Charlotte e Austin tinham o acordo quase perfeito, se não fosse pela pequena brecha no contrato: Os olhos cinza.
Era para ser algo simples, fingir na frente de todos que eram um ícone, coisa que a garota já estava acostumada, por toda sua vida fora apenas um troféu. Sua mãe a via como uma medalha por ter sido boa, seu pai via cifrões ao olhá-la. Apenas Austin a via de maneira diferente, mas o ponto de vista do jogador de futebol era a kriptonita da jovem fotógrafa, que tentaria a todo custo não ser pega pelos encantadores olhos acinzentados. Não seria fácil, ainda mais quando correr não é uma opção a ser considerada.

Quão longe você iria para alcançar a felicidade e paz? Mesmo que isso custe seu conforto e amor? É o que Mona e Andy se confrontam diariamente, divididos entre construírem um relacionamento ou proteger os amigos, tentam seguir com suas vidas. Agora a ameaça é cada vez mais visível, James sobrevivera, e fez de sua missão de vida pegar não apenas Eve, mas também o pequeno Alexander Thomas. E o sucesso de James dependerá única e completamente das escolhas de Mona e Andy. Ser egoísta ou sacrificar o que eles têm em prol do bem comum?

Mona era apenas uma simples garota, que teve os seus sonhos e seu futuro destruído, depois de descobrir que a sua família perfeita, não era tão perfeita assim. Após a morte da mãe, a garota acaba descobrindo que o seu pai é o chefe da máfia russa e que para ele, ela não passava de uma nova máquina, já que ao longo dos anos que se passara a jovem herdeira foi treinada para destruir e matar. Mas os anos se passam, e para a surpresa de Mona e Eve sua inseparável amiga, elas acabam sendo sequestradas por Andrew, o novo chefe da máfia italiana. Mas o que era para virar ódio, acabou virando amor. Andrew era o tipo de pessoa errada que completava as lacunas corretas de Mona.

Ela amava ele. Ele amava ela. E por enquanto, era só isso que importava.

O que você faria se tudo o que conhece foi tirado de você? Seu irmão mais novo foi afastado pela sua mãe pra bem longe, seu pai que nunca fez questão de estar presente resolve se pronunciar, seus próprios problemas resolvem tomar proporções homéricas, e principalmente, o que você faria se os padrões de amor que conhece fossem brutalmente mudados e de repente virassem sinônimo de dor e angústia? Você ficaria à mercê do destino, tentaria se resolver ou pediria por salvação? Eu escolhi a última opção.