarque, tentando procurar a minha avó. 

Não foi muito difícil avistá-la. Estava do mesmo jeito desde da última vez em que eu a vi. Minha avó era uma mulher muito bonita, na verdade, muito bonita mesma. Tinha cabelos longos e loiros que caíam em suas costas, sua expressão sempre alegre e divertida, os olhos incrivelmente azuis e a roupa comportada. Ninguém diria que aquela mulher que aparentava cinquenta anos de idade já possuía uma idade bastante avançada. Do seu lado, dois seguranças do tamanho de um armário andavam com ela, chamando a atenção de algumas pessoas que ali andavam.

Andei até a minha avó, recebendo um abraço caloroso e apertado. 

– Meu netinho lindinho! Como você tá? Anda se alimentando? Mas você tá tão magrinho... – Apertou os meus braços, fazendo uma careta. 

– Vó! Aqui, não. Aliás, o que te traz aqui? – indaguei, franzindo o cenho. 

Vovó sorriu calorosamente. 

– Nada grave, foi mais uma desculpa esfarrapada para te ver, querido. Estava com saudades. 

– Aham, vó. Vamos? Preciso resolver algumas coisinhas lá em... 

– Nem vem, Andrew! Nem inventa. Você irá ficar comigo enquanto eu estiver aqui. 

– Mas... 

– Isso é uma ordem. 

Minha expressão tornou-se carrancuda. 

– E os negócios? Não posso ficar uma semana sem fazer nada! – exclamei, mexendo no meu piercing. 

– Uh, se é assim, deixe com os seu amigo Coll. 

Sorri de lado. 

– Vó, é Collins – corrigi-a docemente. 

– Não interessa. Por acaso, estou começando a  ficar cansada, filho. Está na hora de irmos para casa – sorriu largamente. 

Não contestei, minha avó era meio esquecida das coisas. Mas era uma mulher surpreendente. Mas uma coisa eu aprendi: nunca diga não a ela.  Voltamos para casa em silêncio, os seguranças iriam atrás com outro carro e as malas dela. Vovó passou a viagem toda mexendo no meu carro e resmungando de mim. Reclamando que ou eu estava magro demais, ou que tinha que usar roupas que não estivessem rasgadas, e óbvio, ela reclamava o quão tatuado eu era.

Assim que chegamos em casa, vovó rapidamente saiu do carro, analisando a minha casa e fazendo uma careta, mas não falou nada. Hesitei em entrar, não queria de jeito nenhum que vovó visse Eve e Mona, mas seria questão de tempo para que uma das duas aprontassem algo que chamassem a atenção e também tinha o fato de que Mona dormia comigo no meu quarto. Deixei-a no quarto ao lado, dando um beijo em sua bochecha e deixando-a guardar as suas ''coisinhas''. 

Fui diretamente para o outro corredor, já estava ficando preocupado com Mona, eu não queria de jeito nenhum que ela ficasse com Eve e Collins, do jeito que era, provavelmente iria se irritar rapidamente e eu nem queria saber o que ele poderia fazer... Entrei dentro do quarto, sem bater na porta. O que eu vi ali, deixou-me meio horrorizado. Collins corria pelo quarto, com um cinto na mão, Eve o seguia, impedindo que mexesse suas mãos, já Ramona, corria desesperadamente pelo quarto. 

– O que está acontecendo aqui? – berrei, incrédulo.  

Os três pararam o que faziam, virando-se lentamente para mim dando sorrisos amarelos. 

– Nós estávamos, hã... Nos divertindo – Eve falou. 

Eu tinha certeza que minha expressão estava furiosa. 

– Droga! Collins, era para você cuidar delas, lembra?! 

Collins  finalmente percebeu o que fazia, voltou sua atenção para mim. 

– Não sou babá de ninguém, Andy. Irei ver o que os capangas estão aprontando, com licença. – Saiu, batendo a porta com bastante força. 

Ignorei, voltando a minha atenção para as duas garotas.  

– Ramona, vá para o meu quarto. E Eve, acho melhor você ficar bem aí, quietinha. 

 Mona olhou-me, seus olhos azuis brilhando de raiva, saiu andando.

– Idiota. 

Eve simplesmente me ignorou, deitando na cama. Fiquei alguns segundos olhando-a depois, saí, abrindo e fechando a porta com força, trancando-a logo em seguida. 

Eu tinha certeza que minha testa tinha alguma veia pulsando, minhas mãos estavam em punho. Andei rapidamente para o quarto, bem na hora em que Mona chegava lá, ela até tentou fechar a porta na minha cara, mas eu segurei com força, impedindo-a. Entrei no quarto, aos gritos.

– O que pensou que estava fazendo?! Sua, sua.. Garota mimada! Não tem medo do perigo, não? Collins poderia muito bem te dar uma surra. 

Vi Mona encolher os ombros.

– VOCÊ É O CULPADO, DE TUDO! VOCÊ SE ACHA O MAFIOSO E TALS, NÉ?! VAI PARA O INFERNO! DEVE SER POR ISSO QUE A SUA MÃE TE ACHA UM BASTARDO IMPRESTÁVEL. 

Lanchei-lhe um tapa forte. 

– VOCÊ NÃO SABE DE NADA, NADA, OUVIU?! SUA VADIA! - já estava mais do que exaltado e sem noção da minha tonalidade de voz.

A porta foi aberta de supetão e de lá, Edith apareceu. Sua expressão era chocada. 

– O que está acontecendo aqui?! Oh meu Deus, Andrew! Qual é o seu maldito problema? – sua expressão era séria e horrorizada, enquanto olhava para a face branca e pálida de Ramona totalmente vermelha.

Eu tinha certeza que eu devia parecer um monstro, o ódio passava por todas minhas veias, enquanto eu via na minha mente palavras cruéis, dirigidas a mim. Meu coração batendo aceleradamente. 

Saí do quarto, quase arrancando a porta. Pude ver ainda ao olhar penoso de Collins para mim.


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Notas finais do capítulo

Hehe, eu sei, eu sei. Tá foda. Mas pessoinhas lindas, vai ter comédia no próximo capítulo. Matem o Andy, ou não :D
Vitory.



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