Greenville escrita por Vic Sousa


Capítulo 3
#2 - Balada


Notas iniciais do capítulo

Todos os looks desse capítulo você encontra aqui:
http://www.polyvore.com/cgi/collection?id=2751276&.locale=pt-br

Acessórios da Amanda na balada:
https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/1070091_479917832101383_483002353_n.jpg
https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc1/601035_445921205501046_538970392_n.jpg

Da Victoria:
https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/522582_419559258137241_591435900_n.jpg

Da Ana:
https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/64806_420289424730891_1151173804_n.jpg

Da Camila:
https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/165292_445916735501493_2050744357_n.jpg



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392425/chapter/3

Claro que só conseguimos entrar porque ele é de maior!

Demos umas voltinhas lá dentro, e logo encontramos Isadora. Ficamos um tempo juntas, e ela foi "dar uma voltinha" com Thomas. Sentamos no bar eu, Vic, Ana, Camila e Marcos, e ficamos conversando. Não deu muito tempo e Camila saiu para ir conversar com um cara que já estava flertando com ela há um tempo. Logo, outro carinha chegou para falar com Ana, e eles saíram para dançar. Eu, Vic e Marcos ficamos rindo e conversando, e enquanto isso Vic paquerava um rapaz com os olhos. Daqui a pouco o cara chegou e sentou ao lado de Vic, puxou papo, deu cantadas, e convidou ela pra pista de dança, e ficamos só eu e Marcos ali.

– Vou pra pista dançar e encontrar alguma garota pra ficar. Você não vai ficar aí sozinha, vai?
– Não sei...
– Anda, vem junto.

Marcos deu uma risada sapeca e me puxou pelo braço e chegando na pista, cada um foi para um lado. Logo entrei no ritmo da música e comecei a dançar, e um cara – MUITO gato aliás – estava me secando. Estávamos somente trocando olhares até quando ele tomou a iniciativa de vir falar comigo. Ele me paquerou um pouco, jogamos conversa fora, e depois de um tempo, ele colocou a mão no meu rosto, nós fomos nos aproximando, e nos beijamos. Foi melhor do que eu imaginei que seria. Nossas línguas estavam dançando no mesmo ritmo, e quando nossos lábios se desgrudaram, confesso que havia perdido até um pouco de meu equilíbrio. Ficamos nos encarando por uns segundos tentando recuperar o fôlego, e nossos lábios colaram-se novamente. Depois disso, conversamos um pouco, e antes dele ir, ele pediu meu número. Ele foi embora e em seguida eu fui para o barzinho esperar as meninas, e por sorte todas elas já estavam lá. Me sentei com elas.

– Oi, Amanda! E aí, pegou muitos? – Ana falou rindo, mas percebia-se, pelo seu jeito, que ela havia bebido um pouco além da conta.
– Que nada, só peguei um! – Falei fazendo bico e as meninas riram. – E vocês?
– Eu também fiquei só com um, não lembro direito quem era, mas beijava bem. – Ana disse meio "doidinha".
– Eu fiquei com adivinhem quem? – Camila disse sorridente e com os olhos brilhando.
– Não me diga que foi com o... – Eu e Vic falamos em coro para Camila, e ela esgaçou o sorriso. – Foi com o Michel? – Eu disse e sorri surpresa.
– Sim! – Camila disse alegre.
– Ai, que perfeito! – Vic disse feliz por Camila.
– Nossa, Camila! Chegou abalando, hein? – Nós rimos. – Deve ter sido um sonho pra ti, né? – Perguntei.
– Com certeza, ficar com o garoto que eu sou apaixonada, e ele é tão fofo... E tem mais!
– O que? – Eu, Vic e Ana falamos em coro e Ana começou a rir. Sim, ela estava bêbada.
– Ele pediu meu número! – Ela disse batendo palmas freneticamente e nós demos aquele gritinho básico de garota.

Ficamos conversando, esperando Marcos voltar e nada dele aparecer. Só depois de 1h que ele foi aparecer por lá.

– Oh, praga! Demorou pra aparecer, hein! Vamos embora logo! – Vic disse mau-humorada para Marcos e nós todas nos levantamos dos banquinhos do bar.
– Calma, calma! Eu só tava curtindo a festa! – Ele disse para Vic e deu um sorriso sínico. Ela saiu puxando ele pelo braço e nós fomos atrás.

Fomos andando até o estacionamento da boate, entramos no carro e fomos para a casa da Vic, porque nós todas íamos dormir lá. Chegamos em casa, Vic abriu a porta e subimos a escada até seu quarto. A primeira coisa que fizemos foi sentarmos na cama e tirarmos nossos saltos. Enquanto isso, estava Marcos parado na porta olhando pra gente com cara de tacho.

– Tá, tu vai ficar aí, Marcos? Valeu por ter trazido a gente em casa, mas já pode voltar pra tua. – Disse Victoria.
– Tais louca? Eu tô podre de cansado, vou dormir por aqui mesmo.
– E eu deixei? – Ela disse irritava.
– Não, mas é o mínimo que vocês podem fazer depois de eu ter levado vocês pra balada, deixado vocês passarem como minhas acompanhantes porque vocês não são de maior e ter trazido vocês de volta pra casa.
– Aff, tá. Me venceu. Mas no mínimo dá licença para nós trocarmos de roupa.
– Não precisa. Eu posso ficar aqui de boa. – Ele sorriu malicioso.
– VAZA! – Nós todas gritamos em coro e apontamos para a porta do quarto.
– Tá bom, tá bom! Tô indo! – Marcos ergueu as mãos em sinal de rendimento e saiu do quarto.

Nós vestimos os pijamas que havíamos levado, colocamos nossos chinelos de dedo e tiramos nossa maquiagem.

– Deu, Marcos, pode entrar! – Victoria falou num volume mais alto para que Marcos escutasse. Ele abriu a porta e ficou ali mesmo com as mãos nos olhos.
– Têm certeza que posso abrir os olhos? Vocês já estão todas vestidas? – Marcos perguntou tapando os olhos com suas mãos.
– Larga de ser tapado e entra logo, e pode descobrir os olhos. – Vic disse já estressada com ele.
– Que menina meiga, ela. – Marcos disse em tom sarcástico, e dessa vez não consegui prender o riso e deixei uma gargalhada escapar de minha boca.
– Tá, Amanda, tais do lado de quem, afinal? – Victoria me encarou com olhar amedrotador.
– Tô do lado de quem quer se ajeitar pra dormir porque eu tô caindo de sono já. – Eu disse enquanto me virava de lado na cama da Vic e puxava o edredom para me cobrir.
– Te escapa já daí que quem vai dormir aí sou eu! Vocês vão buscar um colchão pra vocês que eu fico com a cama. Com a MINHA cama – Ela deu ênfase no "minha". – macia e quentinha... – Ela disse calmamente enquanto acariciava seu colchão como se fosse um bebê. – E tu, pula já daí, folgada! – Ela puxou a coberta de cima de mim, e em segundos passou de tranquila para irritada.
– Tá, chata.

Com ajuda de Marcos e das gurias, trouxemos os dois colchões que os pais de Vic haviam deixado separado para o quarto dela e os colocamos no chão, juntamente com o outro colchão da parte de baixo da cama dela.

– Vic, agora me explica, como que vamos dormir nós quatro em três colchões? – Perguntei a ela.
– Se virem, vão ter que dormir os quatro apertados aí. – Victoria respondeu indiferente.
– Ah, legal isso. – Camila respondeu irônica.
– Tudo culpa do Marcos, a gente tinha planejado pra dormir aqui só nós quatro, aí daria um colchão pra cada uma. Mas aí chega essa incoveniente, e já sabe né... – Victoria disse enquanto todas nós lhe metralhávamos com os olhos.
– Nossa, gente. Quanto amor por mim! Só falta saírem balas atirando em mim vindas dos olhos de vocês com esse carinho todo. – Diferente das meninas, não me aguentei e ri.
– Palhaço! – Disse a ele e em seguida dei um tapa em seu braço.
– Ai, como tá doendo! Nossa, Amanda, tu é tão forte, deve tá sangrando! Não tá sangrando? – Ele disse com cara de dor enquanto colocava a mão onde eu dei o tapa, sem dúvidas zoando com a minha cara.
– Ai, que engraçadinho. – Olhei pra ele com cara de ódio e ele parou de fingir que estava com dor e riu, acabei cedendo e ri também.
– Ei, gente! Acorda! Não são só os pombinhos que tem nesse quarto, não, tá? Existe a gente, e a gente não tá afim de ficar de vela. – Victoria disse de gozação com a gente.
– Outra palhaça! Ai que bando de engraçadinhos que tem aqui. Por que vocês não montam um circo? Quem sabe assim vocês param de encher o saco! – Eu disse de saco cheio, me levantando para pegar os travesseiros e cobertores. Dei um travesseiro e um edredom pra cada um e peguei para mim também. Coloquei-os sobre uma parte do colchão e me deitei. Logo, o resto do pessoal se arrumou também. Todos já estávamos deitados, até que Victoria disse:

– Tá, e quem vai apagar a luz? – Nós todos viramos o olhar para ela. – Nossa, tá bom, eu vou! – Ela levantou da cama e apagou a luz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Greenville" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.