* HIATUS * Os Vingadores da Justiça escrita por Natália


Capítulo 5
Keep, Calm I'm Super


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é dedicado ao leitor SamuelJr. Ele que deu a ideia do vilão deste capítulo. Muito obrigada!
Este capítulo haverá ação, eu não sou tão boa em descrever ação, me desculpem, só percebi quando comecei a escrever esse capítulo. Espero que gostem mesmo assim. Boa leitura!=/



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Narrado por Linda Kent (Kara-El)

Planeta Diário 9h30min


– Atrasada de novo, Linda! – dizia Perry White, meu chefe.




– Mas Perry, eu tive que cobrir aquela festa das Indústrias Stark, ela foi até tarde. Além do mais, eu vim voando! – literalmente. E lá estava eu inventando desculpas para a minha irresponsabilidade.




– Pra você, é senhor White, senhora Linda. Mas o seu voo está uma hora e meia atrasado. Jimmy está aqui desde as 6h00min, e ele também estava na Expo Stark. – e neste momento chega o Jimmy, só para me atrapalhar.


– É mesmo, minha cara – eu odiava quando alguém falava isso – eu cheguei 6h00min.

– Estou vendo, você está com uma cara de panda. E pra você, senhor White é senhorita Kent.

– E para mim, senhorita Kent, você está demitida. – aquelas palavras ficaram ecoando em minha mente. Eu fiquei imóvel, comecei a sentir um ardor em minha garganta e meus olhos começaram a ficar embaçados. Mas eu não iria chorar. Eu sou forte, forte o suficiente para jogar o senhor White a uns 10 km daqui, mas ele estava certo, eu não era nem um pouco responsável e merecia a demissão.

– Senhorita Kent, a senhorita vai se retirar ou prefere a ajuda do senhor Kent? – tudo menos chamar o meu primo, ele era o cara mais responsável que eu já conheci e ele sempre me achou totalmente irresponsável, às vezes eu queria lhe mostrar o quão responsável eu posso ser, mas isso era impossível para mim.

– Pode deixar, onde eu posso acertar as contas? – disse tentando engolir o choro que resistia em aparecer.

Peguei o dinheiro, corri até o elevador, só para ir até o andar inferior e pegar as escadas, que, para mim, eram mais rápidas do que o elevador. Quando cheguei lá em baixo, na portaria, decidi ir ao banheiro, para ver se eu havia feito algum estrago na maquiagem. Retoquei-me e fui em direção a saída. Estava pronta para sair voando, quando...

– Lindaaa!

– Que susto Jimmy, o que você quer?

– Você me perdoa? Eu não queria que você fosse demitida, eu só...

– Tudo bem Jimmy, você só estava babando ovo, como sempre. Eu sei que você pode ser até chato às vezes, mas nunca quis o mal de ninguém. – disse isso lhe dando um beijo na bochecha – Por favor, não conte nada ao Clark, tudo bem?

– Tudo, mas e se ele me perguntar?

– Diga que eu fui embora! – disse já um pouco adiante, não podia voar na frente de Jimmy, eu teria que ir até um beco.


Nova York 10h30min





Já estava em Nova York, uma hora antes estava em Metrópolis recebendo minha demissão. Aquela cidade era louca, a cada passo que dava esbarrava em alguém. Não sabia ao certo o que eu fazia ali e o que me fez estar ali, eu simplesmente vim para Nova York. Andava pelas ruas sem ter o que fazer até que me esbarrei em um cara e ele caiu no chão junto com alguns papeis que ele segurava. O ajudei a levantar com uma mão estendida, de novo estava sendo irresponsável deveria ter usado as duas, e depois peguei os papeis que quase se foram por causa do vento.







– Desculpe-me, aqui estão as suas... fotografias?! – em minhas mãos estavam varias fotografias do Homem-Aranha.





– Muito obrigado. Prazer, meu nome é Peter Parker. – disse ele me estendendo a mão.


– Prazer, Linda Kent. – apertei sua mão com certo receio, aliás, acabamos no nos “conhecer”.

– O que faz andando tão distraída em NY?

– Na verdade eu sou de Metrópolis. Acabei de perder o emprego. Quem sabe eu não ache algum aqui?! – E lá estava eu, abrindo a minha vida para um estranho, aliás, eu sou a prima do Superman, a Superwoman, antes meu codinome de heroína era Super-Moça, mas eu tive que abdicar para que a filha do meu primo pudesse ser. E ela tem um irmão, o Superboy. Clark me acharia muito irresponsável por estar me abrindo para esse cara, por mais que eu ainda não tivesse falado nada de mais.

– Metrópolis, cidade do Superman?

– Sim e eu estou em NY, cidade...

– Dos Vingadores! – disse ele com certo desanimo.

– Eu iria dizer Homem-Aranha, mas tudo bem. Já vi que todos aqui não dão muita importância para ele.

– É antes, eu ganhava relativamente bem pelas fotos do Homem-Aranha, mas agora todos só querem saber dos Vingadores.

– Para onde você vai com estas fotos?

– Eu trabalho de freelancer. Estou indo para o Clarim Diário, o maior jornal aqui de Nova York.

– Posso ir com você? Eu era repórter no Planeta Diário, o maior jornal de Metropólis. Quem sabe eu não arranjo um emprego por lá?

– O jornal da Lois Lane?! – indagou Peter maravilhado.

– Sim, o jornal da Lois Lane. – falei com a mesma forma que Peter falou dos Vingadores. Na verdade, o nome dela agora era Lois Kent, o nome de casada, mas como esse não soava bem, ela decidiu continuar assinando suas reportagens como Lois Lane.

– Claro, eu só não acho uma boa ideia, o salário não é lá essas coisas. J.Jonah Jameson é um mão de vaca de marca maior.

– Sem problemas, é melhor do que ficar desempregada. – quem sabe agora eu ganhasse responsabilidade, agora que eu havia saído das asas do Clark?


Narrado por Jason White




Metropólis 17h00min





Andando pelas ruas com uma caixa de leite na mão e chutando uma latinha, era tudo que eu tinha pra fazer. Milhares de rostos passavam por mim apressados, todos só queriam voltar para as suas casas. Meu pai, Richard, estava me esperando, eu não iria demorar muito, na verdade eu só iria à padaria. Mas os gritos me fizeram mudar de caminho. Corri em direção a eles para ver do que se tratava. Não estava usando minha super velocidade. Passei por uma cabine telefônica... pensando bem, eu não precisava disso. Retirei a blusa de frio, logo em baixo já estava com a blusa do meu uniforme, uma simples blusa preta com o grande “s” no meio. Em Krypton, significa esperança, pelo menos era isso que meu pai, o Superman, havia dito em uma entrevista. Eu não necessitava de muito disfarce, sempre fui considerado um garoto frágil. Quando pequeno, tinha vários problemas alimentares e respiratórios, a final sou meio kryptoniano e meio terráqueo, por mais que eu tenha nascido aqui, meu corpo estaria mais bem adaptado a um planeta que eu nunca conheci e que foi destruído antes mesmo do meu nascimento. Apanhava na escola, mas nunca pude revidar, já que, se eu revidasse, poderia matar alguém. Por isso ninguém nunca pensou que sou o Superboy. De repente, uma garota caiu em meus pés, era a minha irmã Lucy, a Super-Moça. Isso me fez acordar das minhas lembranças e ir para a guerra. Mas eu ainda estava com uma blusa de frio em uma mão e uma caixa de leite na outra, avistei um mendigo no meio da confusão e lhe entreguei os dois objetos. Após tal ato escutei de longe seu agradecimento:





– Valeu, Superboy! – Minha blusa era novinha. Eu a usava para me ajudar a incorporar o meu papel de garoto frágil e esconder meus músculos. Afinal, eu não sentia frio com tanta facilidade.




Metallo estava causando toda essa confusão. Havia carros de cabeça para baixo e pegando fogo, pessoas correndo e gritando e meu pai e minha irmã tentavam controlar a situação. Eles conseguiriam dar conta do recado, como sempre dão, se a causa da confusão não atendesse pelo nome de Metallo. Ele possuía um coração de kryptonita, e soltava radiação através dele. Ele era mais ou menos o Homem de Ferro, só que não. Resolvi que deveria fazer com que o Superman e a Super-Moça saíssem de perto do Metallo, mas para isso eu precisava arranjar uma boa desculpa.


– Superman e Super-Moça, tirem as pessoas daqui e deixem o Metallo comigo!

– E desde quando você me dá ordens, garoto? Você e a Super-Moça podem fazer isso, eu cuido de... – disse Superman antes de ser atingido pela radiação de kryptonita.

– Vocês podem tirá-los voando, eu não. – cheguei correndo e dei um imenso soco no rosto de Metallo.

– É melhor nós fazermos o que ele disse. – falou a exibida da Lucy, que não conseguia carregar nem uma criança de 10 anos, de tão fraca que estava. Depois de ouvir o que ela disse, ele resolveu me escutar.

Metallo, que havia caído a alguns metros de distância, me olhou com uma cara confusa e começou a vir em minha direção preparando a radiação de kryptonita.

– Não adianta, seu lata velha idiota. Isso não me deixa nem um pouquinho fraco. – ele era um ciborgue feito de metallo, um metal raríssimo e bastante resistente, daí o nome Metallo. Ele nem me escutou e lançou o raio, coloquei uma mão à frente e fui até ele, com certa dificuldade, por mais que aquilo não me deixava fraco, era uma energia muito forte, não tinha como não sentir dificuldade. Quando finalmente cheguei próximo a ele, recebi um soco que me fez cair para traz. Não deu tempo sequer de levantar e do nada um carro foi arremessado em minha direção. Parti o carro ao meio com minha visão de calor.

– É só isso que você pode fazer? – disse ele com uma voz metálica.

– Eu também posso fazer isso! – com minha super velocidade cheguei rapidamente bem próximo a ele e retirei seu coração do peito. Ele demorou alguns segundos antes de cair para traz.

– Você não podia fazer isso! – disse a garota perfeição do papai.

– Ora, faça-me um favor!

– Ela está certa, você o matou! – disse Superman com uma voz de decepção.

– Mas, o que vocês queriam que eu fizesse? – Eles nem me responderam, simplesmente falaram algo tão baixo que eu não pude ouvir. Eu odiava quando eles faziam isso, eles sabiam que eu não possuía super audição e se aproveitavam disso. Depois do cochicho eles carregaram Metallo, cada um pegou por um braço e levantaram voo.

Olhei ao meu redor só havia destruição. Já estava escuro e meu pai, Richard, deveria estar bastante preocupado comigo. Minha camisa estava quase toda rasgada. Foi correndo o mais rápido que eu podia para chegar em casa.

– Onde você estava?! – perguntou Richard espantado e me apalpando para ver se eu estava bem.

– Dei o leite para um mendigo, desculpa. – disse com uma voz de tristeza, mas esse não era o real motivo da minha tristeza, e meu pai sabia disso.

– Não tem problema. Conte-me o que houve?

– Eu tentei ser o melhor Superboy que eu poderia ser, mas... – não conseguia falar, eu falhei mais uma vez. Tinha tudo para dar certo, mas não deu. Parece impossível mostrar que eu posso ser um bom filho, um bom herói.


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Notas finais do capítulo

Personagens:

Kara- El/ Linda Kent: http://static.tvguide.com/MediaBin/Content/100823/News/Todays_News_Our_Take/1_mon/100823mag-smallville1.jpg

Jason White: http://ilarge.listal.com/image/281261/936full-tom-welling.jpg

Lucy Kent: http://cdn02.cdn.justjaredjr.com/wp-content/uploads/pictures/2011/01/india-troix2/india-eisley-troix-january-issue-04.jpg

Metallo: http://images2.fanpop.com/images/photos/7700000/Metallo-smallville-7743949-550-824.jpg

Os outros personagens vão aparecer no próximo capítulo.