Minha Amada Vítima escrita por Livia Dias


Capítulo 17
Espertas


Notas iniciais do capítulo

VOLTAMOOOS!!!

Quase não conseguimos postar esse hoje, mas como somos MUUITO LEGAIS resolvemos dar nosso máximo para postar pelo menos um cap hoje e o outro amanhã!!!

SEM PALAVRAS, PESSOAL!!! Sabem nossa reação quando vimos as recomendações de Apenas uma garota e NathyK? Tipo "PELOS DEUSES, MERLIM, HÓRUS, -A E SNOW!!! É ISSO MESMO? MAIS DUAS RECOMENDAÇÕES??? SOCORRO!!!". Nós três quase morremos, pessoal!!!

MUITO OBRIGADA, MENINAS!!! VOCÊS SÃO DEMAIS XD

E MAIS MOTIVO PARA COMEMORAÇÃO: ATINGIMOS 202 COMENTÁRIOS!!! SCR!!!!!!!!!!!!!

Agradecemos à:

Apenas uma garota

Kah Uchiha

riko-nee

Jhessy Lacerda

Anna Fullbuster

Enemy Wong

Saky Uchiha

GabbySaku

Café com Leite

bruninha0813

BuBu chan

Golden Crystal

Dreams

Lane Green

Larissa Jennyfer

sasusakulooh

GRACIAS, MENINAS!!! Todos os reviews, favoritos e recomendações são um presente para nós ;)

FALANDO NISSO, FELIZ DIA DAS CRIANÇAS PESSOAL!!! Que a criança existente dentro de nós nunca morra :D

Agora, chega de papo e bora pro capítulo!!!

PS: Melhor deitarem, porque as revelações desse capítulo prometem assustar ou fazer vocês terem um ataque.

PS²: Para quem pensou que Sakura estava sendo idiota, estavam muito, MUITO enganados MUAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!

Boa Leitura!

(Bianca, Manu e Livia - Fanáticos Por Fanfics)



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O enterro de Ino ocorreu no dia 27 de novembro, dois dias depois de sua morte. Muitas pessoas e alunos da Universidade Konoha estavam presentes, tanto amigos como conhecidos.

Sakura não conseguiu chorar. Ela e Hinata foram as que viram de perto quando o caixão foi colocado abaixo da terra, sendo coberto por rosas vermelhas e terra.

Logo que o enterro teve fim, Sakura e Hinata seguiram com Mebuki por entre os túmulos, em silêncio. Viram Itachi, juntamente com Sasuke, o sr e sra.Uchiha e seu tio Madara.

Itachi parecia arrasado. Sakura foi quem deu a notícia a ele, portanto, presenciou quando o moreno pareceu perder o chão, assim como a rosada.

De fato, tudo tinha sido repentino. Repentino demais. Era assustador saber que quando voltasse para casa, Ino não estaria lá. Saber que quando precisasse de conselhos de moda, Ino não poderia ajudá-la. Saber que quando fosse a uma festa importante, Ino não poderia colocar nas revistas e jornais em menos de dez minutos.

Ino faria falta.

Sakura colocou os óculos escuros da Chanel enquanto segurava sua bolsa da Burberry. Caminhando ao lado de sua mãe, usando um vestido preto e salto alto, Sakura sentia-se...Vazia. Parecia ter perdido uma parte de si.

Hinata parecia ainda pior. Na verdade, com certeza estava pior. Ino fora sua melhor amiga desde...Sempre. Não era possível que estivesse morta.

Mas estava.

– Querida, tem certeza de que não precisa de nada? – perguntou Mebuki, carinhosamente.

Sakura negou. Mebuki segurou seu braço, passando seu olhar pelos Uchiha e Uzumaki, que estavam a poucos metros. Acelerou o passo, decidida.

Hinata encarou Sakura, que retribuiu o olhar. Ambas precisavam conversar, mas com Mebuki por perto, era impossível.

– Mãe – Sakura parou a caminhada. – Hinata e eu vamos dar uma volta.

A sra.Haruno as encarou preocupada.

– Bom... – seu olhar foi de encontro a Kisashi, que estava conversando com alguns empresários e senadores, absorto demais para perceber qualquer coisa, inclusive a falta de Sakura. – Tudo bem, então. Até mais.

As garotas caminharam até o BMW vermelho que Sakura recentemente ganhara de seu pai. Provavelmente, Kisashi pensava que para apagar as dores de uma perda, nada melhor do que um “presentinho”.

A Haruno ligou seu BMW e dirigiu em silêncio até parar no primeiro semáforo.

– Eles nem imaginam – murmurou Hinata, com os olhos fixados no carro da frente. Encarou Sakura. – Eles nem imaginam que nós...

– É – a Haruno batucou os dedos no volante, pensativa. – Mas se imaginarem, estaremos em perigo.

– Eu sei – concordou Hinata, em um sussurro. – Como vamos pegá-los?

Sakura balançou a cabeça.

– Temos que esperar – falou, lentamente. – Se dermos um passo em falso...

– Certo – Hinata inspirou, tentando se acalmar. – Naruto, Sasuke e Itachi são realmente...

– São – concordou Sakura, fechando os olhos.

– Como você descobriu isso? – perguntou Hinata. – Como...?

– Dois dias antes – começou Sakura, encarando a amiga. – Depois de descobrir que Ino havia morrido, conversei via Skype com Shikamaru Nara.

– Shika? – Hinata pareceu confusa. – Espera um pouco, Shikamaru? Ele era melhor amigo de Ino na infância, só que de repente sumiu.

– Viajou para Nova York e conseguiu se tornar um detetive excelente – explicou a Haruno, com um aceno positivo de cabeça. – Nós nos conhecemos em uma viagem que meus pais fizeram para os Estados Unidos, meses antes de eu conhecer Ino e você. Meu pai precisou dos serviços de Shikamaru e acabamos nos tornando amigos.

– Como ele te ajudou? – perguntou Hinata.

– Liguei para ele e expliquei toda a situação – Sakura acelerou quando o sinal abriu. – Ele me aconselhou a continuar fingindo...

– Fingindo? – Hinata balançou a cabeça, exasperada. – Espere um pouco! Como assim “fingindo?”.

Sakura sorriu.

– Acha mesmo que eu estava apaixonada pelo Sasuke?

– E não estava?

– Bom, não vou negar que ele me atrai – a rosada sorriu. – Mas eu não sou idiota, Hinata. Não me entrego de bandeja para qualquer um.

Hinata estava perplexa.

– Você é uma ótima atriz, sabia?

– Foi fácil – Sakura deu de ombros. – Enfim, Shikamaru me aconselhou a continuar fingindo. Já que eu desconfiava de Sasuke desde a morte de Sasori, tinha de permanecer vigilante.

– E o que ele fez? – indagou Hinata.

– Fez uma investigação básica – Sakura encarou a amiga brevemente. – Mas antes de iniciar os procedimentos, já me alertou sobre o perigo que eu corria. Mesmo sabendo disso, permaneci fingindo perfeitamente bem.

– Shikamaru descobriu tudo, então? – Hinata murmurou, encarando a amiga.

– Não exatamente tudo – Sakura parou novamente em outro semáforo. – Na verdade, eu já desconfiava da maior parte. Pense comigo: Sasuke, Naruto e Itachi sempre estavam perto de nós, em qualquer ocasião. Sasuke me salvou de Sasori, mas como ele poderia imaginar que ele era um terrorista da Akatsuki e pôde me ajudar de modo tão heróico?

– Verdade – concordou Hinata. – De acordo com Sasuke, a moto pertencia ao primo e ele a conseguiu emprestada para te ajudar.

– Suspeito, certo? – Sakura arqueou uma sobrancelha, sorrindo. – Quero dizer, Sasuke vai ligar para o primo, pegar a moto emprestada, me salvar e me levar para casa? Faça-me o favor! Era óbvio que tinha mais coisa por trás disso. Eu que fui burra demais e não assemelhei tudo de modo tão rápido.

– Quer dizer que você supõe que Sasuke tenha matado Sasori? – perguntou Hinata, astuta.

Sakura balançou a cabeça.

– É aí que entram Naruto e Itachi – a rosada encarou a Hyuuga. – Eles são comparsas do Sasuke. São tão habilidosos e ardilosos quanto Sasuke.

– O que quer dizer? – perguntou Hinata, confusa.

– Eles fizeram todos acreditarem na versão deles sobre a morte de Sasori – Sakura pensava alto, enquanto seu raciocínio ia longe. – Eles conseguiram colocar um possível suspeito por trás disso, sendo que eles mesmos eram os culpados. Os três são espertos, Hina. Tenho certeza de que, em outras missões, eles conseguiam enganar de forma fácil suas vítimas.

– Acha que eles querem matar o seu pai? – Hinata estava nervosa.

Sakura tinha uma expressão séria no rosto.

– Não – falou, lentamente. – De acordo com a investigação de urgência que Shikamaru fez, Sasuke, Naruto e Itachi pertencem a um grupo de terrorismo. Um espião os viu conversando com outros possíveis terroristas e entrando em um galpão, saindo em seguida com coletes e armas de alto calibre.

– Então eles estão em missão – Hinata mordeu o lábio inferior. – É óbvio! Se eles estão em missão, significa que foram eles os possíveis causadores da morte de Ino!

– Exatamente – concordou Sakura. – Shikamaru prometeu que daqui uma semana vai vir para cá. Ele quer vigiar esses três de perto.

– Sakura – Hinata tinha a voz trêmula. – Isso tudo significa que provavelmente, os sentimentos de Naruto e de Sasuke são...Tudo encenação, certo?

Sakura pensou por um instante. Lembrou-se da noite em que Sasuke a levou para a praia e ambos conversaram. Aquilo não parecia encenação, mas diante dos fatos...

– Eu não sei – confessou Sakura, encarando Hinata. – Sinceramente, não sei.

– Os três iniciaram essa missão à um mês - refletiu Hinata, pensativa. - Foi o tempo que eles vieram para cá.

– É - concordou Sakura, segurando o volante com força. - Eu sei disso.

Uma lembrança veio à sua mente. O dia em que descobriu tudo.

"Abriu o Skype e ligou a Webcan. Shikamaru Nara apareceu, com a mesma expressão cansada de sempre, só que desta vez, tinha um toque de preocupação.

– Olá Sakura - cumprimentou, dando um breve sorriso.

– Olá - a rosada tinha um sorriso triste nos lábios, praticamente forçado. - Então, como estão as coisas em Nova York?

– Sakura - Shikamaru suspirou. - Eu sei do que aconteceu. E eu realmente sinto muito. Acredite, dói em mim tanto quanto em você. Ino também era minha amiga. Lembre-se disso.

A Haruno assentiu, segurando o choro. Encarou a tela de seu netbook novamente. Shikamaru parecia mais velho desde a última vez que a rosada o vira. Parecia até...Mais cansado, se isso era possível.

– Shika - Sakura sentou-se ereta. - Eu preciso...Preciso da sua ajuda.

O garoto assentiu e esperou. Sakura respirou fundo e começou a falar. Sem perceber, já havia contado tudo sobre Sasuke, Naruto e Itachi, exatamente como eles eram, como agiam, como eram estranhos e principalmente, suas suspeitas e seu teatrinho em relação ao Uchiha.

Shikamaru franziu o cenho.

– Sakura, cuidado! Estou voltando para Tóquio daqui uma semana - falou.

– Shika - Sakura respirou fundo. - Eu quero saber sua opinião de especialista sobre eles.

– Quer mesmo? - Shikamaru sorriu, tristonho. - Se quer saber a minha opinião de "especialista", eu tenho quase certeza de que eles estão atrás de você ou de alguém da sua família.

– Meu pai?

Shikamaru assentiu.

– Talvez.

Sakura mordeu o lábio inferior. Tinha suas suspeitas, mas não poderia imaginar que seria para tanto. Ou imaginava?

Há muito tempo não concordava com várias coisas. Com o comportamento estranho do seu pai, com a distância dos pais e agora a morte de Ino. Mas havia também uma coisa que a incomodava: ataques terroristas. Sabia a dor das pessoas inocentes. Sabia como era perder alguém importante.

Conhecendo Shikamaru como conhecia, Sakura poderia imaginar o que ele estava hesitando em dizer: que Sasuke, Naruto e Itachi eram, na verdade, três terroristas experientes, que estavam atrás de sua família.

– Sei que é repentino - Sakura tentou permanecer impassível. Guardaria as mágoas daquela descoberta para depois. - Mas preciso que você faça uma investigação de urgência, Shika.

O moreno sorriu.

– Certo. Vou comunicar alguns colegas meus que estão aí. Se tudo correr bem, em dois ou três dias você vai receber os resultados.

Sakura assentiu.

– Obrigada - agradeceu, pronta para desligar.

– Sakura - Shikamaru suspirou, encarando-a com a mesma preocupação de sempre. - Fique bem tá?

A rosada assentiu.

– Tchau - sussurrou, encerrando a chamada e desligando a Webcan.

Suas mãos tremiam quando sentou-se na cama e fechou os olhos, procurando uma luz, um caminho, uma lógica. Queria que tudo fosse mentira: que Sasuke, Naruto e Itachi fossem na verdade, agentes do FBI disfarçados ou algo do gênero. Que seu pai e sua mãe soubessem disso e estivessem escondendo informações dela, por acharem-na jovem demais.

Entretanto, não era isso. Tudo era verdade.

E se era assim, Sakura, como filha do presidente do Japão e a garota madura e decidida que era, deveria proteger sua família e a si mesma.

Deveria não só desmascarar Sasuke, Naruto e Itachi, como também descobrir a que grupo pertenciam e o verdadeiro objetivo deles."

– Sakura? - Hinata a chamou, parecendo impaciente e preocupada.

A rosada despertou de seus devaneios.

– O que foi?

– Recebi uma mensagem - Hinata respirou fundo. - Pegue seu celular. Ele vibrou ao mesmo tempo que o meu, também.

Sakura estacionou em uma rua movimentada, conseguindo uma vaga em frente a um café. Pegou seu Sidekick, ao mesmo tempo que Hinata segurava com força seu THL.

Ambas abriram suas caixas de entrada e se entreolharam, nervosas. Respiraram fundo e leram em voz alta:

Quem avisa amigo é!

Posso ser chato, mas não sou assassino! Vocês são espertas, mas fiquem alertas: o carrasco da Porquinha está atrás de vocês!

Cuidado com os terroristinhas: eles são piores do que o carrasco! Às vezes, uma escuta em uma Burberry pode acabar com tudo!

Lembrem-se: Eu SEI de tudo!!! Ino não quis me ouvir e morreu!!! Melhor me escutarem, perfeitinhas.

As garotas se entreolharam. O número era desconhecido.

– Quem poderia ter mandado isso? - perguntou Hinata.

Sakura estava com os pensamentos distantes quando respondeu.

– Alguém que, assim como nós, quer ver o fim dos grupos de terrorismo.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã, galera ;)

Avisamos que, com esse capítulo, encerramos a 1ª Fase da fic. A partir do próximo, entramos na 2ª Fase da história, onde as coisas vão esquentar cada vez mais!!!

Não deixem de comentar *-*

Xerus, Beijos e Beijocas!!!

(Bianca, Manu e Livia - Fanáticos Por Fanfics)