O Desejo Da Alma escrita por Trubluu


Capítulo 2
O verdadeiro desejo da alma


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e obrigado a quem leu e esta lendo a Fic! Vocês são de mais!
Nos vemos lá em baixo! :D
~Boa leitura!



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–Inoue, pra onde agente ia quando você me acordou?

–Isso não importa mais. -Respondeu ela olhando-o séria.

–Como não importa? -Falou Kurosaki intrigado, enquanto tirava a touca que tinha posto quando acordara- E porque você esta tão gata assim? -Indagou ele, enquanto analisava a roupa de sua namorada calmamente-

Orihime trajava uma camiseta verde claro, acompanhada de uma calça arroxeada, que apesar das cores serem ambas chamativas, essa combinação havia lhe caído muito bem. Com um decote ousado que mostrava boa parte dos seus seios volumosos, ela observava cada mexida de olhos de Ichigo. Usava também um rabo de cavalo no cabelo e como fazia frio trajava luvas compridas.

–Bom, me diga o que você esta pretendendo! -Falou Ichigo- Você disse que tinha mudado de planos... -Completou-

–Eu só queria passar um tempinho junto com você. -Disse ela se aproximando- Já que eu não tenho aula na faculdade hoje, pensei que podíamos sair pra nos divertir. Mas já que todos saíram de casa cedo, pensei em fazer outra coisa... -Não foi difícil notar as segundas intenções nas palavras de Inoue, seu tom de voz e o olhar denunciavam-a.

Ichigo colocou a mão na cabeça e se fazendo de tonto perguntou:

–Coisa?! Que outra coisa?

–Não sabe? -Riu Inoue-

–Não... Acho que você vai ter que me mostrar o que quer fazer. -Sugeriu.-

–Tudo bem então, se quer assim... -Disse Inoue aceitando a proposta de Ichigo como um desafio.

Orihime se virou e foi em direção à sala calmamente enquanto Ichigo, por sua vez, observava o caminhar calmo e sensual que Inoue fazia. Ele sabia o que ela queria e, sem dúvidas, estava disposto a fazê-lo.

–Você não vai vim? -Disse ela parando o caminhar e encarando-o por cima dos ombros.

–Quem não iria? Esse seu olharzinho ai me deixou surpreso... -Riu. -Ta me seduzindo. -Brincou.

Kurosaki saiu da cozinha e acompanhou Orihime até a sala surpreso com o olhar fatal que ela lançara a ele a pouco. As vezes ele mesmo não acreditava que a Inoue era tão sedutora. Quem diria que aquela jovem tímida teria uma personalidade tão dominadora?

–E então! O que vai fazer? -Desafiou Ichigo, olhando o ambiente procurando algo à fazer, era uma forma clara de provocar ainda mais Inoue. Ele sabia que ela não gostava quando desprendiam a atenção dela tão repentinamente, então procurava algo para prender a atenção, e encontrou o pequeno relógio antigo que fica na parede da sala, ao lado do quadro de sua falecida mãe.

–Olhe para mim!! Você vai ver... Sente-se ai! -Ordenou a moça, apontando para a grande poltrona verde que estava no centro da sala, acima do antigo tapete bege, que tinha desenhos abstratos e uniformes.

Ichigo se sentou na poltrona, como sua namorada havia ordenado e ficou a observar ela, que por sua vez começou a dançar para ele de forma sensual e animada, com um sorriso fatal e ao mesmo tempo brincalhão no rosto; ela observava Ichigo de forma dominadora.

–Então era isso? -Riu ele.

–Eu só estou começando. -Avisou ela olhando-o seriamente.

Inoue se aproximou de seu namorado e apoiou uma de suas pernas na poltrona, por cima da coxa direita de Ichigo, passou a mão em seu queixo indo lentamente até seus lábios com a ponta do indicador.

–Estou adorando isso! -Disse Ichigo já visivelmente excitado com a situação.

–Eu também! -Riu ela de forma saudosa.

Inoue se ajoelhou na poltrona, por cima de Kurosaki, e foi tirando lentamente a sua blusa, como em uma tentativa de atiça-lo. Ichigo ainda passivo, apenas observava as ações da sua namorada.

–Vai me deixar fazer tudo sozinha? -Disse Orihime em um tom manhoso sem igual.

–Quer que eu ajude com a camisa?

–Por favor. -Solicitou Inoue com um sorriso malicioso.

Ichigo tirou a camisa sem qualquer tipo de cerimonia; Lançou um olhar de excitação para Inoue e observou o corpo dela com cuidado. Surpreendeu-se quando notou que ela estava sem sutiã algum.

–Você esta sem sutiã? -Espantou-se. -Quer dizer que já planeja isso no fim das contas...

–Pois é! -Respondeu. -Sabe, agente tem estado muito ocupado ultimamente e quase não temos tempo para namorar... -Queixou-se a moça.

–Então vamos aproveitar o tempo que temos agora! -Exclamou ele, enquanto suas mãos passeavam pelas curvas da namorada de forma rápida e aleatória.

Ichigo a beijou, calorosamente, e teve uma resposta equivalente; Era evidente que Inoue aguardava aquele momento a um bom tempo. A moça a amava de mais e era visível que o sentimento era mútuo.

O rapaz continuou despindo-a, pouco a pouco. Seus corpos se conectavam de maneira rápida e eficaz, em um entrosamento sem igual. O desejo em suas almas era crescente e a respiração de ambos estava rápida, ofegante, devido ao grande desejo. Aos poucos, Inoue já estava se entregando ao seu namorado, enquanto ele despia ela de forma ágil, mas apesar da agilidade, Ichigo não deixava de ser gentil e sussurrava palavras carinhosas no ouvido de sua amada. Enfim restou apenas uma única peça de roupa que separava Ichigo do orgão de Inoue.

Ele voltou a beija-la, mas dessa vez lançou-a no sofá ficando por cima, beijando-a sem sessar. Enquanto sua mão direita acariciava os seus seios levemente, a outra massageava a sua vagina por cima da calcinha. A ousadia do alaranjado não tinha limites e Inoue já não aguentava o prazer. Pequenos gemidos abafados de tesão era o som predominante no local e Inoue se entregava as carícias do amado completamente, sem aguentar o desejo de tê-lo, decidiu ir além dos simples beijos e enfim deixar a sala indo para um lugar mais reservado da casa.

–Vamos para o quarto -Sugeriu Inoue-

–Não, não. Aqui esta ótimo. -Respondeu Kurosaki-

–Mas se alguém chegar de repente?

–Ninguém vai chegar...

–Pelo menos vamos fechar a janela né?! -Retrucou a menina, insistente.

–Não tem necessidade...

–Mas alguém pode aparecer.

–Ninguém surgirá. -Rebateu o menino, decidido.

–E se alguém ver?

–Ninguém vai...

–Mas e se... ...

–Sem mais!! -Disse ele decidido, interrompendo a fala da namorada com um beijo.

Ichigo continuou a beijá-la com ainda mais paixão e desejo. Continuou a estimular seus seios e sussurrar no ouvido da amada palavras de carinho e amor. Inoue tentava, em vão, conter alguns gemidos de prazer enquanto sucumbia aos desejos da alma sem pensar. Queria aquilo cada vez mais.

Orihime aos poucos foi cedendo às caricias de seu amado e se deitou no sofá de modo que Ichigo tivesse total liberdade para usar seu corpo.

Kurosaki continuava as carícias, deixando Inoue cada vez mais excitada, porém, a moça em um súbito momento se ergueu do sofá e tirou a camisa de seu companheiro.

–Porque você sempre tira suas roupas por último kurosaki-kun? -Reparou de forma até inconveniente.

–Eu tiro? Nem percebo... -Disse ele enquanto tentava tirar o cinto da calça.-

Mais uma vez, Orihime voltou a beija-lo, ficando por cima desta vez, porém, não demorou muito para Ichigo colocá-la por baixo novamente e voltar a acariciar seu sexo, desta vez penetrando-a com um dos dedos, enquanto a beijava. Seus corpos já ansiavam por ar, mas parar de se beijar para respirar parecia uma ideia estúpida de mais no momento.

Orihime se contorcia de excitação e prazer com as carícias que recebia;

–Ichi... go... -Inoue tentou dizer algo mas não conseguia por que Ichigo a controlava-a completamente.

Ichigo continuava as carícias, porém, parou de repente.

–O que foi? -Perguntou Inoue-

–Acho que eu ouvi algum barulho... Tem alguém vindo...

Inoue ouvindo aquilo levantou-se rapidamente do sofá onde estava, mantendo a atenção em barulhos suspeitos, até ambos ouvirem um ruído. A moça correu, pegou as roupas do chão e subiu para o quarto, enquanto Ichigo vestia as calças depressa... Logo em seguida Renji chegou à sala. Por um segundo o ruivo não viu Inoue nua. Uma situação que seria impedida se Ichigo tivesse ouvido Inoue e ido para um quarto...

–Cara! Tu ta aqui e nem abre a porta pra mim né! To chamando a um tempão já! -Reclamou Renji.

Um momento de silêncio. Ichigo olhava para Renji com um misto de ódio e frustração.

–O que esta fazendo aqui? -Perguntou com cara de poucos amigos.

–Hey, que cara é essa? Cheguei em má hora? To atrapalhando? Até parece que você estava em um funeral ou algo assim...

–Você não podia ter chego em um horário melhor Renji! -Disse com um tom de ironia em sua voz.

Renji olhou para Ichigo desconfiado. Observou ao redor um pouco e notou que tinha “algo” rolando na sala antes dele chegar. Só um idiota não notaria.

–Ei, Kurosaki, o que aquela calcinha esta fazendo no chão!? -Perguntou Renji com um sorriso malicioso no rosto. -Não me diga que você e a Inoue...

–Isso não é da sua conta...

–Mas como você explica isso tudo então? -Disse Renji se referindo à calcinha no chão e o sofá e poltrona amassados.

–Cara, isso não é da sua conta! O que veio fazer aqui?

–Nada... Quer dizer, agora não importa mais...

–Veio fazer "nada"? -Indagou.- "NADA?"

Era simplesmente impossível imaginar que Renji interrompeu seu momento com Inoue para fazer "nada". Ichigo estava preste a socar Renji quando Isshin chegou.

–Ca-calma Ichigo! -Suplicou Renji sendo segurado pela gola da camisa, o punho fechado de Ichigo próximo ao seu rosto lhe deixava com medo.

–O que esta havendo aqui? -Perguntou Isshin espantado.

–Nada não pai. -Respondeu Kurosaki bufando enquanto soltava Abarai com uma certa violência.

–Pode ficar relaxado Ichigo! Seu segredo esta guardado comigo!! -Disse Renji marotamente.

–Que segredo?! -Perguntou Ichigo.

–Não se faça de tonto...

–Ta falando disso? - Ichigo disse enquanto pegava a calcinha de Inoue do chão. -Isso não é segredo pra ninguém 'Zé ruela', nem mesmo para minhas irmãs... -Gabou-se ele.

–Jovens! Jovens! -Disse Isshin coçando a cabeça um tanto sem jeito ao entender a situação.

–Quer dizer que o Senhor sabia disso tudo? -Perguntou Renji.

–Tu acha que eu to criando baitola aqui em casa é, Renji?

–N-não senhor! -Desculpo-se Abarai.

–Só não exagera em filho. -Alertou Isshin sério.

–Deixa comigo velho! -Falou ainda um pouco irritado com Renji.

–"Nossa! Mas que família sinistra essa?" -Pensou o ruivo assustado.

–Ah, pai. Preciso de um favor seu... Quero que me de "cobertura" hoje, porque vou sair e Inoue não pode saber. -Disse Ichigo, olhando pros lados e verificando se Inoue não estava por perto.

–Para onde você vai?!

–Vou à joalheria, comprar uma aliança. Quero pedi-la em noivado!

–Isso é ótimo filho! Tudo bem então, pode deixar que te eu te acoberto por aqui...

–Valeu velho!!

Já era 13:00 da tarde. Inoue ainda não havia aparecido e Ichigo Renji e Isshin já não tinham assunto para falar, Yuzu e Karin chegariam mais tarde do colégio então fez-se silêncio durante alguns minutos.

–O que tem ai pra almoçar? -Perguntou Isshin indo rumo à cozinha finalmente. Ele parecia pensativo e olhava para Renji preocupado, alguma coisa o incomodava.

–Não tem nada pronto não... A Yuzu saiu cedo hoje e não deixou comida. -Ichigo respondeu. -Isso que da, depender da Yuzu! -Sorriu.

–Então vamos colocar essas lasanhas no micro-ondas! -Falou Isshin dando saltos de alegria. -Faz tempo que não como lasanha! Vai comer também, Abarai?

–Hãn... -Disse Renji um pouco tímido.- Vou sim, por favor. -Falou com firmeza.

[...]

A hora avançou e enfim todos terminaram de comer. Ichigo anunciou que ia até a joalheria e foi até o quarto tomar banho e se arrumar, deixando Renji e Isshin a sós.

–E você Renji? O que vai fazer daqui pra frente? -Perguntou Isshin pondo os pratos sujos na pia.

–E-Eu?? Bom, eu vou recuperar meu emprego no G13! Sim, sim! É isso que irei fazer...

–Renji... Tome cuidado, sei o que esta passando e estou lhe avisando, este mundo é perigoso e traiçoeiro. O G13 não é lugar para pessoas bobas!

Renji se manteve calado, pensativo e preocupado. Depois de um tempo, concordou com a cabeça.

Então o assunto morreu ali, Isshin muito sério parecia saber muito sobre a situação atual do G13 e inquieto. Foi então que Ichigo surgiu.

–To indo! -Disse Kurosaki descendo as escadas rumo à porta. -Até mais pai!

–Bom, eu vou dar uma volta também. -Disse Renji- Vou lá no Urahara...

Isshin nada disse, terminando de lavar a louça e rumando para a sala.

Após a saída de Ichigo e Renji, Inoue surgiu calmamente.

–Onde o Kurosaki-kun esta indo? -Perguntou.

–Ele foi ao mercado pra mim... -Respondeu Isshin sentando na poltrona da sala.

–Ah, sim! -Disse a moça.

Orihime foi até a cozinha preparar algo para comer. Ela raramente cozinhava na casa, afinal, todos sabiam de seu péssimo talento gastronômico. Quem fazia almoço e jantar era Yuzu que, desde cedo, aprendeu a cozinhar muito bem.

–Você já comeu? -Perguntou Inoue a Isshin.

–Já! Já! Não preciso comer mais nada. -Respondeu ele um tanto que tenso.

–Ah, tudo bem então! -Sorriu Inoue.

–"Ufa! Ainda bem; Inoue pode ser bonita, mas o que ela tem de beleza ela compensa sendo mal na cozinha. Acho que se eu comer alguma coisa que ela preparou de novo entro em coma..." -Pensou. –Inoue, talvez eu fique de plantão essa noite no hospital, então avise as meninas pra mim tudo bem?

–Sem problemas! -Respondeu ela. -Vou avisar ao Renji também, já que ele vai dormir aqui hoje à noite né?

–Sim, sim. Faça isso! -Sorriu Isshin.- Agora vou dormir um pouco, se precisar de algo pode me chamar!

–Tudo bem!

[...]

Já era 19:00 hrs, Ichigo voltava da joalheira com o anel de Orihime no bolso, apesar de não ter sido tão caro, Ichigo sentia-se orgulhoso em poder comprar algo de valor para sua amada. A Lua brilhava no céu e as estrelas, sempre brilhantes, resplandeciam no firmamento. As ruas estavam completamente vazias e o vento soprava bastante forte. Tudo calmo e tranquilo.

–Ela vai adorar esse anel! -Pensou o jovem à caminhar até em casa, em breve deveria ir trabalhar e sua chefe detestava atrasos. Mas ele não reclamava, entregar pizza é algo que ele gosta de fazer.

Mas para terminar com a calmaria, de repente, Ichigo foi surpreendido por uma menina baixinha que cruzará o seu caminho virando a esquina. Ela parecia estar fugindo de algo desesperadamente e pior, lhe parecia muito familiar.

A moça vestia calça preta, jaqueta jeans escura, tênis branco e luvas pretas. Como estava escuro, Ichigo não viu seu rosto, apenas outra pessoa que vinha de moto. Logo ficou atento e preocupado, ela estava sendo perseguida!

–Hey gracinha. Não fuja! -Gritava o rapaz da moto.

–Me deixe em paz! -Bradou a menina, indefesa.

–Rukia?! -Indagou Ichigo assustado. O que Rukia estaria fazendo ali?

–Ichigo? -Disse a morena igualmente espantada.

O rapaz da moto continuou se aproximando lentamente pela rua estreita. Rukia logo se precipitou para o lado do alaranjado.

–Quem é você? -Perguntou Ichigo tomando a frente de Rukia.

Sem ter resposta ele avançou em direção ao estranho, que imediatamente desceu da moto e puxou um canivete do bolso da jaqueta que ele usava.

–Quer brigar? -Disse o perseguidor de Rukia com voz irritada.

Ichigo avançou, com cautela, e desferiu um chute no estranho que por sua vez encravou o canivete no braço direito dele. O Alaranjado fora imprudente porém seu chute teve efeito, logo o agressor perdeu seu fôlego.

–ICHIGO! -Gritou Rukia desesperada.

–Eu to bem, afaste-se! -Ordenou Kurosaki, com o braço ferido, ele se afastou do inimigo.

Ichigo tirou o canivete do braço, com muita dor, e novamente atacou. Tentou desferir socos nele mais sem sucesso. O rapaz da moto era ágil e já recuperara o fôlego completamente.

–Quem é você? -Perguntou com raiva.

–Ninguém! -Respondeu o motoqueiro, analisando o ambiente em volta. Parecia procurar algo ou alguém e se mostrava um pouco preocupado -A propósito, acho que já é a minha hora! Vou indo...

Ele subiu na moto e foi embora rapidamente, deixando Ichigo e Rukia pra trás.

–O que foi isso agora? -Indagou Ichigo furioso. Não conseguia entender o que acabara de acontecer.

–Você esta bem? -Perguntou Rukia.

–O QUE FOI ISSO? -Repetiu Ichigo com a voz grossa e nervosa.

–Eu não sei... -Respondeu a morena um pouco triste. -Mas obrigada por me proteger. -Disse ela se aproximando lentamente de Ichigo.

Rukia se aproximou, demonstrando desejo de beijá-lo.

Ichigo não correspondeu.

–O que foi Ichigo?

–Eu não posso.

–Por quê?

–Eu amo a Inoue. Não vou trair el... -Ichigo foi interrompido.

–Você tem certeza? -Perguntou Rukia.

–Como assim? É lógico que tenho certeza!

–Mesmo? Amar a Inoue é o desejo da sua alma? -Desafiou Rukia-

A morena, preocupada, olhava ao redor procurando algo. Parecia nervosa mas Ichigo não notou.

As palavras ditas pela morena surgiram efeito sobre Ichigo, que ficou cabisbaixo e pensativo.

–O que sua alma deseja? -Perguntou Kuchiki, insistindo.

Em resposta Ichigo se aproximou de Rukia, e a beijou calorosamente. Mas não parecia real, um beijo mecânico sem sentimento.

–Porque esta aqui? -Perguntou Ichigo após o beijo. -Porque reapareceu na minha vida? Por quê?

–Não pense que eu quis isso. Não estou aqui por que quero...

–Eu vou pra casa! -Falou ele com um tom de choro na voz. -Não reapareça mais! Não quero te ver. Não preciso de você! -Disse ele se virando e indo em direção oposta a de Rukia.

–Obrigada, Ichigo. -Disse Rukia enquanto ia embora. Ela parecia realmente grata, algo que o alaranjado havia feito a fizera muito feliz naquele momento.

Rukia então pegou o celular e fez uma suspeita ligação. Logo depois caminhou em direção a uma esquina escura, onde alguém observava.

Ichigo olhou para o relógio, era 20:30. Continuou a caminhada solitária, preocupado com a forma que Rukia havia insistido no beijo. Aquilo não era de feitio da morena. Ela nunca foi assim...

–Ótimo! E pra melhorar as coisas, faltei o trabalho...

Ao por a mão no bolso, pegou a aliança que acabara de comprar para Inoue.

–O desejo da minha alma? -Disse ele olhando para a aliança.


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Notas finais do capítulo

E agora? O que Ichigo vai fazer? Será que ele vai deixar a Inoue? Porque a Rukia estava sendo perseguida? Confira no próximo capítulo! ( Que coisa brega essa né...)

Gostaram? Não gostaram? O que esta ruim, o que esta bom? Comente! Deixe sua opinião, critica, elogio, sugestão, enfim...
Até o próximo!