Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 41
Reencontro e Revelações.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente bonita♥
Então, para começar, quero agradecer as cats Diana Malik (Directioner? Me beija ahsuah) e a Talita Gonalves, pelas recomendações divas que me mandaram, eu simplesmente amei as duas, obrigada suas lindas.

Eu demorei? Acho que não, mas adivinha o principal motivo? Isso ai, vocês...

Bom, o capítulo pode estar um pouco confuso, mas TUDO vai se organizar logo, a historia ainda não acabou, e tem muitas coisas para acontecer até o capítulo 44, ou 45.

Bom, leiam o capítulo o quem tiver uma ideia para o nome me diga, como diria a Balli, quem tiver o nome melhor, eu dou um spolier sobre o próximo capítulo u.u

Talita e Diana, capítulo para vocês lindas ♥
Boa leitura...



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Talvez o destino, o mundo e todas as pessoas que me rodeiam tenham mesmo ódio de mim. Eu fui obrigada a passar essas duas semanas em prisão domiciliar, não é tão ruim, não se prisão fosse em minha casa.

Minha mãe queria que eu fosse para algum tipo de reformatório, mas os policiais disseram que não era preciso, e que eu só poderia sair quando eles viessem me buscar para fazer os serviços, eu ainda tinha uma coisa chata presa no meu tornozelo.

Até parece que eu iria sair correndo de dentro de casa gritando um “foda-se” para todo mundo e dizendo que os policias eram idiotas.

Eu apenas ficava em meu quarto esperando os policiais me buscarem, eu fazia o serviço, e voltava para casa novamente.

Essa era minha rotina, e era a que eu ficaria por mais duas semanas. Eu não falava com ninguém. Depois que sai do hospital, as únicas pessoas que eu mantive contado foram com as de minha casa, apenas.

– Emily, a mamãe mandou avisar que o almoço está pronto! – Lara disse aparecendo na minha porta.

Quando voltei do hospital foi tudo normal, minha mãe ainda me odeia, mas fazer o quê. Mesmo eu sendo inocente nos dois casos, ela ainda me odeia por algum motivo. Mas nada que eu aguente por algumas semanas.

Eu estava sem celular, então não podia falar com o David, e toda vez que eu conseguia um telefone, o dele estava ocupado.

– Já vou – Levanto da cama jogando o livro do lado.

Fecho a porta do quarto, e vou descendo as escadas.

– Você está bem?

– Ai que susto, Lara! – Digo, ela havia aparecido do nada. – Sim, eu estou super bem.

– Ótimo. – Diz ela e continua andando. Garotinha estranha.

Eu havia contado a minha mãe sobre o que o Félix disse da Lara, ela apenas me chamou de idiota por não ter perguntado a ela. E eu a mandei ir se ferrar mentalmente. Tá, eu disse alto.

Chego à sala de jantar e sento ao lado da Lara.

– Bom, podem se servir – Minha mãe diz.

Pego um dos pratos e começo a colocar a comida. Assim que termino, começo a atacar o prato, estava mesmo com fome.

Ninguém se pronunciava na mesa, era toda vez assim, minha mãe insistia em me olhar como se quisesse levantar da mesa e me matar ali mesmo, eu queria saber o porquê de tanto odeio. Mas nada que eu não sobreviva.

– Então Emily, como anda os serviços? – Pergunta ela. Depois de mastigar e engolir a comida, respondo:

– Normal, muitas paredes para pintar, banheiros para limpar e tudo o mais.

– Nada do que merecido. – Reviro os olhos.

– Por que me odeia? – Pergunto a fitando. Ela fica em silêncio por segundos.

– Ela não te odeia... – Lara diz.

– Lara, você ainda tem muito que aprender nessa casa... – Digo.

– Eu sei de muitas coisas Emily, eu sei que a mamãe não gosta tanto de você quanto gosta de mim, porque ela me disse que você matou o seu namorado. – Entreabro a boca e fito minha mãe.

– Você disse isso? – Pergunto perplexa.

– Não é a verdade? – Ela questiona.

– Não, você sabe que não. Você estava na hora do julgamento, viu que quem fez tudo foi o Félix, qual o seu problema?

– O meu problema é você.

– Mas o que foi que eu fiz?

– Você fez tudo Emily, tudo que não deveria fazer.

– Você sabe a verdade, só tem medo de assumir que eu não fiz nada por ser orgulhosa...

– Eu não sou orgulhosa.

– Então admita que não fui eu, você sabe que não foi.

– Eu não vou falar nada.

– Tudo bem, continue com o seu orgulho inútil que não vai te levar a lugar algum. – Retruco deixando a mesa e indo para o quarto.

Estava mesmo difícil passar esse tempo com ela, por mais que eu tenha passado anos, parecia que depois de todas essas semanas, com tudo que rolou, está mais difícil do que nunca morar com ela.

Eu esperava que depois de que eu assumisse que foi o Felix, doasse o sangue para o David, e não arranjar mais encrenca, a nossa relação fosse pouco mesmo conturbada, mas parece que quanto mais o tempo passa e mais a verdade vem à tona, ela me odeia mais ainda.

Mas tento me importar cada vez mesmo com isso.

Sobre o Félix... Depois que ele foi preso não recebo uma noticia se quer dele, mas não que isso seja ruim, muito pelo contrario, cada vez é melhor saber que ele talvez tenha me deixado em paz, pelo menos por agora que está preso.

Mas como ele é o Félix, e sempre tem uma carta guardada na manga, eu não posso relaxar demais.

[...]

Estava quase dormindo quando alguém bate na porta do quarto fazendo-me despertar, levanto e vou cambaleando até a porta.

– O que é? – Questiono observando a Carmen parada na porta.

– O policial já está ai embaixo, trate de não se atrasar.

– Fica tranquila, estou mesmo com muita vontade de sair daqui! – Digo e bato a porta.

Volto para a cama e me jogo nela, fico alguns segundos fitando o teto e depois levanto indo para o guarda-roupa.

Visto uma roupa qualquer para a ocasião de empregada e saio do quarto. Desço as escadas e quando chego à sala encontro os policiais.

– Boa tarde senhorita Moore! – Uns dos policiais dizem.

– Oi! – Respondo. Minha tarde não estava nada boa para que eu desejasse de volta.

– Vamos? – Ele pergunta mais uma vez.

– Tenho outra escolha? – Pergunto.

– Não! – Sorrio forçado e vou até eles, saio de casa sem olhar para a minha mãe, mas não precisava ir com uma imagem ruim na cabeça.

Entro no carro e eles entram depois. O que estava no volante dá a partida e já estávamos a caminho do meu próximo lugar de serviço.

[...]

Ficamos um bom tempo no carro, estava demorando mais do que os outros dias, e aquilo estava me incomodando.

Olho com indiferença para os policiais que apenas me olham sem qualquer expressão no rosto.

– Tudo bem, eu cansei. Para onde estamos indo? – Pergunto.

Uns segundos depois trocando olhares, o que estava ao meu lado responde:

– Estamos indo para o presídio! – Arregalo os olhos assustada com a sua resposta.

– Como assim presídio?

– Você vai para o presídio, só isso.

– O que foi que eu fiz? – Pergunto quase gritando.

– Calma garota! – Diz ele – Vai apenas conversar com uma pessoa! – Franzo o cenho.

– Então eu não vou ser presa?

– Tem motivos para isso?

– Que eu saiba não!

– Então pronto! – Ele volta a se concentrar nos colegas.

– Mas... Com quem eu vou conversar? – Pergunto ainda curiosa.

– Quando chegar lá você verá! – É o que ele diz.

Franzo o cenho e tento esquecer um pouco isso. Eu poderia estar indo ao encontro de qualquer pessoa, com a juíza, com algum delegado, ou até mesmo aquele que sempre tem uma carta na manga, o Félix!

Ele pode está tramando algo, e ele pode ter me chamado para isso. Mas se ele pensa que dessa vez vai me convencer de algo, ele se engana.

Passaram-se uns bons minutos e chegamos. Saímos do carro e andamos em direção a grande estrutura em nossa frente, lá se encontravam dos maus aos piores delinquentes. E Félix era um deles.

Entramos e eles me levam para uma sala com uma mesa e duas cadeiras.

– Fique aqui Emily, voltaremos logo.

Umas das paredes eram de vidro, e tinha policiais observando de lá, e tinha um na porta também.

Demoraram uns dois minutos, até a porta ser aberta. Fico olhando esperando alguém entrar. Até que o Félix entra.

De primeira meu corpo se paralisa e meu coração dispara, minhas mãos começam a soar, eu estava nervosa e com medo, mesmo estamos rodeados de policiais.

Ele anda até mim, ele tinha uma marca no braço, provavelmente do tiro que levou, ele tinha algemas na mão, o policial o trás até mim e ele senta na cadeira.

– Vai me deixar com essa algema? – Pergunta ele.

– Algo contra?

– O que acha que eu vou fazer? Fazer mágica e uma arma vai aparecer aqui do nada e matar a Emily? – Ele pergunta debochado.

O policial anda até ele e tira a algema.

– Vocês têm vinte minutos. – Ele sai de lá e fica na porta de olho na gente.

– Olá Moore! – Engulo em seco e o fito.

– Oi Félix.

– Estava com saudades... – Ele sorri sem mostrar os dentes.

– É uma pena que essa sua saudade não é correspondida!

– Olha, ela veio cheia de respostinhas... – Respiro fundo.

– Félix diz logo o que você quer. – Ele ri.

– E por que eu iria querer algo? – Reviro os olhos.

– Você me chamou aqui, é claro que quer algo.

– Fiquei sabendo que o David ficou vivo. - Meu corpo congela, hesito, ele observa minha reação e ri – Isso é ótimo... – Diz irônico.

– Quando vai dizer o que quer?

– Fiquei sabendo que você doou sangue para ele, fiquei sabendo de tudo... – Apenas o observava – Agora a garotinha que era a vilã no começo virou a mocinha boazinha que faz tudo por quem ama, não é?

– Não é nada disso!

– Não? Emily, você não é mais a mesma, você não é aquela que não ligava para as regras, que tinha sempre a resposta na ponta da língua, que batia nos outros sem dó nem piedade... – Ele dá uma pausa – A que roubava, e a que mata o próprio namorado.

– Todos sabem que foi você, e também Félix, eu nunca fui essa Emily que você está dizendo, você me fez ficar desse jeito, por medo, medo de me machucar, o que eu escolhi? Ficar do seu lado mesmo depois de ter matado o meu namorado, mas eu não sou e nunca mais vou ser essa outra Emily. Cansei de ser controlada por você.

– Você nunca foi controlada por mim, você sempre fez o que quis.

– Porque você mandava! – Ele ri.

– Eu nunca mandei você assaltar nada, você sempre fez o que quis.

– O que é que isso tem a ver?

– Raciocine comigo, se eu quiser... Você vai presa, eu apenas digo o que você já fez. – Ele sorri, reviro os olhos.

– Tá Félix, chega de drama! Fala logo o porquê de você ter me chamado aqui, diz o que quer que eu tenho mais o que fazer! – Digo já com raiva. Ele sorri novamente.

– Só quero te dizer a verdade e deixar um aviso... – O que ele me diz me deixa intrigada, franzo o cenho.

– O quê? – Arqueio uma das sobrancelhas. Ele continua com os sorriso nos lábios.

– Sabe Emily... São tantas as coisas que você não sabe de mim... – Reviro os olhos. – Calma, mal comecei a falar.

– E já quero que pare – Digo.

– Tudo bem, não quer ouvir... Eu não digo – Ele esboça um sorriso irônico.

– Tá! Diz logo.

– Não sei por onde começar... É meio complicado tudo isso.

– Que tal pelo começo? – Sorrio.

– Menos gracinha Moore, tenta ser adulta uma vez na vida.

– Olha quem fala! – Reviro os olhos mais uma vez.

– Você sabe que eu tenho vinte e um.

– Mas se comporta como um de sete. – Ele sorri.

– Chega! – Diz ele, sério.

– Félix, o tempo está passando, adianta, por favor.

– Eu... eu não sei como dizer isso.

– Arranje um jeito mais rápido.

– Mensagens... As mensagens que você recebia?! – Franzo o cenho.

– Mensagens? – Ele assente – Que mensagens?

– Umas mensagens idiotas.

– Eu nunca recebi mensagens idiotas.

– Mensagens de “amor” Moore – Ele diz fazendo as aspas no ar.

Começo a pensar quais eram as mensagens e logo lembro que recebia várias há algum tempo.

– Lembrei... – Digo sorrindo – Eu achava idiota! – Continuo sorrindo.

– Vai achar mais idiota ainda... – Franzo o cenho.

– O quê? – Continuei sem entender.

– Calma, não é tão fácil como você pensa.

– O Félix achando as coisas difíceis? Algo de errado aqui.

– Eu que te mandava aquelas mensagens... – Hesito.

Não sabia o que falar, não sabia nem como me mover depois que eu escutei aquilo.
Então esse tempo todo e era o Félix que mandava tudo aquilo? Era impossível, não tinha como ele ter me mandado aquelas mensagens, ele me ameaçava de tudo e nas mensagens dizia que sentia algo por mim, isso é estranho.

Estava tudo tão confuso.

– O quê? – É a única coisa que eu consegui dizer quando sai do transe.

– Você ouviu, eu não repetir. – Ele diz mais uma vez sério.

– Por que fez isso? – Pergunto.

– O que dizia nas mensagens?

– Que você me admirava por ser forte e que sentia algo forte por mim, não faz sentido, você queria me matar e sentia algo forte por mim? O quê? – Ele fica alguns segundos em silêncio.

– É complicado, Emily, é que... Eu não te amo, fique tranquila... – Solto um suspiro aliviada.

– Ótimo! – Digo.

– Mas já te amei. – Fico perplexa. Eu não estava escutando aquilo, aquilo era impossível.

– O quê? Você é louco? O que deu em você? – Ele franze o cenho.

– É isso mesmo, eu gostava de você tinha um tempo, quando você se juntou com a gente no grupo, e por eu ter uma queda por você foi mais um dos motivos para que eu matasse o Guilherme. – Fico paralisada, não acredito no que estava ouvindo.

– Você... você é louco? Sabe o que você fez? Você matou uma pessoa por ciúmes.

– Emily, você pensa que sabia de tudo, foi por isso que eu disse que não me conhecia, e que não conhecia o Guilherme, ele sabia que desde o inicio eu sentia uma merda de algo por você, e ele também falava coisas comigo, ele me dizia para eu me afastar de você.

– E por causa disso decidiu matá-lo? – Grito.

– Não! – Ele grita em resposta. – Já fizemos muitas coisas que você não tem nem ideia, o Guilherme ia contar tudo a policia, mas eu não queria isso, era claro que eu queria ficar livre, mas eu não sei bem se foi por medo de ser preso ou se foi por medo de que ele ficasse com você. – Não estava acreditando em nada que estava ouvindo.

– Você me bateu, você iria me matar, e agora diz que me amava?

– Eu não te amava mais, eu fiquei ódio de você. Eu ainda tenho ódio de você, mas sim, era eu que te mandei as mensagens, mas só foram umas duas, eu não mandei mais, eu não sou tão idiota assim, eu era fascinado por sua coragem quando eu falava algo e você se mantinha forte, por ser tão você. Mas isso não importa mais, acabou, não foi? Eu estou preso e você está fazendo serviços comunitários. Eu já te magoei muitas vezes, mas eu não vou pedir perdão, não me arrependo de nenhum tapa que te dei.

– Você é louco?

– Nem sei como te amei um dia, você não passa de uma vadia... – Levanto minha mão indo em direção ao rosto dele dando um forte tapa. – Por que fez isso sua idiota?

Ele põe a mão por cima do rosto.

– Você merece muito mais, sinto nojo de você, eu sinto nojo em saber que um dia você gostou de mim, eu sinto nojo... Você é um idiota, não passa de um psicopata. Você merece morrer aqui dentro Félix. – Ele não diz nada – Sabe o mal que causou? Sabe o tanto de pessoas que você deixou tristes? O tanto de pessoas que você fez sofrer por dias? Por causa de ciúmes? Você é um idiota... – O policial entra e vem para perto de nós me segurando.

– Você não pode bater nele.

– Eu quero matá-lo, só isso... – Grito.

– Leva essa louca embora. – Félix diz.

– Escuta aqui Félix, você ainda vai pagar muito caro por tudo isso que fez... – O policial me puxa para fora da sala.

– E o aviso? Não quer? – Estava na porta, e viro-me de volta para ele. – Um dia eu vou sair daqui, e nunca se sabe o que pode acontecer... Só toma cuidado... – Ele sorri e o policial me tira da sala.

– Você não ouviu o que ele disse? Ele me ameaçou! – Grito.

– Fique tranquila, ele demorará muito de sair daqui, não tem com o que se preocupar.

– Mas... – Ele me interrompe.

– Vamos! Você tem que fazer o trabalho... – Diz ele, e em seguida me guia para encontrar com os outros policiais.

[...]

Fiquei o dia todo pensando no que o Félix me disse, e enquanto pensava algumas vezes lágrimas escapavam involuntariamente.

Como eu sou idiota!

O Félix todo esse tempo quis me matar, bater, não sei, porque eu fiquei com o Guilherme ao invés dele. Eu não sabia que as mensagens eram dele, não tinha como ser, as palavras eram fortes demais para sair do Félix, ele era tão não sentimental, e só de pensar que um dia me amou, é de dar nojo de ter o conhecido.

Eu simplesmente queria voltar o tempo e consertar tudo, mas todos querem isso... Sempre tem algo que queremos consertar, algo que deveria ser de um jeito, mas por um erro seu acaba sendo de outro muito diferente.

E eu cometi muitos erros, só queria uma chance de conserta-los...

[...]

Terminei com o trabalho à noite, era mais ou menos umas oito horas quando fiz tudo, mas só de pensar que ainda terei que fazer isso durante mais dias... Mais do que merecido.

Estava louca querendo ir para casa, queria deitar e tentar absorver tudo o que aconteceu hoje, tentar encaixar as peças e de alguma forma aceitar a verdade.

Vou até os policiais que ficavam comigo até eu terminar os trabalhos.

– Terminei tudo, será que posso ir para casa agora? – Questiono suspirando de cansaço.

O policial me olha de cima a baixo e volta ao meu rosto.

– Terminou tudo mesmo?

– Sim! – Respondo – Se quiser pode ir lá ver, mas só me leve para casa.

– Tudo bem, entre no carro, já vamos! – Eles entram e eu vou no banco de trás.

Eles foram conversando enquanto eu viajava em meus próprios pensamentos. Estava tudo tão confuso.

[...]

Depois de uns quinze minutos eu chego a minha casa. Saio do carro acompanhado por um dos policiais, vamos até a porta e ele toca a campainha.

– Está cansada? – Ele pergunta.

– Imagina... Faça tudo que eu fiz hoje e me diga se cansa, ou não. – Reviro os olhos.

– Calma lá princesinha... É apenas falta de assunto.

– Não temos que ter assunto... – Minha mãe abre a porta.

– A sua filha está entregue.

– Obrigada! – Ela abre um sorriso, como se estivesse feliz em me ver.

O policial sai e ela fecha a porta.

– Como foi? – Pergunta, eu a fito e depois respondo:

– Desde quando se importa comigo?

– Estou apenas tentando fazer um papel de mãe.

– Pois não tente, isso não funciona com você. – Vou em direção as escadas.

– O jantar está pronto – Diz ela.

– Não estou com fome, só quero descansar.

– Levarei para você.

– Não precisa. – Digo e continuo subindo as escadas.

Chego ao quarto e jogo-me na cama.

Estava cansada, confusa, e querendo que tudo aquilo acabasse o mais rápido possível.

Eu não aguentava mais, e queria logo estar livre de tudo. Precisava ver e conversar com o David, ele nunca fez tanta falta como está fazendo agora, como eu não posso sair de casa, a única coisa que posso fazer... É esperar, esperar para ver como ele está, e se está sentindo a mesma saudade que eu estou.

Preciso dele, como nunca precisei antes...


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Notas finais do capítulo

Erros? Digam-me, to com preguiça de corrigir o capítulo, então, gostaram da "surpresa"? Eu tava pensando nisso tem muito tempo, e também algumas leitoras já pensaram nessa possibilidade, parabéns para vocês u.u

Acalmem-se as que ficaram confusas, ainda explicará tudo.

Agora uma perguntinha rápida e direta, sem enrolações, alguma leitora aqui se importaria se em algum capítulo tiver sexo? u.u Sou direta e sem enrolações...
Respondam-me. hehe.

Bom, é o seguinte, eu não sei quando eu vou postar nessa semana, apesar de que minhas aulas já acabaram o/
Eu fiquei em prova final, então me desejem sorte u.u ahsuha.

Bom, um nome para o capítulo? É isso ai, beijos e até o próximo... Respondam a minha pergunta.