O Livro Do Destino escrita por Beatriz Azevedo


Capítulo 18
Era uma vez um problema


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer aos comentários, me deixaram bem felizes :), resolvi deixar o romance um pouco de lado (não que houve muito, mas por enquanto vou colocar mais aventura) e para as pessoas que gostam de romance, em breve eu coloco, O.K.? :P



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De tarde Mike e Laura foram ao hospital me visitar, só eles acreditavam que era a culpa do livro o fato da minha perna está quebrada, acho que eram os únicos por quê a enfermeira perguntou para meu pai se eu havia batido a cabeça enquanto vinha para o hospital.

A enfermeira trouxe lanche para nós e nos deixou a sós. Eu estava em um quarto só meu por quê os outros pacientes estavam com medo de mim.

Olhei para a mesa que ficava próxima a porta, quando olhei novamente o livro estava lá, gritei e meus amigos se assustaram com o grito então gritaram também. Ninguém veio nós salvar de um livro. Laura se aproximou do livro, e como todos sabiam havia um bilhete lá.

“Ainda acha que sou inofensível, Julie?” leu Laura.

Olhei para meu pé enrolado com gesso e achei melhor não responder. Mas Laura não achou o bastante.

–Como se você pudesse fazer algo pior. Respondeu.

Eu e Mike nos entreolhamos, isso não ia dar certo.

“Vou te ensinar a não me subestimar” respondeu o livro. O chão começou a tremer e um enorme buraco começou a se formar no meio do chão, Laura caiu no buraco, Mike correu até a parede em que minha muleta estava encostada e a pegou, caímos no buraco com o livro, mas diferente de nós que caímos com a cara no chão o livro veio flutuando como se fosse uma pena. Antes de chegar ao chão desapareceu.

–Onde estamos? Perguntou Laura olhando todas as montanhas verdes, a paisagem era encantadora.

–Não sei, mas o livro não nós colocaria aqui para apreciarmos a paisagem. Respondi.

Caminhamos pelo vilarejo até encontrarmos um enorme pé que parecia de feijão. Olhamos curiosos para a “árvore”.

–Um pé enorme de feijão?Perguntou Laura.

Raciocinei um pouco.

–O livro nós mandou para dentro de uma história, para sairmos teremos que subir o pé. Falei.

–Nossa, que clichê, já li milhões de livros em que isso acontece. Falou Mike olhando para o fim do pé que dava nas nuvens.

–Então vamos fazer o que os personagens fazem. Falou Laura tentando subir o pé de feijão. Não obteve sucesso por que o tronco era liso e escorregadio.

–Por que nos livros é sempre mais fácil? Perguntou Laura que já havia caído.

De repente imensas folhas começaram a sair do caule.

–Obrigada, destino. Falou Laura pulando de uma folha para outra e conseguindo certa altura.

Olhei para ela com cara de “você vai me fazer pular isso como” (nem sei como consegui fazer esta cara).

Ela pulou novamente para o chão.

–Desculpe. Ela falou.

–Precisamos achar um jeito de todos subirem. Falou Mike olhando a altura do pé.

Fiquei esperando ele ter uma ideia.

–Então? Ele perguntou olhando para mim.

–Então o quê? Perguntei.

–Você tem alguma ideia? Ele perguntou.

–Não, pensava que você ia bolar uma. Falei.

–Mas quem tem ideias brilhantes é você. Falou Mike.

–Gente, eu tive uma ideia. Falou Laura nos olhando.

–Qual? Perguntamos juntos.

–Gente, aqui é a terra onde “tudo pode acontecer” falou ela esperando que soubéssemos o plano.

Ela ficou nós olhando com esperanças de estarmos pensando a mesma coisa que ela, mas eu acredito que ela não estava pensando em almôndegas (por que eu estava). Depois de um tempo ela desistiu e bateu na porta de uma das casinhas.

A moça que atendeu parecia bem simpática.

–Oi, você por gentileza podia emprestar um lápis? Perguntou Laura sem achar estranho o que tinha acabado de falar.

A moça olhou confusa para Laura, mas entrou na casa e voltou com um lápis.

Laura se aproximou de nós e pegou uma das minhas muletas, eu quase desequilibrei, mas consegui me equilibrar novamente. Laura começou a desenhar asas na ponta da minha muleta, e por estranho que pareça as asas ficavam e em pouco tempo começaram a bater. Laura desenha muito bem, ela me devolveu a muleta e pegou a outra, desenhando outras asas na outra ponta, agora eu poderia “voar” até as nuvens.


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