Uma Garota Fora Da Lei escrita por Bia Alves


Capítulo 9
Mais um desafio.


Notas iniciais do capítulo

Primeiro. Evaah sua linda, obrigada pela recomendação, ela está tipo, *--------------* SHOW, amei, amei. Obrigadinha fofa.
Segundo: OLÁ NOVAS LEITORAS.
E por último: Gente, me desculpem pela pequena demora, mas como eu disse estou ocupada, e consegui fazer dois capítulos ontem, mas decidi postar só hoje mesmo, mas enfim, não sei se está engraçado, chato, sério, dramático, mas o importante é que está aqui. Boa leitura *-*



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Pov. Emily.

Mas o que é isso? Que barulho dos infernos... Abro os olhos e vejo o celular piscando, logo percebo que, algum ser do inferno pegou meu celular e colocou o celular para despertar, deixa só eu descobrir que eu acabo com a vida do infeliz.

Não levanto, e aos poucos vou fechando os olhos novamente, e então, o celular toca mais uma vez, mas agora era alguém me ligando.

– Alô?

– Nem pense mocinha, levante dessa cama agora.

– Quem é?

– Renata né!

– Então foi você? Mas espera... Como conseguiu meu numero?

– Isso não vem ao caso, daqui a vinte minutos passo em seu dormitório, vá se arrumar.

– Ninguém merece.

Levanto bufando e vou para o banheiro. Paro em frente ao espelho e me analiso. Olheiras, cabelos bagunçados, ou juba, como preferir, não era assim, me lembro de como eu gostava de me arrumar anos atrás, vestido, batom, cabelos sempre soltos e bem penteados, mas quem se importa?

Arrumo-me como de costume, all star, um short jeans e uma regata normal, como qualquer outra, no cabelo eu faço um coque alto, e pego a mochila, me olho mais uma vez e encaro algumas maquiagens que tinha em cima da cômoda... Levo a mão até lá. Olho-me no espelho, e bom... Decido não passar, a Emily fofa morreu.

Assim que abro a porta;

– Luther?

– Eu mesmo!

– O que quer aqui?

– Ir para a aula com você!? – Ele pergunta e responde ao mesmo tempo.

– E por que você acha que eu queira ir para a aula com você?

– Não sei, talvez porque eu seja extremamente sexy e você se apaixonou?

– Para com isso.

– Tudo bem, vamos para a sala?

– Fala assim com se a sala fosse a quilômetros de distancia.

– Sim, menos papo... – Quando viramos o corredor damos de cara com a Renata.

– Ah! Bom Dia! – Ela me encara e depois olha para Luther.

– Bom dia – Ele responde assim como eu.

– É, desculpa atrapalhar, nos vemos depois Emily – Ela olha de relance para Luther e sai.

– Sua amiga é estranha.

– Eu sei, mas ela não é minha amiga.

– Mas eu sou? – Me viro para ele.

– Claro que não Luther, somos apenas conhecidos.

– Ah é? – Ele se aproxima.

– Sim!

– Mas se eu te fizesse mudar de ideia?

– Não mesmo, e se tentar, perde o que você mais gosta de usar.

– Minhas mãos?

– Mãos?

– Sim! Para fazer isso – Ele leva as duas para a minha cintura e me puxa, não me beija, mas me cola na parede colocando seu corpo colado – MUITO COLADO – ao meu.

– Luther se afaste!

– Por quê?

– Agora! – Tento empurra-lo, ele abaixa um pouco a cabeça e fica com seus lábios em direção aos meus. – Não faça isso.

– Por quê?

– Para de falar porquês e se afaste.

– Não! – Ele segura meu queixo e coloca meu rosto em direção ao seu. – Sabia que eu beijo muito bem?

– Não, e não ouse fazer nada disso comigo. – Ele ri.

– Me desculpa Emily, mas você é irresistível – Ele vai muito rápido, fecho até os olhos, mas não sinto seus lábios se juntarem ao meu, ao invés disso, eu escuto uma voz, que dou graças, já que não beijei o Luther.

– Atrapalhando o casal? – Abro os olhos e encaro David.

– SAI! – Empurro Luther – Você é louco? – Olho para David – E não, não está atrapalhando, porque não somos um casal, e você Luther – Olho para ele – Nunca mais faça isso, ou nunca mais irá acordar.

Dou as costas e vou para sala

Pov. David.

Assim que acordo e me arrumo, logo de primeira lembro-me do que rolou ontem com a Moore, e sinceramente, eu não sei por qual motivo eu aceitei esse desafio, mas está em jogo duzentos dólares, o que não é nada mal. Beijar aqueles lábios rosas avermelhados não deve ser tão ruim, até porque farei isso somente uma vez, a não ser que ela queria mais, o que eu não vou fazer.

Depois que estava pronto me olho no espelho, preciso ter a aparência que conquiste a Moore, ela precisa se sentir atraída por mim, sejamos sinceros, eu não vou precisar me esforçar muito para isso.

Saio fechando a porta do quarto e vou andando, até que viro o corredor e me deparo com uma cena um pouco desagradável até um certo ponto de vista.

O Luther estava encurralando a Emily na parede.

– Atrapalhando o casal? - Pergunto e logo ela se afasta, depois de dar o seu show ela sai pisando duro e encaro o Luther.

– David, e aí? Beleza?

– Está tudo beleza, mas o porque iria beijar a Emily?

– Ah... Eu não sei, talvez porque ela seja irresistível?

– Luther você não pode fazer isso.

– Por que não?

– Vai dificultar a minha meta.

– Está admitindo que eu conquisto as mulheres mais fácil que você?

– Nunca, eu só quero que ela foque em mim, somente em mim, esqueceu do nosso trato? Depois você a consola, leva para cama, faz o que quiser. Mas durante isso... Mantenha uma boa distancia dos seus lábios com os dela.

Dou ombros e saio, vou em direção a sala.

– David? – Olho para trás e Julia vinha, reviro os olhos.

– O que?

– O trabalho, vamos fazer hoje?

– Não!

– Por quê?

– Tenho que fazer umas coisas com a Emily.

– O QUE?

– Eu e ela, vamos fazer algo.

– O que? Como assim? O que?

– Pintar a biblioteca!

– Mas por quê?

– Porque fomos pegos matando um ao outro afogando no lago.

– Se quiser eu falo com meu pai para te perdoar e deixar só ela.

– Não! Tá louca? Eu quero.

– O que?

– Coisas pessoais, agora tchau!

Digo e continuo indo para a sala, assim que chego à porta deparo com a Emily conversando com um menino qualquer, o que ele queria, bom, eu não sei, mas ele não pode fazer nada antes que eu faça.

– E ai cara! – O Chamo.

– E ai David! – fazemos um aperto de mãos.

– O diretor está te chamando. – Digo

– Ah! Ok! – Ele da as costas.

– Não, espera! – Emily chama e ele volta – Você está mentindo.

– O que? Não!

– Claro que sim, quando você mente você pisca demais os olhos.

– O que? Claro que não garota.

– Viu!

– Emily eu vou lá – O garoto sai.

– Por que mentiu? – Emily me pergunta

– Eu não menti.

– Mas é claro que mentiu David, o que é que você quer?

– Avisar... Que o diretor está... É? Chamando ele?

– Rapaz, você precisa mesmo de umas aulas de mentiras.

– Poderia me ensinar?

– Claro que não! – Ela diz sorrindo – Minhas técnicas, não repasso para ninguém.

– Para o Luther você dá TUDO né?

– O que você disse?

– Para o Luther você ensina né?

– Você não disse isso!

– Se sabe o que eu disse por que pergunta.

– Ou você para de me jogar para cima do Luther, ou eu me jogo para cima de você e...

– Pode jogar, se jogue em meus braços Emily. – Ela revira os olhos.

– Me dê um motivo?

– Eu sou o menino mais gostoso que você já viu em toda a sua vida?

– Eu disse um motivo, e não “Diga uma mentira”. Mas parabéns, pelo menos mentiu bem.

– Muito idiota!

– Bom dia alunos, sentem-se – Antes que ela pudesse responder a professora entra, e eu sento ao seu lado.

– Sai daqui!

– Não!

– David tem umas três cadeiras vagas lá na frente e você quer sentar logo ao meu lado?

– Emily eu vou sentar aqui!

– Saia daqui, e vá sentar em outro lugar.

– Eu estou afim de sentar aqui, e eu vou ficar aqui, nem você vai me tirar!

– David e Emily? Gostaria de saber se posso continuar? Ou querem que eu espere vocês decidirem onde vão sentar.

– Gostaria que você esperasse – Emily diz.

– Emily... Repita!

– David saia – Ela ignora a professora.

– O David vai ficar ai, e Emily. Fique quieta. – Olho para ela sorrindo vitorioso e ela revira os olhos se espalhando pela cadeira.

A aula começa, e como sempre... É a coisa mais chata que pode existir.

– -

As vezes olhava para a Moore, eu ainda não tenho nada em mente, eu preciso conquista-la, mas tá mais difícil do que eu esperava que fosse, só pelo fato de que eu não sei como chegar nela, se tocar ela arranca minha mão, beijar então...

– Estão liberados, até amanha.

Como hoje era quinta-feira as aulas terminavam mais cedo do que os outros dias, eu levantei e me virei para a Emily.

– Vamos?

– Para onde?

– Biblioteca?

– Você acha mesmo que eu vou?

– Por que não iria?

– O que eu quero mesmo saber é... Por que estamos respondendo as perguntas com perguntas?

– Eu não sei, estamos?

– Sim, eu acho, mas vamos?

– Eu vou, e você tem que ir!

– Fala sério David. Eu não vou.

– Vai sim, você sabe que tem que ir, e você vão!

– Eu não obedeço minha mãe, por que obedeceria você?

– Chega, vamos logo e larga de papo!

Eu a puxo pelo pulso e na porta encontramos o diretor.

– Eram vocês mesmo! Aqui está a chave da biblioteca, não quero que pintem, mas quero que organizem uma parte que está totalmente esquecida. No fundo da biblioteca.

– Eu não entro NUNCA mais em lugares pequenos com o David, NUNCA!

– O que é isso Emily? Eu sou totalmente inocente.

– Não sei! Mas eu não vou.

– Vai sim, podem ir agora mesmo, só deixem as bolsas em seu dormitórios e vão, espero que eu chegue lá e esteja tudo arrumado.

Ele sai e eu olho para ela que me fuzilava.

– Olha só, isso tudo é sua culpa, eu vou, mas pelo seu próprio bem... Fique a metros de distancia de mim.

– Tudo bem – Ela começa a andar e eu vou atrás dela, apenas observando cada passo, e cada movimento que ela fazia. Ela chega ao dormitório.

– O que eu disse sobre... Distancia de mim?

– Eu posso deixar minha mochila aqui?

– Por quê?

– Porque meu dormitório é muito longe do seu e eu não quero ir lá?

– Entra logo – Eu entro e coloco minha bolsa em cima da cama dela.

– Para você, até o quarto é bem arrumado.

– Saia logo daí!

– Quem são esses? – Eu me aproximo de uma cômoda onde tinha um porta-retratos.

– Não importa, coloque no lugar!

– Seu pai? Sua mãe? Essa pequena aqui? Sua irmã? E esse menino? Seu... Namorado?

– Sim, sim, sim e não!

– Então quem é ele?

– Um... Amigo.

– Olha, quem diria, ela teria... Amigos, imagino o que você e esse “amigo” já fizeram.

– Pois não imagine, eu não fiz nada.

– Ah claro! A Emily Moore, metida a rebelde nunca fez nada.

– Minha vida não te importa David, vamos logo antes que eu deixe tudo só para você.

– O diretor adoraria saber disso. – Dou mais uma volta pelo quarto e pego uma blusa e coloco em frente ao meu corpo – Ficou bom amiga? – Imitei voz de gay.

– ótimo! Mas sabe como ficaria ótimo mesmo? – Ela parou e ficou me fitando.

– Como?

– Essa cor da blusa combinaria perfeitamente com a mancha roxa em seus olhos.

– Que mancha?

– A que eu vou deixar se não sair desse quarto logo.

– Tudo bem! – Deixo a blusa em cima da cama e saímos do quarto.

Ela andava mais rápida estava um pouco à frente.

– Espera Moore, vou pegar um copo de refrigerante para mim, quer?

– Ah David, poupe-me!

– Espere ai! – Passo pela tia da cantina e pego um, e pego mais um...

– Para você! – Entrego para ela.

– Eu não quero.

– Mas você vai tomar. – Ela não diz nada, apenas arranca o copo da minha mão e vai andando.

– - -

Estávamos na biblioteca, ou em um pequeno quarto da biblioteca, não tínhamos que pintar, mas tínhamos que arrumar alguns livros que tinha por lá. Afinal, é uma biblioteca né David, nossa!

Desde que a loira Moore chegou, vivo me metendo em encrenca, não que eu nunca me metia em uma enquanto ela não estava aqui, eu já tive que fazer alguns serviços, mas nada de mais, mas agora que ela está aqui, mais trabalho ainda.

– Tenho que conseguir! – Penso alto, e ela se vira com o cenho franzido.

– Conseguir o que?

– O que?

– Você disse “Tenho que conseguir” – Ela diz deixando a voz mais grossa.

– Não é nada – É apenas um beijo seu, poderia dar para eu conseguir meus duzentos dólares? – É apenas aquele livro que eu tenho que conseguir pegar.

– Não tente mentir para mim David, eu sei quando você está mentindo.

– Eu não estou mentindo. – Ela arqueia uma sobrancelha e fica de frente, perto, até demais de mim.

– Não está mentindo? – Ela pergunta em um tom desafiador.

– Não! – Me afasto, mas por quê? Não sei! Digamos que a Emily as vezes da medo.

– O que foi? Está com medo David? Não precisa se afastar, eu apenas quero fazer perguntas para você.

– Perguntas?

– Sim!

– Faz.

– O que você está tramando?

– Como assim?

– O que é que você quer?

– Eu não quero nada.

– O que é que você quer fazer? – Ela aumenta o tom de voz.

– Eu não quero fazer nada.

– Não minta, eu sei que você quer fazer algo.

– Eu só quero arrumar isso aqui – Olho em volta.

– Não com isso aqui – Ela se refere á biblioteca – Comigo?

– O que?

– Eu sei que você quer se vingar da boate, você está arranjando tanta encrenca para mim.

– Eu? Logo eu? Você que não aguentou a minha beleza, meu corpo sedutor e como sempre eu muito gostoso, e pulou em cima de mim.

– Você? Gostoso?

– Melhor que chocolate. – Ela começou a rir.

– Você é um palito de tão magro David.

– Você que não assumir que me acha atraente.

– Se tiver algo atraente aqui, esse algo... Sou eu!

– Ah fala sério, você? Emily você parece uma tábua de tão reta.

– Não diria isso se já... Bom! Diga o que quiser de mim, só poderá dizer que não sou, se um dia tiver o prazer de experimentar. O que não vai acontecer – Você que acha.

– Como se eu quisesse sujar minha boca, passar minha mão em você! Mereço coisa melhor.

– Está mentindo!

– O que?

– Você piscou demais.

– Eu não pisco quando estou mentindo. – Ela riu.

– Assuma logo que eu sou muito gostosa, todos me querem.

– Eu não sou “todos”.

– Tá! Seus olhos que o digam então.

– Hã?

– Nada! – Ela sorri e começa a arrumar as coisas.

Essa garota... Não vai dar no que preste.

– -

Horas arrumando livros e pintando paredes - sim, decidimos pintar uma parte-, estava ficando quase tudo pronto. E eu ainda não sei o que fazer para chegar na Emily.

Pense David, é de duzentos dólares que estamos falando, pense bem, seu pai não quer mais te dar dinheiro, então David, o que você tem para fazer? Isso mesmo, beijar a Emily.

Como dói ter que assumir isso, vamos lá garotão, mostre suas técnicas de sedução.

– Emily? – Ela demora um pouco e se vira para mim sem dizer nada – Estou com calor.

– E o que eu tenho a ver com isso?

– É que... Eu vou tirar minha blusa, espero que não se incomode.

– E porque eu me incomodaria com um palito ambulante?

– Tudo bem então – Levanto e tiro a camisa – Está bom assim? – Ela viaja e volta.

– Oi?

– O que foi Emily? Destruiu-se assim do nada!

– Estava pensando por que você não entra em uma academia, é tão magro – Ela da as costas e volta a pintar.

– Se eu não soubesse que você mente bem, eu acreditaria.

– Olha só David, só porque as outras meninas desse internato sentem atração... Por isso ai – Ela aponta para o meu corpo – Não quer dizer que eu seja igual a elas, eu posso arranjar coisas melhores que isso, só fazendo isso – Ela estrala os dedos.

– Você fez... E eu não estou ai te agarrando.

– Você nem é louco de tentar me beijar.

– Por que não?

– Sabe aquilo... Que você usa em suas noites com varias meninas?

– O que é que tem?

– Tente me beijar que eu arranco fora... – Faço como se me rendesse.

– Desculpa ai tá, mas o único que tem o poder no estralo dos dedos... Sou eu!

– Uma aposta?

– Aposta?

– Sim! – Ela semicerra os olhos.

– Que aposta...

– Vamos ver quem consegue ficar com mais pessoas até o final desse dia...

– Como?

– Você pega as meninas, o tanto que conseguir, até meia noite! E eu vou conquistar os garotos. Quem ficar com mais até o final desse dia... Ganha!

– Mas eu... Bom... Eu não quero.

– Por que não David? – Mais uma vez aquele tom desafiador.

O que eu posso responder?

“Ah Emily, só é pelo fato que eu aceitei uma aposta com o Luther, eu tenho que te beijar para conseguir duzentos dólares, e eu não posso beijar outra garota enquanto seus lábios rosados estiverem junto aos meus. Agora me beija para eu poder ganhar o dinheiro! Algo a declarar?”

E essa seria a minha ultima frase

– David? Esperando a sua reposta!

– Porque eu to gripado.

Ela franziu o cenho.

– Diz logo o verdadeiro motivo Carter.

– Moore, eu não quero beijar ninguém.

– Então é isso, você acaba de assumir que eu posso atrair mais do que você David.

– Emily minha querida, eu apenas não quero te desiludir achando que pode ganhar – Ela riu sarcasticamente.

– Quer apostar? – Arqueou uma sobrancelha.

– Eu não...

– Eu fico um mês inteiro sem te bater, te xingar, e não tento te matar de madrugada... Claro, se você ganhar! E se eu ganhar... Como eu sei que você não sabe dançar – Ela continua – Luther me disse muitas coisas sobre você, então... Você vai ter que puxar uma tiazinha da cantina e dançar com ela em cima da mesa que tem no centro do refeitório, e depois... Da um leve beijo nela.

– O que? Tá louca? Eu não vou fazer isso nem me pagando.

– Então eu ganhei!

– Não...

– Então aceite.

– Eu não posso.

– Vai ser frouxo? Molenga? Não se garante?

– Emily, eu... – Ela estendeu a mão para mim

– Vamos? – Sorriu, essa menina está provocando, vou falar com o Luther, como um bom amigo, ele tem que abrir uma exceção.

– Vamos! – Apertei sua mão – Posso começar te beijando? – Disse e me aproximei.

– Meus lábios merecem coisas melhores – Disse e ela saiu da biblioteca

– Não vai terminar aqui? – Pergunto gritando para que ela possa ouvir.

– Tenho algo melhor para fazer! – Escuto a porta bater com força.

Agora está tudo, absolutamente tudo... Perdido.

– - - -

Ligo para o Luther

– O que foi David?

– Venha até o meu dormitório agora.

– O que?

– Agora Luther.

– Tá, tá!

Desligo e jogo o celular na cama, ele tem que abrir uma exceção, somente hoje, menos de treze horas somente, ele tem...

Alguém – Luther – Bate na porta. Vou até lá e abro.

– O que foi? É fogo? Seu pai? Mãe? Cachorro?

– A Emily! – Ele para e me encara

– Já beijou?

– Antes fosse.

–Fala sério, você não conseguiu nada até agora?

– É sério, eu nem olhar para ela que já quer me matar.

– Então qual o motivo de que eu ter vindo para cá.

– Ela me lançou uma aposta.

– A Emily?

– Claro né Luther.

– O que foi?

– Estávamos discutindo sobre quem era mais atraente...

– Vocês vão ter que...

– Luther, me deixa terminar cara.

– Tá!

– Então ela disse que foi ela, e eu estava dizendo que era eu. Então ela me lançou um desafio de quem ficava com mais pessoas até o final do dia.

– E...?

– Eu quero que você abra uma exceção para mim, somente esse tempo que resta para o dia acabar – Ele riu.

– Desculpa David, mas trato é trato.

– Não... Eu não posso perder para a Moore.

– Aceite David... Aceite.

– Não. Eu tenho que ganhar dela.

– Ela é atraente e consegue quantos quiser, e você está em outro acordo, não poderia entrar em outro. Sinto muito, mas a Emily já ganhou.

– Que belo amigo você é Luther.

– Me desculpe, mas... Agora eu vou ser um dos que a Emily vai pegar, falou amigo! – Ele sai correndo do quarto.

Belo amigo eu arranjei.


Então vai ser isso mesmo, vamos ensaiar para dançar com a tiazinha.



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Notas finais do capítulo

Ficou bom? Porque eu acho que estou novamente sem criatividade '-'
Espero que tenham gostado, mesmo eu achando que pudesse ficar melhor, mas enfim, foi o máximo que eu consegui, e espero que comentem hein?
Nas suas fics... Você gosta de leitoras fantasmas? Se a resposta for não - o que mais obvio - Não seja uma e deixe pelo menos um "Oi", vocês também novas leitoras.
Mais uma vez Evaah amei a recomendação, divastica *-*
Hey! Quem aqui tem Skoob? Eu fiz um, ainda to aprendendo para o que exatamente serve isso, se é só para add livros lidos etc. mas enfim... Me adicionem *-*
http://www.skoob.com.br/usuario/1109722
Beijos.
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