Valenfield Diary escrita por Lucilla Valentine


Capítulo 15
Contando a Verdadeira História




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P.D.V. Jill


Após todos terem ido embora, abraço-me com Chris e começo a chorar.
- Jill, por que você está chorando só agora?
Me afasto um pouco para que eu pudesse encarrá-lo.
- Eu aprendi que chorar por alguma coisa, é como aceitar um acontecimento e eu não queria chorar na frente dos nossos amigos, isso é como se eu tivesse demostrando minha fraqueza.
- Entenda Jill, apenas uma pessoa muito forte e corajosa consegue demostrar suas fraquezas para as outras, você não pode esconder para si mesma que seu pai morreu, porque vai chegar uma hora que sua mente vai começar a perturba-lá.
- Eu sei, foi por isso que eu comecei a chorar, porque não aguentei guardar essa magoa dentro de mim.
- Você quer desabafar tudo que está guardado dentro de você?
- Você não vai querer ouvir uma história igual a minha.
- Claro que vou, afinal de contas, a minha vida não foi nenhum mar de rosas.
Sorri, afinal de contas, ele sabia o que eu estava passando. Nos sentamos em um banco próximo de uma árvore de salgueiro, Chris passa o braço pela minha cintura e faz com que meu corpo fique colocado ao seu, me passando calor, pois já estava ficando frio.
- Comece a contar sua história desde quando seus pais se conheceram até a época dos S.T.A.R.S.
- Bem, meus pais estudavam na mesma escola, na época ela tinha 15 anos e ele 17. Tudo começou quando ela assistiu um treino dele de futebol e ela se apaixonou por ele, só que sempre pensou que não teria nenhuma chance com ele, pois um capitão do time de futebol não iria dar bola para uma nerd. Então teve um baile de fim de ano e poderia escolher quem quiser, então, dentre todas as patricinhas do colégio, ele escolheu Sarah, minha mãe...
- Whoa, que história interessante, continue.

- ... o baile foi lindo, eles acabaram ficando debaixo de um visco e acabaram tendo que se beijar e dai começou o namoro. Um tempo se passou, eles completaram o ensino médio e então planejaram em ter um filho, que era o sonho dos dois. Tentaram e tentaram e nada de ela engravidar, então foram ao medico para saber o que estava acontecendo e o medico informou que ela não poderia ter filho. Os dois ficaram chocados e brigaram muito, mas não deixaram de fazer você sabe o que. Meses se passaram e minha mãe descobre que estava gravida, foi um milagre que nem os médicos acreditaram. Tempo se passou e chegou a hora de me nascimento, foram para o hospital e o medico disse que a gravidez era de risco, pois minha mãe tinha uma saúde frágil, então ou era eu ou ela e ela preferiu morre.

- Nossa, sua mãe era uma guerreira.

- Com certeza, bem continuando, meu pai ficou me culpando por um tempo por ter praticamente matado minha mãe e eu ficava muito triste com isso, mais depois aprendi a ignorar as coisas. Quando completei 12 anos, meu pai me ensinou tudo que eu precisava saber para virar um ladra nata, tanto é que sei arrombar todos os tipos e então ele começou a me levar nos assaltos. Quando completei 15 anos, meu pai foi pego e preso pela policia da Carolina do Norte e disse para eu seguir outro caminho e que outro Valentine na cadeia era demais. Então depois que terminei o ensino médio, entrei para a Força Delta do Exercito americano, onde conheci várias pessoas influentes que me recrutaram para os S.T.AR.S. em Raccoon. Bem, daqui para cá você já sabe o que aconteceu. Ufa! Foi bom desabafar, obrigada Chris.

- Não tem de que Jill, bem vamos ter que ir agora porque já está tarde.

Nos levantamos e Chris coloca seu paletó para que eu pudesse me proteger do frio, enquanto estávamos caminhando até o carro, dei uma última olhada para o túmulo de meu pai.

Descanse em paz, papai...


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