Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 11
Dormindo com o Luther.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vai vocês? Sumi não foi? Desculpem a pequena demora, mas a tal coisa que estava rolando no colégio acabou e adivinha... A minha sala ganhou! heuehuheuhe.
E agora estou livre para postar normalmente, talvez, quem sabe. Mas enfim. Esse capítulo não rola NADA, ou talvez uma dormida juntos, nada demais, leia e veja, peço desculpas pelo capítulo mal feito e não revisado, eu to postando rapidinho aqui, e fiz ele ontem até tarde da noite, o quando estou com sono, nada sai bom, então, para quem gostar, parabéns, porque eu não gostei :x
Boa leitura!



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Podia sentir sua respiração batendo contra a minha, o que ele quer? Por que está tão perto? Merda, e porque ele tinha que ter a pele tão macia? Ter esse corpo esbelto? Mas ferre-se é do David que estamos falando, então retiro tudo que eu disse.

- David se afaste agora de mim!

- O que? Está com medo de que eu faça algo com você Emily?

- Não, eu estou tentando evitar um assassinato aqui, e da forma mais simples é se afastando.

- Tem medo? Porque eu sou totalmente inocente.

- David para o nosso bem, se afaste.

- Nosso? Ou o seu?

- Principalmente o seu, já que quem vai perder algo que dar muito prazer é você.

- Safada hein Moore? Assim que eu gosto.

- David Carter, eu vou pedir pela ÚLTIMA vez, afaste-se de mim agora.

- Poderia, mas não vou.

Ele aproxima mais seu rosto do meu, mas antes que nossos lábios pudessem se encostar, ele cai no chão se contorcendo de dor.

- Eu disse... AFASTE-SE!

- Emily – Ele geme pela dor que estava sentindo entre as pernas – Você é idiota garota.

- Eu sou conservada. Eu não quero beijar ninguém, muito menos você.

- Mais por causa disso precisa matar meus futuros filhos?

- Se você não sabe isso não para de reproduzir, deveria está agradecendo que eu só dei uma joelhada, e não arranquei.

- Está tão louca para tocar assim? – Reviro os olhos.

- Poupe-me David, larga de ser molenga e levanta logo daí.

- Me chama de molenga porque não foi você que está vendo a morte dos filhos.

- Larga de drama, nem foi forte.

- Imagina se tivesse sido – Ele levanta ainda com a mão no lugar afetado.

- Pronto? Passou? Ou ainda está com dorzinha? – Falo em uma voz fina.

- Sim. Não. Sim

- É realmente uma pena. Mas agora tenho que ir... – Digo andando até a porta.

- Emily os meus motivos para te matar estão apenas aumentando – Viro-me para ele rindo.

- David... Meu querido David, faça o que quiser comigo, mas saiba que tudo que irá ser em dobro.

Digo e fecho a porta, ele diz alguma coisa, mas me recuso a ouvir.

Fala sério, eu quase que beijei o David... O David! Antes dormir com o Luther, mas que merda eu estou falando? Não consigo mais me entender.

Estou ficando muito mansa e vulnerável, eu não sou mais a garota que apronta, vamos contar, quanto tempo tem que eu não saio? Que eu não chego totalmente bêbada em casa? Que eu não saio com a galerinha para botar o terror?

Isso mesmo, cinco dias, cinco, sabe como isso é ruim? Isso é tipo, uma eternidade, e cinco dia foram suficientes para;

Arranjar uma “amiga”. Quase beijar o Luther, Quase beijar o David, e quase beijar o Will Will, mas isso é uma exceção, isso não faz e nunca fará parte da minha memória, esquece, mas enfim, dou graças que logo estarei em casa, e sairei para tudo quanto é lugar.

- Ai! Está me seguindo? – Adivinha o que aconteceu? Isso mesmo, eu me bati com o Luther no corredor.

- O que? Eu não posso mais andar pelo corredor que eu estou te seguindo?

- Sim!

- Fala sério... O que você tem hein?

- Como assim?

- Porque não me beijou?

- Será que foi porque o David quase arrombou a porta?

- Mas não tem nenhuma porta por aqui, então... Beije-me!

- Beijaria... Mas tem câmeras... Bem ali – Apontei para um canto da parede.

- O diretor está aumentando as “regras” desse local.

- Percebi.

- Mas nos quartos não tem câmeras.

- Luther entenda, eu só ia te beijar para ganhar a aposta com o David.

- Beijando UM só garoto?

- Ai! Eu não consigo beijar os meninos desse internato, é tudo gato, mas... Argh! Sei lá.

- Ainda acho que você é do avesso.

- Pois pare de achar, eu não sou, apenas sou conservada.

- Ah sério?

- Sim!

- Tudo bem, já que diz, fique só no desejo de experimentar eles lábios junto aos seus.

- Sonhe Luther, eu não desejo e nem desejarei seus beijos.

- Veremos Moore, veremos. – Ele diz e sai, Luther... Sempre estranho.

Vou para o quarto, e no caminho me deparo com Renata saindo do quarto do garoto que beijou mais cedo, eles se despedem, e eu vou falar com ela.

- Isso é sério? Vocês... Vocês?

- Sim, sim e sim... Pense no paraíso.

- Depois é a santa.

- Nunca disse que era santa, e também nunca disse para duvidar de mim, agora falta você.

- Me desculpa, mas acho que aqui não.

- Ah fala sério, você tem uma amizade com o Luther e com o David, os mais desejados disso aqui.

- Amizade? Eu não consigo ficar um minuto com nenhum que eu já brigo.

- Entendo, mas olha... – Ela morde o lábio inferior – Você não sabe o que está perdendo – Ela ri e sai.

- Esse é o efeito... Primeira vez.

- Sétima vez! – Ela sai rindo e acho que foi para o quarto.

Tá legal, tudo aqui está ficando absurdamente estranho, e não estou exagerando, isso é super sério. O Luther não para de tentar me beijar, o David quer me beijar a Renata mostrou quem realmente é, e bom... Eu! Não me encaixo em mais nenhum lugar.

 Preciso voltar para onde eu sempre me encaixei, preciso da minha casa, minha cama, meus amigos, e do Pedro. Quem diria que ele faria falta! Pois é, ele faz.

Vou para o quarto e assim que deito meu celular toca.

- Alô? – Atendo sem olhar quem era.

- Filha? Que saudades!

- Ah... Oi mãe.

- Está tudo bem por ai? Como vai? Já fez novos amigos?

- Por que o interesse?

- Apenas quero saber Emily, você é minha filha.

­- E? Quando eu estava ai você não se importava com isso.

- Não faça drama, eu liguei para saber se você quer passar o final de semana em casa, ou quer ficar ai?

- O que você acha? Só cinco dias foram suficientes para tudo, arranjar certos amigos, encrencas e pessoas chatas que não desgrudam de mim – Sinta a indireta Luther. – Quero ir. É lógico.

- Ok! Eu vou está trabalhando amanha à tarde, o Brian vai te pegar.

- Prefiro ficar aqui.

- Pare com isso. Você vai com ele, ou fica ai.

- Eu só vou porque não aguento mais a cara dessas pessoas aqui, mas enfim, mande ele amanha às três da tarde.

- Tudo bem, ele irá.

­- Infelizmente.

 - Tchau!

- Tchau!

Digo por fim, e desligo.

Fico encarando o telhado por um bom tempo, não faço a mínima do que eu devo fazer. O que eu devo fazer?

Levanto e saio do quarto, quero dar uma volta pelo colégio, e por incrível que pareça eu vou para a biblioteca e pego um livro, sento em uma mesa e começo a ler um dos textos que tinha.

O que podemos dizer do amor? Aquela coisa que mexe com sua cabeça, alegra e entristece seu coração, que faz você sentir mil e uma borboletas no estomago?

Um sentimento puro, e quando é verdadeiro, é tão forte que te faz fazer de tudo para está junto com a pessoa. Faz você querer está perto, poder senti-la, sorrir e brincar com ela, o amor é uma das coisas que ninguém sabe explicar, apenas é um sentimento que quando te ocupa, te faz pensar mais na pessoa, e menos em você, o amor é tão forte,que menos sem você querer, você acaba prendendo-se a ele e fazer de tudo... Para ter nas mãos, a pessoa amada.

- Mas que merda, perdi meu tempo lendo bostas de amor... Amor! Ah, o amor, aquele sentimento repugnante que por causa dele é que você se ferra, que te faz mudar tanto que nem você acredita que mudou por causa dele, do amor... – Respiro – Quero mais que o amor se ferre.

- Falando sozinha Moore? – Dou um pulinho pelo susto e depois olho para trás.

- É proibido?

- Não sei, depende...

- Depende de?

- Se você estiver conversando sozinho, e ainda mais de amor... Sim, você está totalmente louco. – David responde

- Mas eu não estava conversando sozinha, apenas pensando alto.

- O que foi que aconteceu para você está totalmente revoltada com o amor, que ele te faz mudar tanto, que nem você acredita que mudou tanto por causa dele – Ele fala imitando minha voz.

- Eu não falo assim.

- Mas vamos, fale quem foi o garoto que te fez mudar tanto?

- Minha vida, meus problemas.

- Eu sou a solução.

- Você é só mais um dos problemas que eu vou dar um fim, logo.

- Por que tanto amor hein?

- Amor? Se para você isso é amor... Vou nem te mostrar o ódio.

- Melhor para mim... E minhas partes abaixo do umbigo.

- Ainda bem que sabe. Mas o que ta fazendo na biblioteca essa hora?

- Como um aluno exemplar... Eu vim procurar livros.

- ÓH! E que exemplo, sinto pena de quem segue você. Mas enfim, eu vou dormir.

- Já? Ainda são... – Ele olha as horas no celular – Oito e meia da noite.

- Pois é, mas não existe hora para dormir, então tchau. – Dou as costas e ele me segura pelo pulso, me fazendo voltar e encara-lo – O que é?

- Um beijinho de boa noite?

- Tente e nunca mais verá o sol nascer. – Me afasto novamente e vou para o quarto, dessa vez sem puxões, mas com direito a se cruzar com um loiro no corredor, mas dessa vez... Nada de se bater.

- Boa noite menina quase beijada por mim.

- Boa noite menino que eu quase beijo.

- Aonde vai?

- Dormir!

- Mas já?

- Algo contra?

- Está tão cedo.

- Eu sei, mas eu posso dormir?

- Quer assistir um filme comigo?

- Hã?

- De preferência em seu quarto.

- Luther... Eu não quero.

- Mas você vai assistir.

- Me obrigue!

- Ok! – Ele anda até mim e eu franzo o cenho.

- O que vai fazer?

- Assistir um filme com você – Ele abaixa e eu me afasto, mas ele é mais rápido e pega minhas pernas, me pendurando em suas costas de cabeça para baixo.

- Me solta.

- Não!

- Hoje eu não estou para brincadeira Luther, me solte agora.

- E eu não estou para birra de menina mimada, vamos logo. – Ele continua andando e bom, eu continuo mandando ele me soltar, mesmo sabendo que é perda de tempo, eu não posso me jogar, ele tem o dobro do meu tamanho, tipo... Eu ficaria com o rosto todo deformado.

Assim que chegamos no quarto, ele bate a porta e me joga... Sim... Joga na cama.

- Ai seu idiota, se fosse para me trazer assim pelo menos colocava direito na cama.

- Por quê? Colocar no sofá é desconfortável?

- HAHA, muito idiota você Luther – (N/A: Entendedores entenderão). Me conserto na cama ficando sentada.

- O que você quer assistir? Se você não quiser assistir podemos fazer outra coisa, você escolhe.

- Eu escolho fazer uma coisa... – Ele se vira e me encara.

- O que?

- Te matar.

- Calma Emily, eu não fiz nada, e não vem dizer que não gostou de ser carregada porque eu sei que gostou.

- Pois é, andar é muito cansativo.

Ele coloca algum filme que começa e vem para perto de mim.

- Posso deitar aqui? – Ele pergunta

- Tem o chão e aquele sofá bem ali – Aponto para outro lugar.

- Não mesmo, vou ficar aqui.

Ele me empurra e se deita ao meu lado na cama.

- Não se atreva a encostar um dedo em mim.

- Assim? – Ele me cutuca.

- Você entendeu.

O filme começa e eu não faço a mínima do que seja, só sei que é um filme muito legal, tipo terror talvez. E eu amo.

- - -

Horas, e o filme acaba.

- Gostou? – Luther pergunta.

- Sim, amei – Começo a rir.

- O que foi?

- Nada, tipo... É meio bizarro um espírito cuidar de crianças...

- É a mama.

- Eu sei, mas confesso que aquela coisa é meia assustadora.

- Pois é... Muito.

- Argh! Voltando, tchau!

- Por quê?

- Porque agora eu vou dormir e você tem que ir para o seu dormitório.

- Posso ficar aqui?

- Mas é claro... – Sorrio – Que não é Luther, vamos. Saia.

- Não – Ele tira camisa e os sapatos.

- O que?

- Vou dormir aqui!

- PARA! – Ele levanta e tira a calça, eu viro o rosto – LUTHER SAI DAQUI.

- Não, já estou só de cueca e é aqui mesmo que eu vou dormir.

- Luther sai do meu quarto.

- Olha, pode virar – Me viro e ele já estava deitado e enrolado.

- Para Luther, sai da minha cama agora, agora mesmo, saia.

- Emily, eu vou dormir aqui, e fim. – Ele fecha os olhos – Boa noite.

- ARGH! SEU IDIOTA.

Ele não responde e eu reviro os olhos. Não vou levantar para trocar de roupa porque eu sei que ele está acordado, então é de jeans que eu vou dormir mesmo. Me deito e fecho os olhos.

- Que o Luther não me ataque de madrugada, amém.

- Eu ouvi.

- Então que não faça isso.

- Tentarei.

Logo caio na escuridão, com alguma mão em volta da minha cintura.

- - - -

O maldito do despertador começa a tocar, e eu como sempre gentil, um doce... levanto minha mão e bato no lindo, que não para de tocar, o jeito é jogar no chão. E é isso que eu faço.

- Bom dia Moore. – Olho para frente e Luther estava sonolento me encarando. Tiro sua mão de minha cintura.

- Da próxima vez que você fizer isso... Você vai acordar sem isso... – Não encosto minha mão no local que me referia, mas chego perto.

- Calma, eu sei que você vai querer aproveitar dele primeiro.

- Sai – Empurro-o da cama e ele cai – Vai logo vestir a roupa e cala a boca.

Ele levanta do chão e veste a roupa, tento ignorar, mas reparo a tatuagem que a Renata se referia dias atrás.

- Tatuagem?

- Não... Lápis de cor.

- Plágio.

- É... Quer tocar?

- Sim! – Ele se aproxima e eu encaro a coroa – O que significa?

- Nada, é apenas isso.

Ele veste a camisa.

- Então tá.

Depois de mais algumas conversas nada de muito importante, ele sai do quarto, e eu vou até a porta com ele.

- Foi bom dormir com você Emily, mesmo eu não podendo tirar uma casquinha.

- E não vai tirar.

- Veremos.

Ele da as costas e sai. Me arrumo e depois vou para a sala.

Pov. David;

Assim que eu acordei comecei a pensar em como eu beijaria a Moore, estava ficando cada vez mais complicado beijar aquela garota, ela é tipo, muito impossível.

Mas como eu sou o David, não vai demorar muito.

Ou talvez sim.

Assim que sai do quarto passo pelo corredor perto do quarto da Moore e me deparo com o Luther saindo do quarto dela. Assim que ele se aproxima eu pergunto.

- Como foi a noite?

- Imagine ai... Emily só para mim.

- O que fizeram?

- O que você acha?

- Eu não sei, como conseguiu seduzir ela? Tão fácil?

- Sou o Luther amigo, consigo tudo bem fácil.

-Luther assim você complica as coisas.

- Como?

- Você deixa tudo complicado, como eu vou conseguir chegar na Emily se você não para de se jogar para cima dela, e agora dormiram juntos?

- Ah David! Você consegue, eu sou só mais um obstáculo, nada demais.

- Pois acho bom sair da frente, se não vai pegar mal para você.

- Como? Você está me ameaçando? É isso?

- Não, apenas dizendo a verdade, se ficar assim vai ficar mais difícil e eu não estou afim de enfrentar você, o tal “obstáculo”.

- Você consegue David, é só pensar em ter aqueles lábios doces e avermelhados para você.

Ele diz e sai. O Luther está começando a complicar as coisas, e isso não vai sair bem.

Vou para sala, me sento onde provavelmente a Moore iria sentar, e é isso ai mesmo, assim que ela chega ela vem para o meu lado.

- Eu sento aqui David.

-E?

- E eu quero sentar aqui, da licença?

- Hm... Não!

- Vamos David, não dê seu show logo hoje, vá logo, saia.

- Se quiser senta em meu colo, porque daqui eu não vou sair.

- Eu não vou sentar em seu colo.

- É verdade, deve está cansada de tanto sentar no colo do Luther né?

- O que você disse?

- Deve está cansada de tanto sentar no colo do Luther né?

- Eu vou te matar! – Sem dó nem piedade ela pula em cima de mim e começa a me bater.

- Para Emily! – Grito assim como alguém que tentava me ajudar já outros botava mais lenha na fogueira.

- Vai morrer David, AGORA! – Me protegia com a mão, mas nem sempre dava certo, essa garota é mais forte que eu.

Ou não, depois de muitas tentativas fico por cima dela e seguro seus pulsos.

- Olha aqui Moore, se for bater em águem não bata em mim.

- Por quê? Vai descontar em mim?

- Não... Mas eu posso fazer coisa pior.

- O que? Quer me matar David? Mata, mas mata aqui e agora.

- Se for para te matar, vai ser de outro jeito Emily, que vai ficar louca.

Logo muitos começam a fazer barulhos como aqueles “hmm” que eu ignoro completamente e olho para Emily que pela força se vira e levanta.

- Não diga isso NUNCA mais. David – Ela me da um tapa no rosto e sai, mas é parada na porta pelo diretor que entra batendo palmas e todos ficam confusos.

- Parabéns... – Ele bate palmas mais uma vez. – David e Emily.

- O que? – Pergunto.

- Parabéns por conseguirem mais uma detenção. Agradeça as câmeras da sala. E agradeça por não ter áudio, porque eu nem quero saber o que estavam dizendo.

- Melhor para o seu ouvido. – Emily diz.

- O que vamos ter que fazer dessa vez?

- Cinco vezes... Cinco... Dessa vez. Os dois se encrencaram muito, já mandei ligar para os pais dos dois, que virão hoje para pegá-los para ir para casa, mandarei um recadinho para eles, e... segunda-feira os dois vão fazer um trabalho bem simples.

- Como...? – Pergunto sabendo o que vai ser o “trabalho bem simples”.

- Não é nada demais, apenas vão ter que arrumar uns relatórios no meu escritório. Só isso.

- Só isso? Pensei que seria coisa pior. – Emily diz e eu olho para ela como “O que você está tentando fazer?”. Ela ignora e volta a olhar para o diretor.

- Sim, espero por vocês assim que acabar a aula.

Ele da as costas.

- Ah! David? – Ele me chama e eu me viro – Vai limpar essa boca que está sangrando, e acho que precisa de umas aulas, apanhando para uma garota? Isso não é legal! – Todos riem e eu reviro os olhos, saio da sala acompanhado pela Emily

- O que foi?

- Vou para o meu quarto.

- Mas e a aula?

- Isso eu vejo depois, vou ter que fazer algumas coisas.

- Tipo se comer com o Luther.

- Posso saber do que está falando?

- De você e o Luther, é tão impossível de notar assim?

- Eu não fiz nada com ele.

- Mas não foi isso que ele me disse, e não foi isso que eu vi, eu vi que ele saiu do seu quarto hoje de manha.

- Ah! É isso, mas não fizemos nada, o que ele te disse.

- Que você é ótima em tudo.

- Próxima vitima: Luther Parker.

- Te ajudo – Rimos juntos. – Agora vou limpar esse estrago que você fez.

- Se eu fosse educada te pediria desculpas.

- Você acabou de pedir indiretamente. Desculpada.

- Idiota! – Ela vai andando para o quarto.

- Até mais tarde Moore.

- Até mais tarde Carter.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, tá um terror né? u.u
Mas eu disse que estava com sono e não saiu bom, e eu não iria refazer, dando uma de spollier aqui, No próximo Emily vai para casa e provavelmente no próximo, vai fazer coisas... Fora da lei, já que no internato não rola nada demais, mas... Nem era para ser esse o nome da fic, mas não tinha outro nome, e não tem muito a ver, mas desculpe, herrar er umanu tá? Obrigada ^^
Beijos e até o próximo que eu vou fazer de tudo para sair MUITO BOM *-*
Vou responder os reviews agora, e me mandem mais ;)
Ps.: Estão pedido fotos de personagens e eu vou procurar e colocar ok?



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