Ich Bin Nicht Ich escrita por seethehalo


Capítulo 13
Breakfast


Notas iniciais do capítulo

Oh, Londres, meu sonho de consumo... *-*



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      - Agora não. Aqui, muito menos. Dá licença, que nós temos que ir – e levantou-se. Levantamos todos e fomos pro hotel. Demos boa noite, fomos cada qual para o seu alojamento e, apesar de não estar com o meu travesseiro, deitei na cama e apaguei.

      Acordei no dia seguinte umas 9h30. Dali a uns instantes alguém bateu na porta. Eu estava escovando os dentes e não ouvi, por isso não pude deixar de rir quando escutei alguém perguntando:

      - Vocês vão descer ou esperar o cafezinho na cama?

      Abri a porta e vi que quem batia insistentemente era o Gustav. Ele perguntou o motivo da minha risada:

      - Tá rindo do quê?

      - Cafezinho na cama... adorei! – respondi, ri de novo e chamei a Paula para o desjejum.

      Tirei meu casaco listrado da mala, porque em restaurante de hotel sempre tem aquele ar condicionado gelado, saímos no corredor e vimos Gustav e Georg esmurrando freneticamente a porta do quarto contíguo ao nosso.

      - O que vocês dois tão fazendo? – perguntei.

      - Tentando tirar esses dois folgados da cama, é óbvio. – Georg respondeu, e voltou a bater na porta, com mais força.

      Uns dez minutos depois, quando já tinham quase desistido, finalmente alguém dentro daquele quarto deu sinal de vida. A maçaneta girou e um Bill sonolento, descabelado e de pijama apareceu na porta e resmungou:

      - Quem é que tá me enchendo o saco a essa hora da manhã?

      Eu até tentei segurar, mas era impossível não rir diante daquela cena. A Paula ria comigo enquanto Bill levava uma bronca:

      - Pô, meu, olha a hora, vamo logo tomar café! – disse Georg.

      - Mas ainda tá de madrugada! – Bill revidou.

      - Madrugada o caralho! São dez horas e você ainda tava dormindo??

      - Dez horas? – Tom apareceu bocejando, também descabelado e de pijama.

      - Quase isso – eu disse, me recuperando mas começando a rir outra vez.

      - Qual é a graça? – parecia que o Bill ainda estava dormindo.

      - Vocês! – Paula e eu respondemos em uníssono.

      - Tá bom, vocês venceram. A gente já vai – Bill puxou Tom pra dentro do quarto e bateu a porta.

      Passou meia hora até que os gêmeos reapareceram na porta; famintos, bem dispostos, vestidos e penteados – não lembravam nem a sombra das caras de “fomos acordados por um meteoro que entrou pela nossa janela”.

      Então descemos e tomamos um rápido café. Depois saímos pra andar pela cidade. Estava realizando outro sonho: tirar uma foto “apoiada” no Big Ben (tipo no Garfield 2 – sempre quis fazer isso!), atravessar a Tower Bridge, ligar pra minha mãe numa daquelas cabines de “telephone” público e dar uma voltinha na London Eye.


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Notas finais do capítulo

Gente, por acaso essa fic tá ficando chata?? Quase não tô recebendo review.
Se tiver chato eu abandono, ainda vou ter mais tempo pra me dedicar às minhas ideias paralelas.