Arena Olimpiana escrita por SomewhereInNeverland


Capítulo 6
Capítulo 5 - Nico di Angelo


Notas iniciais do capítulo

Feito por mim mesma, entao, podem reclamar a vontade xD



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Arena ou distrito, pra mim tanto faz, minha vida sempre foi uma droga. Já estava óbvio que eu iria morrer ali, minha irmã, Bianca, viera comigo e eu farei de tudo para deixá-la viva. Sempre fora só nós dois, eu e ela, mas agora isso acabara, apenas um de nós ficaria vivo, se é que algum de nós. Nossa mãe morreu a alguns anos, meu pai? Aposto que é algum dos deuses preguiçosos.

A contagem termina e o sinal soa. Olho para os lados e vejo todos correndo em direção à cornucópia. Coloco minha mão no bolso e saio andando em passos lentos, apenas observando. Dou uma rápida passada de olhos na arena, mas não vejo onde Bianca esta.

Estou atravessando a arena, desviando de tributos furiosos quando vejo uma garota vir em minha direção, com uma foice. Quando ela me alcança tenta me golpear, mas como não sou muito grande me desvio facilmente.

–Vamos, reaja! – ela diz, percebo o medo em seus olhos.

Eu continuo parado, então ela para.

–Você não precisa me matar, não aqui, não agora.- tiro minha mão do bolso e a estico em sinal de “vamos ser aliados”.

–Silena é o meu, qual o seu nome?-Ela da um meio sorriso e aperta minha mão.

Não entendo o que acontece a seguir, a garota fica pálida, como se a vida tivesse deixando seu corpo. Uma pequena fenda se abre no chão, deixando chamas saírem dela. A fenda “engole”, não sei, suga a garota para dentro, deixando-me sozinho no meio de tanta gente. Sinto, ela está morta, em algum lugar, ela esta morta.

Estranho, ninguém parece ter notado. A arena todos morrem, uma morte a mais não precisa ser notada.

Escuto um grito muito familiar, olho na direção de onde ele vem, Bianca. Vejo um garoto com cicatriz no rosto transferir um golpe na lateral de seu pequeno corpo. Seu corpo cai no chão.

Um sentimento de raiva se espalha pelo meu corpo e quando dou por mim, já peguei a foice da garota, Silena e sai em disparada para o que é meu por direito. Vingança.

Invisto violentamente golpes que o garoto defende facilmente. Ficamos ali naquela batalha onde só um ataca e só um defende, quando uma flecha passa perto de nós.

Observo a garota que esta lançando as flechas quando meu oponente da uma cotovelada em meu estomago. Me desequilibro o que me ajuda a fugir de mais uma flecha. Uma delas passa bem próximo ao garoto da cicatriz que leva um pequeno susto.

Com a foice vou fazendo-o ir para uma área que é um alvo mais fácil. Utilizo aquele garoto de escudo. A dona das flechas lançava uma flecha atrás da outra com uma facilidade enorme.

O da cicatriz grita por uma garota, Annabeth, ela rapidamente guarda suas costas com um escudo. Sem se preocupar mais com as flechas ele me desarma, me derrubando de costas no chão. Ele me empurra com o pé contra o chão e coloca a ponta afiada da espada no meu pescoço.

Espero pelo último golpe que nunca chega. Caio para dentro do chão, para dentro das sombras.

Depois de um tempo na escuridão, vejo novamente a luz. E ela esta em cima da minha cabeça. Um símbolo aparece, mas a luz está me cegando, então nem vejo qual é.

Me levanto e vejo uma espada ao meu lado, com uma mensagem “sua primeira, e provavelmente única dádiva”.

Estou embaixo da terra, ou algum lugar que tem muita terra e é muito úmido.

“Parabéns, Nico di Angelo” vejo um holograma de Dionísio “Seu pai, Hades, acabou de te reclamar”.


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Notas finais do capítulo

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