Percy Jackson E A Legião Da Luz escrita por Christhian Costa


Capítulo 2
Episodio 1 Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

o segundo capitulo da nossa aventura, aqui é que percy vai encontrar o seu novo amigo, o irmão dito na profecia.(lembrando existem vários tipos de "irmão" além do de sangue)
espero que gostem desse capitulo.



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Percy

Logo que entrei no bosque percebi que havia alguma coisa errada, eu pensava que assim que entrasse no bosque monstros pulariam encima de mim, mas tudo estava quieto nenhum monstro, nada se movia naquela floresta. Parecia que a mesma coisa que levou Annabeth também afugentara os monstros no bosque.

Depois alguns minutos andando comecei a pensar que aquilo era algum tipo de emboscada, eu não tinha visto nenhum monstro nem pista. Aquilo tinha de ser uma emboscada. Continuei andando pelo bosque até tropeçar numa pedra.

Aquilo foi o cumulo. Além de tropeçar ainda rolei morro abaixo, o que era meio humilhante, rolar morro abaixo não era algo muito heroico. A queda me deixou tonto, mas não tão tonto quanto o que vi quando consegui abrir os olhos. O bosque estava quase completamente escuro, como se já fosse de noite, eu não podia ver praticamente nada, era como se alguém tivesse apagado o sol.

Não havia como aquilo ser possível. Eu olhei para trás, de onde eu tinha caído, mas não havia nada, nenhum morro do qual eu teria vindo, então percebi que eu havia caído em algum tipo de armadilha mágica. Destampei contracorrente, a luz da espada iluminou um pouco aquele lugar que sem dúvida não era mais o bosque do acampamento, o lugar era cheio de neblina e de árvores velhas sem folhas e outras tombadas.

De repente algo se moveu nas sombras, eu apontei a espada na direção do som. O que eu vi me causou um susto tão grande que quase deixei minha espada cair. Vindo na minha direção vinha a dracaenae mais medonha que eu já havia visto. Como qualquer dracaenae ela tinha uma mistura de um corpo de mulher com o de uma serpente, mas do seu tronco saiam quatro braços ao invés de dois, cada um dos braços com uma espada, fiz a única coisa que podia numa situação como aquela, correr.

Eu corria, mas minhas pernas pareciam chumbo, tentei despista-la, mas não consegui, a escuridão parecia não incomoda-la, continuei correndo até não ouvir mais o barulho do monstro. Parei ao lado de uma grande árvore parecia que eu a tinha despistado por enquanto.

Eu estava quase com esperança de sair dali, mas de repente eu ouvi um sibilar perto. Olhei de um lado para o outro, mas não vi nada então algo em minha mente disse “abaixe-se”. Então me abaixei e ouvi um som oco, olhei para cima e vi uma espada cravada na árvore na altura da minha cabeça então a dracaenae veio avançando em minha direção e dessa vez eu não conseguiria fugir.

Fiquei parado no mesmo lugar, mas olhei para a espada na árvore e percebi que talvez houvesse uma maneira de desarmar a dracaenae. Só teria de esperar onde eu estava. A dracaenae chegou bem perto, quando erguera as três espadas e atacou eu rolei para o lado e como eu havia pensado uma das espadas dela ficou cravada na árvore, ela tentou arrancar, mas não conseguiu então virou para mim e sibilou com ódio, eu esperava que todas as espadas ficassem presas, mas aquilo seria o melhor que eu conseguiria.

—Bem aqui vamos nós serpente mutante — Eu disse enquanto avançava.

Eu ataquei pela lateral ela bloqueou com uma espada e atacou com a outra quase me atravessando, mas eu esquivei e ataquei cortando uma das mãos que segurava as espadas, ela se contorceu de dor, mas não parecia estar se desfazendo. Ela levantou e voltou a atacar, mas agora apenas com uma espada percebi que ela não tinha muita habilidade com a espada, logo consegui desarma-la e a atravessei com minha espada, mas mesmo assim ela não se desintegrou, ela se misturou às sombras como se nunca tivesse estado ali.

Pensei que aquilo era tudo, mas se aquele era o monstro onde estava Annabeth e o tal irmão da profecia, como se confirmando meus pensamentos mais sons vieram das sombras, dessa vez eram vários, cerca de dez ou mais monstros se aproximando. Eu não ia ficar ali esperando ser cercado por eles então corri.

Aqui vai uma dica para vocês, nunca corram às cegas em uma floresta onde quase não existe luz. Várias vezes quase cai em buracos grandes e fundos o suficiente para prender um gigante, outras vezes tropeça em raízes de árvores ou ficava com lama até joelho.

O som dos monstros estava distante, mas eu não podia parar, tinha de sair dali e achar Annabeth. De repente percebi que havia uma luz se movendo à minha frente. Corri naquela direção torcendo para que não fosse algum monstro.

Quando cheguei a alguns metros percebi que a luz vinha de uma espada como a minha, mas era branca como mármore e lançava uma luz forte no ambiente.

— Olá, alguém aí? — Eu perguntei. A luz se aproximou e ficou a alguns passos, de modo que eu podia ver quem a segurava, um garoto de cabelos escuros bem cortados um pouco mais baixo do que eu, vestido com roupas pretas jeans, camisa, jaqueta e os tênis e de repente ele atacou, mas eu esquivei.

— Ei! Calma cara.

— Ah não! — Ele disse — Não vou baixar a guarda, sei que você é só um monstro disfarçado.

— Olha cara não sou nenhum monstro — Respondi tentando manter a calma — Só estou perdido aqui como você.

— Olha eu estou preso aqui há horas, as únicas coisas que encontrei aqui foram monstros, então se você é humano prove.

— Como? — Perguntei então ele sorriu como se a pergunta fosse algo divertido.

— Simples, eu te ataco se você sangrar é humano, se não é monstro.

Assim ele atacou e eu desviei. Passamos algum tempo nisso eu não queria ferir o garoto, mas não podia perder muito tempo ali os monstros podiam estar por perto, resolvi tentar desarmar o garoto, mas ele bloqueou e pressionou a espada contra a minha então as espadas começaram a esquentar de repente elas pularam de nossas mãos, literalmente, e assim ficamos desarmados no escuro.

— Ótimo, parabéns você conseguiu nos desarmar cara — Disse o garoto —Mas pelo menos não é um monstro, nenhum monstro luta tão bem.

— Isso não foi culpa minha — Eu retruquei — Foi você quem me atacou.

— Bem, me desculpe por isso, mas eu precisava saber se você não era um monstro.

— Tudo bem, agora vamos encontrar nossas espadas antes que...

De repente sons vieram das sombras, vários rugidos e grunhidos. Então o garoto estalou os dedos e um globo de luz iluminou o lugar. Quase desejei que ele não tivesse feito aquilo, nós estávamos cercados por dezenas de monstros negros com cabeça de lobo, olhos vermelhos e corpos humanos grandes, curvados e com garras, pareciam telquines, mas as pernas eram como de um ser humano.

— Antes que isso aconteça? — O garoto perguntou.

— É, antes que isso aconteça — Eu disse. Os monstros começaram a avançar e eu e o garoto cerramos os punho e ficamos de costas um para o outro.

— Então, posso saber com quem eu vou morrer? – O garoto perguntou e considerando a situação não vi problema em dizer:

— Percy, meu nome é Percy Jackson.

— Prazer meu nome é Lúcio, e hã... desculpe isso é culpa minha.

Eu pensei que era o fim, mas olhei para um lado e vi uma luz branca como a da espada do garoto, se eu pudesse ganhar tempo ele poderia pega-la e contracorrente poderia voltar ao meu bolso, mas eu estava sem truques, mas... e se o garoto tivesse algum truque.

— Ei, hã... Lúcio — Eu falei baixo esperando que ele ouvisse — Estou vendo sua espada talvez possamos pega-la, mas precisamos de uma distração alguma ideia?

— Na verdade tenho uma — Ele disse — Posso chamar a atenção deles, então você corre e pega minha espada, ok?

— Ok — Assim que eu disse isso ele bateu as mãos e delas começaram a sair pequenas correntes elétricas.

— Agora Percy — Ele disse e começou a socar os monstros, que tomavam uma descarga elétrica e voavam para trás, não hesitei e corri atrás da espada.

Ela estava um pouco mais longe do que pensei e chegar nela foi difícil, já que o globo de luz tinha ficado com Lúcio e eu não tinha nada que pudesse oferecer luz.

Quando a pequei a espada, vi que ela não era de bronze celestial ou de qualquer outro material que eu conhecesse. Depois enfiei minha mão no bolso e como eu esperava contracorrente estava-la, mas de repente veio ouvi um grito:

— Percy! Eu preciso de ajuda — Meu novo amigo tinha sido cercado pelos monstros, mas estava muito longe, então tive uma ideia, destampei contracorrente e a atirei na direção dele.

Por sorte ele notou e conseguiu se esquivar da espada que atingiu um monstro, então ele pegou a espada e começou a lutar com ela. Eu corri para ajudar, logo estávamos retalhando monstros com as espadas trocadas. Em pouco tempo todos os monstros tinham sido reduzidos a sombras.

— Bela espada, Percy — Ele disse me devolvendo contracorrente.

— A sua também não é ruim — Eu devolvi a espada dele.

— É melhor sairmos daqui antes que monstros piores apareçam — Assim que ele disse isso outro grupo de monstros nos cercou, com o dobro do anterior e esses eram maiores e parecia com mais vontade de nos matar.

— Vocês já encheram minha paciência — Lúcio ergueu a espada para o alto e ela começou a brilhar com mais força e os monstros hesitaram.

— O que você vai fazer? — Perguntei.

— Uma última cartada, só feche os olhos.

— O que? —  Eu queria saber o que ele queria dizer com aquilo, mas ele começou a entoar algum tipo de magia.

— Lux principium, Lux finis, Lux Eternae — Então uma explosão de luz me fez apagar.


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