Minha Amada Vítima escrita por Livia Dias


Capítulo 7
Boa Noite, Flor De Cerejeira


Notas iniciais do capítulo

Olá gente *-* Tudo bem com vocês?

Desculpem-nos pela demora à postar. Estivemos muito ocupadas e queríamos fazer um capítulo bem feito para vocês ;) Esperamos que gostem!

Agradecemos pelos maravilhosos comentários que temos recebido! Temos 71 leitores agora, um grande recorde para nós, sendo que só temos 7 capítulos postados :)

Esperamos que continuem mandando suas opiniões!

Boa Leitura!

(Bianca, Manu e Livia - Fanáticos Por Fanfics)



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Quem dera que os sentimentos mais profundos brotassem à primeira vista. Talvez, Sakura não tivesse um desafio tão grande, quanto conquistar Sasori, o filho do presidente mexicano.

A rosada não queria ter de conquistá-lo de verdade. Sua tarefa seria causar um efeito duradouro para o rapaz, um efeito que fizesse ele questionar se a decisão do pai fora realmente boa.

Aquela seria a noite. O coquetel que Sasori planejara, tinha uma lista de convidados da alta sociedade, onde iam atrizes, atores, cantores famosos, jogadores de futebol e etc.

Sakura, Ino e Hinata chegaram de limousine no local, atraindo todas as atenções. Sakura acenou para seus "fãs" e caminhando pelo tapete vermelho, subiu os degraus que levavam até a entrada da festa.

Os seguranças permitiram sua passagem. Ino e Hinata a seguiram, como verdadeiras guarda-costas, adquirindo uma postura impertubável e decidida.

As três adentraram a festa e a maioria dos olhares se voltou para Sakura. Não era por sua posição social, mas por sua inantigível beleza.

A garota usava um tomara que caia vermelho coberto de babados da cintura até a altura dos joelhos e sapatos de salto alto prateados. Seus cabelos estavam soltos e lisos, com algumas mechas caindo em seu rosto.

Ino e Hinata usavam vestidos básicos, mas que realçavam a beleza de ambas. As duas tinham os cabelos presos em penteados modernos e ao mesmo tempo, simples. No final das contas (infelizmente) Sakura era a que deveria chamar a atenção por ali.

Um jovem rapaz de cabelos ruivos e pele clara, caminhou até as garotas. Tinha duas bebidas nas mãos e um sorriso malicioso no canto dos lábios. Sakura formou o seu melhor sorriso.

– Sakura Haruno? - Sasori estendeu uma das taças com champanhe. - Convido-a para brindar comigo.

– Será uma honra - Sakura sorriu e encarou suas amigas. - Vejo você mais tarde, então?

– Claro - Ino sorriu amigavelmente e puxou Hinata.

Sakura e Sasori distanciaram-se dali e foram para o balcão de bebidas, onde sentaram-se um de frente para o outro.

– Meu desejo sempre foi conhecê-la - Sasori tomou um gole de sua bebida.

– Então, seu desejo foi realizado - Sakura sorriu também, enquanto acariciava a taça em suas mãos.

– Por que veio? - Sasori aproximou-se mais, despejando um hálito de uísque misturado com vodka sobre Sakura. A rosada segurou o impulso de empurrá-lo. Odiava cheiro de bebida.

Entretanto, Sakura apenas sorriu. Não poderia destruir seu plano por causa de um simples cheiro de alcóol.

– Por que acha que vim? - rebateu, suavemente. Sakura sabia usar seu charme na hora certa.

– Por minha causa, talvez - Sasori segurou uma das mãos da rosada.

Sakura queria poder se livrar daquele toque, mas o que fez foi sorrir.

– Homens cheios de modéstia me atraem - sussurrou, sensualmente.

Sasori bebeu mais um gole do seu champanhe. Logo, ele também sussurrava.

– Então, acho que devo dizer que rosadas inteligentes também me atraem.

Sakura manteve o sorriso, embora seu interior implorasse distância daquele ruivo.

(...)

Itachi, Naruto e Sasuke estavam em meio ao trânsito de Tóquio, seguindo até o Coquetel de Sasori, o filho do presidente do México.

– Aquela garota é complicada - Sasuke mexia nos cabelos, nervoso. - Minhas táticas de "Sasuke paciente" estão se esgotando.

– Para você estar falando mais que uma palavra, ela deve ter te deixado nervoso mesmo - Naruto sorriu, divertido.

Sasuke o ignorou e permaneceu pensativo. Suas táticas de ser bonzinho estavam chegando ao fim, tal como sua paciência. Sakura, de fato, havia tocado em seu ego e aquilo o incomodava mais que qualquer coisa. Iria mostrar para aquela rosada quem comandava o jogo.

Itachi estacionou em frente à casa de festas onde se realizava o coquetel. A maioria dos convidados estava concentrada no interior do local e na entrada, não haviam muitas pessoas.

Os seguranças guardavam a porta da casa. Itachi tomou a frente.

– Somos guarda-costas da srta.Haruno - o Uchiha ergueu sua credencial e o mesmo fizeram Sasuke e Naruto.

Os três haviam conseguido as credenciais com alguns seguranças que se preparavam para fazer a segurança de Sakura. Nem Sasuke, Itachi ou Naruto levantariam qualquer suspeita com aqueles disfarces.

Imediatamente, os seguranças que guardavam a festa abriram passagem. Os rapazes adentraram a festa, que já estava no ápice por sinal.

Alguns já estavam bêbados e caídos nos sofás que cercavam a pista de dança. Outros, fumavam e bebiam, parecendo fora de si.

– Mesmo esquema - Itachi olhou ao redor e encarou os colegas. - De olho na Haruno. Vamos nos separar.

– Vê se não pega a Yamanaka - brincou Naruto, rindo.

Itachi revirou os olhos e se distanciou. Naruto fez o mesmo, parecendo encontrar um objetivo. Sasuke percorreu a casa de festas com o olhar, buscando a garota de cabelos rosados.

Logo, ele a avistou, sentada no balcão de bebidas com um ruivo. Tratou de se aproximar, tomando o cuidado de continuar misturado com os convidados.

Sasuke conseguia perceber que Sakura e o ruivo se divertiam, conversando e rindo. Pareciam um casal, na verdade. De alguma forma, Sasuke não gostou nada daquilo. Tinha a sensação de que conhecia aquele ruivo de algum lugar.

Então, uma lembrança veio em sua mente. O dia em que um grupo de terrorismo, conhecido como Akatsuki, foi fazer uma visita repentina à família. Em meio à tantos integrantes de capas negras com nuvens vermelho sangue desenhadas, estava Sasori, um ruivo sério e bem sucedido no grupo, conhecido por seus ataques silenciosos e certeiros.

Naquele dia, Fugaku e Madara tinham tido uma grande discussão entre se aliar à Akatsuki ou recusar a aliança repentina. Por fim, Fugaku optou por recusar aquele grupo, que passou a ser rival da Uchiha's desde então.

Sasuke acordou de seu transe, quando notou que algo estava terrivelmente errado. Se aquele era Sasori, então significava duas coisas: ele era filho do presidente do México e integrante principal da Akatsuki, sendo um terrorista que vive nas sombras, assim como o Uchiha.

– Você poderia conversar com seu pai - Sakura cruzou as pernas, tomando o cuidado de deixar as pernas à mostra. Estava jogando sujo e odiava fazer isso, mas seu pai ficaria furioso se a Haruno fracassasse com sua missão.

– Eu quase não falo com ele - Sasori bebeu mais um gole do seu uísque. Mesmo depois de tantos drinks, continuava firme e forte, como se não tivesse ingerido nenhuma gota de alcóol.

Em compensação, Sakura sentia sono e dor de cabeça por causa dos drinks ingeridos. A garota não bebia, por isso seu corpo começava a rejeitar aquele alcóol.

– Entendi - Sakura desviou o olhar para as pessoas que dançavam, buscando Ino e Hinata com o olhar. Entretanto, não as encontrou.

Então, um moreno com olhos negros ônix, entrou no seu campo de visão. O que ELE fazia ali?

– Algum problema? - Sasori a encarou, com um sorriso no rosto.

– Nenhum - Sakura tentou permanecer natural, mas a visão daquele Uchiha, lhe causou uma onda irreparável de pura raiva. O que Sasuke estava fazendo naquela festa? Definitivamente, aquilo provava que não eram meras coincidências (como Sakura havia desconfiado, fazia muito tempo) aqueles encontros nada casuais.

– Tome um gole de refrigerante - Sasori entregou o copo para ela - Você está pálida.

– Não estou acostumada à beber - confessou Sakura, sorrindo e pegando o seu copo.

Sasuke acomodou-se em um sofá vago e pediu uma bebida para o garçom do bufê. Naruto aproximou-se, dançando conforme a música, enquanto bebia um drink. Ao seu lado, estava uma morena de olhos perolados e cabelos azulados, que o seguia, agarrada à mão do loiro.

– Teme - Naruto sentou à frente de Sasuke. - Essa é Hinata Hyuuga, a garota de quem eu te falei.

– Já nos conhecemos - falou Sasuke, sorrindo de lado.

– Sim - Hinata sentou-se ao lado de Naruto e sorriu, grata pelo refrigerante que o loiro lhe entregara.

– Então Hinata - Sasuke continuava encarando Sakura e Sasori, que conversavam animados. - Sakura e Sasori estão juntos?

Naruto fingiu uma tosse repentina, enquanto escondia um sorriso.

– Não - Hinata parecia perceber o que acontecia e sorriu. - Não se preocupe.

– Não estou preocupado - respondeu Sasuke, encarando a Hyuuga e arqueando uma das sobrancelhas.

– Você diz uma coisa, mas seus olhos dizem outra. Você pode estar tentando se enganar, mas está balançado pela Sakura - Hinata tinha um sorriso tímido no rosto. - Percebo essas coisas de longe, por isso sou conselheira da filha do presidente.

Sasuke permaneceu em silêncio, sem tirar os olhos de Sakura e Sasori. Era óbvio que Hinata estava errada. Sasuke havia feito aquela pergunta de forma profissional. Queria saber se Sasori e Sakura estavam juntos, pelo simples fato de que aquilo tornaria as coisas ainda mais difíceis. Se assim era, Sasori estava ali pelo mesmo motivo que Sasuke.

Sakura começava a sentir-se extremamente mal. De repente, as coisas estavam saindo e entrando do seu campo de visão como em um carrossel. Sua cabeça girava.

– Vou ao banheiro - Sakura levantou e Sasori fez o mesmo. - E com certeza, vou procurar Ino e Hinata. Tenho que ir embora.

– Tudo bem. Eu te espero. Vou levá-la em casa - Sasori sorriu.

– Não! - Sakura se firmou no balcão, para que não caísse. - Não precisa.

Sasori sorriu.

– Tudo bem então. Até mais.

Sakura não entendeu o porquê do sorriso repentino no rosto do ruivo ou o "Até mais" que ele havia lhe dito. Só entendeu que não estava nada bem.

A rosada seguiu para o banheiro feminino. Se firmou na pia e encarou seu próprio reflexo no espelho. Estava pálida e seus cabelos rosados caiam por seu rosto, bagunçados. Seus lábios estavam arroxeados e suas mãos tremiam.

Sakura não teve tempo de gritar por socorro. Tudo escureceu de repente e a rosada mergulhou na incosciência.

(...)

Ino e Itachi adentraram o quarto do motel. Ambos se beijavam com fúria e desejo, como se o mundo fosse acabar no dia seguinte.

Itachi desceu os beijos pelo pescoço da loira, que soltou um leve gemido, agarrando com força os ombros do rapaz.

O moreno virou-a de costas para ele, abrindo o vestido da loira, e em seguida, tirando-o do corpo da mesma.

Ino arrancou a camisa de Itachi, jogando-a longe e em seguida, fincou as unhas no peitoral do rapaz, deslizando-as pelo local e causando arranhões profundos. Itachi não parecia notar. Sugava com força os seios da loira, que gemia alto.

Cada toque, cada gemido ou suspiro, cada peça de roupa pelo chão...Tudo aquilo era o mundo de Ino e Itachi, uma realidade que ambos viviam todas as noites desde que haviam celado um relacionamento carnal.

Itachi penetrou Ino lentamente, causando gemidos e gritos da loira, reações de puro prazer.

– Itachi... - gemeu a Yamanaka, prendendo as unhas nas costas do moreno.

Ambos chegaram ao clímax juntos. Itachi caiu ao lado de Ino, ofegante, da mesma forma que a loira.

O moreno encarava o teto. Ino deitou no peitoral do rapaz, pensando.

– O que foi? - perguntou Itachi, sério.

– Nada - respondeu Ino, nervosa.

– Diga.

Ino levantou e sentou-se na cama.

– Você não me ama, certo?

Itachi arqueou uma das sobrancelhas.

– Por que essa pergunta?

– Sim ou não?

– Não.

– Só para saber - Ino suspirou e deitou novamente.

Itachi considerou aquela atitude extremamente estranha. Por que Ino perguntara tal coisa, tão de repente?

– Quero contar o tempo - disse Ino, mordendo o lábio inferior.

– Para que?

– Para saber quanto tempo vai demorar até você se apaixonar por mim.

Itachi sorriu, divertido.

– Sabe que isso é impossível, não é?

– Nada é impossível para mim, pelo menos não no quesito de conquista.

– Ino - Itachi levantou, encarando a Yamanaka. - Você sabe que nossa relação é simplesmente carnal e não emocional. Já discutimos isso antes e você mesma falou que não queria se apaixonar.

– Estou tornando as coisas mais quentes, bonitão - Ino puxou Itachi pela nuca, aproximando-o dela. - Um pequeno desafio para mim.

– Está perdendo seu tempo.

– Não se preocupe com isso - Ino deslizou um dos dedos pelo rosto do Uchiha. - Tenho todo o tempo do mundo para isso.

Itachi a beijou, sugando seus lábios. Sabia que Ino não conseguiria balançar seu coração. Ambos se completavam apenas na cama, nada mais que isso. E continuaria assim, se dependesse do Uchiha.

(...)

Sasuke começava a sentir a adrenalina em seu corpo. Enquanto Naruto e Hinata flertavam, sentados no sofá, o Uchiha preferiu caminhar entre os convidados, tentando localizar Sakura novamente.

Mas a rosada havia sumido, tal como seu acompanhante.

Nervoso por saber que Sasori era um integrante da Akatsuki, Sasuke previa que o ruivo estivesse planejando um possível ataque à sua vítima. O Uchiha não poderia permitir que isso acontecesse.

Enquanto isso, no estacionamento atrás da casa de festas, um homem carregava uma Sakura incosciente em seus braços. Seus planos tinham dado certo até então. Havia conseguido dopar a vítima e planejava o seu ataque. Mas antes, iria encerrar sua noite, tirando uma "casquinha" da Haruno.

O rapaz entrou no carro importado, depois de deitar Sakura no banco traseiro. Sorriu, pensando em quantas coisas faria, usando aquele corpo tão frágil e ao mesmo tempo, tentador, que estivera na sua frente naquele coquetel.

– Boa noite, flor de cerejeira - Sasori ligou o carro e sorriu, olhando pelo espelho do retrovisor. - Essa noite, você será minha.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?

Aguardamos comentários, pessoal!

Xerus!

(Bianca, Manu e Livia - Fanáticos Por Fanfics)