Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 10
Dançando com a Belinda.


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, aqui está mais um capítulo sem sentido e sem graça, mas foi o que eu consegui fazer, como já disse, ocupada, mas a partir de segunda eu volto a postar normalmente. Não tenho muito o que dizer, então... Boa leitura! ;)



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Pov. Emily.

Assim que sai da biblioteca eu fui para o meu quarto, depois que tomei um banho, me vesti, do meu próprio estilo, mas um pouco mais bonita, nada de mais, apenas roupas mais bonitas, não é por uma aposta que eu vou vestir vestidos lindos, colocar um salto e maquiagem.

Saio do quarto e vou andando, tá legal, eu não vou dar uma de vadia e pegar todos, mas vamos lá, eu tenho que ver o David dançando, eu pagaria tudo para ver essa linda cena, eu poderia ter dito algo melhor, mas...

Assim que estava passando pelo corredor vejo Renata.

– Oi Emily! – Ela diz.

– Você sumiu!

– Nos vimos hoje de manhã, quando você estava com o Luther.

– Ah, Sei. Sabe se tem algum menino solteiro? Lindo? E querendo me beijar aqui?

– O quê? – Ela ri

– Preciso beijar.

– O quê? - Ela ri de novo.

– Sabe? Beijos? Bocas... Línguas!

– Mistura de saliva, varias bactérias, sapinho, herpes, gengivite, mononucleose, a...

– Tá! Já entendi. Agora eu sei porque é tão saudável – Ela me olha indignada

– Ei! Eu beijo sim.

– Ah, claro! E eu sou virgem.

– Isso eu não sei, mas eu já beijei muito.

– Tá! Já que você diz, quem sou eu para contrariar.

– Você está duvidando Emily?

– O quê? Não! – Digo usando o mais sarcasmo possível.

– Eu beijo qualquer menino que eu quiser, aqui e agora – Começo a rir descontroladamente.

– Para com isso – Ela pede –, duvidou? Então tá! – Ela sai andando, paro (ou tento) parar de rir e a observo, ela anda até um menino, eles conversam alguma coisa, ela aponta para mim, ele ri, ela cochicha algo no ouvido dele e ele no dela, e por fim, se beijam. E ela conseguiu. Vou andando e quando passo por eles começo a falar:

– Herpes, gengivite, mistura de saliva, mononucleose, sapinhos, bactérias... – E continuo meu caminho, rindo. Quem diria que ela conseguiria.

Agora é a minha vez, e assim que eu chego na refeitório, olho em volta, passo a mão pelos cabelos e antes que eu pudesse começar a andar, meu celular toca. Eu olho no visor e estranho ele está me ligando, atendo:

– Pedro?

– Oi Emily, saudades!

– O que foi que aconteceu?

– Como assim?

– Você está me ligando assim... Do nada.

– Ah, não é nada demais. Apenas queria saber se estava bem, estou com saudades de você, seus beijos... – Reviro os olhos

– Fala logo o que quer.

– Só queria saber se amanha vai sair, já que amanha é sexta.

– Ah, sim, eu acho. Por quê?

– Festas, vai ter festas...

– Continue...

– Não é nada demais, é apenas uma festa que vai ter, poderíamos ir? O pessoal vai também.

– Que pessoal? Aquele que me deixou sozinha e eu me ferrei vindo para isso aqui?

– Sim, mas você sabe que o Félix não podia se ferrar.

– Antes ele do que eu.

– Emily você sabe que ele tem muitas coisas contra a gente, e se ele fosse preso, todos nós iríamos, sendo menor de idade ou não.

Como eu já tinha dito, o Félix é o pior de todos, o que vou falar é. Ele já fez crimes tão qualificados que até hoje ninguém sabe quem foi, ou como foi, eu também queria saber como ele conseguiu fugir da policia esse tempo todo, e todos queriam, e quando ele vai preso, no outro dia já sai, o que é mais um mistério para todos nós do bando.

– E o que eu tenho a ver com isso? Pelo menos ajudassem a minha mãe a pagar a multa.

– O Félix? Logo ele? Fala sério, mas e aí? Você vai vim ou não?

– Não sei, assim que decidir eu te ligo, agora dá licença que eu tenho bocas para ocupar.

– Como assim?

– Beijos Pedro, beijos!

Desligo e vou andando, dou mais uma olhada em volta, até que encontro um menino, a esse ponto o David deve ter beijado umas dez.

Não estou falando que ele seja atraente ou coisa do tipo, mas as meninas desse internato que são doentes, tipo, o que elas veem nele?

Tudo bem, eu tenho que assumir que ele é realmente bonito e não é muito magro, quando ele tirou a camisa e no dia que ele apareceu de cueca eu senti uma coisinha, atração, talvez, quem sabe... Mas ele não é para mim, muito menos eu para ele.

Vou andando até o menino que estava sozinho, e paro de frente a mesa dele.

– Olá! – Digo com uma voz um pouco doce até demais.

– Olá! – Ele responde sorrindo.

– Posso sentar?

– Claro – Ele me observa – De preferência ao meu lado.

– Como quiser – Ando até o lado que ele estava e sento-me – Então, como é o seu nome?

– Will, Will Williams.

– Ah! Sou Emily, Will Williams.

– Todos me chamam somente de Will

– Então, é? Posso te chamar de Will Will? – Mas o que foi isso? E por incrível que pareça ele riu, pior coisa que eu possa ter dito em toda minha vida.

– Só se me deixar te chamar de MNN!

– O que é isso?

– Minha nova namorada! – Tento ao menos rir, já que ele estava rindo.

– Muito legal, seu safadinho – Dou um tapa no ombro dele, que arrependimento dessa maldita aposta.

– O que vamos fazer em seguida? Hein? – Ele me olha e sorri maliciosamente.

– Que tal conversamos mais?

– Para que? Se podemos beijar. – Ele sorri arqueando uma sobrancelha. E então ele começa a se aproximar.

– Herpes, sapinho, bactérias, gengivite, mononucleose, salivas misturadas – Faço cara de nojo e ele se afasta.

– O quê?

– Nome de todos os meus gatos?!

– Gengivite? Herpes? Isso é nome de gato?

– Will Will é nome de retardado.

– Você é idiota garota.

– E você é um porco, olha essa sua boca, toda suja, seus dentes tortos... Will Will – Digo seu nome em um tom de nojo.

– Você é ignorante, eu só queria te dar um beijo.

– E quem disse que eu queria te beijar?

– Você que chegou perto de mim.

– Mas eu só queria conversar, e não beijar um cara que se chama Will Williams, nome de idiota.

– Pelo menos eu não tenho gato chamado mononucleose!

Argh! Pelo menos ele escova os dentes. – Levanto e saio pisando duro até a porta e assim que abro, dou de cara com Luther.

– Olha a gatinha!

– Não enche que hoje eu não estou boa.

– Acordou com a macaca? Ou esse é o efeito: algum tempo com o David?

– Acrescente: Quase ser beijada por uma pessoa chamada Will Will.

– Você... – Antes que ele pudesse completar começou a rir – Você quase beijou o Will Williams? – Ele riu mais – Fala sério?! – Ele muda a expressão para uma séria – Isso é mesmo sério?

– Estou com cara de quem tá brincando?

– Tá com cara de quem quer brincar.

– Pois eu não estou, e nem quero.

– Tudo bem então. Mas e ai? O Will Will beija bem?

– Cala a boca, eu não o beijei! Que saco.

– E por que você ia beija-lo?

– Eu não sei, mas enfim, eu não beijei, preciso de um menino lindo, gostoso, para beijar. – Ele se ajeita.

– Bem aqui.

– Sai da frente, deixe-me ver.

– To falando de mim, besta!

– Ah, mas cadê o menino lindo, gosto e beijável?

– Vai dizer que eu não sou beijável?

– Não, nem nos meus piores pesadelos.

– Mas hoje pela manha se o David não tivesse chegado, teríamos nos beijado.

– Mas logo você ia perder seu caminhãozinho... - Digo lembrando-me do dia que ele disse sobre seu “caminhãozinho”

– Isso se você resistisse a ele... – Ele diz convencido.

– Luther, EU NECESSITO – Abaixo o tom de voz – Beijar na boca – Ele faz biquinho.

– Aqui! – Penso muito, muito mesmo...

– Vamos, vem logo – Vou andando, não vou beijar o Luther aqui no meio de todos.

Eu vou beijar o Luther! Maldita aposta. Chego ao meu dormitório e deixo Luther entrar.

– Pode começar locando uma música, me amarre, me beije, faça o que quiser Emily – Olho para trás e ele estava deitado na cama.

– Só é um BEIJO Luther. Não é nada demais.

– Um beijo. Mas não vai resistir ao resto. – Reviro os olhos e ando até a cama.

– Só é UM beijo Luther, não ouse tocar em nenhum lugar á não ser meu rosto e meu braço, se tocar em outro, qualquer outro lugar perde seu bem mais precioso, não toque em mais nenhum lugar.

– Tudo bem, isso se resistir, claro! – Ele sussurra, mas eu escuto, e ignoro, sento-me e me viro para ele.

– Só um! – Me inclino em sua direção, ele sorri e se inclina também. – Eca!

Shh!

Seus lábios estão perto demais, eu sinto a sua respiração, sua mão está em meu rosto, ele vai me beijar, fecho os olhos, seus lábios tocam nos meus, e a porta é praticamente arrombada por alguém, em um pulo eu me afasto de Luther e grito.

– David? – Pergunto me recuperando do susto e o encarando.

– Desculpa. - Ele olha para o Luther e para mim - Iam se beijar?

– O que você acha cara? – Luther pergunta – Mas tudo bem, se comam ai, eu vou atrás de uma que não corra o risco da porta ser arrombada.

Ele diz saindo.

– O que foi isso? Você quase quebrou a porta.

– Eu sei, me desculpa, mas não queria que beijasse alguém.

– Por quê?

– Porque eu quero cancelar essa aposta.

– O quê?

– Cancelar, eu não posso beijar nenhuma garota.

– Você é gay? - Pergunto rindo. - Beijar homens também conta. - Ele revira os olhos.

– Não, eu não posso porque eu fiz uma aposta com o Luther que não poderia beijar nenhum garota por duas semanas.

– Isso é verdade?

– Parece verdade?

– Não sei, mas você não piscou freneticamente.

– Então é verdade.

– Entendo – Viro-me ficando de costas para ele – Mas... – Volto e encaro – Eu encostei meus lábios ao do Luther, é quase um beijo, o que vale e já que você não beijou nenhuma garota. - Sorrio - Tem um pessoal no refeitório que adoraria ver sua dança.

– Eu não posso fazer isso!

– Mas é claro que sim. Você pode.

– Não!

– Vamos, a Belinda está lá, aproveita, ela é a tia mais bonita.

– Eu não vou beijar a Belinda, ela tem bigode. E eu não posso beijar ninguém.

– Mas ela continua sendo a mais bonita, vamos David, ela é a tia, e não ninguém, eu negocio com o Luther depois, Vamos! Andando.

– Eu não vou!

– Vai sim – O puxo pela camisa fechando a porta e o levando até o refeitório, assim que chegamos o obrigo a subir em cima da mesa, toda a atenção vem para nós.

– Atenção todo mundo! – Quem ainda não estava olhando foca em nós dois. – O David gostaria de chamar uma pessoa especial para dançar com ele, vai ser o dia mais especial de todos para essa pessoa, ela vai amar. – Todas as garotas começam a sorrir e se ajeitar – Gostaria de chamar ao “palco”... – Dou um suspense e as garotas começam a levantar – Belinda, a tia da cozinha.

Todas as meninas sentam fazendo cara de nojo ou de decepção, olho para Belinda - nome estranho - que sorria e ao mesmo tempo estranhava a situação.

– Venha Linda! – Ela anda até nós tirando a toca e sorrindo

– O que foi? – Ela pergunta

– O David quer dançar com você, aceita? – Ela começa a rir, e não para.

– Aceito! – Ela sobe e a mesa treme, acho que ela anda comendo demais.

– David, ela é toda sua – Ela pega na mão dele – Alguém ai tem uma música para eles dançarem? – Logo uma música meio que hip-hop começa a tocar, Belinda se sacode toda e David... Bom, ele tenta.

Todos começam a rir de uma forma descontrolada.

Logo que eles param, eu digo.

– Que tal um beijinho? – Sorrio e faço um sinal para Belinda.

David desce da mesa e sai do refeitório.

– Deixa para a próxima. – Saio correndo atrás dele. – David? David! – Ele continua andando e eu o chamando. – Para David.

Ele estava quase correndo.

– Deixa eu falar com você! – Ele chega até o quarto, assim que ele ia fechar a porta eu paro, mas antes que eu pudesse falar algo com ele, ele me puxa pelo pulso, fecha a porta, e me cola na parede, colando seu corpo ao meu. Em questão de segundos ele leva seu rosto para mais perto e diz:

– Agora você vai me pagar Moore.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mesmo estando sem graça :( Sorry!
Mas enfim, vou logo avisar que amanha não vou postar, pela manhã eu tenho ensaio geral, a tarde vou fazer cabelo etc... e a noite a apresentação, então... Postarei sexta ou sábado, depende, a gincana acaba sexta, então provavelmente posso por ai, ok? mesmo que tenha sido chatinho, espero que pelo menos deixem um "Legal" Okay? Deixem reviews.
Beijos e abraços :3