Minha Amada Vítima escrita por Livia Dias


Capítulo 8
Assassino ou Herói?


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem com vocês?

Nos perdoem pela demora à postar! Estivemos muito ocupadas e eu fiquei sem internet por um tempo :( Mas agora, estamos voltando ao normal com as postagens!

Agradecemos pelos maravilhosos reviews! Temos 77 leitores agora e estamos mega animadas com a fic!

Boa Leitura!!!



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- Ela não está em lugar nenhum - informou Naruto, bebendo mais um gole de sua vodca. 

Sasuke e ele estavam na casa de festas, no coquetel do filho do presidente do México. Aos poucos, os convidados começavam a ir embora, bêbados demais para pensar em se despedir do organizador da festa - que por sinal, havia sumido misteriosamente.

Sasuke apertou o copo com força, na mão direita.

- Um dos garçons disse que viu Sasori saindo com a Sakura no colo - Naruto terminou mais um copo e deixou no balcão de bebidas.

Sasuke permanecia em silêncio, pensando no que fazer.

- Onde está o Itachi? - perguntou, com frieza e arrogância.

- Sumiu junto com a Yamanaka, de novo - Naruto sorriu, marotamente. - Devem ter ido curtir a noite.

- Ligue para ele - Sasuke se levantou do sofá de veludo e se dirigiu para a saída, à passos rápidos.

- Hey, mas aonde você vai? - perguntou Naruto, alcançando o amigo.

Ambos saíram da casa de festas e caminhavam até o estacionamento.

- Vou tentar alcançar o Sasori - Sasuke puxou seu celular e ligou para o número restrito, usado apenas em suas maiores missões.

(...)

O chuveiro tinha sido ligado. Itachi estava no banho, enquanto Ino sorria, encarando o teto, ainda deitada na cama. Se soubesse que sua vida mudaria de forma tão boa...

O celular de Itachi tocou. Ino pulou da cama e foi até o criado mudo, pegando o aparelho que vibrava. Viu o número no visor e não o reconheceu. Seria de alguma mulher? De alguma outra?

Na dúvida, Ino atendeu o telefone. 

"Itachi?", a voz masculina, tranquilizou Ino. A hipótese de uma possível "outra", estava fora de cogitação.

"Ele está ocupado agora. Quem está falando?"

"Naruto. Sou o amigo dele. O Itachi vai demorar?".

"Ele acabou de entrar no banho."

"Putz".

"Espera, você não é o carinha que estava conversando com a Hinata no outro dia?".

"Sou sim".

"Então já nos conhecemos. Sou Ino".

"Sei quem você é. Itachi já falou de você".

Ino sorriu com aquela frase. Itachi falava dela para os seus amigos?

"Bom, quando ele sair do banho, diga que é urgente e que é para ele retornar. Por favor".

"Tudo bem. Boa noite".

Naruto desligou o celular, suspirando aflito. 

- Então? - Sasuke desligou o celular, parecendo ter resolvido alguma questão.

- Itachi está com a Ino. Provavelmente, em um motel - Naruto bagunçou os cabelos, nervoso. - Não tem como agirmos sem ele, já que o filho da mãe é quem tem o mapa do rastreador! Eu disse que era para ele ficar quieto e não sair com a Yamanaka!

Sasuke puxou um revólver do cinto e ajustou as balas. 

- Com quem você estava falando? - perguntou Naruto, arqueando uma das sobrancelhas.

- Com o meu primo - respondeu Sasuke, lentamente.

- Ahn...Aquele cara chato? - perguntou Naruto, incrédulo.

- Ele não é chato quando arruma meios de transporte "legais" para nós  - Sasuke sorriu de lado.

Naruto concordou, por fim. O amigo tinha razão.

Um barulho de motor fez com que Naruto e Sasuke desviassem sua atenção para a entrada do estacionamento. Uma moto verde surgiu, com um motoqueiro vestido de preto. 

Este, desceu da moto logo que estacionou ao lado de Sasuke e Naruto. Tirou o capacete e encarou os dois.

- Quanto tempo, primo - Obito Uchiha, cumprimentou Sasuke com um aperto de mãos. - Está em missão, certo?

Sasuke assentiu, lentamente.

- O que trouxe hoje, Cara Chato? - Naruto fez menção de ir até a moto, mas Obito o parou.

- Nem pense em chegar perto desta belezinha - o Uchiha o fuzilou com os olhos. - Sabe o que eu fiz para conseguir trazê-la até aqui?

- Ah cara - Naruto esgueirou-se para poder ver a moto, com os olhos brilhando. - Deixa eu pilotar essa moto!

- Não tenho tempo para isso - Sasuke pegou o capacete que havia nas mãos de Obito e o colocou.

 - Onde conseguiu essa máquina? - Naruto tinha uma expressão triste no rosto, ao ver Sasuke ligar a moto.

- Você me conhece - Obito sorriu, de modo tipicamente Uchiha. - Dou um jeito.

- Contrabando - explicou Sasuke, naturalmente. - Roubo de motos e adaptação de motores.

- Não esqueça as turbinas - Obito estufou o peito. - São minha especialidade.

- Ah cara, traz uma dessas para mim! - exclamou Naruto.

- Vai sonhando - Obito riu. - Só quando você se tornar o segundo melhor assassino da corporação.

- Ou seja, nunca - debochou Sasuke, fazendo Naruto fechar a cara. - Trouxe o armamento, Obito?

- Lógico - o Uchiha tirou sua mochila das costas e a abriu.

- Wow, vai explodir Tóquio inteira ou o quê? - Naruto estava boquiaberto.

Dentro da mochila de Obito haviam variedades de armas, facas, bombas (que só faltavam ser ativadas) granadas, máscaras, gás, etc.

- Akatsuki é perigosa - Sasuke pegou um revólver e o colocou no cinto. - Você sabe disso.

- Sei, mas... - Naruto franziu o cenho. - É só o Sasori, certo?

- Ele com certeza vai levá-la para os outros - Sasuke pegou duas granadas e colocou dentro do cinto. - Tenho que pará-lo antes que isso aconteça!

- Qual é o plano? - Naruto puxou sua pistola.

Sasuke acelerou e encarou o colega hiperativo.

- Encontre Itachi. Sigam o mapa do rastreador - o Uchiha encarou Obito. - Bom trabalho.

- Sempre que precisar - Obito bateu continência, sorrindo de lado.

Sasuke acelerou e seguiu para saída do estacionamento, o mais rápido que podia.

(...)

Sakura abriu os olhos lentamente. A primeira coisa que sentiu, foi um cheiro horrível de mofo e pó. A segunda coisa que percebeu, foi que seus pulsos e tornozelos estavam amarrados e que um pano impedia que a rosada dissesse alguma coisa.

- Finalmente acordou, bela adormecida - uma voz soou das sombras, fazendo Sakura se assustar. - Ou devo dizer, Flor de Cerejeira?

Sasori surgiu, com um sorriso maldoso nos lábios. Sakura tentou pronunciar algo, mas o que saia de sua boca era abafado pelo pano. 

- Ah, deixe eu tirar isso - Sasori puxou com violência o pano que havia na boca da rosada. - Melhorou?

- Por que me trouxe até aqui? - Sakura estreitou os olhos e cerrou os dentes. - Vai pedir resgate ao meu pai? É dinheiro que você quer?

Sasori riu, uma risada maléfica, sombria e que fez Sakura se arrepiar.

- Não - o ruivo encarou a rosada. - Não é isso o que eu quero.

- Então...?

Sasori ergueu o queixo de Sakura e aproximou seus lábios dos dela.

- Vamos brincar - o ruivo a beijou com voracidade. Sakura fez a primeira coisa que lhe veio à mente e mordeu o lábio do ruivo com força.

Sasori soltou um palavrão e se afastou. Sakura permaneceu com a cara fechada e os dentes cerrados.

- Vai aprender a não fazer isso comigo - antes que Sakura pudesse fazer algo, sentiu uma dor lascinante no lado direito do seu rosto. Um soco, dado por Sasori.

Sakura riu, sabendo que isso com certeza enfureceria o ruivo.

- Do que está rindo? - Sasori cerrou os punhos.

- Em como você é patético - a Haruno o encarou, com um sorriso debochado nos lábios. - Quer me usar, certo?

- Você é esperta - Sasori sorriu, maliciosamente.

- Faça o que quiser - Sakura deu de ombros. - Em menos de meia hora, os policiais estarão aqui juntamente com uma equipe particular do meu pai. Então, é melhor você ser rápido.

Sasori arregalou os olhos.

- O que você disse?

- É isso mesmo - Sakura permaneceu calma. - Eu tenho um rastreador. Não vou dizer onde, mas tenho. Meu pai o colocou em mim para qualquer perigo.

- Você está mentindo - murmurou Sasori, entretanto, um tom de surpresa e nervosismo preenchia sua voz.

- Se não quer acreditar, espere só - Sakura deu de ombros e ficou em silêncio.

- Escute aqui - Sasori ergueu o queixo de Sakura e a encarou. - Eu não sou idiota! Sou um terrorista profissional e em menos de vinte e quatro horas, vou te entregar para o restante do grupo! Eles são piores do que eu, garota.

Sakura sorriu.

- Bom, é até melhor que você me entregue para eles. Assim, os policiais irão encontrar esse tal grupo de terrorismo e acabará com tudo isso.

Sasori a soltou.

- Cala a boca.

- Está com medo, certo? Onde quer que me leve, meu pai e seus guardas estarão atrás - Sakura sorriu. - Você está em um impasse.

Sasori cerrou os punhos.

- Você está mentindo.

- Acredite no que quiser - Sakura fechou os olhos. - Enquanto isso, vou dormir mais um pouco. Não estou com vontade de ouvir suas ladainhas e ameaças.

- Onde está o rastreador? - Sasori apontava uma arma para Sakura, que ao abrir os olhos, se deparou com um revólver à frente do seu rosto. - Mostre-me.

- Você é retardado ou o que? - Sakura mostrou os punhos amarrados. - Não tenho como me mexer.

- Se eu te soltar, você me mostra? - perguntou Sasori, com a voz baixa.

- Não tenho como fugir, certo? - respondeu Sakura, encerrando o assunto.

Sasori fechou os olhos e respirou fundo.

- Se você tentar fugir, eu vou ser bem pior - ameaçou o ruivo.

- Quer o rastreador ou não quer? - Sakura arqueou uma das sobrancelhas.

Sasori começou a desamarrar as cordas que prendiam Sakura, inclusive as dos tornozelos. 

- Então, onde está o rastreador? - perguntou o ruivo, logo que a Haruno levantou-se.

- Bem aqui - Sakura deu um chute no estômago do ruivo e em seguida, um soco no rosto do rapaz. Sasori caiu no chão.

Sakura pegou sua bolsa e saiu correndo, tentando encontrar uma saída. O galpão no qual estava, era grande e mal iluminado. A única luz que entrava era a da lua, pelas janelas mais altas.

Sakura chegou correndo até as portas principais do galpão e tentou abri-las, mas estas, estavam trancadas.

- Você é inteligente - Sasori ria, aproximando-se lentamente da garota. - Mas eu sou um terrorista, Haruno. Posso ter vacilado uma vez, mas não acontecerá novamente.

Sakura arregalou os olhos e tentou correr, entretanto, Sasori segurou seus pulsos atrás de suas costas.

- Vamos brincar?

- Nojento! - gritou Sakura, enquanto Sasori a prensava contra uma parede e levantava seu vestido. - Quando meu pai vier...

- Se ele vier - Sasori gargalhou. - Acha mesmo que ele vai se importar? O que interessa à ele é o dinheiro e o poder.

- Socorro! - gritou Sakura, mas Sasori a beijou, impossibilitando que a rosada dissesse algo. A garota mordeu o lábio dele mais uma vez, fazendo com que o ruivo a soltasse e lhe desse um tapa.

- Não adianta - Sasori mordeu o pescoço da rosada. - Ninguém vai lhe escutar. Estamos bem longe da cidade.

- Me solta! - gritou Sakura, enfurecida e ao mesmo tempo, com medo.

- Cala a boca! - gritou Sasori, irritado. - Você fala demais!

Sakura fechou os olhos com força, rezando para que seu pai ou alguém fosse ao seu encontro. Entretanto, aquilo parecia impossível de se acontecer. Como Sasori dissera, eles estavam bem longe da cidade.

Por uma fração de segundos, quando Sakura começava a perder suas esperanças, as portas do galpão voaram contra a parede, logo que uma moto colidiu contra elas. A moto verde estacionou ao lado de Sasori, que havia caido no chão por conta da poeira e de pedaços da porta que o atingiram.

O motoqueiro desceu da moto e foi diretamente até Sasori, que se levantava lentamente. Sakura pegou sua bolsa e se firmou na parede. Um pedaço de madeira a atingira na perna, criando um ferimento profundo no local.

O motoqueiro tirou o capacete. Seus cabelos negros caiam por seu rosto e seus olhos ônix brilhavam em fúria. Sasuke Uchiha deu uma joelhada no estômago de Sasori, fazendo com que o ruivo caísse no chão. Em seguida, começou a espancar o rapaz, que ficou incosciente em poucos minutos, sem chance de defesa.

- Pare! - Sakura abraçou Sasuke por trás, vendo que seria a única maneira de pará-lo, antes que o Uchiha cometesse um assassinato. - Por favor!

Sasuke ofegava, em fúria. Não sabia ao certo o porque de sua raiva, mas sentia uma fúria que nunca tinha sentido antes. Um desejo de acabar com aquele ruivo que, por pouco, não cometeu um ato covarde com a jovem filha do presidente.

- Você está bem? - perguntou Sasuke, virando-se para Sakura.

- S-Sim - a Haruno tremeu, tonta e ainda em choque com o que acabara de acontecer. - Obrigada.

Sasuke a abraçou, deixando que a rosada se acalmasse. O Uchiha percebeu que o perfume que Sakura exalava, tinha cheiro de rosas. Aquilo o incomodou, já que Sasuke nunca foi de reparar muito nessas coisas.

- Vamos embora - sussurrou Sasuke, ao ouvido da garota. - Vou levá-la em casa.

Sakura concordou e sem perceber, caiu nos braços do Uchiha, incosciente. Sasuke pegou-a no colo e saiu do galpão, logo que, um carro preto se aproximava.

- Ei Teme, a ação já acabou? - perguntou Naruto, decepcionado, carregando uma bazuca no ombro.

- Já. Mas se quiser terminar o serviço - Sasuke indicou o galpão.

Naruto sorriu, animado e posicionou a bazuca ao ombro. Com um único tiro, o galpão foi pelos ares.

- Fim do Sasori! Fim do Sasori! - cantarolou Naruto, contente. 

Itachi encarou o irmão.

- O que vai fazer?

- Levar a donzela em casa - Sasuke sorriu de lado. - Me empresta o carro?

Itachi assentiu e jogou as chaves para o irmão.

- DATTEBAYO! Vou pilotar essa moto? - perguntou Naruto, com os olhos brilhando.

- Vá em frente - disse Sasuke, colocando Sakura no carro e entrando no lugar do motorista. - Ah, Itachi, vamos conversar amanhã.

O Uchiha assentiu, calmamente. Naruto subiu na moto e começou a acelerar, animado.

- Deixe aquele chato do seu primo saber que eu peguei a moto dele! - exclamou Naruto, contente.

Sasuke revirou os olhos enquanto manobrava o carro e saia em alta velocidade, em direção à mansão dos Haruno. Estava na hora de ganhar pontos com a família da jovem Sakura.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mandem suas opiniões para nós! Não se acanhem ;)

Até o próximo capítulo!

Beijos *-*

(Bianca, Manu e Livia - Fanáticos Por Fanfics)