O Desejo Da Alma escrita por Trubluu


Capítulo 3
Início de problemas.


Notas iniciais do capítulo

E ai gente bonita!!
Perdoem se houver algum erro de português ou digitação, e é claro, me avisem! Comentem com dicas, sugestões, criticas, para eu poder melhorar cada vez mais! Estou adorando escrever a Fic. ^.^
Espero que gostem! Nos vemos lá em baixo! :D
~Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/389442/chapter/3

Na volta pra casa depois dos últimos acontecimentos turbulentos e inusitados , Ichigo encontra Abarai. Talvez o ruivo seja a pessoa certa para tentar anima-lo.

–Nossa cara! -Exclamou o ruivo assustado. -O que aconteceu com você?

–Eu ainda estou tentando entender... -Suspirou Kurosaki com ar de cansado.

–O que foi isso no seu braço? Esta sangrando!

–Ai, ai... Como não quero dar explicações a você, vou resumir... -Resmungou Ichigo. -Eu estava na rua, voltando pra casa, ai vi a Rukia e...

–AH! Isso já explica tudo cara! A Rukia sempre está envolvida em algum problema. Pode não parecer, mas depois que o irmão dela virou presidente do banco G13 ela só tem dado mancada...

–Bom, isso não importa. -Bufou. -Não ligo pra Rukia. Agora eu só quero ir pra casa...

–Eu vou com você! -Sorriu o ruivo.

–É... Eu sei!

Caminharam lentamente pelas ruas da cidade, era uma noite bonita até, contudo, não havia ninguém andando pelas ruas que se mostravam cada vez mais desertas. Por falta de assunto, o ruivo então voltou a comentar sobre a ferida de Ichigo.

–Mas cara, esse corte ai foi bem profundo! Não está doendo? -Perguntou o ruivo ameaçando por o dedo no ferimento.

–É lógico que esta doendo sua anta! Não toque nele!

–OK. -Riu Renji em resposta a Ichigo. -Mas onde esta a Rukia agora?

–Eu sei lá Renji! -Bradou Ichigo com raiva. -Não sei, não quero saber, e tenho raiva de quem sabe!

–Quanta infantilidade... –Zoou.

Mais algum tempo em silêncio, a casa dos Kurosaki nunca se mostrou tão longe... Desta vez, Ichigo voltou a puxar assunto.

–Mas Abarai, me responde uma coisa, o que você foi fazer no Urahara no meio da tarde?

–Nada de mais... -Disse Renji num tom rouco de voz.

–Como assim “nada de mais”? Tu vai a um SexShop no meio da tarde pra nada?

–Hey! O Urahara pode ser dono de um SexShop mas ainda é meu amigo ta legal? Só fui conversar um pouco...

–Arram! Sei! O Urahara é meu amigo também, nem por isso eu fico indo lá à toa. Fora o fato de que to achando que você não foi falar com o Urahara não... Yoruichi também estava lá!

–Esquece isso! Estou com alguns problemas e Urahara me deu alguns conselhos, só isso! Ou você queria que eu ficasse vendo você e a Inoue se pegando na sua casa?

–Se você quiser... -Riu Ichigo brincalhão.

–Não, eu passo. Mas você realmente deveria ir a um hospital, isso esta bem feio! -Disse Renji se referindo ao ferimento no braço de Ichigo.

–Tô bem relaxa cara, ta parecendo minha mãe! -Sorriu sem jeito.

–Você que sabe então! –Disse Renji dando de ombros.

Caminharam mais alguns minutos em silêncio, Ichigo refletia sobre seu último encontro com a morena baixinha. Rukia havia deixado o jovem confuso e acima de tudo, irritado!

Chegando em casa, o que demorou alguns minutos incontáveis de conversas sem graça com o ruivo, Ichigo deu de cara com Inoue, sentada, olhando para porta com cara de poucos amigos. Orihime não demostrava estar tão irritada a um bom tempo!

–ONDE VOCÊ ESTAVA? -Perguntou a jovem furiosa.

Rapidamente, Renji saiu do cômodo e foi até a cozinha, na esperança de fugir da encrenca. Ver Inoue irritada não era comum, então não se meter seria o melhor que o ruivo poderia fazer! Buscou logo uma jarra d'água na geladeira e se escondeu pelos cantos.

–Calminha amor! -Suplicou Ichigo com um sorriso descarado.

–Calma nada! Você não foi ao trabalho hoje, saiu sem avisar e volta uma hora dessas? Como vou ficar calma? -A moça bradava irritada, mas então que notou algo que preocuparia ela ainda mais. -Hey, o que é isso no seu braço? Esta sangrando?

–Inoue, calma! Por favor!

–Calma é uma ova! Vá tomar banho agora pra eu poder fazer um curativo nesse braço! Depois você vai me explicar tudinho o que aconteceu...

–Mas...

–SEM "MAS" ! VAI AGORA!

Ichigo, sem escolha, obedeceu. Foi até o quarto, guardou a aliança que tinha comprado pra Orihime e o canivete do motoqueiro que o tinha atacado e foi tomar um banho ainda pensativo. Deixou que a água gelada pairasse por sua cabeça livremente...

Assim que Ichigo se vestiu depois do banho, Orihime entrou no quarto segurando uma maleta branca com uma cruz vermelha bem clichê, típico de um kit de primeiros socorros. Ainda aparentemente irritada, a moça olhava Ichigo séria. Se aproximou e sentou-se na cadeira da mesa do computador, arrastou-a até a ponta da cama onde Ichigo estava e olhou em seus olhos.

–O que aconteceu Ichigo?

Com um tom mais calmo na voz, Inoue iniciou o diálogo muito preocupada.

–É que eu... Fui assaltado!

–Assaltado?! -Espantou-se a moça, só de imaginar o perigo que seu grande amor teria passado Inoue tremeu de medo. -Como assim assaltado, amor?

–É, foram os assaltantes que me feriram... -Completou Ichigo cabisbaixo, esta foi a primeira vez que mentiu para Inoue. Na verdade, ele não sabia porque havia mentido, poderia ter dito a verdade, mas uma força maior o recomendou o contrário.

–Me deixa ver isso. -Pediu Inoue, puxando o braço do namorado delicadamente. -Nossa! Foi bem profundo. -Disse ela examinando o ferimento com certa perícia.

Ichigo estava nervoso e acima de tudo, preocupado, ele tinha acabado de mentir pra mulher que mais ama no mundo. Mas para ele era necessário, Inoue não precisava saber sobre a Rukia, e acima de tudo o que havia acontecido.

–Vem cá, me deixa dar um jeito nesse ferimento. -Orihime disse saudosa, com um sorriso ela já parecia estar com seu humor habitual. Calma, serena e bobinha! Ichigo se aproximou estendendo o braço ferido para Inoue prontamente, ele confiava em sua futura esposa.

–Não vai arder certo? -O jovem perguntou sorrindo para ela. Tentava afastar as ultimas lembranças da memória, não queria mais lembrar de tudo o que aconteceu.

–Não, não vai! -Riu Inoue. -Você pode ser a minha cobaia né, Kurosaku-Kun? Vou precisar de um corpo pra praticar o que tenho aprendido na faculdade de medicina...

–Eu to for... AAH!! Eu pensei que você tinha dito que não iria arder... -Reclamou ele.

–Não grita! Vai acordar suas irmãs mangol! E não reclame, se eu não passar álcool pode infeccionar. -Explicou Orihime.

Já era quase 00:00 quando a moça terminou o curativo de Ichigo, passaram muitos minutos conversando. Tinha sido um dia agitado apesar de tudo, e pensar que ainda não acabou.

–Agora deite e descanse um pouco, Kurosaki-kun. -Pediu Inoue. -Eu vou levar esses cobertores para o Renji-chan, já, já volto pra você!

–Tudo bem. -Disse Ichigo enquanto se deitava na cama cansado.

–Já volto. -Anunciou Inoue novamente.

–Espera Inoue. -Chamou Ichigo enquanto se levantava da cama.

–O que foi?

–Eu te amo muito. Quer dizer, eu só amo você, só você ta? Amo muito, muito mesmo.

Inoue respondeu a Ichigo com um selinho, delicado e doce, como só ela conseguia fazer. Seu amado teve um dia duro, recomendar que ele descanse é o melhor que ela poderia fazer.

–Eu também só amo você. -Disse ela com um sorriso. -Agora vá dormir um pouco, você teve um dia cheio.

Descendo as escadas pensativa, Inoue logo avistou Renji sentado no sofá. O ruivo via atentamente uma reportagem na TV que falava sobre a atual "guerra diplomática entre o México e o Japão". Algo sério! Vendo a moça se aproximar, Renji logo desligou a TV.

–Abarai-kun, isso é pra você. -Disse ela sorrindo e entregando travesseiros e cobertores que havia pego no quarto anteriormente. –Você pode dormir no sofá por hoje. -Sorriu.

–Não tem problemas! Muito obrigado!

–Ah! Abarai-kun... Você sabe o que aconteceu com o Ichigo?

Renji não sabia o que dizer, ele sabia que se contasse a verdade sobre a Rukia a probabilidade de terminar mal seria muito grande, e provavelmente Ichigo deve ter inventado uma desculpa pra Inoue; Ainda por cima, detestaria mentir para Inoue, ele nunca foi bom com mentiras. Omitir a verdade seria mais fácil.

–"Se eu disser algo diferente do que ele disse posso complicar o lado dele." "Melhor ficar calado..." –Não, eu não sei de nada... -Respondeu um tanto nervoso, evitando olhar Inoue nos olhos-

–Ah... Tudo bem. Boa noite!

–Boa noite!

–Mais uma coisinha! O meu sogro deve chegar de madrugada do hospital, então não se espante com barulhos suspeitos. -Avisou a moça. –Eu sei que você é meio medroso, então já to avisando...

–Hahaha! Engraçadinha... -Debochou Abarai.

–Boa noite! -Despediu-se Inoue.

Orihime subia as escadas esboçando cansaço no rosto, e quando chegou ao quarto, Ichigo já estava dormindo.

–O que será que aconteceu? -Pensou ela enquanto se deitava ao lado de seu namorado.

Enquanto isso...

Em um local não muito distante da residência dos Kurosaki, Sado andava pela madrugada. O jovem voltava da loja de conveniência despreocupadamente calmo. Mas, coisas estranhas estavam ocorrendo com todos, e Sado não seria uma exceção. Em uma esquina escura, foi abordado por um motoqueiro trajando jaqueta negra.

–Hey! Grandalhão! -Gritou um cara montado em uma moto. –É você mesmo! Sai já da minha frente! –Exigiu. –Não vai sair? Então vou passar por cima!

O rapaz acelerou e veio de encontro ao outro homem com intuito de atropelado, porém, não obteve sucesso. Sado não havia nem sequer se movido todo esse tempo e, calado, derrubou o motociclista.

–Não foi muito inteligente da sua parte tentar me atropelar.

–Q-Quem é você? -Perguntou o motoqueiro enquanto tentava se levantar do chão devido à queda da motocicleta quando tentou atropelado, a cara de espanto dele poderia ser considerada cômica se não estivesse em uma situação tão delicada.

–Meu nome é Sado Yasutora! E você, quem é?

–Não sou ninguém... -Respondeu o cara.

–Ninguém? Que interessante! -Sorriu. -Então acho que irei te bater até você virar alguém... -Sado disse em um tom sério e mais grave do que o habitual.

Sado aproximando-se lentamente do motoqueiro que a esta altura já estava se borrando de medo, o pegou pela jaqueta. Não faltava motivos para o homem estar com medo, afinal de contas, Sado resistiu a um atropelamento! Após alguns socos o “ninguém” se identifica como membro da gangue da cidade, que foi contratado pelo banco G13 para matar Kuchiki Rukia. Sado então espantou-se. O líder do banco G13 é o próprio irmão da Rukia!

–Matar a Rukia? -Espantou-se Sado. –Então você é da Gangue?

–Sou sim!

–Hum... ...

Sado pegou o rapaz pela jaqueta e suspendeu-o no ar.

–Você não tem mais nada pra contar? –Desafiou.

–Não senhor, eu juro!

–Tem certeza mesmo? -Ameaçou Chad.

–Sim! Sim! Eu já disse tudo que sabia! Por favor, não me machuque mais! -Suplicou o coitado.

Sado o soltou. Pegou a chave da moto e a quebrou.

–Da o fora daqui! -Ordenou.

Sem nem mesmo pensar, o motoqueiro saiu correndo em direção ao horizonte desesperadamente, deixando Sado pensativo para trás.

[...]

A lua, que imperava no céu escuro, aos poucos foi cedendo ao brilho do Sol, que clareava os céus e aquecia o tempo frio da noite; Por volta das 4:00 às 06:00 Horas a Lua dividiu os céus com o Sol, e aos poucos foi indo embora delicadamente.

–Já vai Senhorita Kuchiki? Tão cedo...

–Vou sim! Por favor, me de a conta.

–Aqui esta. Obrigada e volte sempre! Será sempre bem-vinda no nosso hotel.

Rukia saiu do hotel em que se refugiava. Estava, enfim, na hora do encontro que marcou e, como sempre, estava atrasada. Saiu rapidamente e logo pegou um táxi.

–Pra onde vai senhorita?

–Me leve a esse endereço. -Disse Rukia entregando um papel ao taxista, que começou a dirigir calmamente ao som de uma canção romântica.

[Enquanto isso no prédio principal da corporação Gotei 13]

–Atenção! -Disse um velhote. -Eu não convoquei essa reunião à toa. Cada um aqui é “presidente” de alguma empresa da corporação G13;

Soi Fong. -Procuradora e delegada federal.

Ichimaru Gin. -Dono da rede de imobiliárias do G13.

Unohana. -Dona da rede de hospitais do G13. Dona de uma rede farmacêutica.

Aizen Sousuke. -Chefe do departamento de relações exteriores.

Kuchiki Byakuya. -Presidente do banco G13.

Komamura Sajin. -Presidente do senado nacional.

Kyouraku Shunsui. –Presidente de uma famosa rede de bebidas.

Tousen Kaname. –Dono da Empreiteira G13.

Hitsugaya Toushirou. -Dono da rede de hotelarias do G13.

Zaraki Kenpachi. -Coronel das tropas militares do país.

Kurotsuchi Mayuri. -Departamento de tecnologia e pesquisa.

Ukitake Juushirou. –Presidente de importantes redes de telefonia do país e dono de uma rede de FastFood.

–E vocês sabem que ultimamente temos perdido bastante espaço no comércio e também na política, devido ao crescimento de outra corporação... -Disse Yamamoto, Presidente e fundador da corporação G13. -O que vocês sabem sobre essa outra corporação? –Perguntou.

–Bom, pelo o que eu fiquei sabendo, são todos forasteiros, todos os integrantes ou boa parte deles são estrangeiros. Eles vieram de outros países, e trouxeram consigo, muita influência diplomática e capital. -Falou Komamura.

–O que sabe sobre isso, Aizen Sousuke?! -Indagou Yamamoto.

–Nada... -Respondeu Aizen, com um leve sorriso no rosto.

–Entendo... Fiquem atentos! Daqui para frente esta corporação vai querer tomar nosso lugar.

–Yamamoto! -Chamou Unohana. -Quem exatamente são eles?

–Eu ainda não sei, mas vamos ficar de olho. –Algo mais a acrescentar? -Perguntou o presidente aos ali presentes.

–Não, nada... -Respondeu Aizen, novamente com um sorriso no rosto.

–Nesse caso, reunião encerrada! Ah, só mais uma coisa, espero que resolvam o problema que ocorreu com nossa finança rapidamente. O banco G13 não pode ser substituído! Dispensados!

[Enquanto isso, Rukia chegará ao local desejado.]

–Olá Rukia-chan! A que devo a honra?

–Yoruichi esta ai, Urahara-san?

–Ela está no quarto dela, lá dentro...

–Posso vê-la?

–Mas é claro! Siga-me!

Rukia vestia um vestido azul claro, delicado, com estampas de flores amareladas. Sorriu para Ururu e Jinta e acenou quando passou por eles. Urahara era um cara sempre muito enigmático e Rukia jamais ficava à vontade com ele. Caminhou ainda por um corredor até chegar na casa do Urahara de verdade. Passou pela desarrumada e característica cozinha da casa dos fundos de Urahara. Sempre indagou o porque ele havia construído um Sex Shop em frente sua casa. Chegou ao quarto de Yoruichi, que estava bem bagunçado.

–Oi, Yoruichi-sama.

–Olá Rukia! Como tem ido?

Yoruichi, antes policial federal e agora afastada, olhou para Rukia segurando um pouco de Sake nas mãos. A moça ainda sentada na cama, nem ao menos se dava conta da presença de Urahara e, com as pernas abertas de forma indiscreta, lançava a Rukia um sorriso sensual em gesto brincalhão.

–Bom, não tenho passado momentos muito agradáveis... Na verdade, vou ser bem direta. Preciso de um favor seu!

–Um favor meu? Pode falar... -Yoruichi enfim se interessou, sentando-se mais confortavelmente na cama.

–Eu preciso que você investigue uma pessoa pra mim...

–E quem seria? -Disse Yoruichi falsamente animada e curiosa, a verdade é que ela já sabia de toda a situação por intermédio de Urahara.

Rukia entregou uma foto a ela e alguns documentos, enquanto Urahara fingia não estar ali.

–Shiba Kaien? -Espantou-se Yoruichi. -Mas ele esta morto! -Afirmou.

–É, eu tinha certeza disso até algumas semanas atrás...

–Conte-me! -Pediu Yoruichi.

Rukia então se sentou e iniciou:

–Era uma tarde normal, meu irmão, Byakuya, tinha sido “promovido” a presidente do banco há exatos três anos quando aconteceu. Eu estava na sala dele, conversando...

(...)

–O que pretende fazer Rukia?

–Eu ainda não sei nee-san...

–Neste caso quero que você fique com meu cargo de presidente quando eu não puder mais exercê-lo.

–Sério?

–Sim; Você é uma boa pessoa. Vai saber administrar o banco, e também tem o Renji para te ajudar.

–Com licença Senhor Kuchiki.

–Pode entrar Abarai. Não precisa ser tão formal. -Falou Byakuya saudosamente.

–Ah! Tudo bem então. -Respondeu Renji com alguns documentos em mãos. Rukia o olhava de cima a baixo, jamais sonharia ver Renji com roupas tão formais. O ruivo vestia um blusão social e gravata!

–Olá Rukia.

–Olá Renji!

–Senhor. Vim aqui para te avisar que as transações com aquele empresário foi completa. Agora as ações deles pertencem ao G13. -Disse entregando os documentos a Byakuya.

–Muito bem. -Falou Kuchiki em resposta.

–OK, vou indo.

Renji se retirou, aparentemente ainda tinha bastante trabalho.

–Bom irmão, depois agente continua nossa conversa...

–Aonde vai?

–Dar uma volta!

Eu fui até a lanchonete do prédio, e lá eu vi o Kaien... Na hora fiquei em duvida; Foi muito rápido, mas depois disso, eu o vi de novo, em um táxi.

–RUKIA! -Disse Yoruichi atenta e cortando a narrativa da morena. -Isso deve ser apenas sua imaginação...

–Deixe-me terminar! -Falou Rukia.

(...)

Daí, passou-se um tempo desde a aparição dele e eu já havia até esquecido; Nesse período de tempo, comecei a trabalhar no banco como secretária. Eu estava responsável pelas informações das transações do banco, já que meu irmão confiava em mim.

No dia 09 de setembro houve uma transação milionária entre o banco e um tal de Aaroniero, mas no dia dessa transação Renji surtou, disse que tinha visto o Kaien e tudo mais, acontece que, pelo descuido dele, arquivos de transações que estavam em andamento sumiram...

Por isso ele foi demitido e perdeu todos os bens. Mas não é só isso, todos sabem que eu e Kaien tínhamos uma relação, certo? Pois bem, nós tínhamos uma conta no nosso nome em um banco que não fazia parte da corporação G13. E quando Kaien “morreu”, a conta no nosso nome foi congelada, isto é, ela foi “bloqueada” por um tempo. O problema é que todo o dinheiro das transações que seriam feitas do dia 09 de setembro em diante foram parar nessa conta que eu e Kaien tínhamos. E é Por isso meu irmão me quer morta! Ele acha que eu o usei para desviar o dinheiro...

–Nossa! Que história em Rukia! -Exclamou Yoruichi. -Mas porque você não devolveu o dinheiro simplesmente? –Perguntou.

–Eu tentei me explicar, mas não adiantou, ai fui ao banco sacar o dinheiro para devolvê-lo, só que quando cheguei lá não tinha mais nem um centavo na conta. Eu perguntei ao banco quem tinha sacado o dinheiro, porque só quem tinha acesso àquela conta era eu e o Kaien, mas eles não responderam, quer dizer, disseram que era contra a política da empresa dar esse tipo de informação. Porém, um funcionário me contou que não houve nenhum saque nessa conta... Agora me pergunto, como? O dinheiro foi todo parar na minha conta, porém ele não esta lá, e ninguém retirou ele de lá!

–Entendo, então você quer que eu investigue não somente o Kaien, mas isso tudo também?

–Sim, por favor! Sei que você não faz isso há muito tempo, mas eu realmente preciso.

–Sim! Eu topo. Parece-me um ótimo caso! Se considere com sorte, sou uma das melhores. -Gabou-se Yoruichi.

–Nossa! Que história complexa Rukia! -Disse Urahara. -Quer ficar para o almoço?

–Eu adoraria. -Respondeu.

Já era 14:00 Hrs.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agora? Depois de todo esse problema que a Rukia acabou de revelar para a Yoruichi, o que será que vai acontecer? Acho que a Yoruichi vai acabar encontrando um esquema muito maior por trás disso, ooou, não...
O que acharam da designação de cada capitão? Sinceramente, eu achei que uns ficaram um pouquinho "WHATS?" rsrsrs
Finalmente a corporação G13 resolveu aparecer, e essa não sera a última vez. tem muita agua pra rolar ainda!

Enfim, cabo.Até o próximo! :D