Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 42
Matando a Saudade.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, como vocês estão? Eu estou ótima, obrigada por perguntar haha.
Tenho que parar com isso.
Muito bem, agradeço as que me derem ótimos nomes para o capítulo passado, todos foram ótimos, mas eu escolhi o que eu mais achei a cara do capítulo, e dei um mini spolier sobre esse capítulo haha.
Como vocês são safadas, todas vocês querem cenas hots... Vão tirar minha inocência ahsuah.
Bom, eu achei o capítulo legal, e ao mesmo tempo acho que poderia ter sido melhor, mas aqui está.
Boa leitura ♥



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Finalmente, depois de muito trabalho as duas semanas passaram. Sim, as duas semanas simplesmente passaram, e eu faltava sair pulando pela rua. Bom, foi mais ou menos isso que eu fiz.

– Acabou! – Grito quando chego em casa – Finalmente acabou – Começo a pular pela sala, todos que estavam ali, minha mãe, minha irmã, minha avó, até o gato e o idiota, mais conhecido por Brian, começaram a me encarar com o cenho franzido.

Eu ignorei e continuei pulando e gritando.

– Por favor, gente, vocês não estão sabendo? Acabaram as minhas duas semanas! – Grito mais ainda, e todos tampam os ouvidos.

– Tudo bem Emily, nós já entendemos que você está superfeliz por que passaram as duas semanas, mas ainda queremos ouvir. – Diz minha mãe.

– Acontece que você não entende. – Grito – Acabaram as minhas duas semanas, isso é... Simplesmente perfeito, eu vou poder ver o David... – Coloco a mão sobre a boca.

Tarde de mais!

– Ah! – Diz Lara – Agora entendemos tudo. – Assim como todos os outros, ela sorri.

– Agora está tudo explicado, essa alegria toda é para ver o namoradinho. – Minha mãe diz.

– Ele não é meu namorado. Quantas vezes vou ter que dizer isso? – Grito.

– Bom, de acordo com a cena que você fez agora e pelo motivo que foi feito a cena. Isso significa que você está feliz porque vai poder ver o David. - Reviro os olhos.

– Não é nada disso, não exagere, eu só quero conversar com ele.

– Sei... – Todos dizem juntos, e todos usam sarcasmo.

– Parem com isso, eu vou subir, tenho que sair... – Vou subindo as escadas.

– Para ver o David? – Minha mãe grita.

– Sim, temos umas coisinhas para acertar. – Sorrio e continuo subindo.

Assim que chego ao quarto jogo-me na cama.

Finalmente eu estava livre de tudo, agora eu estou inocentada, apesar de que como eu fui “cúmplice” foi para a minha lista de antecedentes criminais, mas não é nada que eu não supere.

Agora eu finalmente poderia recomeçar minha vida, mas só porque eu iria recomeçar, não significa que eu vou esquecer tudo. Só queria tentar me livrar de tudo aquilo que me prende ao passado, afastar má lembranças e seguir em frente.

Todos esses dias e eu não tive contato com ninguém do internato ou que não seja da minha família.

Não tenho noticias do Luther, da Renata, do David nem do Félix.

Sobre o que aconteceu entre nós dois há alguns dias, foi bem confuso, eu não sei se ele pediu para falar comigo novamente, mas mesmo que ele quisesse, eu não iria querer olhar mais para ele, ele me deixou tão confusa.

É estranho saber que o Félix, logo o Félix, um dia gostou de mim, e mesmo que ele tenha gostado, ele fez tudo aquilo comigo, fazendo-me sofrer mais do que já havia sofrido nessa vida.

Não contei a ninguém o que ele disse, mas ninguém precisava saber, pelo menos não até agora, porque eu realmente não sabia como contar que o Félix gostou de mim, mas eu prefiro esquecer, e quanto mais eu tento esquecer, mas eu me lembro... Complicado.

[...]

Eu havia dormido a tarde toda, eu estava muito cansada, foram duas semanas, de domingo á domingo trabalhando, então eu merecia um descanso antes de ir visitar o David, se é que a mãe dele vai deixar que eu entre em sua casa, e eu espero que sim, porque eu preciso muito saber do David.

Levanto da cama indo direto para o banheiro, tomo um banho que demorou um pouco, assim que saio olho no celular, e já era sete da noite, dormi demais.

– Emily? – Escuto Lara me chamar.

– Entre! – Digo e vou direto para o guarda-roupa.

– Vai sair? – Questiona vindo para perto de mim.

– Sim, eu disse que iria sair.

– Vai ver o David? – Pigarreio e continuo procurando uma roupa.

– Se ele quiser me ver, sim...

– Vocês são namorados?

– Lara! – Repreendo-a.

– O que foi? Só estou curiosa.

– Não estamos namorando.

– Então, porque vai vê-lo?

– Ahn... Porque sim.

– Porque sim, não é resposta. - Ela cruza os braços me encarando. Só podia ser minha irmã.

– Lara, por favor, cale a boca e vem me ajudar a encontrar uma roupa.

Sim, minha irmã entendia mais de moda do que eu, às vezes, quando eu ia sair, quem escolhia as roupas era ela, um dom muito útil para mim, e ela tinha apenas nove anos.

– Que tal esse? – Ela levanta um short e uma blusa em minha direção.

– Isso?

– Por favor, não vem com aquela Emily chata agora. A roupa está bonita. - Olho mais uma vez para a roupa escolhida pela minha irmã.

– Tudo bem, vou experimentar.

Pego a roupa e começo a vestir, não era uma roupa muito arrumada, era uma coisa normal, gostei do que refletia no espelho.

– Ficou linda, agora pode ir visitar o David.

– Você é chata! – Digo.

– Mas você ama. – Ela sai do quarto e me deixa rindo sozinha, termino de me arrumar e desço.

Chego à sala e todos estavam lá, assistindo um filme qualquer na TV. Passo por eles sem dizer nada.

– Já vai sair? – Minha mãe pergunta.

– Sim, vou visitar... Amigos. – Sorrio.

– Sei bem que amigo é esse, mas tudo bem por tanto que volte as onze, está tudo certo. – Sorrio irônica.

– Querida mãe – Digo com ironia —, eu não voltarei hoje.

Saio de casa, pego o táxi mais fácil e vou a caminho da casa dos Carter.

[...]

Minutos mais tarde, e eu já estava no grande portão de entrada. Toco a campainha, e a mesma mulher que serviu a mesa há algumas semanas, é a que vinha até atender.

– Boa noite, querida! –Ela diz, sorrindo.

– Boa noite... – Sorrio – O David está? – Ela desvia o olhar algumas vezes, pensativa, como se estivesse preocupada, e depois diz:

– Está sim, gostaria de falar com ele agora? – Assenti.

– Sim, de preferência agora mesmo. – Ela sorri e abre o portão.

– Ele está no quarto... – Entro e a sigo até a porta que dava passagem para a sala.

– A Marcela e o Gregori, estão ai? – Pergunto preocupada.

– Acabaram de sair, para sua sorte... – Ela ri – Ela proibiu a sua entrada aqui, mas como eu sei que é importante, ela não precisa saber. – Começo a rir.

– O quê? Ela fez mesmo isso?

– Sim, mas eu aguento mais uma reclamação, sei que o David ficaria feliz em te ver agora. – Sorrio, entramos e paro no meio da sala. – Quer que eu chame-o? – Pergunta.

– Não, obrigada! Eu quero fazer uma surpresa. – Sorrio.

– Uma ótima surpresa... – Ela diz e sai da sala.

Respiro fundo e ando até as escadas, subia sorrindo para as paredes, eu estava parecendo uma idiota, mas eu sou uma, então não há nada de estranho nisso.

Assim que chego à porta do quarto dele, respiro fundo mais uma vez, e bato.

Ele diz um “entre”, e assim eu faço, assim que entro, seu olhar cruza com o meu, e um sorriso - bem idiota - toma conta dos nossos lábios.

Como eu estava feliz, e como isso é clichê.

Era tão bom saber que ele estava bem, que mesmo depois do que aconteceu com ele por minha culpa, ele ainda sorri para mim.

Ele estava sentado na cama, depois de mais alguns segundos, eu tomo coragem e vou até ele.

– Oi! – Digo, ele continua sorrindo e depois me responde.

– Oi! – Ficamos alguns segundos trocando olhares e depois eu quebro o silêncio.

– Tudo bem? – Pergunto.

– Que bom que está aqui... – É o que ele me responde – Pensei que tinha se esquecido do seu velho amigo. – Dou risada, sento ao seu lado.

– O quê? Impossível, eu estava pirando para poder vim te ver. – Tenho que aprender a controlar as coisas que eu digo.

– Era de se esperar... – Reviro os olhos rindo – E eu estava pirando para poder te ver também... – Trocamos mais sorrisos, aquilo estava me dando nojo, ao mesmo tempo em que me deixava feliz.

– Ainda dói? – Pergunto tentando não levar o outro assunto a diante.

– Às vezes sim, mas não é de fazer muito drama, só quando faço algum esforço muito pesado.

– Desculpe-me, eu sei que tudo isso é culpa minha.

– Já conversarmos sobre isso, e não é culpa sua.

– Até parece que você recebeu um tiro por causa de outra pessoa.

– Vamos parar com isso, certo, eu já estou melhor, e você?

– Você ainda está com machucados, aposto que foi por causa dos chutes e socos que vocês trocaram, ainda dói?

– Emily, para com isso, eu estou bem sim. Mas eu quero saber de você?! – Sento na cama.

– Eu estou bem, fiz os serviços que acabaram hoje e estou livre. – Sorrimos.

– Que bom, tem falado com o Félix? – Hesito.

– Ahn... É eu falei com ele sim.

– E sobre o que falaram? Ele te ameaçou?

– Nada de mais, é só o Félix fazendo as coisas de sempre.

– Então está tudo bem?

– Sim, está tudo ótimo.

O silêncio voltou a reinar o quarto, ele não dizia nada enquanto eu também não sabia como puxar assunto. Mas aquilo estava me incomodando, então eu invento qualquer coisa.

– E então, o que aconteceu nessas duas semanas? – Pergunto sorrindo.

– Nada de mais, eu e o Luther voltamos a nos falar, e minha mãe está grávida. – Começo a rir.

– Eu sei, foi por isso que ela não pôde doar sangue.

– Por que está rindo? – Ele pergunta com um sorriso.

– É engraçado saber que seus pais ainda... Você sabe.

– Não é engraçado, é nojento. – Rimos.

– Agora você terá que aprender a trocar fraldas.

– Para isso tem minha mãe e o meu pai, não nasci para isso.

– Seja grato, ela fez isso por muito tempo.

– Eu sou grato, e gato. – Começo a rir da "piada" e eu dou um tapa em seu ombro.

– Mas então... Ainda está de “folga”? – Pergunto depois de alguns segundos em silêncio.

– Minha mãe não me deixa sair desse quarto, sair dessa cama, ela acha que eu estou quase morrendo, então estou preso nessa casa tem duas semanas.

– Tá de brincadeira?!

– Não mesmo... – Ele revira os olhos.

– Eu entendo, mas ela está certa, com certeza se você puder sair daqui, já vai inventar de fazer coisas erradas.

– Não, de uns dias para cá eu estou comportadinho... – Um sorriso safado surge em seus lábios.

– Até demais... – Dessa vez eu abro o sorriso, ele se inclina para cima de mim.

– Estava com saudades... – Sorrimos.

– Eu também... – Ele se inclina mais um pouco.

– Como é que se mata a saudade?

– Aproveitando cada segundo juntos... – Ele vem mais um pouco para cima de mim.

– E como você quer aproveitar esses segundos? – Sorrio.

– Como você quiser. – Ele coloca a mão em meu queixo e olha em meus olhos.

– David, o seu jantar está aqui... – Olhamos para a porta e a empregada que havia me trazido para dentro de casa, trazia uma bandeja de comida, olho para David que revira os olhos.

– Paulina, quantas vezes vou ter que dizer: bata na porta antes de entrar? – Ela sorri envergonhada.

– Desculpe-me, David, não sabia que estava ocupado com a Emily.

– Da próxima vez bata... - Ele bufa.

– Desculpe, eu não queria atrapalhar nada. - Ela diz, olhando para o chão.

– Está tudo bem, só não faz mais isso. Eu não quero comer.

– Mas o que eu faço com esse jantar? – David balança a cabeça negativamente sorrindo.

– Leve para a cozinha, eu comi não faz nem uma hora, não estou com fome.

– Mas sua mãe... – David a interrompe.

– Por favor, não quero comer.

– Tudo bem, mas se a senhora Marcela reclamar, direi que a culpa é sua.

– Está certo, pode ir dormir, não vou precisar mais de sua ajuda por hoje.

– Tem certeza?

– Absoluta, se precisar de algo... – Ele me fita – Tenho a quem correr. – Reviro os olhos.

– Então está tudo bem, eu vou dormir, estou mesmo muito cansada... – Ela vai em direção da porta, e eu vou atrás dela.

– Boa noite, Paulina! – Desejo a ela.

– Boa noite, Emily... – Fecho a porta, trancando-a.

Viro de costas para a porta e encosto-me a ela. Observo David se levantar da cama andando em minha direção, meu coração do nada dispara.

– Posso saber o que pretende fazer trancando a porta? – Sorrio.

– Garanto que minhas intenções são inocentes. – Ele sorri.

– Isso é sério? – Ele estava a centímetros de distancia de mim.

– Garanto que mais inocentes que as suas, elas são...

– Garanto que não. – Sua mão vai para a minha cintura.

– Quer apostar? – Olho em seus olhos, ele sorri sem mostrar os dentes. – Dou o que você quiser se eu perder. – Aquele sorriso safado volta a tomar conta de nossos lábios.

– Para com isso.

– Isso? O que seria isso? – Continuo com o mesmo sorriso.

– Você sabe... essa provocação toda.

– Se não consegue se controlar – passo a mão por seu pescoço e logo tiro –, problema seu.

– Não faz isso... – Ele ri.

– O quê? – Sorrio – Isso? – Levo meu rosto para mais próximo do seu, beijo no canto de sua boca e depois mordo o lóbulo de sua orelha.

Afasto-me e observo ele abrir os olhos sorrindo, ele me fita e depois diz:

– Chega de enrolar... – Ele diz por último antes de me beijar.

Sua mão que estava em minha cintura me puxa para mais perto, colando nossos corpos e sua mão passeava por cada parte dele. Com minhas mãos em seu ombro, coloco uma das em seus cabelos mergulhando-as entre aqueles fios negros e lisos.

Não era um beijo rápido, nem lento, era apenas mais um dos beijos do David que me faziam deseja-lo mais ainda, e por trás de todo aquele beijo meio calmo, existia desejos e malicias, mas também tinha carinho. O que era correspondido por mim.

Dessa vez eu estava disposta a fazer tudo para ser dele, eu queria pelo menos por um momento ser do David. E pelo que era obvio, ele deseja o mesmo.

Não demorou muito para que ele me começasse a dar passos nos levando para a cama, quando chegamos ao limite ele senta na cama e eu sento em seu colo, continuamos com os beijos e ele ia deitando.

– Ai, ai... – Ele geme de dor, eu levanto assustada.

– David? Você está bem? Ai meu Deus... – Ele começa a rir.

– O que você está fazendo seu idiota?! – Coloco a mão no peito assustada e ele continua rindo. – Você é um idiota David! – Levanto, ele também levanta.

Ele segura meu braço e me puxa de volta.

– Eu sei que você quer... Nem adianta fugir. – Ele segura meu braço.

– Nunca mais faça isso comigo... – Digo com raiva. Ele ri e cola mais uma vez nossos corpos.

– Pode deixar... – Ele volta a me beijar, deixo a raiva de lado e o desejo no lugar. Ele ia me jogando devagar para trás, fazendo-me deitar, e ele ficar por cima de mim. Continuávamos os beijos que a esse momento não era mais calmo.

Mas ainda era cheio de paixão.

Seus beijos passam a tomar conta do meu pescoço, ele mordiscava e beijava, e com certeza marcas que comprovariam o que fizemos ficariam ali. Suas mãos tiravam proveito de cada parte do meu corpo, ele apertava minhas coxas e depois leva sua mão para a barra da minha camisa a levantando devagar, eu levanto os braços sem muitos esforços dando passagem e a “quase visão” que ele queria.

Voltamos a nos beijar, e dessa vez eu que começo a puxar sua camisa, passava minhas mãos por suas costas dando leves arranhados e ele sorria como se aprovasse.

Tiro sua camisa, e o empurro indo para cima dele.

– O que vai fazer? – Ele pergunta.

– Conhecer o corpo de quem vai tomar conta de mim... – Ele ri rouco e eu o beijo, logo depois descendo para seu pescoço, fazendo a mesma coisa com que ele fez comigo, deixando marcas, passo minhas unhas pelo seu peitoral, e em seguida dando beijos, até chegar a sua calça. Eu a abro, ele ajuda a tirar. Olho para ele com um sorriso safado depois de ver certo volume, ele corresponde o sorriso.

– Tudo bem! Acho melhor parar por ai – Ele diz.

– Está com medo? – Sorrio.

– Eu deveria fazer essa pergunta. – Engatinho ficando de quarto por cima dele, olho em seus olhos.

– Se está querendo saber... Não! – Voltamos a nos beijar, ele coloca a mão em minha cintura e me puxa ficando por cima de mim novamente, ele leva sua mão até meu short o desabotoando e logo depois que desocupou meu corpo o jogando em qualquer canto do quarto.

Seu toque fazia-me ficar excitada e uma onda de calor tomar conta de cada lugar que sua mão passava, ele tira a mão que estava apertando minha coxa a levando até o feixe do sutiã, ele o desabotoa sem muita dificuldade, e o joga para o canto, ele tinha a visão que tanto queria.

Ele leva sua mão até a parte descoberta e começa a brincar usando tudo o que tinha direito, a mão, a boca, tudo para brincar com os tão queridos e desejados.

Mordia meus próprios lábios segurando os gemidos que queriam escapar, mas digamos que não era tão fácil segurar enquanto ele fazia o que era tão excitante.

Ele para e volta a conhecer cada parte do meu corpo usando a mão, ele ia descendo fazendo uma trilha de beijos até chegar ao seu destino, com calma e sem muita voracidade ele tira a única peça que impedia que continuássemos.

Ele a joga para fora da cama, volta a me beijar, mas seus dedos não colaboraram para que eu parasse de grunhir. Ele explorou mais um pouco o meu corpo, usando mãos, língua e tudo ao que tinha direito, fazendo-me quase gritar o seu nome.

Ele gostava de fazer trilhas de beijos até os meus pontos fracos, seus beijos passavam de pescoço para mais a abaixo, e abaixo. E quando mais ele descia, mas eu fazia de tudo para não fazer tanto barulho, mas o que ele fazia e do jeito que fazia, era impossível não fazer nenhum.

Sem muita enrolação, ele volta a ficar em cima de mim e se posiciona entre minhas pernas, eu o ajudo a arrancar a ultima peça do seu corpo, fazendo-me sentir o quanto ele precisava daquilo. Depois de mais alguns segundos, sem muita pressa, ele me beija...

Todo o quarto foi tomado por respirações aceleradas e gemidos, quando o David fez com que nós nos encaixássemos perfeitamente. Os seus movimentos não estavam tão rápidos, mas estavam prazerosos.

Por mais que toda a vez eu evitava que isso acontecesse, dessa vez foi impossível resistir ao David, resistir as suas provocações, não podia mais impedir algo que ele precisava, e que eu negava, mesmo no fundo querendo tanto quanto ele queria. E garanto que não me arrependi nem um pouco do que fiz.

Ele continuou com os movimentos e eu não queria perguntar o que estava batucando em minha mente, mas eu precisava antes que fosse tarde de mais.

Era um pouco impossível deixar algo sair da minha boca a não serem os gemidos que eram quase impossíveis de conter.

– David... – Digo e começo a arfar com a cabeça entre seu pescoço e seu ombro – Você está... – Se tornava mais impossível quando seus movimentos se tornavam mais rápidos, mas eu olho para ele que olha nos meus olhos – Por favor, me diga que... – Antes que eu terminasse de falar, ele levanta a mão mostrando-me a embalagem do que nos protegeria naquele momento, ele pôs tão rápido que nem percebi, mas também, com tanta experiência... Sorrio em aprovação e peço por mais.

Volto a me focar no que estava acontecendo ali, e não nas possíveis consequências que aquilo traria. A cada momento ele aumentava e eu não conseguia mais me controlar, ele me beija, mas continuava com os movimentos, eu precisava tanto do David. Que queria que aquilo não acabasse, eu queria poder senti-lo como nunca havia sentido antes.

O David foi tudo, durante todo esse tempo. Ele fez de tudo para me proteger, entre elas, quase perdeu a vida por uma garota complicada que entrou em sua vida, só para dar mais trabalho. Ele sem duvidas foi a melhor coisa que aconteceu comigo, e mesmo que um dia tudo acabe, o que ele fez por mim ficaria para sempre comigo.

Gemidos e sussurros com pedidos eram trocados entre nós, tudo estava tão bom, que eu não queria que aquilo durasse por mais um bom tempo.

[...]

Não demorou muito para que eu estivesse perto do ápice, nossos corpos estavam suados e meu corpo já perdia a força de continuar, até que eu sinto que havia meu chegando ao meu limite, deixo seu nome sair como um gemido e sorrio, ele demora mais um pouco até que chega também ao seu limite, por fim, ele deixa seu corpo cair ao lado do meu.

A única coisa que escutávamos eram as nossas respirações aceleradas. Estava tentando recuperar todo o ar que perdi com o que fizemos, e ele fazia o mesmo.

Fecho os olhos e mordo o lábio inferior lembrando-me da sensação que senti há segundos. Viro-me de lado para ele e coloco minha cabeça em seu peito. Levanto o olhar e encaro seus olhos negros. Ele sorri e faço o mesmo.

– Obrigada mais uma vez... – Sussurro e mordo seu lóbulo da sua orelha. Ele suspira.

Depois de uns bons minutos, ele diz:

– Eu te amo, Emily... – Sorrio, era um sorriso tão largo que faltava escapar do meu próprio rosto. Eu gostei de ouvir aquilo, e queria ouvir mais vezes.

– Eu sei... – Ele ri.

Puxo o lençol enrolando-nos, e deitando mais uma vez em seu peito, ele envolve o braço em minha cintura e assim dormimos mais uma vez juntos. Só que dessa vez...Com uma gostosa brincadeira antes da hora de dormir...


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Notas finais do capítulo

tuts tuts quero ver tuts tuts o/
Então? Como vão vocês? u.u
Gostaram? Por favor, sejam sinceras, eu meio que fiquei desconfortável, já que eu achei que faltou alguma coisa, ou que poderia ter sido de outra forma, mas me digam o que acharam, please!

Então, eu vou responder os reviews atrasados de vocês.
Bom, eu vou fazer de tudo para postar o mais rápido, a historia já está acabando, na verdade ela já acabou, mas falta só algumas coisas hehe, faltam três capítulos e THE END.
Bom, é isso ai... Até o próximo, comentem, favoritem, leitores fantasmas apareçam e é isso.
Beijos ♥