Jogando Com Os Mortos (Diário De Um Jogador) escrita por Giovane Shinoske


Capítulo 4
Não existe pausa


Notas iniciais do capítulo

Ainda está tudo muito confuso para Maria Lúcia e essa é uma forma de conseguir "arrancar" algo de Rafik.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/390113/chapter/4

Rafik e Malu subiram sobre o telhado da delegacia pois, quando tentaram sair por onde entraram as luzes estavam apagadas e os zumbis avançaram sobre a porta principal com tamanha voracidade que quase a derrubou, isso fez com que Rafik procurasse algo pra aumentar a proteção que a porta os proporcionava, ou apenas aumentar o tempo que os zumbis levariam para entrar lá, com esse tempo eles iriam para um lugar mais seguro, parcialmente o telhado era mais seguro mas, como iriam sair dali?

-Olha ali Rafik acho que essa tábua servirá de ponte para atravessarmos de telhado em telhado. Disse Maria Lúcia sentada sobre uma enorme prancha de madeira com a grossura suficiente para aguentar um deles por vez.

-Ótima idéia! Mas isso levará tempo até chegarmos à escola.

Ouvindo Rafik dizer aquelas palavras Malu se levantou pegou uma pequena viga de madeira que estava ali próxima a mochila que ela havia deixado á esquerda da tabua onde havia sentado, enroscou na maçaneta da pequena porta por onde os dois subiram no telhado de modo que se forçada jamais à porta se abriria e como as criaturas não possuíam inteligência para girar a maçaneta jamais iriam conseguir entrar por ali, logo após fazer isso, ela sentou sobre um tijolo ao lado de Rafik e disse:

-Só que a minha “ótima” idéia precisará de força e nós dois estamos cansados então isso será um ótimo contra tempo para descansarmos por alguns minutos.

-Está certa Maria Lucia, você venceu! Vamos descansar.

Após os dois se sentarem Malu começou a puxar conversa com Rafik:

-Rafik, sei que não é o momento, mas preciso saber um pouco do rapaz que me salvou.

-Sou apenas um fã de zumbis Maria Lucia, e agora estou vivendo isso estou tão confuso como você.

-Eu sei, me chame de Malu. Mas me diga um pouco sobre você cara, vamos lá! Se abra comigo. Disse ela de uma maneira que fez Rafik se perguntar sobre a maneira que estava agindo.

Dentro dele ele se questionava porque estava sendo tão estúpido com a moça, pois em toda sua vida sempre foi uma pessoa comunicativa e, mesmo querendo se abrir com a moça algo o impedia de se aproximar dela, será que toda a situação estivesse corrompendo a personalidade do rapaz, ou será que isso era apenas medo, pois de certa maneira ele estava querendo esconder isso o tempo todo da moça, para não parecer fraco e sem o controle da situação. Olhando para a porta ele disse:

-Meu nome é Rafael, me desculpe por estar assim mas estão se passando mil coisas em minha cabeça, e...

Quando o rapaz começou a se sentir confortável a desabafar tudo o que estava sentindo o que ele temia aconteceu

A pequena tora que estava segurando a porta escorregou e ela se abriu.

Os zumbis começaram a subir um sobre o outro formando um monte de corpos que aos poucos foram conseguindo entrar sobre a pequena porta e logo dezenas deles estariam ali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jogando Com Os Mortos (Diário De Um Jogador)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.