Wreck-it Black 'n' White: A Maldição Do Crepúsculo escrita por Luna Sapphire Calhoun


Capítulo 5
Capítulo 4 Parte 2: Wide Awake


Notas iniciais do capítulo

O capítulo é nomeado devido a música próxima ao fim: Wide Awake de Katy Perry. Porque? Escrevi esse capítulo enquanto baixava a música. Senti que era a música-tema perfeita para a história, ela descreve bem a situação do ponto de vista de Pamela. Acho que o capítulo ficou meio exagerado, mas vocês vão ver o porque mais pra frente. Mas o final ficou melhor do que eu esperava.O capítulo é nomeado devido a música próxima ao fim: Wide Awake de Katy Perry. Porque? Escrevi esse capítulo enquanto baixava a música. Senti que era a música-tema perfeita para a história, ela descreve bem a situação do ponto de vista de Pamela. Acho que exagerei um pouco em Pamela no começo e meio do capítulo, mas tenho uma razão pra isso, vocês vão ver logo



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Calhoun estava finalmente pronta para deixar Hero's Duty, após mais um dia de trabalho longo e cansativo e descansar um pouco, quando ouviu o som de tiros.

Mas não havia mais ninguém lá além dela então ela aproximou-se cautelosamente a sala de treinamento, de onde os tiros pareciam vir.

Antes que ela abrisse a porta, ouviu uma voz familiar vinda de lá.

"Eu não preciso que eles se sintam pena de mim. Só porque eu só tenho nove anos não significa que eu não sei como me cuidar sozinha. Que outra garota de nove anos tem uma mira tão perfeita, ou consegue em um lugar cheio de soldados sem ser vista? Claro que eu sou o única. Não preciso de mais ninguém dês de os cinco anos. Quanto a ir pra casa? Eu odiava aquele lugar mesmo, não tem nada que me segure lá. Posso sobreviver muito bem aqui sem ajuda."

Alguma coisa devia ter dado muito errado para deixar Pamela tão zangada. A Sargento finalmente abriu a porta para encontrar Pamela com uma arma apontada para ela.

"É só você." a menina murmurou baixando a arma."O que você está fazendo aqui?"

"Eu é que deveria perguntar, o que você está fazendo aqui?"

"Adoro charadas. Deixe-me ver... é o seu jogo, não é? Desculpe a invasão, mas meus motivos problema meu."

Calhoun suspirou. Ela sempre precisava de uma dose extra de paciência para lidar com aquela garota, uma coisa que no momento ela não tinha.

Aparentemente, algo que não tinha sido muito bem e ela precisava de uma pausa, porque ela estava aqui.

"Também sou boa com charadas. Deixe-me ver... não encontrou um jeito de voltar para casa, não é?"

"Seria um problema se eu tivesse uma casa para voltar. Mas eu nunca tive uma casa, e agora minha casa é aqui agora, se bem que eu continuo não tendo uma casa." Ela explicou, depois continuou, como se voltasse a falar sozinha. "Se eu me importo? Não, não me importo! Não me importo se meus pais estão mortos, se o meu irmão me odeia, eu simplesmente não me importo. É apenas mais um dia de rotina no desastre que sempre foi a minha vida." Silêncio. A verdade é que a menina sentia mal dizendo tudo aquilo. Ela queria não se importar, mas a verdade é que ela se sentia mal com tudo aquilo. Finalmente ela suspirou e respirou fundo antes de perguntar: "É capaz de ser honesta comigo?"

"Eu estou sempre honesta." Calhoun respondeu séria.

"Existem mesmo pessoas que se preocupam umas com as outras?"

"Claro. Quem te disse o contrário?"

"A vida disse. Nunca me importei. Ainda não me importo. Mas eu tenho observado, as coisas parecem diferentes aqui. Pelo menos com as pessoas que eu tenho visto. Ninguém nunca se importou comigo antes. Sinceramente não suporto quando as coisas começam a mudar repentinamente desse jeito, me deixa confusa. Mas... então talvez eles não estivessem apenas sentindo pena de mim, não é?"

Apesar do tom de inexpressivo era óbvio na maneira como ela falava que ela estava preocupada.

"Provavelmente não."

"Talvez eu tenha exagerado ao falar com eles. Talvez eu possa até me arriscar a pedir desculpas. Mas ainda não preciso de ajuda."

"Talvez não. Mas ter alguém em quem confiar é sempre bom."

"Eu aprendi a não confiar em ninguém. Isso faz seis anos, não sei se consigo voltar atrás agora. Honestamente, eu não odeio James ou qualquer outra pessoa, esta é apenas a minha maneira de lidar com o conflito, especialmente conflito de sentimentos, realmente odeio isso." Pamela suspirou e ficou em silêncio por mais alguns segundos, depois disse: "Obrigado por falar comigo, não é qualquer um que se daria ao trabalho. Realmente quer saber por que estou aqui? As coisas não estão indo muito bem e eu precisava descarregar um pouco. Alguma chance de uma batalha contra alguma coisa real?"

"Nos seus sonhos eu vou deixar que uma criança enfrentar um bando de Insetrônicos."

Pamela revirou os olhos.

"Adultos." ela rosnou. "É exatamente o que eu estava tentando evitar, pessoas que me tratam como uma criancinha. Posso ser nove anos, mas eu sou mais responsável do que alguns adultos. E certamente atiro melhor do que a maioria."

Era verdade que ela lidava bem com armas para uma menina tão pequena. Se bem que considerando a maneira como ela tinha vivido todos aqueles anos, não seria surpresa se ela já tivesse tido vários problemas com a polícia, até mesmo problemas com os quais ela não tivesse nada a ver. E aquele brilho nos olhos? Um sinal claro de encrenca. Calhoun tinha medo do que ela pudesse aprontar.

"Se isso ajuda, já sobrevivi a cinco tiroteios, considerando as pessoas perigosas que viviam a minha volta. Levei apenas um tiro quando eu tinha cinco. E você vai estar por perto para me manter longe de problemas."

"Você não aceita um não como resposta, não é?"

"Não. Você pode me ameaçar, eu não me importo; Pode me tirar daqui a força, mas vou continuar voltando. Não importa o que você fizer, eu não ligo. E quanto ao fato que eu posso morrer? Não acho que ligo depois de toda essa confusão."

Calhoun tinha certeza que Pamela a estava desafiando, queria que ela a contrariasse, que fizesse alguma coisa para que ela pudesse provar que estava certa, como se realmente não se importasse. Ela realmente não sabia mais o que dizer a menina. Até mesmo Vanellope jamais dera tanto trabalho. Ela tinha medo que se não desse uma resposta logo e tentasse convencer a menina, a discussão provavelmente duraria até o Arcade abrir. Ela só queria poder ir pra casa logo. Suspirou e fitou a expressão marota e determinada da menina. Havia uma certa auto-confiança incomum nela.

"Ok. Mas não me culpe se algo acontecer."

"Nunca culpei ninguém pelo que eu faço."

Pamela queria provar que podia fazer isso, principalmente, provar pra si mesma que estava tudo certo, que ela ainda estava no comando, especialmente depois da sombras em Sugar Rush.

Mas, apesar de sua confiança, Pamela não pode deixar de sentir um pouco de medo ao ver o primeiro Insetrônico, mas esse sentimento não durou mais de um segundo, seu lado aventureiro tomando o controle novamente. Não havia ninguém para perceber a luz amarela que brilhou em seus olhos antes que dela tirar a máscara.

Mas, tirar a máscara lhe devolveu um pouco de medo, mas não o suficiente para fazê-la desistir. Poucos minutos depois, ela estava correndo, rindo e atirando. Rápida como um raio, nenhum problema, preocupação, raiva, medo, apenas emoção da diversão de uma batalha perigosa.

Desde quando o perigo era divertido? Ela não sabia, talvez fosse porque isso a libertasse de todos os pensamentos e sentimentos perturbadores. Sim, com certeza era isso.

"Tente não brincar tanto e se concentrar mais." Calhoun instruiu.

"Relaxe e olha isso, sargento!" a menina gritou.

Ela destruiu mais alguns Insetrônicos no caminho, antes de, num pulo ágil, subir nas costas de um. O inseto tentou morder-la e arranha-la, mas a menina já tinha feito algo parecido algumas vezes e sabia como se manter suficientemente segura. Ele subiu no ar, ainda tentando se livrar dela. Pamela por pouco não caiu quando outro Insetrônico se chocou contra o que ela estava montando, mas deixou cair a arma. Se livrou de outros três com granadas, que ela tina meio que 'emprestado'. Ela riu, animada, puxou uma pistola e disparou contra a asa do Insetrônico em que estava montada, não foi o suficiente para mata-lo, mas ele começou a perder altura e cair em direção ao chão. Já perto do chão Pamela pulou com habilidade e correu a tempo de pegar a arma que ainda estava caída lá, mas um Insetrônico alcançou-a antes que ela pudesse atirar. Uma de suas garras chocou-se lateralmente contra seu ombro e conseguiu derrubá-la.

Calhoun também estava preocupada, mas estava tendo dificuldades de chegar até Pamela.

Mas mesmo com o braço terrivelmente dolorido, ela ainda conseguiu puxar sua pistola e derrubá-lo com alguns tiros. Pamela largou a arma grande, não tinha muita chance de usa-la naquelas condições. Como se as coisas não pudessem ficar piores, ela logo ficou sem munição.

Ela começava a ficar assustada, a dor não ajudava a pensar. Foi quando ela segurou o medalhão com força e tentou controlar seu medo. Ela sentiu algo começar a pesar em sua mão e notou que uma espada foi lentamente aparendo lá. Tinha lâmina prateada e o punho preto incrustado de rubis, o botão no punho tinha a forma de uma caveira de diamante.

Não que isso fosse ajudar por muito tempo, Insetrônicos não foram feitos para se enfrentar de em uma batalha direta, ela não ia durar ali por muito tempo e estava naquela situação em que correr não era uma opção. Ela era veloz, mas eles provavelmente a alcançariam antes que ela conseguisse alcançar um lugar seguro.

"Socorro!" ela gritou apavorada, fazendo o possível para não ser morta. Seu braço estava muito machucado e ela nunca tinha sido boa com espadas, principalmente uma espada de uma mão e sem um escudo apropriado.

Foi quando um dos Insetrônicos começou a atirar contra ela, forçando a menina a pelo menos tentar correr.

Então ela percebeu que sua espada havia se tornado um sabre de luz e ela parou, já sentindo suas forças se esgotando, mas rebatendo o ataque como podia, até que o farol finalmente foi ligado.

Pamela caiu de joelhos, em seguida, sentou-se no chão. Ela passou a mão pelos cabelos, quando percebeu que ele acabara cortado em algum ponto durante a batalha.

Calhoun finalmente correu para ela.

"Você está bem?"

"Um pouco tonta, mas eu estou bem. Isso foi divertido." a menina disse, voltando a rir.

"Como está o ombro?"

"Foi só um tiro que tomei há alguns anos, nunca me recuperei totalmente. Mas não se preocupe, estou melhor."

Mas quando ela tentou se levantar, sentiu as pernas fracas e só não caiu porque Calhoun conseguiu segurá-la.

"Bem, acho que foi mais grave do que eu pensava." Ela riu.

"De onde veio aquela espada?"

"Eu não sei. Ele apareceu quando eu precisei e em seguida desapareceu."

"Isso tudo é por causa de sua teimosia. Era o que eu estava tentando evitar quando eu te disse não. Mas você nunca escuta ninguém."

"Qual é o sentido da vida sem alguns riscos?" A menina perguntou.

Como aquela menina podia, depois de quase morrer, achar uma batalha contra Insetrônicos divertida?

"Você nunca vai aprender, vai?"

Ela pegou a menina no colo. A verdade é que ela admirava a coragem e frieza na cara do perigo de que a menina demonstrava. Ela a lembrava um pouco de si mesma, só que era mais nova.

"Obrigado." A pequena murmurou.

"Por quê?"

"Por tudo. Principalmente por me deixar fazer isso e por me salvar quando eu precisei. Você daria uma ótima mãe, sabia?"

A Sargento não sabia o que responder, especialmente quando a garota a abraçou com força, se aconchegando mais em seu colo e começou a cantar suavemente:

"I'm wide awake

Agora ela tinha certeza que realmente estava.

Yeah, I was in the dark
I was falling hard
with an open heart
How did I read the stars so wrong?

And now it's clear to me
That everything you see
Ain't always what it seems
Yeah, I was dreaming for so long

Mas agora as coisas eram diferentes e ela estava feliz por isso.

I'm wide awake
Not losing any sleep
I picked up every piece
And landed on my feet
Need nothing to complete myself, no

Pela primeira vez, ela realmente se sentia como se pertencesse a um lugar, ela tinha uma vida e ela era uma pessoa completa.

Yeah, I'm born again
Out of the lion's den
I don't have to pretend
And it's too late
The story's over now, the end

Ela esperava que aquele fosse o fim, feliz para sempre, como nas histórias antigas, que ela nunca acreditara e não era muito fã, mas mesmo assim sempre invejara.

I wish I knew then
What I know now
Would dive in
Wouldn't bow down
Gravity hurts
You made it so sweet
Till I woke up on
On the concrete

Falling from cloud 9
Crashing from the high
I'm letting go tonight
Yeah, I'm falling from cloud 9

Ela sentia como se estivesse caindo e, pela primeira vez, ela conseguira chegar à Terra.

I'm wide awake

Thunder rumbling
Castles crumbling
I am trying to hold on

Seu mundo tinha mesmo desmoronado, mas isso era bom, agora ela podia começar d novo.

Good knows that I tried
Seeing the bright side
But I'm not blind anymore
I'm wide awake

Agora ela podia ver e sentir a verdade, agora ela está realmente acordada, pela primeira vez.

Yeah, I'm falling from cloud 9
Crashing from the high
You know I'm letting go tonight
I'm falling from cloud 9
I'm wide awake"

Calhoun a carregou-a de volta e colocou-a em uma cadeira em seu escritório. Pamela examinou os estragos, apenas para descobrir que não houvia sequer um arranhão, exceto a cicatriz branca em seu ombro, mas suas roupas estavam irremediavelmente rasgadas.

Tirando isso ela estava bem, exceto, talvez, pelo cabelo, que não havia retornado ao comprimento original e o corte estava horrível.

Enquanto isso Calhoun verificou o conteúdo da bolsa da menina. A máscara, um espelho, algumas moedas, alguns doces, um pacote de bolachas, documentos, aparentemente falsos, alguns grampos e clipes de papel, um bloco de notas em branco, lápis, borracha, uma faca, um pacote de Mentos, seu celular com fones e um pente.

Era estranho o fato da menina não reagir na inspeção, ela apenas seguiu-a cautelosamente com os olhos, silenciosa.

A Sargento começou a pentear o cabelo da menina, isso a fez reagir.

"O que você está fazendo aí?"

"Só verificando o estrago que aquele Insetrônico causou."

"Só um corte de cabelo ruim." A pequena murmurou, dando de ombros.

"Vai tentar se comprtar à partir de agora, não vai? Vai ser melhor pra você."

"Sim. Vou tentar Sargento."

Nenhuma das duas disse mais nada por um tempo. A menina murmurando uma canção de ninar qualquer, que ela não se lembrava de onde a tinha ouvido, mas por alguma estranha razão não saía de sua mente.

"Tammy" as duas ouviram Felix chamando.

"Obrigado por tudo." a menina murmurou, levantando-se em um pulo.

Assim que Felix se aproximou ela acenou sorrindo para os dois e correu para a saída.

"O que há de errado com ela?" Felix perguntou confuso.

Calhoun beijou-o antes de responder:

"Nada. Agora não."

"Eu estava preocupado quando você não voltou. Eu estava preocupado com Pamela também, depois do que James e Ralph me contaram. O que ela estava fazendo aqui?"

Calhoun contou toda a história, desde o momento em que encontrara a menina.

"Mas o que exatamente James e Ralph disseram, o que aconteceu? Ela disse alguma coisa sobre os pais estarem mortos, sobre o irmão odiá-la..."

"Os pais dela eram dois personagens de jogos desligados nove anos e ela e James são irmãos gêmeos, tiveram uma briga. Ela não vai admitir, mas acho que tudo isso a deixou abalada."

"Ela também não vai admitir, mas tenho certeza que, no fundo, ela só precisava de alguém para conversar."

"Ela parece muito melhor."

"Mas talvez ainda devêssemos manter um olho sobre ela por um tempo, só por precaução."

Pamela retornou para a estação e simplesmente se deixou cair em um banco, apesar dos ferimentos terem sumido e seu ombro estar melhor, ela estava completamente exausta e com fome.

Mas ela tinha decidiu ser boazinha, pelo menos por aquela noite, então se perguntou onde poderia conseguir alguma coisa para comer, quando olhou para cima e viu James sorrindo para ela com um pedaço de torta. Ela não sabia por que, mas sorriu de volta.

"Posso me sentar?" Perguntou o menino.

"O chão é livre. Não vou matá-lo por isso. Especialmente se a torta for para mim."

"Achei que você estaria com fome. Onde você estava?"

"Hero's Duty, lutando contra alguns Insetrônicos."

"Você tem coragem. Gosto de ver o jogo de fora, mas fiquei morrendo de medo a primeira vez que entrei lá, mesmo sem os Insetrônicos."

"Que nada. Você é que é muito medroso." Ela disse.

"Talvez você tenha razão." Ele respondeu, sincero.

"Quem é você e o que você fez com o meu irmão?" Pamela brincou.

"Eu só... Espera, você disse o irmão?"

"Disse. Olha, eu sei que não temos nos dado muito bem, crescemos em lados opostos de uma batalha eterna e aprendemos o pior um sobre o outro, mas se vamos realmente ficar aqui, eu queria que nós pudessemos esquecer tudo e começar de novo. O que você acha?"

"Eu ia perguntar a mesma coisa." Ele sorriu e ficou surpreso quando a irmã o puxou para um abraço apertado.

Quando ela finalmente o soltou, sua expressão ficou séria novamente.

"Só não espere ver o meu lado bonzinho o tempo todo."

"Nunca esperaria tamanho milagre." Ele brincou. "Mas o que fez você mudar de ideia?"

"Eu acho que eu só precisava de alguém para conversar."

"Acho que nós dois precisávamos. E para onde vamos agora?"

"Hoje? Vá para onde você quiser, eu estou tão cansado que não saio daqui por nada no mundo. Boa noite, até amanhã, maninho."

"Boa noite, Pammy. Nos vemos em Sugar Rush amanhã!"

Ele ia indo embora, mas ela chamou-o de volta.

"Só mais uma coisa Jay-Jay!"

"O que?" Ele virou-se de volta.

"De agora em diante, me chame de Clarion." Ela sorriu marota.

Ele sorriu de volta.

"Então boa noite, Clar. Tenha bons sonhos."

"Pra você também, Jay."

Assim que ele sumiu de vista, a menina tirou um espelho da mochila e verificou sua aparência. Era a mesma de costume, exceto que ela parecia mais magra e seu cabelo estava mais curto e mal cortado. Na verdade, ela gostava dessa nova aparência, exceto que devia arrumar aquele estrago, e arrumar roupas novas. Deixaria o cabelo crescer mais um pouco, mas não tão longo quanto ele estava antes, apenas o suficiente para ela manter uma pequena trança, era mais fácil de evita acidentes com o cabelo mais curto.

Não que ela fosse do tipo que ligava para a aparência, na verdade, era algo que não importa muito. Suas roupas eram remendadas e, geralmente mais masculinas do que as que ela estava usando no momento, mas ela,na verdade preferia assim. Suas unhas eram curtas e quando não estavam quebradas estavam roídas, de vez em quando com um esmalte leve, mas esmaltes não duravam por muito tempo em seus dedos. Seu cabelo era raramente penteado ou arrumado. Mas uma nova vida requeria um novo look, e ela iria cuidar disso no dia seguinte.

Ou pelo menos ela pensou que fosse.


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