Amor Ou Destino? escrita por Bruna de Oliveira


Capítulo 1
Aniversariante do dia


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!! Comentem, por favor! Aceito sugestões. Caso gostem, adicionem aos favoritos! Ansiosa pela opinião de vocês!
Muito obrigada,
Bruna.



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Luana acordou com o celular tocando, abriu os olhos com uma vontade imensa de ficar mais na cama, mas sabia que se não saísse do quarto, logo todos estariam batendo em sua porta e cantando parabéns! Ser aniversariante não é tão fácil assim...

Era sua amiga, Karen, no celular. Ela atendeu com esforço, mas não deixou isso transparecer em sua voz:

– Alô!?

– Oi, aniversariante mais linda! Tudo bem? – perguntou Karen toda animada, aquele jeito de sempre dela.

– Tudo ótimo, Karen. E você?

– Estou bem. Mas e aí? Está animada, né? Festa hoje... Bolo, muitas velinhas para apagar.

– Animada? Mais ou menos. Você sabe que queria que ele pudesse estar aqui! – respondeu Luana desanimada e escondendo a cabeça embaixo das cobertas.

– Ah, não. Não vou deixar você acabar com o seu dia! O Rodrigo já deixou claro que não vai poder vir para sua festa... E você sabe que o motivo é nobre: Trabalho.

– Eu sei amiga. Mas é que sem ele... Ah, deixa pra lá! Você foi a primeira pessoa a me dar parabéns, sabia? – mudou de assunto antes que as lágrimas tomassem conta de seus olhos.

– Sério? Então mereço o primeiro pedaço de bolo! – riu Karen.

– Hum, vamos ver. Bom, preciso me trocar. Daqui a pouco todos começam a bater na minha porta! Hoje será um dia longo... Beijos e muito obrigada!

– Isso, querida! Arrume-se e fique linda! Quem sabe o Rodrigo não resolva fazer uma surpresa... Igual aquela de cinema!

– Ai, tudo bem. Eu sei que ele não vem, então... Ok. Fui. – E desligou o celular com os olhos pingando as primeiras lágrimas.


Luana abriu o diário que estava escondido debaixo do colchão. Sim, ela escondia lá desde os 10 anos. E começou a escrever.

18 de julho de 2013, São Paulo.

Hoje é meu aniversário. Uhul, parabéns para mim! Estou fazendo 22 anos, mas não estou animada, não do jeito que deveria estar. Porque o Rodrigo não vai poder vir para minha festa, vai trabalhar em outra cidade. O patrão dele é bravo demais, não o deixa sair e ele tem muito que fazer na Editora.

Eu entendo os motivos dele. Entenda, não estou chateada com ele. Estou chateada com a situação. Eu nem queria esta festa, mas o pessoal da faculdade insistiu que eu deveria deixar minha família e amigos organizarem esta comemoração. Então, eu deixei.

Eu até preferiria estar na cidade vizinha com ele, mas não posso. Sem ele as coisas não são as mesmas. Nunca são as mesmas quando ele está longe de mim. E nós dois já passamos por tantas coisas, e justo agora que tudo está dando certo, ele não vai poder estar presente.

Ai desculpa! Estou parecendo àquelas menininhas chatas de 15 anos, né? Mimada e que faz drama em um copo d’água. Perdão! O fato é: É uma droga fazer aniversário!!!

Vou trocar de roupa, daqui a pouco derrubam a porta do meu quarto e me descobrem toda descabelada e com essa cara de choro. Deseje-me sorte! Porque eu preciso, de verdade!

Beijos,

Luana. ‘’



Luana se olhava no espelho. Havia escolhido o vestido que comprara junto com Mariana, justamente para usar naquela ocasião. E estava linda com ele, a cor azul destacava seus olhos azuis e o contraste com sua pele branca era incrível.

Ela foi cuidadosa ao escolher as joias que usaria. Escolheu um anel de laço, uma pulseira dourada muito delicada e o colar com o símbolo do infinito. Os brincos eram compridos e dourados, havia ganhado de presente do dia dos namorados. Rodrigo poderia estar longe, mas o presente dele faria parte daquele grande dia!

A porta do quarto abriu e ela avistou a mãe entrando. A mãe estava toda elegante com um vestido vermelho e estava maquiada. Digna de uma rainha.

– Filha, você está linda! Tem certeza de que não está esquecendo-se de nada? Perfume? Maquiagem? Algum brilho a mais? Acho que não...você está perfeita! – disse Marilia com a voz doce e sorriso aberto. Ela tinha orgulho em proporcionar tamanha festa para a filha e metade dos amigos, conhecidos e parentes. Seria ‘’A’’ noite!

– Acho que está tudo certo. Já vamos? – indagou Luana. Apesar de ser a aniversariante, mal sabia das coisas.

– Sim! Lá começa às 20 horas, mas creio que é melhor irmos, você não quer chegar depois dos convidados, né? Deixe o atraso para o dia do seu casamento e realmente, eu quero que esse dia demore a chegar! Ah, mas minha filhinha já tem 22 anos... Esse tempo é cruel demais, passa voando!

– Ai, mãe! Sem dramas, por favor! Vamos. – disse Luana saindo do quarto.


Chegando ao carro, Luana entrou atrás junto com a irmã mais velha, Catarina. Apertou os cintos e esperou que o pai trancasse os portões. Catarina começou com as provocações, mesmo sendo a mais velha, ela fazia questão de sempre provocar a irmã.

– Nossa Luana! Que cara de velório! Anime-se! Hoje é sua festinha... E aí, mamãe não me contou o tema da sua festa, vai ser Barbie ou Ursinho Pooh?

– Para de ser inconveniente, Catarina! Já está sendo bem complicado ir nessa festa que nem sei se posso chamar de minha! Vocês quem escolheram tudo e forçaram-me a aceitar comemorar meu aniversário.

– Dá para as duas mocinhas pararem de infantilidade aí atrás? Será que você não pode ficar um minuto sem provocar a sua irmã, Catarina? Poupe-me! Você já é bem adulta para agir como criança. E você, Luana? Que história é essa de desanimo e ir obrigada a sua festa? Por favor, eu e seus amigos arrumamos tudo para você! Fazemos isso porque amamos você e queremos o seu bem. Só porque o Rodrigo não vai poder estar presente você fica com essa cara de quem comeu e não gostou? Não me faça se arrepender do dinheiro e tempo que gastei correndo atrás de coisas para fazer seu aniversário feliz.

– Ok. Desculpa mãe. – respondeu Luana, engolindo seco. Não queria que sua família pensasse que ela era uma ingrata pelo que faziam por ela. Mas pelo jeito era isso que sua irmã pensava.

– Ingrata. Pessoas ingratas são assim mesmo! – cuspiu Catarina.

Luana apenas bufou e olhou pela janela, seu pai estava vindo. Graças ao bom Senhor! Não aguentava ficar sozinha com sua mãe e sua irmã, ambas a fazia se sentir um tremendo amontoado de lixo. Era incrível o modo como conseguiam a machucar com discussões ridículas.

– Apertem os cintos! E lá vamos nós!!! É seu dia, minha querida! – animou o pai ao entrar no carro.


Sim, era o dia de princesa de Luana. Quem sabe sua vida mudaria após aquela festa, quem sabe ela se divertiria, quem sabe... Mas o que ela sabia era que ela queria que o Rodrigo estivesse com ela. E isto, infelizmente, não era possível.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? No próximo capítulo vocês saberão sobre a festa de Luana e sobre várias coisas que irão acontecer! Como vocês acham que vai ser o próximo capítulo? Deixe sua opinião nos comentários, adicionem aos favoritos e continuem acompanhando esta emocionante história. Beijos.



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