Wreck-it Black 'n' White: A Maldição Do Crepúsculo escrita por Luna Sapphire Calhoun


Capítulo 8
Capítulo 7: Mais do que os olhos podem ver




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O Arcade foi finalmente fechara. Tinha sido um dia cansativo para todos, especialmente para Clarion que parecia não ter dormido desde a noite em que chegara; para James, que levaria um tempo para se acostumar com a rotinado Arcade; E extremamente cansativo para Vanellope, que não vinha se sentido bem a um tempo.
A pequena Presidente teve de ser carregada de volta ao castelo, ela já não estava mais em condições de dirigir, muito menos de andar. Sua cabeça doía muito e ela sentia todo o seu corpo quente e fraco.

"Vani! Qual é o problema?" Clarion ajudou-a a voltar para o quarto e deitou-a na cama.

"Só um pouco cansada. E desde quando você se importa?" A pergunta não foi feita em tom grosseiro, ela estava apenas surpresa que Clarion se importasse.

"Eu não tenho um coração mole, mas é claro que eu me preocupo com as pessoas; Quando eles realmente precisam. E você não está apenas cansada. Não sou médica, mas eu sei o suficiente para dizer que você está gravemente doente." Ela colocou a mão na testa de Vanellope. "Você está queimando de febre e sua pele está pálida."

"Ela vai ficar bem?" perguntou outra voz e Vanellope fez o seu melhor olhar para a porta.

Rancis estava lá, com um olhar triste e preocupado.

"Quem te deu permissão para estar aqui pirralho?" perguntou Clarion irritda.

Rancis olhou para ela por um segundo, era estranho ser chamado pirralho por uma garota da sua idade.

"Sour Bill disse que a presidente Vanellope estava aqui e eu poderia vir vê-la. Eu estava preocupado, ela não parecia muito bem."

"E ela não está. Agora fora!" ela ordenou, já empurrando-o, mas de repente parou. "Ou melhor, faz algo de útil e vá buscar os amigos dela."

Rancis revirou os olhos mas obedeceu. Não estava gostando da ideia de receber ordens de outra menina, como se já não bastasse a Presidente. Ainda se fosse outra garota ele teria discutido, mas era Pammy, e ninguém discutia com Pammy, a menina era perigosa.

Ralph, James, Felix e Calhoun estavam na estação, esperando, já um pouco impacientes, pela chegada da Clarion e Vanellope. Foi quando Rancis saiu e se aproximou.

"Pammy pediu para vir buscá-los." Ele anunciou, um pouco nervoso. "Parece que Vanellope está doente.

Se bem que 'pediu' não era bem a palavra, mas não importava no momento.

"Ela estava estranha hoje." James concordou, "Mas não achei que fosse grave."

"Clarion estava tomando conta dela, antes que perguntem, não sei de nada, e se ela sabe certamente não iria me contar."

Preocupados e sem outra alternativa, eles correram para lá e encontraram Vanellope deitada na cama com Clarion sentado a seu lado, com uma expressão preocupada. Ela havia piorado desde a visita de Rancis. A febre não tinha baixado, ela mal tinha forças para manter os olhos abertos e às vezes tiltava em pixels pretos.

"Acho que Van pegou um vírus." Foi tudo o que Clarion disse quando os viu.

Ralph e James se aproximaram.

"Que tipo de vírus?" Perguntou Calhoun.

"Eu não sei, mas ela está muito doente. Ela se recusou a me dizer o que aconteceu antes de você chegarem."

"Eu não queria ter que repetir a história mais de uma vez." Vanellope se forçou a dizer.

"E agora seria melhor se você descaçasse." A ruiva alertou.

"Não. Vocês precisam saber. Tem uma criatura perigosa solta por aí."

Isso atraiu a atenção de Clarion.

"Que tipo de criatura?"

"Uma criatura felina de pelo escuro, olhos dourados e garras muito afiadas. Ela apareceu depois que voltamos para o castelo ontem e me atacou, provavelmente teria me matado se os guardas não tivessem ouvido o barulho e corrido para lá. Então a criatura foi embora."

"Kitty Jackie!" Clarion murmurou, a cor sumindo de seu rosto por alguns segundos. Felizmente para ela, ninguém parecia prestar atenção.

"Ela te mordeu, arranhou ou algo assim?" Perguntou James.

"S-Sim." Vanellope gaguejou, tiltando novamente.

"Envenenada." o menino declarou preocupado. "Aparentemente o veneno é um tipo de vírus, de ação lenta, mas muito perigoso, especialmente para uma criança, especialmente alguém tão acostumado com doces."

Todos olharam para ele com surpresa.

"Como você sabe tudo isso?" Clarion finalmente perguntou.

"Não tenho idéia. Mas eu sei o que fazer. Cuidem dela, eu já volto."

Esse 'já' demorou mais ou menos uma meia hora, mas ele voltou com um copo cheio de um líquido azul fumegante e deu a sua irmã.

"Ela tem que beber. Vai eliminar o vírus, eu tenho certeza."

Clarion pareceu chocada com o irmão por alguns segundos, o líquido cheirava doce, mas ela não pode resistir a tomar um gole, só por precaução. Parecia bom, mas era um pouco picante. Isso a fez sentir-se um pouco menos cansada. Satisfeito, decidindo que não era perigoso, ela entregou a taça para Felix, para ele desse a Vanellope, ela estava preocupada com outra coisa no momento.

Uma vez que a menina bebeu, ela parou de tremer e tiltar e logo adormeceu.

"Mais algumas horas e nem toda a poção no mundo poderia tê-la salvo." James comentou. "Acho melhor deixarmos ela descansar agora."

"Acho que vou ficar mais um pouco com ela." Ralph respondeu. "Só no caso de aquela criatura não vai voltar."

"Isso é bom." Clarion murmurou com um bocejo. "Adoraria ajudar nas buscas, mas acho que eu preciso de umas boas horas de sono se quiser me manter acordada amanhã.

Os outros desceram, para começar a procurar algum sinal da misteriosa gata.

Algo estava muito errado ali e a Sargento Calhoun sabia disso. Tudo tinha começado quando as crianças chegaram. O problema tinha a ver com eles ou eles eram o problema? Porque, certamente havia algo de errado com os dois.

Como James sabia de tanta coisa? Por que a gata misteriosa deixar Clarion tão preocupado? E por que a menina estava sempre tão cansada?

"Quem é Kitty Jackie?"Perguntou Felix de repente.

"Quem?"

"Clarion deixou escapar o nome quando Vanellope falou sobre a gata. Tenho certeza que ela não pertence a nenhum jogo. "ele acrescentou pensativo.

Uma gata, era mais ou menos o que Clarion parecia quando chegara. Mas Clarion não podia ser a gata, era pequena e humana.

"Clarion está escondendo alguma coisa." ela finalmente respondeu. "Os dois estão."

"Não acha que eles tem alguma coisa a ver com isso, acha?" ela assentiu. "Querida, são só crianças!"

"Mas tudo isso começou quando eles chegaram e nada acontece quando estamos por perto."

"Isso é verdade." ele teve que admitir, mas ainda assim ele não via nenhum dos dois capazes de fazer aquele tipo de coisa. Clarion podia não ser uma menininha inocente, mas até mesmo ela tinha seus limites.

Foi quando a gata surgiu, Ralph logo atrás dela

Ela usava um top branco e shorts azuis, curtos e colados. Em sua testa tinha o símbolo de um sol brilhante.

A verdade era que ela parecia estar tentando apenas fugir. Em um salto, conseguiu alcançar uma janela e desapareceu por ela.

Todos correram para fora e a perseguição levou de volta a Central, mas ela havia desaparecido na multidão. Muitos gritaram quando uma luz roxa brilhou mais para o fundo da estação e em seguida desapareceu.

Em um beco escuro e sombrio, assombrado pelos uivos do vento, um homem acabara de chegar. Ele avançou mais para o fundo, tremendo assustado.

Ele saltou para trás e por pouco não gritou quando, com um miado alto, um gato saltou de uma lata de lixo.

"É só um gato." ele murmurou para si mesmo. "Gatos e ratos, é só o que tem aqui."

Vários pares de olhos amarelos o observavam, ele não gostava da sensação de estar sendo observado.

Então ele viu, bem no fundo do beco, um par de olhos grandes de mais para serem de um gato.

Recuou alguns passos, mas tropeçou em um gato e caiu.

A criatura avançou, tinha um sol brilhante em sua testa, era mais alta que ele e seu rosto tinha contornos felinos.

"V-Vo-Você me chamou aqui?" ele gaguejou assustado.

"Foi."

"Mas disse que era..."

"E sou." a gata o cortou.

"Como?"

"Você não entenderia. Nenhum de vocês humanos."

"Porque me chamou aqui?"

A gata foi até ele a ajudou-o a se levantar.

"Você sempre me ajudou quando eu precisei. A única pessoa em que já confiei algum dia. Preciso de um serviço e você é o único que pode fazê-lo."

Ele exitou. Aquela criatura não podia estar falando a verdade. Não podia ser ela, simplesmente não podia. Mas, e se recusasse e ela resolvesse matá-lo?

"Eu vou pagar é claro."ela acrescentou, atirando uma maleta para ele.

Assim que contou a quantidade que havia ali ele sorriu.

"Qual é o serviço?"


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Notas finais do capítulo

Bem, hoje é sexta, o que significa que esse é o último capítulo da semana, volto com mais um na segunda.



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