Oblivion escrita por Alessandro Campos


Capítulo 7
VII - O início do fim


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos :3 Andei sumido, né? Pois bem, como havia dito, minha mãe está hospitalizada, as férias do trabalho acabaram (sou professor de reforço escolar), a faculdade voltou e o inglês volta semana que vem! Ou seja, estou completamente sem tempo pra escrever pra vocês. Como eu estou há mais de uma semana sem postar nada, DIVIDI o capítulo e vou postar a primeira parte dele aqui. Estamos nos aproximando no final da história, porém, estou idealizando aqui uma continuação numa provável futura fanfiction que só será escrita se houver muitos pedidos. Mas enfim, isso nós decidimos após o fim, não é mesmo? Sem mais delongas, aproveitem o capítulo e desculpem pela demora!



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Quando Harry voltou à sala comunal da Grifinória, Rony e Hermione já tinham desistido de espera-lo e foram dormir. Guiado pelo bom-senso, resolveu não acorda-los e deixou para que conversassem no dia seguinte, quando a situação já tivesse esfriado um pouco e ele não estivesse tão alterado quanto naquele momento.

O dia seguinte começou frio. Era um dos primeiros dias de inverno e uma fina camada de gelo já cobria parte dos terrenos do castelo. Harry se levantou cedo, tomou seu café da manhã e esperou que Rony e Hermione saíssem de seus dormitórios e fossem para a sala comunal. Esperou talvez duas horas até que Hermione aparecesse primeiro. Ambos – Ron e Hermione – sabiam o que lhes esperaria na sala comunal e demoraram-se o máximo possível para retardar a possível briga com o Potter.

Hermione desceu as escadas em silêncio. Harry lia um livro sobre Magia Negra em frente à lareira. Ela vigiou todos os seus passos para não fazer qualquer barulho e planejava traçar o caminho da escada até a porta sem ser notada. Fracassou.

– Bom dia, Hermione – disse Harry, sem tirar os olhos do livro.

Ela estava prestes a atravessar o retrato. Congelou. Respirou fundo e respondeu:

– Bom dia, Harry – se virou cento e oitenta graus após terminar de falar.

– Tome seu café e me encontre na Sala Precisa. Por favor, avise ao Ron para estar lá também – ele fechou o livro e a encarou.

Ela pensou em dizer “sim”, mas hesitou. Abriu a boca, deixou que o ar escapasse e desistiu de falar mais uma vez. Se limitou a balançar a cabeça positivamente e encarar o chão.

Poucos minutos depois, os dois haviam chegado na Sala Precisa. Harry os esperava estuporando alguns bonecos que haviam feito na época da Armada de Dumbledore.

– Harry – disse Hermione, numa voz baixa.

Harry lançou um último feitiço e virou-se para os dois com uma expressão um pouco diferente. Ron e Hermione sabiam do que tinham feito e não pretendiam questionar de qualquer maneira a expressão do até então, amigo.

– Harry – iniciou Ron.

– Por favor – interrompeu o rapaz de cicatriz – não pedi que viessem aqui por isso.

Ele pausou. Os dois permaneceram olhando para ele. Ele respirou fundo, procurando se controlar e retomou:

– Preciso de ajuda de vocês.

– Sabe que pode contar conosco – comentou Hermione.

Harry olhou-a com ironia. Granger se envergonhou.

– Bom – ele prosseguiu – Como já é de conhecimento de vocês, Draco se juntou a nos contra os Voldemort e os Comensais da Morte.

Os dois apenas concordaram com a cabeça.

– Pois bem, quando fomos ao escritório de Dumbledore para que ele me mostrasse... – ele pausou mais uma vez – aquilo tudo, Dumbledore nos pegou lá e tivemos que lhe contar o que estava acontecendo.

Os dois pareciam espantados.

– De fato, não foi tudo, mas o que ele precisava saber. Então ele disse que já havia planejado algo e nos contou. Agora preciso da ajuda de vocês.

Os três se sentaram no chão num semicírculo e Harry lhes contou cada detalhe do plano e como todos estariam envolvidos naquilo.

Mais tarde, naquela mesma noite, Draco foi até a Casa dos Gritos para se encontrar com alguns Comensais. Todos estavam numa sala de jantar iluminada apenas pela luz de duas varinhas. Draco estava sentado à mesa que não era muito grande. Alguns pratos quebrados e empoeirados, taças de vidro quebradas e alguns talheres enferrujados, tudo isso sobre um pano encardido e rasgado numa mesa bamba. Malfoy era o único sentado, pois todos os outros ficaram de pé e faziam um círculo em volta do menino.

– O que vocês querem? – disse Draco, com um tom de sarcasmo.

– Queremos saber como andam as coisas – disse Belatriz, apoiando-se na mesa e olhando-o fixamente com seus olhos negros.

– Eu já disse tudo o que eu sei. Vocês acham que eles me convidam para as reuniões da Ordem ou o quê? – respondeu Malfoy, com um tom grosseiro.

Algum dos outros Comensais lançou um feitiço contra uma cadeira perto de Malfoy.

– É melhor ser mais educado conosco - disse o homem alto e mascarado.

Expelliarmus! – disse Belatriz, enquanto mirava no Comensal que havia ameaçado Draco.

O bruxou voou pela sala até atingir a parede, onde fez um buraco e caiu em outro cômodo da casa.

– Você quer morrer? O Lorde das Trevas foi bem claro quando disse que o garoto teria que fazer. Não toque no garoto, nem em pensamento – completou a bruxa malévola.

– Vão ficar discutindo entre si ou eu posso ir embora? Estou fugido daquela escola, podem sentir minha falta a qualquer momento.

– Viemos lhe dizer que vamos esperar mais um pouco para consolidar o plano – respondeu Belatriz.

– Ótimo. Se já terminaram... – ele se levantou da cadeira onde estava sentado e seguiu em direção a um alçapão.

Belatriz usou sua varinha como corda e segurou Draco pela perna. Draco apenas se virou e a encarou.

– Quando o mestre decidir, te avisaremos – proferiu Belatriz, terminando com uma risadinha.

Draco assentiu e se virou. Belatriz deu um leve puxão em sua perna.

– E não se esqueça que estamos te vigiando.

– Perfeitamente. Pode me soltar? – ele fez uma expressão indiferente.

Belatriz o soltou e ele seguiu pelo alçapão até sair pela passagem secreta do Salgueiro Lutador. Caminhou alguns metros até ser surpreendido por um vulto que parou na sua frente. Era Harry em sua vassoura.

– Como foi lá? – perguntou o jovem.

– Como o esperado, eles adiaram o ataque. Agora podemos ir para um lugar quente? – perguntou Draco, passando suas luvas nas mangas de seu casaco importado.

Harry puxou seu amado para sua vassoura e seguiram cautelosamente para dentro do castelo. Lá, caminharam para a Sala Precisa, que estava com um colchão, cobertores, uma lareira e uma garrafa de vinho.

Os dois se acomodaram no colchão, se abraçaram e ficaram conversando enquanto tomavam vinho durante longas horas enquanto observavam a neve aumentar na janela.

Algumas semanas se passaram. A neve já havia acabado e a primavera começava a florescer por toda a extensão dos limites de Hogwarts. Era um feriado qualquer, todos haviam ido ver suas famílias, com exceção de alguns poucos alunos, com exceção de Draco, Harry, Hermione e Ron.

Acabara de anoitecer. Harry e Draco se encontraram na torre de astronomia.

– É hoje – disse Malfoy, segurando as mãos de Potter e olhando-o nos olhos.

– Você sabe que vai ser perigoso – respondeu Harry, apertando as mãos do outro rapaz.

– Caso aconteça algo com algum de nós, quero que saiba de algo.

– Não vai acontecer nada com nenhum de nós – disse Harry, dando um sorriso de lado.

– Me escuta – disse Draco num tom mais sério.

– Desculpe, pode falar.

– Quero te agradecer por tudo o que vivemos nesse meio tempo. Sei que pode parecer bobeira, mas você me fez muito feliz. Não fique bravo com Ron ou Hermione, os dois fizeram o que fizeram por tentar te proteger – ele levou uma das mãos até o rosto do moreno e começou a acaricia-lo.

– Tudo bem, vou pensar direitinho nisso – ele aumentou o sorriso e deu um beijo em seu amado.

De repente, os dois foram interrompidos por um estrondo vindo do campo de quadribol. Uma fumaça esverdeada subiu ao céu e a marca negra foi formada. Vultos pretos começaram a rodear todo o castelo. Estavam cercados. O ataque finalmente estava acontecendo.

– Eu te amo – disse Harry, dando um selinho no loiro – Agora vá.

– Siga tudo como o planejado – ordenou Draco.

– Eu sei – ele deu mais um selinho – Não podemos perder tempo, vá!

Um tumulto havia se formado na grande escadaria. Alguns dos alunos que ficaram em Hogwarts estavam desesperados com a marca negra no céu, os comensais por perto e alguns pedaços do castelo sendo atacados com feitiços destruidores. Com um pouco de dificuldade e empurrando um ou outro, Draco conseguiu chegar à entrada do viaduto e encontrar com seu pai, Belatriz e mais um Comensal qualquer.

– O Lorde está para chegar, onde está o garoto e o velho? – perguntou Belatriz.

– Os dois estavam na torre de astronomia, não tem como os dois terem saído de lá desde o começo do ataque – respondeu Draco.

– Bom trabalho, meu filho – saudou Lúcio – Seremos recompensados por entrega-los ao mestre.

– Que seja – Draco virou o rosto e entrou.

Chegando na torre de astronomia, encontraram Potter e Dumbledore tentando acertar os Comensais que rondavam o local.

– Ora, ora... O que temos aqui? – perguntou Lúcio, ironicamente.

Abruptamente, os dois se viraram e viram que estavam cercados. Não havia maneira de sair dali.

– O que vocês querem? – perguntou Harry, enfurecido.

– Nós? Nada. Mas o Lorde quer algo. Ele quer os dois... mortos – respondeu Lúcio com seu tom arrogante.

– Não podem simplesmente atacar a nós dois e deixar o castelo em paz? – pergutou Dumbledore, sério.

– E perder toda a diversão?! – exclamou Belatriz – Pegamos o velho e o cicatriz! Pegamos o velho e o cicatriz! – cantarolou.

– Chame o mestre – disse Lúcio.

Belatriz puxou a manga de sua blusa e tocou a varinha na marca negra tatuada em seu braço. A figura começou a se movimentar e emitir um pequeno brilho verde-claro, fazendo com que da língua-cobra da caveira no céu se estendesse até o local onde estavam e aquele-que-não-deve-ser-nomeado surgiu de uma fumaça preta e densa.

– Finalmente – disse Voldemort com uma voz aparentemente calma.

– Deixe Hogwarts em paz! – exclamou Harry.

– Oh! – Voldemort pausou – Imaginei que seria mais saudosista ao me ver depois de tanto tempo – ironizou.

– Não tenho tempo para isso – ele suspirou - Diga logo o que você quer.

Dumbledore permaneceu quieto. Ele apenas observava toda a interação entre os outros interlocutores da conversa. Ninguém conseguia decifrar o que se passava em sua cabeça.

– Bom – ele passeou com sua cobra pelo centro da torre – Eu lhe pediria gentilmente que nos acompanhasse até a mansão dos Malfoy...

– Mas...? – indagou Harry, visivelmente aborrecido.

– Mas como eu sei que você precisa de um estímulo para aceitar meus convites, mandei fazerem uma tarefa para mim – ele acenou com o dedo para que trouxessem algo.

Dois Comensais que até então não tinham sido vistos, apareceram segurando, cada um, Ron e Hermione. Os dois apontavam suas varinhas para a cabeça de cada um.

– Como hoje acordei feliz, lhe darei vinte e quatro horas para busca-los na casa de nosso querido amigo Lúcio. Caso não apareça... Bem, Nagini não come há algum tempo. Os dois deverão sacia-la.

Voldemort deu uma gargalhada alta que foi acompanhada por todos os outros Comensais ali presentes. Todos aparataram dali, levando consigo Ron e Hermione.

A guerra estava declarada e a primeira etapa da Ordem da Fênix acabara de ser cumprida.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo estará IMPERDÍVEL e não sem-sal como esse. Eu sei que ele está muito confuso e estranho, mas com o próximo vocês entenderão bem do que se trata tudo aquilo. Espero os reviews, recomendações e favoritos de vocês! Quem quiser saber sobre o andamento da fanfiction, quiser me conhecer ou simplesmente elogiar e (ou) criticar meu modo de escrita, podem me seguir no twitter @xxpelliarmus e no meu tumblr i-livepotter.tumblr.com É isso, obrigado!



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