Maldição Wilde escrita por A Costa, Rosalie Potter


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiii!
Pra quem não me conhece eu sou a Rosalie Potter, mas podem me chamar de tia Rose! Eu vou escrever essa fic junto com a tia Cryss e bem, estamos nos esforçando ao máximo para que ela saia perfeita, mas somos sujeitas á erros então nos perdoem.
Eu realmente quis que esse capítulo ficasse bom, mas não ficou tão booom assim. Prometo que vou tentar melhorar.

Eu sei que já temos algumas personagens na capa, mas vou colocar a aparência de todos eles:

Alex: http://25.media.tumblr.com/tumblr_m8wc10QGY91rsuiilo1_500.jpg

Ian: http://3.bp.blogspot.com/-8Q6jTtXLtf8/UM9QXX20Z5I/AAAAAAAAB_0/i-OQBZXSd8I/s1600/taylor-lautner-1343205842.jpg

Sophia: http://www.celebrityhaircolorguide.com/wp-content/uploads/2012/12/DeborahAnnWollHairColorFormula.jpg

Melina: http://images2.fanpop.com/image/photos/9500000/Olivia-Wilde-actresses-9581366-1440-900.jpg

Lena: http://images2.fanpop.com/images/photos/8000000/Sophia-Bush-Charles-Bush-HQ-sophia-bush-8094587-2028-2560.jpg



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–Silêncio, eu vou dar o veredito.

O coração de Sophia até parou de bater e sentiu a cor ir embora da sua face. Tinha plena consciência que estava mais pálida do que o comum, deveria estar parecendo um fantasma. Ela sentia o olhar de sua mãe sobre si.Sentia pena da mãe porque somente ela e os pais sabiam da verdade e ela era dolorosa. Soph não tinha esperanças. Sabia que aquele juiz, como todos que cuidavam do seu caso eram comprados.

–Eu declaro Sophia Merenwen culpada. Está condenada á trinta meses no Reformatório Britânico Rockenbach

A mãe de Soph colocou á mão nos lábios para não gritar.Emitiu um som abafado que só quem estava ao lado dela conseguiu ouvir. Sua filha estava sendo injustiçada da pior forma possível. Ela já havia sofrido tanto. Será que o sofrimento da menina não teria fim? Era Rafael que devia estar tendo esse veredito, não ela.

Sophia fazia as contas. Trinta meses. Dois anos e seis meses. Era muito. Até mais do que o crime que ela tinha sido acusada. O que só reforçava a teoria que o juiz tinha sido comprado.

A advogada sentiu seu rosto se avermelhar de raiva. Ela conhecia o caso da menina e aquilo não poderia estar acontecendo. Nunca em toda a sua carreira havia pegado um caso tão ferrado. Gente rica realmente conseguia o que queria, aquela frase agora fazia mais sentido que nunca. Mas agora era questão de honra livrar aquela garota:

–Fique tranquila Sophia. Eu vou recorrer. Ficará pouco tempo lá, eu prometo.

Sophia sentiu esperança e quis se torturar por isso. Parece que a esperança era parte dela. Mas ela sabia que era em vão. Aquela maldita ponta de esperança só iria torturá-la ainda mais.

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–Eu amo você. –Margareth não queria deixar a filha naquele lugar. Sophia sempre fora uma menina boa, uma filha maravilhosa... Ela não merecia estar ali. Não aquela menina exemplar que ela havia sido.

–Eu também amo você. –Os olhos azuis da moça se encheram de lágrimas, mas ela se recusou á deixa-las cair. Já havia chorado demais. Agora era a hora de levantar a cabeça e encarar de frente o que a vida tinha imposto á ela. –Mãe, me desculpa.

–Você não fez nada de errado meu bem. –Era a voz do pai dela que soava daquela vez. Ele segurava as lágrimas. Ver a sua princesa ali era a pior das torturas. Sempre se preocupou em deixar sua filha longe de más companhias e naquele lugar ele sabia que não tinha ninguém que seria uma boa. A menina tinha sido vítima da vida. Aquilo era o que mais doía. –Agora nos dê um abraço princesa.

A ruiva obedeceu e abraçou forte a mãe primeiramente e depois deu um abraço apertado no pai que beijou os cabelos da filha. Foi o momento mais difícil de segurar as lágrimas pra ela. Soph teria um momento difícil, mas sabia que para os seus pais seriam mais difíceis ainda.

–Eu vou ficar bem. –Sophia disse com convicção que aquilo era uma mentira. Mas não queria seus pais preocupados. Eles sempre se preocuparam demais com ela.

–Promete?

–Prometo. Agora vão. Eu tenho que entrar.

–Nós amamos você.

Então os três entraram no Uno preto e logo o carro estava longe da vista de Sophia. Ela sabia que aquela visão seria torturante, mas não imaginava o quanto doeria. Mas precisava ser forte. Precisava.

Soph adentrou a construção que parecia tão normal... Quer dizer, ela estava um pouco mal cuidada, mas tirando isso... Parecia qualquer construção normal.

Antes que ela sequer desses dois passos uma mulher apareceu:

–Sophia Merenwen?

–Sim.

–Eu sou Hágata, vou te levar á um... Tour por aqui. Está com o seu celular?

–Conheço as regras. –Sophia ajeitou os cachos ruivos que de vez em quando caiam em seu rosto. –Sei que é proibido o uso de celulares aqui. Mas se quiser me revistar eu não vou me opor.

–Não será necessário. Temos câmeras espalhadas. Se você estiver com um vamos saber uma hora ou outra e você será punida. Está avisada senhorita Merenwen.

–Entendi.

–Creio que recebeu o horário antes de vir pra cá.

–Sim, eu recebi.

–No momento não está tendo aula como a senhorita já deve saber e a maioria dos alunos estão no pátio. Queira me acompanhar, por favor.

Soph assentiu com a cabeça apenas. Ela estava com a cabeça em outro lugar. Ela sabia que Lena estava naquele reformatório. E sabia também que a garota não queria vê-la. Lena com certeza defenderia o irmão. Por isso ela tinha que evitar ver a sua ex cunhada.

Hágata a levou até o pátio. Na verdade “o pátio” era um espaço entre os prédios do reformatório. Todos os prédios eram cinza, combinavam com o estado de espírito de Sophia.

–Aquele prédio ali é o das aulas. Aquele é o dos quartos femininos, a propósito o número do seu é quarenta e oito. Aquele outro é o dos quartos masculinos. Aquele ali é o ginásio onde as aulas de Educação Física são feitas.

Soph assentiu com a cabeça, mas estava entediada. Ela já sabia aquilo tudo, havia recebido o mapa há alguns dias e o decorara inteiro. Era o lugar onde ela iria viver por dois anos e meio então ela precisava saber cada detalhe dele. Havia memorizado o horário que havia recebido também onde constavam os horários de aula, de café da manhã/almoço/janta e horários livres. Também havia procurado saber de pelo menos alguns alunos que viviam ali.

–Eu já posso te deixar agora. Fique atenta para os sinais.

–Sim senhora.

Melina observou a ruiva. Gente nova? A menina parecia uma boneca de porcelana, os cachos ruivos emolduravam o rosto pálido da moça e os olhos grandes e azuis era o toque final. O que uma menina daquele porte estaria fazendo ali? De passeio é que não estava.

–O que ela está fazendo aqui? –Lena sibilou com ódio.

–Conhece a ruiva?

–Não. –Lena se recompôs num piscar de olhos. –Não, eu não a conheço.

Ian observou a nova garota. Ela parecia deslocada. Na verdade todo mundo via pelo porte da garota que aquele não era o lugar dela. O rapaz a observou atentamente a menina até chegar naqueles olhos. Penetrantes e hipnotizantes olhos azuis. Naquele momento ele soube que estava perdido.

–Nova aluna? –Alex perguntou tirando Ian do mar que eram os olhos daquela garota. –Ela não parece ser do tipo “malvada”.

–Realmente, ela não parece. Não entendo o que uma garota desse porte está fazendo aqui.

Sophia ouviu murmúrios e então despertou. Notou que estava parada em meio ao pátio deixando que todos a avaliassem. Como jurou que não faria. Ela queria, queria muito ter passado despercebida, mas todos a olhavam com curiosidade. Então na dúvida do que fazer seguiu para o prédio feminino a procura do seu quarto.


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