Valenfield Diary escrita por Lucilla Valentine


Capítulo 14
A Despedida




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P.D.V. Chris



Fui para o meu apartamento e fechei a porta atrás de mim com raiva. Por que que eu estava com raiva? Vou explicar, de um tempo para cá, vim despertando um sentimento estranho por Jill, um sentimento que ia muito além de uma simples amizade ou um ato de companheirismo, uma necessidade de protogê-la custe o que custar e ama-la até o meu ultimo suspiro de luta, mas quando eu iria confessar esse sentimento que estava preso dentro de mim para ela, encontro a mesma beijando um cara que só porque a salvou de Raccoon City, já virou um herói, mas no fundo, eu serei eternamente grato por ele ter salvado a vida dela enquanto eu não estava por perto.
Sai do meu delírio quando alguém bate na porta, então caminho preguiçosamente para ver que estava me chamando. Abri e vi que Jill estava encostada na porta.
- Chris, posso conversar com você?
Fingi que estava com raiva e deixei-a entrar, fecho a porta e ela começa:
- Chris, eu não sei se você está com raiva de mim ou não, mas eu quero pedi desculpas.
- Desculpas pelo o que? Eu não controlo a sua vida e só sai porque aquele era um momento intimo e eu não queria atrapalhar.
- Não! Não era um momento intimo, foi Carlos que me agarrou, eu tentei afastar, mas ele é mais forte do que eu e eu dou graças a Deus por você ter chegado a tempo.
O tom de voz de Jill era quase desesperado, beirando ao choro.
- Eu sinto muito Jill.
- Você não tem nada do que senti, e o que você queria falar comigo?
Pensei seriamente se aquela era a hora certa de falar que eu a amava, pensei por mais um pouco e resolvi que não falaria nada.
- Não foi nada Jill, só iria dizer para não esquecer o velório de seu pai.
- Ah sim, eu vou para casa me trocar. Você pode me dar uma carona até o cemitério?
- Claro que sim, só vou me arrumar e te espero no estacionamento.
Ela sai e fecha a porta atrás de si, então caminho até o meu quarto onde coloco um terno, me passo perfume, pego minha carteira e as chaves do carro.
Desci as escada e esperei por Jill, que logo apareceu usando um vestido preto que chegava até o joelho e uma bota preta de salto médio que chegava também ao joelho. Seus belíssimos olhos azuis estavam vermelhos por causa das lágrimas e mesmo com quase um quilo de maquiagem para desfasar o enchaso dos olhos e não adiantou muita coisa.
- Vamos Chris!
Entramos no carro e dirigi até o cemitério dos Valentine, que se localizava no subúrbio de Nova York. Não falamos nada no caminho e o silencio era ensurdecedor, a não ser pelo fato de Jill está fungando no banco do passageiro.
Chegamos. A maioria dos nossos amigos estavam presentes, como Rebecca, Kaith, Barry, Moira e Poly, O'Brian, Parker, Keith, Quint, o pessoal do Alpha da B.S.A.A e etc.
O padre responsável pelo velório começou a falar diante do caixão.
- Bem, primeiramente, obrigado a todos que aqui estão presente! Hoje, iremos despedir de Richard Valentine, que apesar de suas arte manhas, era um homem de um coração muito grande, que sempre se preocupava com os outros antes de si. Todos sabemos que ele não era santo, mas isso não importa. Jill, você gostaria de falar alguma coisa?
Ela olha tristemente para o caixão na sua frente e responde: - Não, só queria agradecer a todos que estão aqui, muito obrigada mesmo!
Todos sussurram um "de nada" e o padre começa a rezar um ave Maria. Após a reza, os ajudantes fecham e colocam o caixão a sete palmos da terra. O estranho foi que, ao ver a cena, Jill não derramou uma lágrima se quer, eu estava começando a achar que ela tinha chorando tanto, que não havia mais lágrima para derramar. Assim que fecharam o túmulo, nossos amigos vieram dar seus pêsames pela morte de Dick, Jill agradeceu a todos, que foram embora aos poucos. Já estava noite quando todos foram embora e Jill realmente começou a chorar.
No começo fiquei assustado com a reação, mas depois entendi, ela não queria chorar na frente dos outros...


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