Lucky Ones escrita por AnaTheresaC


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ!
Miss me?
Não? Au, o que é isto?
Então, mais informações lá em baixo sobre a história, okay?
Espero que gostem!
Look da Sam: http://www.polyvore.com/lucky_ones_fanfic_look_samantha/set?id=130343488



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Capítulo 6

Quando acordei, havia uma linda buganvília na minha mesa-de-cabeceira, com um pequeno cartão. Abri, e reconheci logo a caligrafia: pertencia a Kol.

Dia solarengo em Mystic Falls!

Vem celebrar comigo no jardim que a minha querida (e coscuvilheira) irmã me concedeu.

Ele estava de volta! E estava disposto a perdoar-me, tinha a certeza disso. Vesti o que tinha planeado para o dia de hoje, já que tinha combinado que da parte da tarde iria ter com Caroline para organizarmos a posição das flores nas mesas, no jardim e no interior da Mansão Lockwood.

Quando Kol me viu, assobiou e sorriu abertamente para mim logo de seguida.

—Está tudo perdoado?

—O que posso dizer? Tenho um lado manteiga derretida para corações partidos.

E era isto que eu adorava tanto no Kol: ele não tinha ressentimentos no que tocava a mim. Não importava a quantidade de coisas horríveis que eu fizesse, ele iria sempre perdoar-me. E não era uma competição. Com Klaus eu sentia que tinha que ser sempre melhor do que ele, que tinha que lhe mostrar o caminho da Luz para ele não entrar nas Trevas. Mas com Kol era tudo diferente: eu podia ser realmente quem realmente era, cometer erros sem esperar um sermão que resultasse no meu ostracismo.

—Onde estiveste?

—Por aí, a conhecer o mundo. Sabes, conheci um grande conhecido do Klaus: Marcel Gerard.

—Não posso dizer que me lembro dele – menti.

—Oh, claro que te lembras! – ele piscou o olho para mim. – Até parece que não nos divertimos em New Orleans.

—Tenho que ir para a loja dentro de uma hora. Gostarias de me acompanhar? – decidi mudar de assunto.

Kol inclinou-se para mim e o seu olhar brilhou.

—No dia em que eu te disser que não, é porque eu morri.

Um arrepio percorreu pela minha espinha.

—Não digas isso. És imortal, mas não invencível.

Gargalhou. Tinha saudades daquela gargalhada, daquele sorriso, daqueles olhos e do seu espírito tão jovial e relaxado. Abracei-o.

—Obrigada. Por estares aqui, comigo.

Ele retribuiu o abraço e sussurrou ao meu ouvido:

—Eu amo-te, Samantha. Sempre irei amar-te.

***

Quando a hora de almoço chegou e Elena abriu a porta da minha loja, Kol ergueu-se e o seu semblante ficou sério.

—Por favor, não discutam – pedi e Elena olhou para mim, em pânico.

—O que está ele a fazer aqui? – indagou ela, com um tom acusador.

—Ele é meu amigo e decidiu vir ajudar-me esta manhã, já que recebemos uma entrega – respondi. – Nós já vamos embora – peguei na minha mala, que já estava pronta para ir. – Volto para a hora do fecho.

Elena acenou, a espreitar pelo canto do olho para Kol.

—Eu vou com a Samantha – disse ele e a minha amiga relaxou.

—Mantém o telemóvel ligado. Caroline ou eu podemos ter que te ligar.

—Claro – Elena sorriu. Um sorriso forçado, mas eu fiquei imensamente agradecida por ela se ter esforçado para sorrir por mim.

—A loja fecha às sete, e eu estarei cá a essa hora – relembrei-a. – Não te piques, Elena.

Ela riu baixo e quando saí da loja, vi pela montra que ela já estava a ajudar um cliente.

—Eu quero muito comentar este encontro com a mais recente doppelganger, mas considero que agora ela é o menor dos nossos problemas.

—Por que dizes isso? – indaguei e ele parou no meio da rua. Parei imediatamente e segui a sua linha do olhar.

Klaus estava a alguns metros de distância de nós, com um ramo de rosas brancas nas mãos e caminhava na nossa direção. Ele estava sério, provavelmente com a surpresa de ver o seu irmão em Mystic Falls. E foi então que reparei: aquelas eram as mesmas rosas brancas que ele tinha comprado no dia anterior, na minha loja.

—Olá, Samantha – cumprimentou ele e acenou com a cabeça para Kol, que não reagiu. O seu olhar voltou a focar-se em mim. – Gostaria de te convidar para seres o meu par na festa de amanhã.

Ele não podia estar a fazer isso comigo. Não era justo. Como é que ele podia continuar a invadir o meu espaço sem permissão? Eu pedi-lhe tempo, pedi-lhe espaço, pedi-lhe um momento infinito para pensar sobre nós os dois, e agora ele vinha pedir para voltar a entrar no meu mundo.

—Este silêncio dela… – disse Kol. – É o sim interno dela.

Abri a boca, mas nada conseguiu sair. Klaus sorriu, primeiro para o seu irmão e depois para mim. Pegou na minha mão e colocou lá o ramo de rosas.

—Vou buscar-te às três.

—Na verdade, – a minha voz estava rouca – não podes.

Ele arqueou as sobrancelhas e cerrou os lábios, pensando que eu estava educadamente a recusar o seu pedido.

—Porque eu terei que estar lá de manhã, então encontramo-nos na festa.

Klaus voltou a abrir o seu sorriso.

—Até amanhã.

—Até amanhã – murmurei e quando ele nos virou as costas, dei um soco no ombro de Kol com o ramo de rosas.

—Au! O que foi isso?

—O que foi isso? Tu dizes “sim” por mim?

—Estou a fazer de cupido. E agora deves-me uma.

—O quê? – enruguei a testa, não compreendendo.

—Oh, tu vais precisar de mim para te reconciliares com ele, então vais ter que me arranjar um par, porque eu não tenho convite.

—Por que estás a fazer isto?

Kol fechou a cara e percebi que tinha tocado o seu lado sério.

—Porque eu vi-te de coração partido demasiadas vezes, Sam. E também sei que o único que tem esse poder, e o de te curar, é ele.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Muito obrigada ás pessoas que me enviaram mensagens, a perguntar sobre a fic e se eu estava viva.
Estou viva, sim.
E terminei a fic, sim.
Demorou muito tempo, talvez pela minha falta de tempo, mas neste último mês tenho-me dedicado seriamente em terminar a fic e... consegui!!!!
Então agora podem contar com capítulos regulares, está bem?
Espero que tenham gostado deste capítulo, e tenho que dizer que os próximos serão ainda melhores.
XOXO



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