Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 24
Está apaixonada? Então faça dele um cachorrinho… e com coleira.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas, a quanto tempo.

Tô me sentindo meio solitária eu tinha amigas aqui no Nyah! e agora não tenho nenhuma. Jessica, Karine, Victoria e Monique eu tenho muita saudade de vocês. Desculpa se eu me afastei de vocês ou se nós perdemos o contato. Mas eu ainda gosto muito de vocês.

E Monique, se você não me considerava uma amiga... Magoou! Se você considerava… Te amo, sua linda!

Espero que todo mundo goste do capítulo, e comentem bastante, porque assim eu consigo conhecer as leitoras. SIM, EU LEIO O PERFIL DE TODAS AS LEITORAS



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Pov Mônica

Eu tinha acabado de chegar na casa do Cebola, e ele ainda não estava lá. Somente Maria, e foi a mesma que me recepcionou.

Alguns minutos depois, Cebola chega ofegante.

— Desculpa, eu vim o mais rápido que pude.

— Não. Tudo bem, você estava trabalhando. Vai tomar um banho primeiro ou prefere estudar?

— Estudar, se eu tomar banho vou ficar morrendo de sono. Em falar em estudar... Maria, já fez sua lição?

— Ainda não. — Ela disse lhe lançando um sorriso amarelo.

— Ainda? — Ele perguntou com os olhos cerrados. — Vem, vamos pegar nossos livros. Só um minuto, Mônica.

Enquanto ele pegava seus livros eu também separava os meus. Então quando ele desceu nós nos sentamos na mesa da cozinha e começamos a conversar.

— Desculpe por estudarmos em um lugar tão desconfortável, no meu quarto tem uma escrivaninha, mas está tudo desorganizado e cheio de caixas pelo chão. — Ele disse enquanto coçava a nuca, provavelmente envergonhado.

— Ei, sem problemas, você acabou de se mudar. — Eu disse tentando passar confiança. — E então, vamos começar com qual matéria?

— História.

— Amanhã é sua prova de história?

— Não, matemática. Mas eu não tenho dificuldade nenhuma com isso. Depois de amanhã é história, e eu sou péssimo! — Ele disse fazendo uma careta, a qual me fez rir.

— A Maria não vai descer?

— Não, ela disse que nós vamos atrapalhar ela, então preferiu ficar lá em cima.

— Tudo bem então.

[…]

Passei um bom tempo explicando o que era o absolutismo, o liberalismo e renascimento do comércio marítimo devido à habitação ou exploração das colônias dos países europeus. E o envolvimento da França em todos estes fatos.

É o Cebola estava certo, ele era péssimo em história, ele mal conseguia memorizar o nome de Rosseau e qual foi sua contribuição para a Revolução francesa.

— Cebola, para de me fitar deste jeito. Parece que você mal está escutando o que eu estou falando.

— Hum hum… Quer dizer, claro!

— Você ouviu o que eu disse? — Eu perguntei elevando um pouco meu tom de voz.

— Escutei.

— Sei! Quer saber? Fecha os olhos. — Ele obedeceu imediatamente. Eu pude perceber que ele esperava algo a mais do que só minha explicação chata dobre a Revolução francesa e afins. No entanto, continuei falando.

Fiquei observando seu rosto sereno enquanto eu falava. Pude perceber que ao acompanhar minha explicação, seu lábios se mexiam conforme as palavras que eu dizia.

"Nossa! Que vontade de beijar essa boquinha,"

"Tá ficando louca, Mônica? Ele acabou de sair de um relacionamento e você não gosta dele!"

"É tem razão"

"Mas acha ele um gatinho"

"Gatinho? Ele é um gost..."

— Mônica? Por quê parou de falar? — Perguntou-me confuso.

— Esqueci o que eu iria falar depois. — Respondi envergonhada.

— O liberalismo lutava...

— Ah sim. Lutava contra o absolutismo e...

[…]

Assim passamos o final da tarde, eu tentava me concentrar na explicação da matéria em vez de olhar fixamente para os lábios do garoto em minha frente, e o mesmo a pesar da dificuldade conseguia compreender o que eu dizia.

— Tem certeza que não precisa de ajuda em matemática? — Eu perguntei quando a explicação acabou.

— Ah, não! Isso eu posso estudar sozinho.

— Certeza?

— Certeza.

De repente Mariazinha aparece na cozinha fazendo uma cara suplicante: — Cê, tô com fome.

— Espera um pouco, vou fazer um miojo para nós.

— De novo?! — Ela falou enquanto expressava nojo. — A gente só come isso.

— Vocês querem jantar na minha casa? — Eu perguntei.

— É claro! — Maria respondeu saltitante.

— Não, Maria. Obrigado, Mônica, mas não quero que sejamos um estorvo para mais ninguém.

— Calma, Cê. Só vamos estar nós três e Socorro, meus pais só chegam pelas 10hs.

Maria permaneceu fazendo sua carinha suplicante até Cebola ceder.

Nós três fomos até minha casa rindo e conversando sem preocupação, até que Maria disse que se sentia muito sozinha porque ficava sozinha em casa o dia todo. Então pedi para o seu irmão para deixá-la passar as tardes comigo, quando ele chegasse do trabalho, ele poderia passar lá e pegá-la, ele não concordou de imediato, mas depois acabou achando melhor que sua irmãzinha não ficasse o dia todo sozinha.

Quando chegamos na minha casa, Socorro me abraçou e disse que estava com saudades, repliquei que não passei nem mesmo 3hs fora de casa e perguntei se tinha comida suficiente para os meus amigos.

Ela não nos respondeu, nos conduziu à cozinha, e nos serviu uma lasanha.

— O Cebola deveria aprender a fazer uma dessas. — A garotinha sentada a minha frente comentou de boca cheia. E em resposta seu irmão mostrou a língua.

— Socorro, é algum problema a Mariazinha passar as tarde conosco? — Eu perguntei.

— Mas é claro que não! Contanto que seus pais não falem nada.

— Isso eu falo com eles depois. Se você quiser pode dormir aqui hoje. — Perguntei para a Maria.

— Está falando comigo ou com o Cê? — Senti meu rosto corar.

— Com você é claro! — Respondi sem graça.

— Não obrigada, Mô. Eu acho melhor não deixar o Cebola sozinho durante à noite, se chover...

— O que você tem, querido? — Socorro perguntou preocupada.

— Eu tenho fobia de chuva, quer dizer... Mais precisamente dos trovões. A Maria é a única que consegue me acalmar.

— Ele fica chorando como um bebêzinho. — Maria disse com deboche.

— Má, não fala assim! Isso é um problema sério. — Eu a repreendi.

— Não tem problema, Mônica. — O Cebola disse com vergonha.

Terminamos de comer e então Cebola disse que ele e sua irmã precisavam voltar logo para casa, pois ele ainda precisava dar uma olhadinha no livro de matemática. Pediu desculpas pelo incômodo, ao que me fez responder que não foi nenhum incômodo.

Nos despedimos e assim terminou o dia. E durante a noite, lembro vagamente que sonhei com o Cebola.

[…]

Já era um novo dia, eu estava completamente confusa com meu sonho da noite anterior, eu não conseguia me lembrar o que acontecia, mas me lembrava do rosto dele bem próximo ao meu.

Eu estava na sala de aula e ainda me sentia incomodada, o Cebola estava sentado ao meu lado, como sempre, e quase dormia. Creio que estudar, trabalhar e cuidar da irmã mais nova estava tirando suas energias.

— Mônica. — Magali me chamou.

— Oi.

— Você está bem? Parece que tem alguma coisa de incomodando.

— Não é nada, só estou me lembrando de um sonho esquisito.

Me virei para frente e continuei ouvindo o que a professora explicava, a matéria não era muito difícil, mas também não era muito interessante.

Alguém bate na porta e todos olham em sua direção, até,mesmo os que estavam dormindo ou quase dormindo. A professora permite a entrada que quem batia.

Aldení entra sorridente na classe informando que tinha uma novidade: — Para todas as classes do segundo ano haverá uma saída pedagógica de três dias, que será cobrada com trabalhos e anotações de todas as matérias. E também, a pedido da professora de artes de vocês, será organizado um teatro musical, cantado é interpretado por vocês.

— E as atrizes e atores? — Denise perguntou empolga.

— Os professores farão uma audição, no próximo bimestre ainda.

— Depois das férias? — Denise perguntou novamente.

— Sim. — Aldení respondeu.

— Que chato!

— Fique calma, não falta tanto tempo assim. Isso é tudo, com licença.

Assim que ele saiu a Magali automaticamente me perguntou: — Você vai?

— Fazer a audição?

— Também... mas eu estava falando da excursão.

— Eu ainda vou pensar nas duas coisas, esse teatro vai valer nota? E a gente ainda nem sabe para aonde essa excursão vai ser.

— Vamos lá, Mô. Que desânimo! Eu queria que nós duas fossemos nos divertir juntas.

— Relaxa, Magali!

— Eu só queria esquecer um pouco os meus problemas. As coisas andam meio confusas ultimamente.

— Sério? Então que tal se você dormir lá em casa e você me contar os seus problemas?

— Claro, mas você tem que me prometer que não vai me julgar.

— Eu prometo.

[...]

Caminhamos juntas para casa conversando, Cebola e Cascão andaram bem mais a frete apressados, Cebola tinha que almoçar logo e ir trabalhar.

Chegamos e fomos diretamente para minha casa e almoçamos. Magali comeu o equivalente a três pessoas. Como essa garota ainda consegue ser magra?

Subimos para o meu quarto e começamos a conversar, durante um tempo eu não quis perguntar o porquê de ela estar mal, mas eu precisava tocar logo no assunto.

— Então me fala qual é o problema que anda te incomodando?

— Eh... uh... eu não sei como dizer. — Ela disse coçando a cabeça. — Eu beijei o Cascão.

— É isso? — Eu perguntei. — Eu não acredito que você está desse jeito por causa de um beijo.

— É que não foi só um beijo.

— Como assim? Vocês fizeram s...

— Não! — Ela me interrompeu.

Magali me contou os detalhes do que aconteceu naquele dia. Mal pude acreditar.

— Mága, isso é uma coisa completamente normal. Você agiu como qualquer mulher agiria se tivesse um cara lindo beijando ela.

— Exatamente, Mônica. Eu não quero ser qualquer uma.

— Magali, você está gostando dele, não é?

— Não. Talvez. Um pouco. — Ela disse com as bochechas em brasa. — Absolutamente não.

— Então porque você não gosta de ver ele com outras garotas? E a todo momento você diz que não quer ser uma "qualquer", então significa que você quer ser especial, não é?

— Sim, mas eu me sinto esquisita com ele. Toda vez que eu o olho tenho muita raiva,e vontade de bater nele, mas eu acho ele tão bonito e acho ele um idiota ao mesmo tempo.

— Bonito?

— É... Eu não posso negar isso.

— Magali, você definitivamente gosta dele.

— Não...

— É o seguinte, você gostou do beijo dele? Tem vontade de ficar perto dele? Acha ele bonito? Seu coração acelera quando o vê? E pensa nele constantemente? Se as respostas forem sim para todas, então é porque você gosta.

Vi o rosto a minha melhor amiga ficar como um tomate e comecei a rir.

— Mônica para. Mesmo se eu gostar dele, de que adiantaria? Ele não gosta de mim. Para falar a verdade eu acho que ele gosta de você. Foi por isso que eu fui na casa dele, mas acabei metendo o louco.

— Bem, pelo menos vocês acabaram se beijando por causa disso.

— Eu sei.

— Se ele gostar de você, mais cedo ou mais tarde ele vai te falar, ou te chamar para sair. E faça-me o favor de não ir com grosseria para cima do garoto. Se quiser sair com ele responda: "Tá. Pode ser".

— Por que tem que ser essas palavras?

— Se você responder sim imediatamente ele vai achar que você está comendo na mão dele, quando na verdade você têm que mostrar é a situação é a contrária.

— Mô, esses seus conselhos são bons. Você já namorou?

— Já, mas terminamos alguns meses antes de eu me mudar para cá.

— Sério? — Afirmei com a cabeça. — Por que nunca me contou?

— Você nunca perguntou.

— E por que vocês terminaram?

— Nosso namoro estava ficando muito rotineiro e mal podíamos nos ver ou nos falar. Nós sempre fazíamos as mesmas coisas no fim de semana.

— Vocês não estudavam juntos?

— Não.

[...]

Eu e Magali continuamos conversando o resto do dia, comemos os doces que Socorro sempre faz — ou melhor, Magali comeu. Assistimos a um filme e jogamos vídeo-game. Enquanto conversávamos me lembrei que eu tinha esquecido totalmente que iria estudar com o Cebola.

"Droga! Será que a Magali irá quer ir comigo?"

— Má, eu tenho que ir estudar com o Cebola. Vai comigo?

— Fala sério!

— Magali, você tem que aprender a perdoar as pessoas. Gradar rancor só vai ser ruim para você. Ele já pediu perdão, não é? — Ela assentiu. — Pois então, dê uma chance para ele se redimir.

Depois daquilo ela decidiu não discutir mais. Ela me acompanhou até lá sem reclamar.

Desta vez Cebola já estava em casa, ele pareceu bem surpreso de ver Magali lá. Eu levei um pedaço de bolo para ele e para Maria. Perguntei o porquê de ela não ter ido para minha casa hoje e ela me contou que foi na casa de uma de suas tias (irmã de sua mãe) e depois passou na casa de uma amiga para fazer um trabalho.

— Minha tia não parava de falar mal do meu pai. Foi até engraçado, e dizia também que minha mãe não deveria ter casado com aquele porco imundo. — Maria nos contou.

— Mas se ela não tivesse se casado com ele, você e o seu irmão nunca existiriam. — Magali falou.

— É, mas a mamãe nunca teria morrido também.

— Maria, não fica assim, a culpa não foi nossa. Que tal pensarmos que a culpa não foi de ninguém? — Cebola perguntou.

— Nem do porco?

— Nem dele. Agora vai estudar.

— Tá... — Ela disse subindo as escadas.

— Magali... Eh... Você está bem? — Cebola perguntou para ela.

— Estou, totalmente. E você? — Ela respondeu.

— Também, também! Obrigado por ter vindo.

— Por nada.

Começamos a estudar biologia, eu não era muito boa nesta matéria, por isso quem o ajudou mais foi a Magali, nosso professor é bem bonito e por isso ela presta bastante atenção na matéria e tenta sempre tirar uma excelente nota.

Cebola compreendia facilmente e parecia aprender mais rápido com as explicações dela. Ele se concentrava e a todo momento olhava para os olhos dela quase sem piscar.

"Será que ele gosta dela? Pensando bem, parece que ele sempre quis recuperar a amizade dela, com exceção do dia que ele gritou com ela na frente de todo mundo."

— Mônica, você está bem? Você parece meio decepcionada, sua expressão não está nada legal. — Magali me perguntou.

— Estou bem.

— Está mesmo? — Cebola questionou minha resposta.

— Só preciso que um copo de água. É bom que eu paro de atrapalhar vocês um pouco.

— Você não está atrapalhando. — Cebola falou.

— Vou lá para a minha casa. Eu deveria pedir uma coisa para a Socorro e acabei me esquecendo.

— Mônica, se não está se sentindo bem deveria se sentar um pouco. — Cebola disse se levantando e me guiando novamente para uma cadeira com as mãos em minha cintura, o que me fez corar.

— Ah! Você se esqueceu de pedir para a Socorro comprar pipoca não é? Eu vou lá pedir para ela, enquanto isso, Cebola, pega um copo de água para ela.

— Não, Magali, mas o quê... — Eu não pude terminar a frase pois ela já tinha saído de lá.

Cebola correu para a cozinha imediatamente e me trouxe água com gelo. Eu tomei depressa, realmente minha garganta estava seca. Ele se ajoelhou perante mim e acariciou minha bochecha, o que me fez sentir o meu rosto quente.

— O que há com você, ahñ? Você sempre tenta parecer forte.

— Eu sou forte.

— Não o tempo todo. Sabia que seu rosto está muito quente?

Neste exato momento Magali chega, Cebola que ainda estava ajoelhado com uma de suas mãos em meu rosto dá um pulo de surpresa e volta a ficar de pé, já eu fico com o rosto ainda mais quente e para sair de lá dou uma desculpa esfarrapada: — Vou colocar este copo na cozinha.

Me demoro por lá um pouco pensando no que tinha acabado de acontecer. Volto para a sala e fico mexendo no meu celular para disfarçar minha vergonha.

"Droga! O que deu em mim?!"

Quando o estudo acaba, permanecemos todos em silêncio e para quebrar o gelo pergunto algo que eu estava curiosa para saber: — Cebola, você vai para a excursão que vai ter na escola?

— Eu ainda não sei. — Ele responde. — Eu tenho o meu emprego, tenho que cuidar da Mariazinha, não sei quanto que temos que pagar e nem para aonde vamos, então, eu tenho que resolver tudo isso ainda.

— Entendi.

— Espero que você possa ir, Cê! — Magali disse.

"Ela chamou ele de Cê?"

— Mága, agora definitivamente que voltamos a ser com éramos antes. — Sorriu.

— Não. — Ela fechou a cara. — Pelo menos não até que você me pague um milk shake.

— Você não mudou nada mesmo, em?! — Ele pergunta retoricamente enquanto sorria. — Eu te pago.

— Sério? — Ela pergunta contente e assim que ele afirma com a cabeça ela o abraça. — Obrigada. — O rosto dele fica levemente avermelhado. — Bem, então vamos indo, Mônica? — Ela pergunta após soltá-lo.

— Vamos.

Caminhamos até a casa ao lado (a minha), e fomos diretamente para o meu quarto. Assim que entramos ela me pergunta: — O que foi aquilo?

— O quê? — Pergunto.

— Ele passando a mão na sua bochecha ajoelhado na sua frente e...

— Estava vendo se eu não estava com febre, eu acho.

— Sei, na verdade eu acho que ele queria algo diferente.

— Magali, você foi a pessoa que o abraçou e falou toda meiguinha. Cê, deixa eu te abraçar. — Eu brinquei enquanto ria.

— Acho que você está disfarçando. "Se as respostas forem sim para todas, então é porque você gosta." — Ela imitou o que eu disse mais cedo.

— Ai, Mága, eu nunca o beijei, não sinto uma louca vontade de ficar perto dele e não penso nele o tempo todo.

— Mas acha ele bonito?

— Sim, mas esse não é o essencial. Eu acho o Toni bonito, o Titi, o Do Contra… mas isso não importa.

Depois de pensar um pouco, ela me lança um sorriso malicioso e pergunta: — Como vocês se conheceram? Acho que você nunca me contou.

— Du estava andando pela rua, estava chovendo e eu fui inventar de correr. Eu escorreguei e ele me segurou.

— Que romântico.

— Isso não tem nada a ver, tá legal?! — Eu retruquei um pouco brava. — Eu conheci o Cascão de uma forma bem parecida. — Minha melhor amiga engoliu em seco.

— Você gosta dele, digo… do Cascão.

— Não.

— Está situação está parecendo uma novela. O menino pegador chega querendo ser só o seu melhor amigo, mas o melhor amigo dele demonstra um ligeiro interesse por você, e para complementar toda essa dramatização a personagem principal descobre que a melhor amiga dela está apaixonada pelo cara que futuramente será o seu namorado.

— Eu sou a personagem principal? — Eu pergunto.

— É. — Ela responde com as mãos no rosto.

— E você está apaixonada pelo Cascão? — Ela afirma com a cabeça. — Má... — Faço ela retirar as mãos de frente do rosto. — Eu não gosto dele. Entre mim e ele só existe amizade e eu nunca faria algo para te fazer sofrer.

— Mesmo que você não sinta nada, não parece que exista essa reciprocidade.

— Então o conquiste. O beije de uma forma que ele nunca mais esqueça. Faça dele um cachorrinho... e com coleira.

— Farei isso. — Ela me abraça e diz: — Obrigada. De verdade, eu te amo, Mônica.

— Eu também te amo, besta! — Eu retribuo o abraço e bagunço os seus cabelos.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?

No próximo capítulo vai acontecer uma festa. E eu quero que se vocês puderem, me ajudem comentando o que mais pode acontecer além de bebedeiras, brigas e beijos. SIM, BEIJOS.

Tudo com B.



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