Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 12
Tudo para conquistar a Lara


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! E Olá novas leitoras que eu ainda não conheço. Bom, esse capítulo REALMENTE está sem um pouco de noção, porque tem uma parte sem sentido ai, mas em outros capítulos vai tá explicando tudo... Não fiquem tentando juntar as peças, logo saberão de tudo u.u
Enfim, tá meio caidinho assim, tem um pouco de drama demais, mas eu espero que gostem, o próximo eu vou dar uma animadinha hehehehehehe' Aguardem. Sobre as fotos dos personagens, eu achei somente de dois, assim que achar de todos coloco, Sugestões?
Boa leitura.



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Agora eu to aqui, no meu quarto, arrumando uma pequena mala para passar o fim de semana em casa, finalmente vou pelo menos ficar dois dias longe daqui, não que seja muita coisa, mas vou aprontar muita coisa.

Bom, o que rolou com o David arrumando os “poucos” relatórios, foi tudo normal, nada de mais.

Assim que sai do meu quarto, exatamente ás doze horas para ir à sala do diretor para arrumar os relatórios que o infeliz mandou eu e o David arrumarmos.

– Olha você aqui, ia te chamar – David diz.

– Tenho pernas, se não está vendo.

– E que pernas.

– O que você disse?

– Nada.

– Se você ama mesmo a sua boca e seus olhos David, não diga mais isso, para o bem deles. Beleza?

– Mas eu não disse nada de mais Emily Dramática Moore.

– Ok David, não estou com tempo para discutir com crianças. Vamos logo arrumar, eu tenho que ir para casa.

– Se quiser te levo.

– Tenho outras pessoas para virem me buscar, e eu pretendo chegar viva até em casa.

– Ok! – Continuamos andando e chegamos à sala do diretor. David bate na porta e entramos.

– Estava esperando por vocês. – Ele diz dando a “incrível” girada na cadeira.

– Posso brincar na cadeira também tio? – Pergunto e ele me encara sério – Foi mal tentar colocar um sorriso em seu rosto... Smith.

– Muito bem. Os dois tem que arrumar aquelas coisas bem ali – Ele aponta para o lado esquerdo do escritório, e assim que eu olho, um segundo monte Everest estava ali, só que de papeis.

– O que? Você acha mesmo que eu arrumar tudo aquilo?

– Quer ajudar esse final de semana no abrigo de idosos?

– fala sério, já basta aguentar você de velho, e você quer que eu cuide de mais? – Eu digo e ele se levanta

– Senhorita Moore, acho bom me respeitar, hoje não estou para brincadeiras.

– Nem ontem, nem amanha, nem nunca, né?

– Comecem agora.

– Me obrigue.

– Emily, vamos! – David finalmente abre a merda da boca.

– Tá com medo David? Pois medo eu não to sentindo.

– Emily, menos, por favor! – David diz e me puxa para o canto, onde estavam os tais papeis que tínhamos que arrumar.

– Ah! Que nada, aquele velho tem que ouvir mesmo. – Digo assim que ele me solta.

– Não é com tudo que você tem que encrencar Moore.

– Você diz isso porque não me conhece fora do internato.

– Como assim?

– Você não faz ideia das coisas que eu já fiz David!

– O que? Espera, eu já sei, Fazer careta quando sua mãe dá as costas? Atravessar a rua sem olhar para os lados? Deixar a torneira pingando? Ah não! Eu não acredito... Como você fez isso Emily? Como é que você bebeu o achocolatado sem agitar a caixinha? – Ele ri

– Há-Há, tão engraçado David.

– Então diz uma coisa que você já fez.

– Eu já... Bom, o mais leve, ataquei a boate.

– E o mais pesado?

– Já participei de um... – Engoli em seco – Esquece!

– O que?

– Não é nada.

– O que foi?

– Nada garoto, começa a arrumar as coisas.

– O diretor saiu, diz... Não conto para ninguém. – Ele sorri.

– Esquece David, eu não posso falar isso para ninguém.

– Então se não ia terminar, não começava Moore.

– Ah! Que se ferre, eu esqueci. – Pego alguns papeis. – Mas o que eu tenho que fazer com isso?

– Bom, eu já fiz isso uma vez, mas pelo contrario não tinha uma montanha de papeis, temos que organizar tudo, por ordem sabe, tipo... Primeiro números, depois ordem alfabéticas.

– Mas isso tudo?

–Por sua culpa.

– Mas é claro, foi eu que fiquei falando merda sobre o Luther comigo, não é?

– Foi o que ele me disse.

– Mas ele está enganado, não rolou nada, deve ter sido a mente dele, sonhou, e parece que foi tão real.

– Só pode, ele é louco para te come... - Ele limpa a garganta- Por você.

– O que ia dizer David?

– Que ele é louco por você!? – Responde meio incerto.

– A partir de agora, acho bom pensar dez vezes antes de falar algo comigo.

– Não tenho medo de você.

– Sabe aquela gaveta bem ali? – Apontei para um armário cheio de gavetas com fichas de todos os alunos.

– Sim!

– Vai lá, abre na letra “e” assim que me achar... Leia tudo que está escrito e me diga se tem ou não medo de mim.

– Por que sempre diz isso?

– Porque é apenas a verdade David, você e todos pensam que eu sou uma garota metida a rebelde que apenas ficou assim por causa de divorcio entre seus pais, mas não, nem minha mãe sabe a verdadeira historia disso tudo.

– Poderia me contar?

– Não. Ninguém sabe, quer dizer... Ninguém que não deveria. E se alguém descobrir. Eu mato.

– É tão ruim assim Moore?

– E como. – Digo começando a organizar as fichas e sinto o olhar de David sobre mim. – Só não baba David.

– O que? Não, eu não estou olhando para você.

– Tá! Já que diz – Digo colocando algumas fichas em gavetas.

–- --

Ficamos exatamente duas horas – ou mais – arrumando aquelas fichas, tinha tanta coisa desnecessárias ali, que tudo aquilo foi perda de tempo – só acho – depois de arrumar tudo o diretor entra na sala.

– Até que enfim terminaram.

– Agora que a gente acaba que você chega.

– Queria que eu ficasse aqui vendo os dois se matando com apenas olhares?

– Talvez... – Eu digo.

– Já basta quase se matarem todo o dia.

– Mas hoje eu estou manso, não quero matar ninguém – David diz.

– UI! Já matou alguém David?

– Credo, claro que não.

– Ao contrario de alguém... Né? – Viro-me para o diretor.

– O que disse?

– O que?

– Ao contrario de alguém... Que alguém?

– Conhece alguém que já matou?

– Talvez.

– Pois. – Olho de relance para David que prestava atenção na nossa conversa.

– Acho que eu já vou indo – Digo – Que horas posso ir para casa?

– Assim que o seu responsável chegar. Podem sair – Eu ando até a porta acompanhada por David.

– O que é? – Pergunto, ele estava caminhando ao meu lado, muito quieto.

– Nada, só achei pouco estranha aquela conversa sua com o diretor.

– Não tem nada demais naquela conversa.

– O que você fez Emily? – Ele segura meu pulso me parando e me olhando nos olhos.

– Eu já disse... Nada David, que merda, minha vida não interessa á ninguém há não ser a mim mesma, tá? O que eu faço ou deixo de fazer é problema meu, só meu. Me esquece – Me solto e vou andando, ele mais uma vez me para.

– Está chorando? – Não respondo, ele levanta meu rosto – Por que está chorando Emily?

– Por que eu me arrependi, tá? Só isso. – Continuo andando, mas dessa vez sem interrupções.

E agora é isso, eu fiquei fraca, e logo na frente do David, logo para ele, que eu tenho que ser forte e enfrenta-lo, tenho que saber dar respostas nele, e não me passar por menina chorona que se arrepende de coisas que fez há tempo.

Mas isso não vem ao caso.

Enxugo as lágrimas. Sim, eu ainda estava chorando, ás vezes eu choro, mesmo sendo essa durona às vezes, ainda tenho coração, e por incrível que pareça, sentimentos.

Fecho a pequena mala e a coloco no chão, vou para frente do espelho e limpo o lápis e mascara borrada no rosto, é, eu também uso maquiagem, apenas esses dois, não me estranhe.

Me arrumo e assim que termino alguém bate na porta.

– O que foi? – Era aquela esquisita, chamada Silvia.

– Sua mãe chegou para te buscar!

– Mãe?

– Sim, sua mãe.

– Eu já vou, vou terminar aqui, e já to indo.

– Ok! – Ela sai, e eu vou até a mala, a pego e saio o quarto batendo e trancando a porta.

Estava passando pelos corredores, até;

– Emily? – Olho para trás e David vinha em minha direção.

– O que é agora?

– Está melhor?

– Não estava doente.

– Mas estava chorando.

– Não estou mais.

– Não é que eu esteja preocupado com você, até porque não tenho motivos, mas é que é estranho vê VOCÊ chorando.

– Pois é, nem sempre consigo ser forte.

– Pelo menos agora eu sei que você tem sentimentos – Ele ri e eu dou um tapa no ombro dele. - Mas ainda te odeio.

– Eu sei, porque se amasse iria ser uma pena.

– Eu sei.

– Uma pena que não teria esse corpo lindo para você.

– Não se ache Moore.

– Não me acho, você que me procura – Eu pisco e vou andando, ele fala alguma coisa, que mais uma vez... Recuso-me a entender.

Chego a sala do diretor e minha mãe ria com ele.

– Não era o imprestável do Brian que vinha? – Ela se vira sorrindo

– Filha! – Ela me abraça, mas eu não me movo – Será que me abraçar uma vez em alguns anos te mataria?

– Quer que eu responda?

– Tudo bem Emily. – Ela tira a expressão alegre e volta a sentar.

– Emily, eu conversei com a sua mãe sobre tudo que você fez dentre esses quase seis dias.

– E...?

– Cair dentro de um lago com um garoto Emily? – minha mãe.

– Melhor do que uma garota.

– Eu estou falando sério Emily. Você não tem mais o que inventar não é?

– Ah! Eu tenho sim.

– Não. Nem tente fazer mais nada.

– Por quê? Eu vou ser expulsa daqui? – Pergunto sorrindo – Porque se sim, eu boto fogo agora mesmo.

– Você não vai sair daqui tão cedo Emily, não como espera – O Smith diz.

– Veremos Tio, veremos. – Digo em um tom desafiador.

– Mas enfim, eu já conversei com a sua mãe, e espero que ela fale com você sobre tudo. Você está livre, pode ir, até ás seis dessa segunda-feira você tem que está de volta aqui.

– Isso se eu não morrer.

– Emily – Minha mãe me adverte.

– Que foi? Eu sou sincera, ninguém sabe quando algo de ruim pode acontecer.

– Ela está certa – O diretor concorda.

– Viu! – Digo e minha mãe levanta.

– Peço desculpas senhor Smith, prometo que vou tentar melhorar a Emily.

– Você sabe que não vai conseguir – Digo saindo da sala dele. Vou até o porteiro que sorri e abre, eu saio.

– FINALMENTE! LIVRE! – Grito e levanto os braços.

– Menos Emily, é apenas dois dias.

– Sabe o que é dois dias sem está presa dentro dessa estrutura de cimento? Não, você não sabe.

– Vamos logo. – Entramos no carro. Até um certo ponto estava legal, ouvir apenas System of a Down no rádio, mas não... Minha mãe tinha que começar a falar.

– Então... – Reviro os olhos bufando, enquanto ela continua a falar – Os policiais foram lá em casa novamente.

– O que? Eu não fiz nada, eu estava presa naquele inferno que você e outras pessoas anormais chamam de internato.

– Não é por encrencas Emily, é pelo caso...

– Ainda isso? Mas eu já cansei de falar que eu sou inocente.

– Mas eles não acreditam em você, você se mete em uma todo dia, como quer que eles acreditem que você é inocente.

– Eu posso ser tudo mãe, mas quando envolve isso, eu não minto.

– Você não mente? – Ela ri irônica.

– Devia acreditar em mim... Pelo menos uma vez na vida.

– Eu acredito Emily, mas tudo te culpa.

– Quer saber, acredite então, acredite neles... Manda logo me prender, pelo menos assim não precisa mais ver minha cara todo dia.

Ela não responde, e eu não vou explicar sobre o que estamos falando, um dia todos ficaram sabendo mesmo.

Depois de quase mais meia hora chegamos em casa, eu saio batendo com força a porta do carro e entro em casa.

– EMILY! – Lara grita correndo em minha direção e me abraça, eu a pego no colo e tento sorrir.

– Oi Lara!

– Está triste?

– O que? Não! – Sorrio.

– Você está estranha.

– Como?

– Não sei... Mas você tá triste.

– Eu disse que não, mas... – Ela me interrompe.

– Tudo bem, depois você se recupera, mas vem – Ela me puxa para a cozinha – A vovó tá fazendo bolo de cenoura com cobertura de chocolate. Né vó?

– Oi dona Sophia! – Digo para a minha vó.

– Olá querida, venha cá dar um abraço na sua vó – Eu sorrio e vou até ela – Está tudo bem?

– Está sim. E esse bolo ai hein?

– Sua mãe me ligou dizendo que ia te buscar e eu vim correndo fazer seu bolo preferido.

– Ah! É por isso que eu gosto da minha vó. – Digo e ela ri.

– Pelo menos tem sentimentos – Ela ri.

– AH! Qual é? Só porque eu sou assim não quer dizer que eu não ame pelo menos uma pessoa né.

– Tudo bem, desculpe, mas vá tomar um banho se arrumar que vou terminar aqui.

– Ok! Vem Lara.

Ela me acompanha e assim que chego ao corredor no caminho cruzo com Brian.

– Emily.

– Brian.

– Como está no internato?

– Não te importa! – Digo subindo as escadas.

– Deveria ser gentil com pelo menos uma pessoa.

– Eu estou sendo com você Lara, então não devia está reclamando de nada.

– Desculpa. – Eu entro no quarto junto com ela.

Ela se joga na cama e abre a bolsa ou mala, sei lá, que eu trouxe.

– Me deixa escolher sua roupa?

– Claro! – Eu me viro para a cômoda para tirar o brinco que estava usando, assim que me viro ela estava na porta do meu guarda-roupas segurando um vestido.

– Nem pensar Lara.

– Por favor, combina com o meu, e eu vesti só para combinar com você.

– Não! Eu não visto vestido, e você está cansada de saber disso.

– Só esse.

– Lara eu não sou mais aquela Emily doce que todos amavam, eu não gosto de parecer dócil, eu sou essa aqui, e eu não visto vestido.

– Por favor, Emily, só hoje.

– Não Lara!

– Só hoje? Eu não te peço mais nada...

– NÃO LARA, EU NÃO VOU VESTIR... – Antes que eu termine ela joga vestido no chão e me encara.

– Estou com saudades da minha irmã Emily, e eu a quero de volta. – Ela sai chorando do quarto.

– Ah foda-se, aquela Emily morreu. – Ando até o vestido e o jogo no guarda-roupa de volta.

Jogo-me na cama e passo a mão pelo rosto. Onde é que eu errei para isso tudo?

Ah é, eu nasci, esqueci que minha mãe me disse.

A casa estava em silêncio e eu pude ouvir a Lara do corredor conversando com alguém, ou sozinha, sei lá.

Ela mudou demais, eu sei que as vezes ela fica legal, mas eu sinto falta de quando ela brincava comigo mãe – Ah, minha mãe, quem mais – Por que ela mudou tanto? Eu gostava do jeito que ela me tratava, e agora ela é aquele monstro.

– Não fica assim, vem comigo. – Escuto passos na escada.

Muito drama, sim ou claro? Claro que claro, é muito drama para uma pessoa e para uma historia só.

O que eu vou fazer para “conquistar” minha irmã de volta? Isso mesmo.

Acabei vestindo a merda do vestido branco com dois palmos acima do joelho, com um cinto preto.

– Eu estou ridícula.

Falo olhando a coisa feia que refletia no espelho.

– Olha que coisa horrível, como alguém podia amar isso? Ao invés do que eu sou hoje? É muito mau gosto. – Reviro os olhos, coloco uma jaqueta de couro tentando melhorar a coisa, mas não adiantou muito, mas vou ficar assim

Tudo para conquistar a Lara. Novo filme. Personagem principal, Emily Moore.

Desço as escadas, aquelas rasteirinhas estavam me incomodado, eu uso sapatos e botas, somente.

Assim que chego à sala de jantar todos me encaram, até o gato da Lara, esqueci de comentar, ela tem um gato. Nescau, por ele ser marrom, minha irmã é doente.

– Está tudo bem Emily? – Minha mãe pergunta.

– Por que não estaria? – Pergunto me aproximando da mesa. Lara sorri. E eu correspondo com um olhar “Isso foi só por você”. Ela desenha um coração no ar e eu rio.

– Você está usando vestido – Ela completa.

– E está linda – Minha vó diz e eu sorrio para ela.

– É assim que se agrada uma filha... Mãe! – Ela da ombros e volta a comer, me sento ao lado de Lara que sussurra ao meu ouvido,

– Te amo.

– Sabe que eu não vou falar essas palavras.

– Mas eu sei que você me ama. – Assenti e ela sorriu.

Comecei a comer, e depois que terminamos minha vó foi até a cozinha pegar o bolo.

– Como estava no internato Emily? – Minha mãe pergunta.

– Interessante.

– Arranjou algum namorado?

– Para com isso. – Digo a encarando.

– Só foi uma pergunta.

– Não precisava fazer se já sabe a resposta.

A campainha toca.

– Eu atendo – Digo e levanto, tentando ignorar o fato de que os presentes na mesa deveriam está me “admirando” por estar usando vestido.

Assim que abro a porta.

– Pedro?

– Emily! – Ele sorri.

– O que está fazendo aqui?

– Fiquei sabendo que estava de volta.

– Eu ainda vou voltar para o internato.

– Fiquei sabendo que iria passar o final de semana em casa.

– Eu que te falei.

– E tenho minhas fontes.

– Imagino.

– Não vai me convidar para entrar?

– Não.

– Então eu entro de ousado mesmo. – Ele diz e entra. – Boa noite! – Ele ainda tem a ousadia de andar até a sala de jantar e cumprimentar todos.

– Boa noite Pedro – Minha mãe começa – Esteve sumido.

– É para o bem de todos. – Ela balança a cabeça negativamente sorrindo.

Depois de todos os cumprimentarem e o bolo chegar, comemos até dizermos...

– Chega! Minha barriga vai explodir. – Eu digo colocando o prato em cima da mesa.

– Igualmente – Pedro diz, pois é, ele ainda ficou aqui.

– Agora eu vou lavar a louça, Lara está na hora de dormir, mãe o Brian vai te levar para casa... Emily eu sei que você não vai me obedecer então faça o que quiser.

– Esperta mãe. – Digo levantando – Vem Pedro.

Subimos para o meu quarto, eu entro e tranco a porta.

– Já disse que você está extremamente sexy nesse vestido?

– Diga.

– Você está extremamente sexy nesse vestido.

– Eu sei. – Ele riu.

– Estava com saudades Emily.

– De?

– De tudo, faz um tempo que não... Nos divertimos.

– Pois é – Me afasto e ando para outro lado do quarto.

– Estava com saudades?

– Odeio assumir, mas sim.

– Eu sei – Mostro meu dedo médio para ele.

– Que tal... Se matássemos?

– Como Pedro?

– De uma forma muito boa. – Ele se aproxima e me prende contra a parede colando seu corpo ao meu.

– Poderia dificultar as coisas, mas você sabe que eu quero.

– Que bom... Pois eu não estou com um pingo de vontade de tentar te deixar mansa.

E então ele me beija, com vontade e cheio de desejo.

Depois de amassos, caímos na cama, e ele começa a levantar o meu vestido, assim que ele tira por completo, leva a mão até o feixe do sutiã. Mas antes que pudesse tira-lo.

Meu celular começa a tocar. O empurro e pego.

– Alô?

– Emily, é o Luther.

– O QUE? Como conseguiu meu numero?

– Tenho minhas treitas, que historia é essa de que você foi embora e nem de meu tchau?

– Não to acreditando que você me ligou para isso.

– Pois é, eu liguei.

– Luther quando eu voltar eu vou te matar.

– De preferência mate entre quatro paredes.

– De preferência com a minha faca bem afiada.

– Onde está?

– Em minha casa.

Com quem?

Isso não te importa.

Tudo bem então, volte logo, minha cama estará a sua espera. Beijos Emily, e volte logo querida.

– Morra Luther.

Desligo e olho para Pedro que me encarava com o cenho franzido.

– Quem é Luther?

– Um idiota que eu conheci do internato.

– O que ele queria?

– A morte.

– Hã? – Ele riu.

– Nada, vamos dormir.

– Mas... E o que iríamos fazer?

– Ainda temos o final de semana todo, boa noite Pedro – Desligo o abajur e me enrolo.

– Então tá né, me deixe nessa situação.

– Shh!

– Boa noite! – Ele me abraça.


Fecho os olhos e durmo.



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Notas finais do capítulo

Como eu tinha dito. Sem sentido. Eu sei, ainda ando sem criatividade, o que é ruim para vocês, e para mim. Mas... Eu espero que tenham gostado de pelo menos uma fala de alguém, ou sei lá, eu não odiei tanto o capítulo, mas como eu disse, o próximo terá mais emoções heuheuheuehe. :x
Bom, mas um aviso rapidinho aqui, estou fazendo OUTRA fic, não sei se vou fazer mais Talking to the moon, eu acho que seria muito drama, e eu sou péssima com isso, sou boa mesmo com romances, eu acho '-'
Então, eu to fazendo duas na verdade, que eu vou decidir qual que eu vou postar, porque eu quero DEFINITIVAMENTE postar só mais uma e acabar com isso, então, eu to fazendo uma chamada "Past" e outra que eu comecei chamada "Ops! Apaixonei". A segunda séria comédia romântica e a primeira... Os meus romances normais.
Ainda vou decidir e depois falo mais sobre elas :D
Kiss!
Reviews? Recomendações? ^^



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