Ich Bin Nicht Ich escrita por seethehalo


Capítulo 7
Ende?


Notas iniciais do capítulo

Alguém tem twitter? Se tiver, twittem #plagio e/ou #FAILCapricho, porque a revista plagiou uma entrevista com o TH. Eu sei que isso não tem nada a ver com fic, mas é que eu fiquei muito p*** com isso e quis ajudar a desmascarar essa farsa. Isso foi o cúmulo, por favor ajude quem puder.



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     - Agora eu deixo você ir. - ele me disse.

     - Sério, eu tô com medo.

     - Medo? De quê?

     - Medo de ser expulsa daqui a berro. Tipo, eu vim aqui pra dar ordem nos camarins e fui praticamente convocada pra vir cantar contigo. Bom, eu vim, agora eu volto, mas não duvido nada que vão me pôr pra fora.

     - Afe, ninguém vai te pôr pra fora por causa disso! Eu te chamei aqui, você veio, ponto. A única culpa que você tem nessa história foi de ter ficado cantando no meu camarim aquela hora. Mas se bem que, se não fosse sua distração, eu nunca teria te ouvido cantar. Você canta muito bem.

     - Obrigada.

     - E também fala, ou melhor, canta alemão muito bem. Vamos. - ele disse me levando para o backstage.

     - Obrigada de novo. São os genes. Meus avós são alemães.

     - Sério?

     - Aham! Seriíssimo!

     - Então eu suponho que eles tenham te ensinado alguma coisa.

     - Ih... antes fosse. Eles não têm a menor paciência pra ensinar, então eu acabei tendo pouquíssimo contato com a língua apesar disso.

     - Daí você conheceu o TH e começou a cantar em alemão porque já achou um bom começo? Bom, porque as três músicas que você cantou comigo são em alemão, inclusive tem um trecho de uma delas escrito na tua blusa...

     - Pois é. Eu também sei cantar todas em inglês, mas eu enjoei, então prefiro alemão, porque é mais legal, e mais difícil. Inglês é matéria de escola, desde a quinta série; eu não sou lá uma pessoa fluente mas dá pra comunicar.

     - Percebe-se.

     Um longo silêncio se instaurou entre mim e Bill. Ele deu tchauzinho, voltou pro palco e eu voltei pro corredor dos camarins. Não tinha bagunça, pelo menos não muita; então eu rearrumei tudo rápido e fui correndo buscar na bolsa um caderninho e uma caneta, taquei no bolso do casaco e voltei, pra fingir que ainda estava trabalhando, enquanto lá em cima a banda tocou Instant Karma, Final Day e Black.

     Depois disso desceram e eu os vi no corredor. A cara de tacho que eu fiz deve ter sido engraçada, pois provocou risos gerais quando estendi o caderno e pedi autógrafos. Não pude resistir, depois pedi que mandassem umas dedicatórias pra minha amiga (Paula, obviamente, minha best) e ainda achei de pedir fotos.

     É evidente que tá na cara, sem sombra de dúvida que mais cedo ou mais tarde eu iria pedir fotos. Imagina, eu ir prum show de Tokio Hotel, conversar e pedir autógrafos pros caras e sair sem fotos? Os minutos que sobraram do intervalo foram preenchidos com zilhões de fotos. Acho que eu explodi a memória do chip.

     Aquele fora o último intervalo, e ao seu término, Bill me pediu meu telefone.

     - Telefone? Pra quê?

     - Passa logo, eu tenho que subir.

     - Tá bom. (+5511) ####-****. Mas pra quê você quer meu telefone?

     - Espera aí que depois eu te explico! – e subiu correndo pro palco.

     Claro que eu esperei. Já era quase 21h, mas eu não ia embora agora. Delirei acompanhando Rescue Me, 1000 Oceans, Scream, e depois com Wir Sterben Niemals Aus. Aí eles tocaram In Die Nacht, repetiram Ready, Set, Go! e encerraram com Durch Den Monsun. Mais uns 15min. Ficaram por lá e eu já tava “pescando” na porta do backstage quando Bill apareceu e me deu um susto.

     - Depois de amanhã você vai pra Londres com a gente. Fala com seus pais, arranje os documentos e faça as malas, o voo sai depois de amanhã, às 14h.

     Durante meio minuto não pude dizer nada. As palavras não vinham, e quando recuperei o uso da voz disse apenas:

     - Cumequié?!

      - É isso aí. Você vai pra Londres conosco depois de amanhã. 


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Notas finais do capítulo

Até semana que vem, povo.