Minha Amada Vítima escrita por Livia Dias


Capítulo 13
Sérios Sintomas


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!

Chegamos a 133 comentários, pessoal!!! E estamos muito felizes com isso!!! Arigatou *-*

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392864/chapter/13

Sakura, Ino e Hinata seguiam para a faculdade, na manhã de segunda-feira. Nenhuma das três estava muito feliz.

Sakura havia recebido a pior bronca de sua vida. Seu pai ficara furioso pela filha ter saído da festa com Sasuke, deixando seus convidados para trás. Sakura nunca vira o pai tão irritado quanto naquele dia.

Ino estava se sentindo péssima. Não que Itachi estivesse lhe dando problemas, muito pelo contrário, mas a Yamanaka, por um motivo que nem ela sabia, estava com um péssimo humor desde a festa de sua melhor amiga.

Hinata se sentia envergonhada e se pudesse, nem sairia de casa. Na festa de Sakura, havia agarrado Naruto de uma forma que jamais faria (ou que se controlaria para nunca fazer) e no momento, gostaria de não ver o Uzumaki nunca mais. Tinha medo do que ele estaria pensando a respeito dela.

Ao chegarem na faculdade, Sakura foi direto para dentro murmurando um "Até mais" para suas amigas. Estava péssima naquele dia.

Nunca havia visto seu pai tão furioso antes.

"- Então é assim? Você sai com aquele playboyzinho de merda e deixa a festa que nós preparamos para trás? - Kisashi socou a mesa do escritório, encarando Sakura, que chegara na manhã de domingo em casa. Seu vestido estava cheio de areia e molhado pela água do mar, assim como seus cabelos róseos.

– Pai, ele é meu amigo - Sakura suspirou, tentando não perder a paciência. - E o que é que tem? Ele me levou para a praia, um lugar bem melhor do que a festa luxuosa e cheia de convidados que eu mal conheço! O senhor sabe o quanto que eu gostaria de ser uma garota normal, não sabe?

Kisashi riu com escárnio.

– Você diz isso, mas fica encantada quando tem suas conselheiras, fãs, seguranças, roupas impecáveis e tudo que uma vida boa pode lhe dar. Você gosta tanto do dinheiro quanto eu, Sakura.

– Não - a Haruno balançou a cabeça. - O senhor está enganado! Eu preferia mil vezes ter meus próprios sonhos, minhas vontades, minha vida, do que viver na sua sombra! E Sasuke tem me mostrado como é isso! Ele quem abriu meus olhos para o que realmente importa!

Kisashi levantou a mão, como se fosse dar um tapa no rosto da filha, mas segurou-se.

– Faça como quiser - falou, sua voz carregada de desprezo. - Mas pense bem, Sakura. Pense na consequência de seus atos.

E dizendo isso, passou por Sakura, batendo a porta do escritório com força. A rosada permaneceu no mesmo lugar, incrédula.

O que estava havendo com seu pai? Por que, de uma hora para outra, ele mudou tanto?".

– Sakura? - Sasuke estava na biblioteca, com a mochila sob o ombro direito, encarando a garota com uma sobrancelha arqueada.

Sakura encarou o Uchiha, tristonha.

– Oi - murmurou, em um fio de voz.

– O que houve? - perguntou Sasuke, estranhando o jeito que a Haruno estava.

Sakura conteve o impulso de cair no choro e apenas baixou os olhos para os próprios pés.

– Não é nada - mentiu, descaradamente.

Sasuke puxou Sakura pela mão, arrastando-a para fora da biblioteca. Vários alunos seguiam para suas aulas e lançaram olhares curiosos para os dois, logo que ambos passaram pelo corredor e chegaram até uma sala de aula vazia.

– O que foi? - Sasuke cruzou os braços, encarando Sakura.

– Meu pai - a Haruno deixou uma lágrima rolar por suas bochechas. - Ele...Ele anda muito diferente.

Sasuke permaneceu em silêncio, um sinal para que Sakura continuasse.

– Nós discutimos ontem - a rosada permanecia encarando o chão. - Ele não gostou do jeito que agi saindo da festa com você.

Sasuke suspirou e ergueu o queixo da garota, com o seu dedo indicador.

– Nada que ele diga deve importar - sussurrou, encarando-a nos olhos. - Mas se isso faz tanta diferença para você, vou falar com seu pai.

– O-O que você vai falar para ele? - perguntou Sakura, nervosa.

Sasuke sorriu de lado.

– Vou pedir permissão à ele para que eu possa namorar sua querida flor - respondeu.

Sakura arregalou os olhos, surpresa.

Sasuke faria aquilo, mesmo?

(...)

Hinata caminhava pelos corredores da faculdade, segurando seus livros com força. Seu corpo poderia estar ali, mas sua mente vagava até a noite da festa de sua melhor amiga, onde cometera tal loucura de beijar Naruto Uzumaki de modo tão...Atrevido.

Lembrava-se de que, depois que ambos se separaram, Naruto parecia surpreso e ao mesmo tempo preocupado. Em seguida, Hinata havia desmaiado e fim.

Desde então, não vira o Uzumaki e sua maior missão era que continuasse assim. Afinal, o que o garoto poderia pensar dela?

Hinata esbarrou em alguém e caiu no chão. Como era desastrada. Amaldiçoou-se por ser assim.

– Desculpe...Eu... - murmurou nervosa, mas ao ver quem era, perdeu a voz.

Por que isso sempre acontecia?

– Hina-chan! Até que enfim te encontrei! - exclamou Naruto, agachando-se para encarar a morena, que corou imediatamente.

– Eu...Eu...Eu tenho que ir - murmurou Hinata, começando a recolher seus livros, tomando o cuidado de evitar o olhar de Naruto.

Porém, o loiro percebeu a atitude da garota e imediatamente segurou-a pelos pulsos, obrigando-a a encará-lo.

– Escute, Hina-chan - falou, tomando o cuidado de não machucá-la. A encarou nos olhos. - Sei que você está me evitando. Só quero saber o porque.

Hinata baixou os olhos.

– Você deve estar me achando uma verdadeira vadia - murmurou, em um fio de voz.

Naruto franziu o cenho, claramente confuso.

– Por que eu estaria achando isso, Hina-chan?

Hinata o encarou.

– B-Bom...Por aquela noite...

– Ah ta - Naruto entendeu, de repente, parecendo tão envergonhado quanto a Hyuuga. - Bom...Eu não acho que você seja...Quero dizer...Quando bebemos, todos cometemos loucuras e...

– E você acha que eu cometi uma loucura agindo daquele modo, certo? - Hinata foi tomada pela raiva.

– Ahn...Não necessariamente, mas... - começou Naruto, entretanto, Hinata o cortou.

– Não diga mais nada. É o suficiente para mim - suspirou. - Talvez eu estivesse certa ao querer evitá-lo.

E dizendo isso, caminhou para longe, apressada. Naruto permaneceu no mesmo lugar, estático. Balançou a cabeça, libertando-se de seu transe.

Ele fora um baka.

(...)

Ino batia o lápis contra a mesa, impaciente. Kurenai, sua professora, falava algo importante à frente da sala, algo que Ino deveria prestar atenção.

Mas a garota estava com os pensamentos muito, muito longes dali.

Sua cabeça estava à mil, por algum motivo que a loira não conseguia entender. De uns tempos para cá, estava sentindo coisas estranhas.

Desde a noite de sábado, mais especificamente.

Ino suspirou aliviada quando a professora pediu que os alunos fizessem croquis originais e entregasem na próxima aula. Finalmente aquele dia estafante na faculdade estava chegando ao fim.

– Ei, Ino! - Sakura corria em sua direção, apressada. - Estava te procurando!

– O que houve? - perguntou Ino, com certo desânimo. O que queria no momento era ir para casa e dormir até o dia seguinte.

– É o Sasuke... - Sakura puxou Ino para um canto, onde não poderiam ser ouvidas. Seu coração batia à mil. Mal podia acreditar no que o Uchiha lhe dissera. - Ele vai pedir ao meu pai para namorar comigo.

Ino sorriu, tentando parecer animada.

– Que ótimo - murmurou.

– Ino? - Sakura ficou preocupada e amparou a amiga, quando esta cambaleou. - Tudo bem?

A loira não respondeu. Sua visão ficou turva e de repente, tudo escureceu.

– Ino! - gritou Sakura, segurando a Yamanaka, que estava incosciente em seus braços. - Ino! Fale comigo!

– Sakura! - Hinata aproximou-se, carregando vários livros. - O que houve?

– Chame uma ambulância! Rápido! - gritou a Haruno, enquanto batia no rosto de Ino com as costas da mão, tentando reanimá-la, sem sucesso.

Hinata pegou seu celular e começou a discar para a emergência.

– O que houve? - Itachi aproximou-se. - Ino!

O Uchiha agachou-se, ficando ao lado da loira, que permanecia incosciente.

– O que ela tem? - perguntou Naruto, com Sasuke ao seu lado. Parecia preocupado.

Sakura encarou Ino e em seguida, Itachi.

– Sei que é muito rápido para eu dizer algo assim, mas... - a Haruno balançou a cabeça, pensativa. - Acho que Ino está grávida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado!

Beijos, Beijocas e Xerus! Até Segunda!

(Bianca, Manu e Livia - Fanáticos Por Fanfics)