Lembranças De Uma Rua Qualquer (sja Fanfic) escrita por Manky Vieira


Capítulo 2
Capítulo 2- A casa que me construiu


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo foi inspirado na musica "The house that built me" de Miranda Lambert e comentem por favor!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/390914/chapter/2

Aquela carta era de sua mãe para o Doutor,Sabia disso pois era a assinatura do remetente era de sua mãe.Ela estava suja, com pontas viradas e o papel todo amarelo de tão velho que estava.


Por um momento,Luke pensou em abrir,mas decidiu que não era a hora certa de fazer aquilo. De repente,uma luz brilhou em sua mente: ele iria voltar para a casa havia o construído.



Ele desceu as escadas de sua casa o mais rápido que alguém poderia descer e contou para esposa,que o abraçou e concordou com a ideia.



Na manhã seguinte,após pouco mais de 2 horas de carro, Luke chegou a Ealing,a mesma que deixaram anos atrás. Ele deixou o carro algumas quadras antes ,para relembrar as coisas que passara ali.



As coisas pareciam iguais,mas estavam diferentes,Luke sabia explicar como aquilo era possível. Ele passou pelas ruas e cada coisa lhe trazia alguma lembrança.



Em uma das esquinas,uma caixa de correio,mas não era qualquer caixa de correio:era caixa de correio de sua antiga casa e aquela era a esquina na qual o Doutor o salvou de ser atropelado,ele sabia disso, pois era perto de uma placa escrita "Bannerman road",na entrada de sua rua.



Ele ele entrou na rua e e logo sorriu: ele estava novamente em casa.Ela parecia a mesma,as mesma cores,as mesmas plantas na frente da casa.



Ele sabia que não podia voltar para aquela casa, mas ele tinha que vê-la pela ultima vez.Apesar de Clyde e Rani estarem em uma viagem de negócios na Irlanda, deixaram a casa com sua filha mais nova. Já na entrada,havia pegadas feitas por uma tinta branca bem na entrada e ele já sabia o que acontecera.



Ela parou na frente da casa,tomou coragem e bateu na porta e não demorou muito para que uma garota de uns 14 anos, que aparentava ter uma descendência indiana, atendesse a porta.



– Olá. - Disse ela normalmente.



– Olá, acho que você não me conhecer, eu sou Luke Smith, eu não sei se te a visaram que eu viria.- Disse ele tentando achar as palavras certas.


– Oh,sim, meus pais avisaram que você viria. Eu sou Ambar Langer - Respondeu sorrindo. - Você morou aqui certo?- Perguntou.



– Sim. Eu, minha mãe e minha irmã.- Completou ele sorrindo.



– Ah.- Respondeu ela.- Entre, por favor.- Completou ela.



Ele entrou e apesar de tentar segurar sua emoção, era difícil não esconder os sorrisos de felicidade, por estar novamente em sua antiga casa.Na escada, havia fotos antigas,dos pais de Rani,da mãe de Clyde e da família que ambos se tornaram.



– Acho que você não sabe, mas aquelas pegadas de tinta no quintal?-perguntou apontando a marca.


– Sei. - Respondeu Ambar rapidamente.

– Eu e seu pai fomos os responsáveis por isso.- Respondeu rindo só de lembrar.

– Sério? Papai nunca me contou isso.- Respondeu ela sorrindo.

– Sério, eu, ele e minha irmã fosse pintar a casa do seu pai e sem perceber pisamos na tinta e andamos um quarterão e meio, mamãe não ficou nada feliz. - Riu ele abaixando a cabeça.

Eles passaram pela cozinha e logou pararam perto da escada.

– E foi ali, no quarto de baixo da escada que eu e eles enfrentamos os Slitheens...- Apontou Luke se lembrando da cena.

– Slitheens? - Perguntou ela sem entender.

– Eles te contaram sobre os Slitheens?- Perguntou ele não acreditando.

– Eu acho que não.- Disse ela.

Ele explicou sobre sua mãe e sobre as aventuras que viveram naquela rua e enquanto contava, subiam as escadas . A cada degrau, uma lembrança das brincadeiras e das tristezas que aquele local passara. Ele se lembrava das semanas de pesadelos que Sky tivera após a morte de sua mãe e quedescia aquelas mesmas escadas para se deitar com ele, com medo de acreditar que tudo aquilo havia sido real.

Ao chegar ao topo da escada, Luke notou um quarto.

– Sabe, naquele quarto? Era o meu quarto.- Relembrou- Foi onde eu fiz minhas lições de casa e onde seu pai tentou me ensinar a tocar guitarra, mas não deu certo e depois que eu fui para a faculdade ele ficou para a minha irmã, Sky- Contou fazendo a garota rir, tentando imaginar o pai ensinando algo.


– Meus pais me contaram sobre muitas coisas sobre sua mãe Sarah Jane Smith, claro,antes de você vir aqui.- Contou Ambar enquanto andavam pelo corredor.



– Eu me lembro que um dia, que eu, sua mãe, seu pai e a minha irmã, esperamos o carteiro passar para pegar as revistas sobre jardinagem da sua avó Gita, e cortamos elas pedacinho por pedacinhos no quintal,ela ficou muito brava.- Contou rindo.



Ambos continuaram passando pelos corredores e quando chegaram no sótão, Luke sorriu mais uma vez: quase tudo estava exatamente igual a 25 anos atrás, desde um quadro na parede até o último livro da prateleira, seu velho telescópio não mudara nada no anos de sua ausência, com coisas novas e antigas tudo no mesmo local, a não ser  o Sr. Smith não estava lá, isso meio que o magoava.


– Mamãe disse que esse era o Sr Smith- Disse Ambar apontando para o computador desligado na parede. - Que ele desligou após a morte da sua mãe. - Comentou ela.

– Verdade. - Confirmou ele tristemente.

A cada piscada de olho, ele se via voltando naqueles tempos de descobertas, risos e lembranças, na qual não esquecera por todos aqueles anos era como, se tempo parasse naquele local e com certeza queria que aquilo continuasse assim.

– E K9, o que aconteceu com ele?-Perguntou Ambar.

– K9? Bem, ele ficou com minha irmã, é uma boa babá para os filhos dela.- Relatou ele.

Ambar sorriu e saiu do sótão. Ele sorriu, antes de sair deu uma última olhada e fechou a porta.

Após um tempo passeando por toda a casa, Luke decidiu que era hora de ir embora, agradeceu a Ambar e pediu para que mandasse lembranças para seus pais. Quando estava prestes a sair da casa, ela correu em sua direção e lhe entregou um envelope...

– Eu quase me esqueci, um homem passou aqui mais cedo e pediu para que eu lhe entregasse isso, ele me disse que seu nome era Doctor.- Disse lhe entregando o envelope.

– O Doctor?- Perguntou examinando o envelope.

– Sim...disse que era importante e que só deveria abrir quando achasse em sua casa- Explicou ela.- E disse até se veriam em breve...

– Obrigada.- Agradeceu ele.-Até mais...-Ambar acenou e voltou para a casa. 

Ele guardou o envelope no bolso do casaco do casaco que vestia e se colocou a caminhar em direção de seu carro.

" Nunca me esquecerei da casa que me construiu"...-Pensou -" Em breve nós veremos?...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: O que será que tem nas cartas?