Minha Amada Vítima escrita por Livia Dias


Capítulo 6
Relacionamento Carnal


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal *-*

Desculpem-nos pela demora a postar. Estivemos ocupadas ao extremo e eu passei por um final de semana sem internet, por conta de problemas técnicos.

Mas agora estamos de volta e hoje eu, estou postando o capítulo.

Espero que gostem =)

Boa Leitura!



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A ligação de Kisashi Haruno tinha sido ótima para Sakura. Entretanto, as notícias não tinham sido muito animadoras.

Apesar de interromper a conversa nada amigável entre o Uchiha e a Haruno, Kisashi retornou à Tóquio com Mebuki e um péssimo humor.

A tentativa do casal de firmar uma boa relação com o presidente do México falhara totalmente. Nem o charme de Mebuki ou a firmeza de Kisashi, contribuiram para que o presidente mudasse sua opinião de que, firmar relações comerciais e econômicas com o Japão, seria uma perda de tempo.

Era óbvio que aquela decisão era uma loucura, já que o Japão era "rico e bem sucedido", tanto financeiramente quanto na produção, mas ninguém poderia discutir.

Sakura havia recebido a "missão" de representar sua família em um coquetel do filho do presidente mexicano, que estaria voltando para o seu país dali alguns dias.

Claro que Sakura não gostou nem um pouco daquilo. "Representar sua família", para Kisashi seria fazer com que sua filha jogasse um pouco de charme no herdeiro do presidente, algo que pudesse interferir na decisão "precipitada" do mesmo. Sakura não gostava nem um pouco daqueles metódos que seu pai usava. Era algo desonesto e ridículo.

Entretanto, quando Kisashi tinha uma ideia, não havia ninguém que o fizesse desistir de seu objetivo. Nem mesmo Mebuki conseguia tal façanha, imagine Sakura, que tinha crises com seu pai quase o tempo todo.

Logo que a rosada terminou de colocar Hinata e Ino à par da situação, ambas permaneceram em silêncio, pensativas.

Ino foi a primeira a falar.

– Quando vai ser o coquetel?

– Amanhã à noite - respondeu Sakura, um tanto aborrecida.

– Pelo menos posso chamar a Fumiko. Assim ela dá um jeito no seu cabelo - Ino suspira e pega seu celular.

Hinata, porém, foi mais objetiva.

– Até amanhã, vou tentar descobrir alguma coisa sobre o filho do presidente do México. Você tem que estar um passo à frente quando for agir.

Sakura assentiu, com um aceno de cabeça. Hinata tinha razão. Quanto mais a rosada soubesse sobre o tal filho do presidente do México, melhor seria para que tudo desse certo e para que Sakura não precisasse necessariamente, usar charme e sedução.

Entretanto, a rosada mal sabia, que sua vida estaria prestes a mudar drasticamente, depois daquele coquetel.

(...)

Sasuke dirigia com certa imprudência pelas ruas de Tóquio. Pegou o carro do irmão emprestado (até que pudesse comprar o seu) e seguia rumo ao hotel, onde pretendia armar o ataque.

Sua cabeça estava à mil. Sakura Haruno era uma garota complicada, que estava esnobando-o. E nenhuma garota jamais o esnobara. Muito pelo contrário.

Sasuke sempre foi desejado pela maioria das mulheres, que o admiravam por sua beleza física.

Mas Sakura parecia estar um passo à frente. Em nenhuma de suas missões, Sasuke sequer enfrentou uma mulher assim. No quesito de ganhar a confiança das vítimas e usá-las, era fácil e rápido.

Sasuke pressentia que deveria dobrar seus cuidados. Teria de ser rápido e acabar de uma vez por todas com aquela missão. Ou seja, matar a Haruno e dar o fora.

Entretanto, aquilo seria difícil, sendo que Sakura havia mexido com o ego do rapaz. E nenhuma garota fazia tal coisa e saia "impune".

Agora, Sasuke queria se aprofundar ainda mais na questão e faria de tudo, para que a Haruno estivesse na palma de sua mão, antes de acabar com ela e encerrar sua missão.

E ele já tinha uma boa ideia de como conseguir o seu objetivo.

(...)

Itachi estava na biblioteca da faculdade, consultando alguns livros para terminar alguns deveres. Entretanto, seus pensamentos iam longe.

Ao certo, iam até uma loira. A mulher de belos olhos azuis e pele macia. Aquela que liberou sensações que nem mesmo ele, Itachi Uchiha, havia conhecido. E tudo aquilo, em apenas uma noite.

Foi em meio aos seus devaneios, que uma garota entrou na biblioteca, ofegante e cheia de livros nos braços. A loira seguiu até a coordenadora da biblioteca, que a repreendeu.

– Srta.Yamanaka, era para você ter me devolvido esses livros ontem!

– Desculpe. Vou ter mais cuidado da próxima vez - respondeu a loira, suspirando.

A mulher irritadiça saiu murmurando xingamentos. Ino respirou aliviada.

– Dizem que quando se pensa em alguém, essa pessoa aparece. Mas eu não sabia que era tão eficiente dessa forma - murmurou Itachi, às costas da loira.

Ino se virou. Seus olhos se arregalaram ao ver quem era.

– I-Itachi Uchiha? - gaguejou, surpresa.

O moreno sorriu de lado, divertido.

– Pensei que não a veria novamente, Yamanaka - comentou Itachi.

O coração de Ino estava pronto para sair pela boca. Não poderia ser real, poderia?

A garota já tinha perdido as esperanças de encontrar aquele moreno. Afinal, Itachi poderia estar apenas a passeio no final de semana anterior. Mas ele estava ali, na sua frente, com uma mochila no ombro e um livro na mão. Aquilo significava apenas uma coisa: Itachi não estava a passeio por Tóquio. Tinha ficado.

Ino limitou-se a respirar fundo e encará-lo com certa desconfiança.

– O que faz aqui?

– Estudo aqui - falou Itachi, calmamente. - Eu, meu irmão mais novo e o um amigo baka.

Ino sorriu levemente. Itachi a encarava, como se pudesse estudar sua alma e seus pensamentos mais intímos.

– Quero falar com você - disse por fim, olhando ao redor.

Ino o encarou, com curiosidade.

– Sobre o quê?

– Algo que vai beneficiar nós dois - respondeu Itachi, com um sorriso malicioso.

Ino balançou a cabeça, negativamente.

– Não vou ser seu brinquedinho - cortou-o, sem delongas, imaginando o motivo da conversa.

Itachi arqueou as sobrancelhas.

– Vamos conversar - falou o moreno, de uma forma que soou mais como uma ordem. Ino, infelizmente, não conseguiu dizer não.

(...)

Naruto andava sem rumo, por um parque de Tóquio. Ligava ou não ligava?

Seus planos não eram encontrar uma garota tão incrível como Hinata Hyuuga. E muito menos, receber seu número de telefone.

Naruto aprendeu que coincidências aconteciam e que o destino, muitas vezes, gostava de brincar com as pessoas. Em uma dessas brincadeiras, o destino poderia unir dois corações, como os de Naruto e Hinata.

Porém, o Uzumaki não estava totalmente livre. Tinha uma missão e fazia parte de um grupo de terrorismo. Sua ficha não era limpa.

Uma parte dentro dele, dizia que brincar com os sentimentos de Hinata não era certo. Mas Naruto não queria brincar. O rapaz gostaria de conhecer melhor a Hyuuga.

O número estava anotado na mão do Uzumaki. Naruto sentou em um banco do parque e puxou o celular do bolso. Por quê não?

"Alô?", a voz de Hinata era doce e hipnotizou os sentidos de Naruto, logo que ele a ouviu.

"Hina-chan, sou eu, Naruto".

"N-Naruto-kun. Algum problema?".

"Não, nenhum. É que...Você está ocupada hoje à noite? É que eu estava pensando se poderíamos sair".

Hinata suspirou, tristonha.

"Tenho que ajudar Sakura-chan e organizá-la para um coquetel que haverá amanhã".

"Que coquetel?".

"Do filho do presidente do México".

"Entendi. Então, bom...Poderíamos sair um outro dia?".

"Só estarei livre no final de semana".

"Então tá. Até lá posso pensar em um bom lugar para levar você".

Hinata riu.

"Tudo bem então. Bom, tenho que desligar agora. Amanhã nos falamos".

"Ok. Tchau".

"Tchau".

Hinata desligou e Naruto fez o mesmo. Ambos sorriam bobos, com os celulares nas mãos. Nenhum deles estava pronto para embarcar em uma paixão, mas pelo jeito, o coração deles não se preocupava nem um pouco com isso.

– Hora de ser profissional - murmurou Naruto, respirando fundo. Tinha conseguido uma informação importante. Não poderia desperdiçá-la, mesmo que o seu intímo, dissesse que o rapaz estaria acabando com toda a magia daquele momento.

Naruto discou o número. Sasuke logo atendeu.

"O que foi, Dobe?", perguntou, friamente, como sempre.

"Descobri uma coisa interessante", falou Naruto, colocando a mochila no ombro e levantando do banco do parque.

(...)

Itachi e Ino estavam sentados à uma das mesas do Refeitório, na faculdade.

– Sobre o que quer falar? - a garota tomou um gole de seu suco e encarou o moreno.

– Sobre aquela noite.

Ino colocou o copo na mesa e sorriu.

– Pensei que tivesse esquecido.

– Eu não... - Itachi balançou a cabeça. - Foi diferente. Para nós dois.

Ino o encarou.

– Foi.

– E para nós dois, isso é algo...

– Estranho.

– Único - completou Itachi. - E eu sei que você quer sentir isso de novo, tanto quanto eu.

Ino encarou as mãos. Itachi ergueu seu queixo, com o dedo polegar.

– Quero continuar com isso.

– Eu não quero compromissos - falou Ino, com um fio de voz. - Eu não quero nada sério.

– Não estou falando em compromisso - Itachi sorriu, com deboche.

Ino arqueou uma das sobrancelhas.

– Não?

– Não. O que tenho por você é atração carnal e só - falou Itachi, sorrindo de lado. - Nada mais.

– Então...?

– Podemos prosseguir com isso - falou Itachi, sorrindo com pura malícia. -Podemos...Constituir nossa própria relação.

– Nossa? - enfatizou Ino, sorrindo.

– Sim - concordou Itachi. - Nossa. Uma relação carnal.

– Tipo, sem compromisso?

– Exatamente - Itachi olhou ao redor e encarou Ino. - Um relacionamento carnal, onde passamos as noites juntos e só podemos nos curtir. Não vamos ficar com qualquer outra pessoa.

– Eu não vou ser seu brinquedinho particular - Ino cruzou os braços.

– Não é isso - disse Itachi, lentamente. - Eu não vou deixar você quando amanhecer e nem você pode fazer isso comigo.

Ino riu.

– Está falando sério?

– Você quer ou não?

Ino batucou os dedos na mesa. Aceitava ou não? Aquela era uma proposta um tanto louca demais, mas tentadora.

– Aceito - respondeu Ino.

Itachi sorriu de lado.

– Ótimo - o moreno levantou da mesa e a loira fez o mesmo. - Nos vemos hoje de noite?

Ino mordeu o lábio inferior.

– Eu tenho que ajudar Sakura. É o meu emprego.

– Te pego às onze - falou Itachi, ignorando o que a Yamanaka dissera. Pelo jeito, não haveriam discussões.

Ino limitou-se a concordar. Mas antes que pudesse ir embora, Itachi puxou-a pelo braço e com rapidez. Colou o corpo de ambos.

– Até mais tarde - Itachi mordeu o lóbulo da orelha direita da loira, que conteve um leve gemido. - Tenha um bom dia.

Itachi selou os lábios de ambos e em seguida, saiu, deixando Ino com um sorriso no rosto. Aquela relação poderia ser um perigo, mas Ino estava disposta a correr qualquer risco, só para estar próxima de Itachi Uchiha.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Querem que a fic continue?

Mandem suas opiniões para nós! Acreditem, não mordemos ;)

Beijos da autora, Livia Dias!

Até o próximo õ/