The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 3
III - Cerveja Amanteigada?


Notas iniciais do capítulo

Muuuuuuuuuuuuuuuito bom ver leitores chegando na fic (alguns já conheço de antigos carnavais rsrs) e espero que gostem deste cap da Merida!!



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Merida

Merida estava tendo um ótimo dia até receber o estranho “desafio”.

Depois da aula de Transfiguração ela foi se inscrever para algumas aulas extras. Dentre elas estavam: Adivinhação e Voo na Vassoura. Ela estava com muitas esperanças de que conseguiria entrar para o time de Quadribol da Grifinória agora que estava no 3° Ano.

Como ela tinha um tempo vago antes da próxima aula, ficou vagando os extensos corredores de Hogwarts com Violet, sua amiga da Grifinória. Ela não acha que deveria chama-la de "melhor amiga". Afinal, não confiava nela o suficiente para isso. Mas as duas caminhavam alegremente, conversando e rindo.

Violet era muito falante. Muito! Tinha cabelos negros e a pele morena. Os olhos as vezes tinham uma olheira ou outra, por conta das noites que ela passa fazendo deveres de casa atrasados. E sobra para Merida aturar as perguntas sobre feitiços...

- Acho que a Toothiana tem uma queda pelo diretor - ela comenta rindo-se.

Toothiana era a jovem professora de Poções. Ela tinha cabelos coloridos e olhos cor de rubi. E tinha asas! Ninguém pergunta para ela o que ela era ou como conseguiu duas asas coloridas de borboleta no meio das costas, mas a dúvida paira por todos.

- Que bobagem - diz Merida, sorrindo um pouco com a ideia maluca.

- Eu aposto que ela já fez uma poção do amor para ele. Ah, eu aposto mesmo...

- Quer tomar uma cerveja amanteigada no fim de semana?

- Quer dizer ir para Hogsmeagle? Não. Tenho muitos pergaminhos para escrever.

Merida revira os olhos.

- Talvez não tivesse se ficasse tardando os deveres de casa.

As duas caminharam um tempo em silêncio. Passando ao lado do jardim, onde o sol brilhava tão forte que iluminava quase todas as plantas e folhas. Merida olhou além do vale, para a Floresta Proibida, que dali nem parecia um lugar assustador e arrepiante.

- Quem dará aula de Trato de Criaturas Mágicas? - Merida pergunta para Violet.

- Não me pergunte, eu não sei. Talvez mais uma peça de Azkaban.

Merida ri.

- Não, esse é o Prof para DCAT.

Violet fica séria.

- Que foi?

- A Profa. de Defesa Contra as Artes das Trevas é a Gothel.

Merida se arrepiou ao pensar na imagem de Gothel Mcgonagall. Uma mulher altiva, morena, com cabelos encaracolados e negros como a pele de uma pantera... Os olhos dela também pareciam de uma pantera. A bruxa era distante. E aparentemente poderosa.

E dava medo em qualquer estudante com sã consciência.

- A Sub-Diretora? - Merida pergunta. Pergunta idiota, aliás!

- Sim. Ela mesma.

As duas passam por um relógio e Merida para, checando as horas.

- Já está na hora da aula de Poções - ela diz respirando profundamente - com a Sonserina.

Violet faz um som de desagrado.

- Não acredito.

Elas seguem para as Masmorras quase se arrastando. Nenhuma das casas gosta da Sonserina. Todos são um bando de metidos, desnorteados e completos idiotas. Sem contar que são traiçoeiros. Nunca se pode confiar num sonserino!

Merida aprendeu isso com sua família desde pequena. Toda sua família era Grifinória. Nenhum deles gostava da casa de Salazar Sonserina, e isso incluía Merida. Ter aula de Poções era horrível, porque sempre se resumia na presença daqueles ratos.

Quando as duas alcançaram as escuras masmorras, a Grifinória já estava toda reunida na entrada. Merida e Violet deram "oi" para alguns e se enfiaram no meio da fila. Violet ainda fofocava sem parar.

Mas Merida tinha os olhos no grupo de estudantes com vestes negras e verdes que se aproximavam. Todos repugnantes. Ela observa seu Monitor lançar olhares de ódio na Monitora da Grifinória (que também era a Monitora-Chefe).

No meio dos sonserinos estava o garoto que Merida mais odiava. Jack Frost. O sujeito de cabelos brancos e meio sorriso nojento olhou para ela e piscou um olho. Merida o odiava. Geralmente tinha que aturá-lo nas aulas. Dois anos de puro ódio. E o pior de tudo: ele era apanhador do time de Quadribol sonserino. Isso só servia de mais ódio da parte dela.

A professora de poções se aproxima de todos voando – com aquelas lindas asas de mariposa – e abre a porta das masmorras.

- Quero vocês se enturmando! – ela diz – Sonserinos e Grifinórios.

Todos – sem exceção – gemem de desagrado. Ninguém ali se gostava, mas teriam que fazer dupla para acabar com essa rixa de anos entre a Grifinória e a Sonserina, e isso é uma das coisas que Merida considerava impossível.

Ela procura um sonserino que talvez não seja tão ruim e esbarra em Wilbur Robinson, um sujeito magro com cabelos negros cheios de gel e um sorriso largo e debochado. Ele era um dos dois únicos sonserinos que, na opinião de Merida, prestavam naquela casa. A outra sonserina que ela não tinha muitos problemas era Mavis Drácula – há alguns boatos de que ela seja vampira – mas a mesma estava na enfermaria por motivos desconhecidos.

- Oi – ela diz para Wilbur, as sobrancelhas unidas num gesto de desconfiança.

Wilbur sorri.

- E aí? Merida DunBronch, não é?

Ela faz que sim.

Ele se senta numa mesa e faz um gesto para que ela se sente ao lado dele.

- Dupla? – pergunta.

- Por mim tudo bem.

Merida se senta, ainda um pouco desconfortável. Não era a primeira vez que os professores colocavam casas distintas para fazerem duplas nas aulas. Aquele terceiro ano estava sendo turbulento! Ela nem queria ter DFCAT no dia seguinte, pois seria com todas as casas juntas e isso resultaria em alguns problemas.

Toothianna começa a explicar o básico da famosa Poção Polissuco, que permite que você tenha a aparência de quem desejar por algumas horas. Ela não deu a aula prática naquele dia, apenas explicou as propriedades da poção e o delicado método de fazê-la enquanto Merida anotava tudo rapidamente no pergaminho.

- Na próxima aula teremos duas poções a serem preparadas. – ela anuncia enquanto os estudantes arrumavam suas coisas – será uma surpresa!

Merida não estava muito ansiosa para ter mais uma aula com a Sonserina...

Alguém tocou em seu ombro. Violet. Merida se vira com o cenho franzido e pergunta para a amiga:

- O que foi?

- Mer! Você não vai acreditar! Sabe a Penny?

Merida franze o rosto, tentando se lembrar da onde ouvira aquele nome antes.

- Penny?

- Pennelope Clearwater – insiste Violet – da Lufa-lufa!

- Ah, sim. O que tem ela?

- Está com um estoque de cerveja amanteigada. Chamou nós duas para beber alguns goles no Corujal, à noite. Nós estamos cursando Hogwarts há dois anos e nunca fizemos nada de arriscado... O que acha de mudar isso um pouco?

- Não sei, Violet...

- Vamos! Vai me dizer que não aceitará esse desafio?

Merida para um instante. Ela sempre aceitava desafios. Era uma Grifinória nata! Não temia nada. Nem bruxos das trevas, nem monstros, muitos menos algumas regrinhas encolares. Como provaria que era corajosa se sempre era certinha? Ela estufou o peito e sorriu para Violet.

- Eu topo – respondeu – um pouco de cerveja não faz mal a ninguém.

Violet sorri.

- É assim que se fala! 


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Notas finais do capítulo

Isso vai dar merda.....