Jogando Com Os Mortos (Diário De Um Jogador) escrita por Giovane Shinoske


Capítulo 3
Acontece como nos filmes.


Notas iniciais do capítulo

Parece muito clichê mas tudo isso esta realmente acontecendo e de uma forma assustadora Rafik está preparado para oque pode vir.



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–Comandante onde solto a primeira remeça de “desmiolados”?

–Na saída da cidade soldado mas, cuidado com a barreira F ela ainda não esta completamente pronta.

–Entendido senhor!

E o jovem soldado caminhou em direção a uma carreta de caminhão meio adaptada para carregar aquelas criaturas assombrosas, semi-humanas, que já não pensavam mais em nada a não ser destruir aquilo que os faltava, o cérebro, mas como aqueles soldados chegaram ali e porque soltariam aquelas dezenas de “desmiolados” como havia dito o soldado mais jovem, isso não fazia sentido algum mas, atrás de uma caçamba de lixo grande e bem escondidos sobre o manto negro das sombras da noite Rafik ouvia tudo nitidamente e Malu ainda tremula não entendia nada apenas observava as reações de Rafik obedecendo o sinal de silencio que ele fazia com a mão.

–E onde eu deixo a mensagem senhor? Perguntou outro soldado que voltava de dentro da delegacia.

–Vamos levar a mensagem para o colégio segundo as ordens que recebi o próximo local será lá. Disse o comandante daquela missão misteriosa que ouviu seu radio chamar:

–O garoto é esperto e está se aproximando deixem a mensagem onde foi ordenado e saiam já!

–Entendido senhor!

E assim os soldados se foram e deixaram os quarteirões infestados de desmiolados que de uma maneira aterrorizante estavam parados exatamente onde foram deixados, com um olhar hipnotizado eles estavam direcionando a cabeça para uma luz que vinha do céu do lado oposto ao que os caminhões tinham deixado o local. Percebendo a deixa Rafik puxou Malu pelo braço e seguiu engatinhando com a garota em direção a delegacia justamente pelo mesmo lado que os caminhões se foram o lado oposto daquela luz violeta ofuscante que cortava o céu que já brilhava ao luar pois, caminhando sorrateiramente Rafik e Malu demoraram um pouco a chegar à delegacia marcada por ele no mapa.

–Eu sabia! Todo esse tempo todas minhas rotas alternativas, mapeamento da cidade, rotas de fuga, tudo valeu a pena é meio uma loucura o que vou dizer, mas esperei por isso a minha vida toda! Disse Rafik com um olhar insano para as armas da delegacia.

–Cara você é louco. Eu sei que não devia perguntar mais que porcaria é essa que aconteceu com a cidade, desmiolado? São mortos-vivos cara!
E o exercito? Como sabiam que a gente vinha? Que loucura cara.

No armário de armas havia uma pistola com três cartuchos, Rafik não entendia de armas mas, segurou a com a mão direita como se já tivesse o domínio e a pericia de um oficial, um machado que ele não deu muita atenção pois estava meio confuso com tudo. Ele tirou de sua mochila todo aquele monte de folhas e rabiscos e começou a organizar e analisar sobre a mesa que havia ali na entrada da delegacia.

–Eu não sei explicar o que houve lá fora, mas como sempre fui o nerd e o cdf da minha turma eu procurava impressionar meus amiguinhos fazendo mapas da cidade traçando rotas para quando um apocalipse zumbi viesse a acontecer. Disse Rafik sem tirar os olhos de seus papeis que admirava com um olhar semelhante ao de uma criança quando ganha um brinquedo novo.

–Mas isso foi há uns quatro anos atrás, mas, eu sempre olhava minhas criações com saudade da minha infância e olha só, tudo isso se tornou realidade. Eu sempre fui viciado em tudo que se refere a zumbis, filmes seriados mais nunca pensei que isso seria útil na minha vida.

–Isso esta muito estranho cara. Muito estranho. Mas os soldados disseram algo sobre uma mensagem Rafik.

–A luz Malu, o vírus, tudo muito clichê, pareço estar em um dos filmes que decorei até as falas dos atores.

–Isso não é um filme cara, todos nossos parentes viraram essas coisas e se não fizermos algo vamos ser um deles também.

Nisso Rafik começou a sair de seu mundo paralelo que entrou por alguns segundos e logo pegou o mapa outra vez apontando para outro local ele disse para Malu:

–Esse é o colégio que eu estudava, se é de mim que esses soldados estavam falando é lá que esta essa mensagem.

Os dois vasculharam a delegacia atrás de algo que fosse útil e só encontraram um colete a prova de balas, que Rafik deu para Malu usar pois ela estava indefesa e mal conseguia levar a mochila dele tão menos o machado .


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